Soberania

A geoestratégica dos Estados Unidos e sua política externa. Rule of law, hard power e softpower norte-americanos e a influência sobre o Brasil. A necessária compreensão do tema para a proteção da soberania nacional brasileira. Ericson M. Scorsim. Advogado e Consultor em Direito Público. Doutor em Direito pela USP. Apresentação Os Estados Unidos buscam manter a sua liderança global, em diversos setores: político, economia, indústria, comércio, militar, cultura, entre outros. Mas, há a ascensão da China globalmente despertou uma série de reações por parte dos Estados Unidos. A geopolítica externa dos Estados Unidos pretende conter a expansão da China no mundo, o que inclui a influência sobre as América do Sul, especialmente sobre o Brasil na questão do fornecimento da tecnologia de 5G pela empresa chinesa Huawei e outros mercados. Em questão, a geoestratégia dos Estados Unidos para assegurar a sua liderança global, competindo por influência sobre os demais países do planeta. Frequentemente, a geoestratégia econômica dos EUA é acompanhada da política militar em apoio às medidas do governo norte-americano. A segurança econômica, aí incluída a segurança energética, integra a política de segurança nacional. 1 No âmbito internacional, o peso do dólar é fator de influencia da economia global, afetando o fluxo de investimentos e do comércio internacional. A moeda norte-americana é fator predominante nas as rotas do fluxo internacional de capital e respectivamente de investimentos. Outro objetivo estratégico dos Estados Unidos é garantir a sua competividade no espaço cibernético. Aos Estados Unidos interessa no âmbito geoeconômico a garantia de seus interesse nacionais e a projeção de seu poder globalmente, mediante utilização de recursos de softpower ou, se necessário, hard power 2. Assim, o País contém uma série de leis destinadas à promoção de seus interesses econômicos e políticos, bem como a contenção de adversários. Os Estados Unidos utilizam de sua legislação para fins

Los autores intentan una aproximación al concepto de soberanía haciendo énfasis en su historicidad. Se identifica la guerra, la aplicación de dispositivos de coacción y la violencia a que conduce como los instrumentos que facilitan la realización de variables como la autoridad, el orden y la obediencia, fenómenos subyacentes en la formación del Estado. A partir de estos elementos se hace una caracterización del conflicto armado colombiano.

The Theses LVI belong to a series of hitherto unpublished early manuscripts of the Dutch humanist and jurisconsult Hugo Grotius (1583-1645) that were acquired by the University of Leiden in 1864. It is not certain when the Theses were written, but preliminary research on the physical manuscript and the sources cited indicate two possible windows. The first is around 1602-1605, that is roughly at a time when Grotius was also working on his Commentary on the Law of Prize and Booty (De Iure Praedae Commentarius). The second dating places the genesis of the manuscrbipt around 1613-1615.
In the context of Grotius’ writings, the Theses LVI assume an important position for several reasons: They raise questions about state formation, the duty of citizens to the state and the right of political resistance in far greater detail than in any other work of the celebrated Dutch humanist. The Theses LVI also feature important reading notes that yield priceless insights into the sources that Grotius directly consulted and their influence on his ideas. The manuscript grants modern scholars a unique glimpse into the working mind of its author. Evidence points not only to the ferocious haste with which Grotius wrote his works, but also the occasional sloppiness of his reading and research habits."""

Facultad de Derecho y Ciencias Sociales y Políticas Doctorado en Derecho Tesis Doctoral Federalismo y soberanía en la institucionalización correntina decimonónica. Bases para la construcción del Estado argentino Doctorando: Dardo Rodolfo Ramírez Braschi

RESUMO: O presente artigo pretende propor a noção de autonomia como chave de compreensão da constituição jurídica medieval. A proposta parte da preocupação em evitar o anacronismo da projeção de conceitos tão marcadamente modernos, como Estado e soberania, na Idade Média, isto é, de noções que tendem a absolutizar e a ver o direito como expressão de um ente político totalizante. Já a noção de autonomia, despida de todo caráter estatalista e entendida como autonomia institucional, permite uma compreensão melhor de uma experiência jurídica pluralista como a medieval, em que o direito é muito mais a ossatura invisível da sociedade e não tanto um reflexo da vontade do poder político, que, por sua vez, imersos em um tecido de relações, pouco atuavam como legisladores ou como soberanos absolutos de determinado território (o que guarda paralelismo com o caráter não absoluto do dominium medieval, instituto de direito privado).

RESUMEN: Este artículo pretende proponer la noción de autonomía como clavepara la comprensión de la constitución jurídica medieval. La propuesta parte dela preocupación por evitar el anacronismo de la proyección de conceptos tanmarcadamente modernos, como Estado y soberanía, en la Edad Media, es decir, denociones que tienden a absolutizar y ver el derecho como expresión de un ente políticototalizante. La noción de autonomía, desnuda de todo carácter estatalista y entendidacomo autonomía institucional, permite una comprensión mejor de una experienciajurídica pluralista como la medieval, en que el derecho es mucho más la estructura invisible de la sociedad y no tanto un reflejo de la voluntad del poder político, que, a su vez, inmersos en un tejido de relaciones, poco actuaban como legisladores ocomo soberanos absolutos de determinado territorio (lo que guarda paralelismo conel carácter no absoluto del dominium  medieval, instituto de derecho privado).

ABSTRACT: This paper intends to propose the notion of autonomy as a key tounderstanding the medieval legal constitution. The proposal starts from the concernto avoid the anachronism of the projection of concepts so markedly modern, as Stateand sovereignty, in the Middle Ages, that is, of notions that tend to absolutize and tosee the Law as an expression of a totalizing political entity. The notion of autonomy,stripped of any statist character and understood as institutional autonomy, allows abetter understanding of a pluralistic legal experience such as the medieval one, in which law is much more the invisible pillar of society and not so much a reflection of the will of the political power, which, in turn, immersed in a set of relations, actedlittle as legislators or absolute rulers of a particular territory (which has a correlationwith the non-absolute character of the medieval dominium , institute of private law).

Se reflexiona sobre la situación de Dominación Extranjera Consentida (DEC) en Venezuela y se detallan algunos elementos que definen la circunstancia de subyugación del pueblo  venezolano por  el  régimen  autoritario  cubano,  se  aborda  el  estudio  de los Movimientos  de  Liberación  Nacional  (MLN)  como  instrumento  político  y  jurídico  en  la lucha  por  la  emancipación  del  pueblo dominado y sobre la  posible  activación  de  un  MLN atípico o sui generis en función de la Segunda Independencia de Venezuela destacando su reconocimiento  como  sujeto  de  derecho  internacional -estatus  jurídico- con  el  objetivo  de que i) se considere representante legítimo del pueblo venezolano; ii) ejecute actividades de socorro  y  asistencia  a  la  población  afectada  por  la emergencia  humanitaria  compleja generada por el régimen dictatorial de Nicolás Maduro Moros y iii) actúe como Observador ante Estados y organismos internacionales como vehículo para superar la situación de DEC que padece  el  pueblo  venezolano,  sin  pretender  la  cualidad  internacional  del  estatus  de beligerancia, luchando de forma no violenta, pacífica y sin armas, sin renunciar a los medios que permite la desobediencia civil y la rebelión popular (inclusive cívico-militar) derivados de la activación del derecho de los venezolanos a la libre determinación y del derecho-deber de  resistencia  ante  la  opresión  como  afirmación  de  su  dignidad  humana  en  el  marco  del Derecho Internacional Humanitario.
Palabras  clave:  Dominación  Extranjera,  independencia,  autodeterminación,  desobediencia civil / Foreign domination, independence, self-determination, civil disobedience

En este artículo atendemos al patente desencanto con la democracia en nuestras democracias liberales y señalamos algunas paradojas a las que se enfrentan nuestras democracias. Se concentran en una paradoja intuida por John Stuart Mill y formulada por Karl Popper: es posible democráticamente elegir la tiranía. Esta paradoja, a la que llamamos «paradoja contrademocrática», enfrenta a la democracia a una de sus debilidades internas: un exceso democrático puede eliminar a la propia democracia. Por ende, defendemos, atendiendo a las sugerencias de Pierre Rosanvallon, algunos mecanismos contrademocráticos para hacer frente a la paradoja contrademocrática: vigilancia, transparencia, control de constitucionalidad y coaliciones partidistas.

O presente trabalho propõe apresentar os conceitos de soberania e guerra na obra política de Michel Foucault. Procuramos acompanhar a argumentação desenvolvida por Foucault contra o discurso de soberania e a favor de um discurso de guerra. Para esse filósofo, a soberania deve deixar de ser o conceito utilizado para a compreensão da sociedade e de seu funcionamento político, pois ela seria, na essência, uma ficção teórica criada para esconder o fato da dominação que se perpetua na sociedade desde sua fundação através de uma guerra efetiva. Desse modo, somente através de uma análise que parte do discurso de guerra teremos clara inteligibilidade das relações de poder no interior da sociedade. Todo Estado originou-se a partir da guerra e suas instituições políticas e jurídicas atuam como mantenedoras da conquista originária. A paz instituída pela sociedade é, na realidade, a paz do vencedor. A guerra permanece em cada ato político, sendo a política a continuação da guerra por outros meios, como nos diz Foucault. Por meio dessa análise, podemos situar-nos nessa guerra que permanece e que nos atinge, bem como podemos compreender melhor os desdobramentos do discurso de guerra que se apresentaram no nazismo, no comunismo e no biopoder.

PALAVRAS-CHAVE: Soberania, guerra, poder, direito, norma, conquista, política.

El constitucionalismo mexicano consideró sus primeros códigos políticos como memorables intentos, realizados por hombres heroicos, que no lograron ser más que meras copias de otras constituciones. No obstante, ese primer constitucionalismo se construyó con base en ideas de una constitución tradicional expuestas por teólogos juristas de la neoescolástica salmantina. Las ideas de la soberanía y del federalismo utilizadas por el Constituyente de 1824 no fueron simples copias de otras constituciones, sino que resultaron de una síntesis de la propia constitución tradicional y de las ideas ilustradas utilizadas en el constitucionalismo norteamericano y francés.

This article aims to show how the undifferentiated treatment of the notions of Law, sovereignty and biopolitics established by the Italian philosopher Giorgio Agamben, led him to the impasse in interpreting the law in terms of a "legal machine" perpetuating itself in the exercise of a "pure violence." To this tale, the triple reduction law states: first the sovereignty, then biopolitics and, finally, to the totalitarianism.

A Ilha de Santa Maria desempenhou um papel determinante no desenvolvimento das tecnologias aeronáuticas no Arquipélago dos Açores, a partir do final da primeira metade do século XX, como aeroporto de escala técnica e centro de controlo e comunicações, continuando hoje a ter uma função preponderante na gestão do tráfego aéreo no Atlântico Norte. Este artigo apresentará o papel desempenhado por esta ilha na emancipação do mar e subida a terra da aviação num processo de construção e estruturação do que propomos ser o arquicéu dos Açores, por sobreposição ao arquipélago.
Palavras chave: Ilha de Santa Maria; Arquipélago dos Açores; Aviação; Soberania; Autonomia.
Abstratct
Santa Maria Island played a relevant role on the development of the aeronautical technologies in the Azorean Archipelago, after the last days of World War II, as a pit stop airport for transatlantic aviation and an Atlantic air traffic control center. This paper will address the role played by this island in the aviation emancipation from sea and its rise upland in a process of construction and structuring of what we propose to be called the archi-sky of the Azores, overlapping the archipelago.
Key words: Santa Maria Island; Archipelago of the Azores; Aviation; Soberany; Autonomy.

La globalización y las transformaciones del Estado contemporáneo han favorecido el libre tránsito de inversiones y el movimiento global de capitales y mercancías en los ámbitos locales y, como resultado, lo local ha quedado ensamblado a las relaciones globales. Así, la proliferación y creación de una gran pluralidad jurídica de origen supranacional, establecida por fuera del sistema interestatal y nacional, ha presionado cambios adaptativos en las estructuras legislativas, institucionales y constitucionales de los Estados.

Sue Donaldson y Will Kymlicka son una pareja formada por una activista vegana y un filósofo político que han hecho una nueva propuesta en el campo de los derechos animales. Su obra Zoopolis: una revolución animalista se ha convertido en todo un clásico de los derechos animales. Su originalidad radica en la consideración política de la animalidad.  De este modo, los animales domesticados se vuelven ciudadanos, los salvajes son extranjeros y los liminales, aquellos que no son ni domesticados ni salvajes, se convierten en casi-ciudadanos. Su propuesta, seguro, no dejará a nadie indiferente.

No final do século XX e início do século XXI, uma nova época geológica teve início, o Antropoceno. Ele é caracterizado pela perda da estabilidade ambiental em razão da interferência humana, do impacto cumulativo do desenvolvimento econômico sobre o meio ambiente. A mudança é sem precedentes na experiência humana; mitigá-la significa assegurar uma existência mais segura para a humanidade. Essa mitigação, porém, requer concertação internacional muito mais densa do que a que tem sido observada no regime internacional sobre mudança do clima. A construção de alianças de descarbonização entre países-chave para a resolução do problema é crucial. Ela será possível mediante a revisão dos conceitos de ameaça, segurança e interesse nacional, e uma nova interpretação da soberania, em que interesses comuns da humanidade sejam incorporados ao fundamento vestfaliano. É uma mudança complexa, mas que atualizará fundamentos importantes para uma geopolítica capaz de lidar com questões do século XXI.

As relações entre o direito internacional dos direitos humanos e o direito interno têm se tornado, através dos tempos, cada vez mais complexas, em grande parte devido aos conflitos e antinomias que surgem entre as normas desses dois ordenamentos quando da aplicação, no plano do direito interno, de um tratado internacional de direitos humanos. A doutrina tradicional, acompanhada pela jurisprudência dos tribunais locais, tem resolvido o problema pela aplicação de critérios também tradicionais de solução de antinomias, quais sejam, o hierárquico, o da especialidade e o cronológico. Apenas alguns poucos autores entendem que a aplicação desses critérios clássicos não mais satisfaz às necessidades que a ordem jurídica pós-moderna está a exigir, como a coordenação das normas de proteção, a fim de alcançar-se o “melhor direito” no caso concreto. Este estudo defende este último ponto de vista, de que a solução para as antinomias entre o direito internacional dos direitos humanos e o direito interno deve ser alcançada buscando-se a coexistência das fontes de proteção, em vez da exclusão de uma pela outra num sistema intransigente. Essa coexistência passa a ser possível quando se entende que o sistema internacional de direitos humanos “dialoga” com o direito interno, sempre no sentido de melhor proteger a pessoa humana sujeito de direitos. Aqui então se propugna a construção de um sistema que não “escolhe” uma fonte em exclusão de outra, mas que as coordena em prol da proteção do ser humano, em consagração ao princípio internacional pro homine.

In: CARVALHO, M; NASCIMENTO, M; WEBER, T. (orgs). Justiça e direito. Coleção XVI Encontro ANPOF. São Paulo: ANPOF, 2015, p. 168-182.
Resumo: Foucault dirigiu um olhar bem crítico à concepção de poder que, em sua leitura, prevaleceria no seio da filosofia política. Um claro adversário é estabelecido: o discurso jurídico do poder presente na teoria da soberania. Pretende-se mostrar como a teoria da soberania é vista como insuficiente para descrever diversos mecanismos de poder, tendendo a mascarar as técnicas de dominação. Na parte final, o objetivo consiste em analisar algumas sugestões de Foucault que procuram guiar as alternativas à teoria da soberania.

The present paper explores the shifting roles and understandings of the Singapore Straits from the latter Middle Ages until the opening decades of the eighteenth century. In pursuing this task, I will develop a set of basic questions that historicize and problematize the roles, functions and understandings of the Straits across the centuries, and also tease out historical and historiographical paradigms shaping and underpinning the understanding of the region’s past. In pursuing this programme I will make use of a broad range of sources including chronicles and histories, letters and treaties, navigational instructions and travel literature, as well as (European) cartography of the 16th to 18th centuries. In order to gain deeper appreciation of the multi-faceted roles and understandings of the Singapore Straits across the longue durée, I  not only adduce and evaluate materials of European colonial origin, but importantly also heed special attention to sources of Asian origin in general, and specifically to materials that have originally been written in Arabic, Malay, Chinese and have been made accessible to the wider reading public in various contemporary translations. The modes of enquiry and the insights brought to paper here differ both in terms of scope and objectives from my earlier findings expounded in The Singapore and Melaka Straits published in 2010.

El autor aprovecha el contexto de la crisis sanitaria mundial que deriva del COVID-19 para contrastar las ejecutorias asumidas en el marco de un Régimen Autoritario o Totalitario, aunados a ciertos componentes de Estado fallido como sería el modelo venezolano, con las acciones definidas por los Estados con vigencia de un Régimen Democrático. Resalta que, pesar de que no es posible constitucionalizar exhaustivamente las situaciones que motivan medidas extraordinarias, en su mayoría imprevisibles, en el Estado Derecho se regulan los presupuestos, procedimientos y controles sobre la ejecución de la Constitución de Excepción. Ubica en el control de los órganos del Estado la clave para mantener la armonía entre la normalidad constitucional y la necesaria previsión de la excepcionalidad constitucionalmente regulada; definida en las medidas asumidas en el marco de un derecho de necesidad. Finalmente, concluye que el término Estado de Excepción es incompatible con un sistema donde la anormalidad constitucional es la regla y no existe vigencia de un verdadero Estado Constitucional. En estos países sigue imperando la “Razón de Estado”.

Discutir sobre la Constitución es plantear la pregunta sobre el país que queremos. En nuestra época, esta inquietud se canaliza a través de ciudadanos descontentos y movilizados en las calles, con un desafío común: cuestionar las estructuras de dominación y legitimación,  exigiendo una revisión a los modos en que se ejerce el poder.
¿Dónde reside la soberanía en la democracia de nuestros días? ¿Estamos frente a un incipiente proceso constituyente global y local?
El objetivo de esta obra es exponer los debates contemporáneos y proporcionar herramientas conceptuales y analíticas que permitan comprender las razones que explican el cambio a la luz de los acontecimientos de Chile y el mundo. Colaboran con sus ensayos: Fernando Atria, Sandro Chignola, Renato Cristi, Giuseppe Dusso, Poul F. Kjaer, Andreas Kalyvas, Aldo Mascareño, Miguel Vatter, Valentina Verbal y Francisco Zúñiga.

O princípio da soberania diz respeito à capacidade
de autodeterminação do Estado frente a seus pares,
bem como de delineamento de sua política interna
de maneira independente. O intenso fluxo de capital
financeiro e de informações, ocasionado pelo processo
de globalização, passa a influenciar o processo decisório
dos Estados, notadamente a partir da década de 70 do
século passado. Essa intensificação, em parte, ocorre
em razão do advento da política neoliberal. O presente artigo pretende analisar a formatação atual do princípio da
soberania – conceito jurídico indeterminado – no cenário
mundial moderno e sua aplicação na elaboração
das decisões dos Estados.

¿Cómo enfrentarse a la cuestión de la soberanía, sin poder sustraerse
a los traumas que ella ha generado? ¿Cómo tornar menos
soberana a la soberanía para aspirar a una democracia por venir?
El trauma sería, justamente, traumático por venir del futuro por
estar aún por venir, no por hacer retrotraerse a uno a un pasado
donde se produjo el trauma, como lo sostenía Freud, sino que se
presiente, y la amenaza así lo demuestra, que lo peor está por venir.
La soberanía, que siempre es abuso de poder, que siempre para
mantenerse recurre al abuso, a decisiones soberanas en nombre
del sostenimiento de la democracia, quedando muchas veces ésta
extraviada en la soberanía. Esa aporía invade a los Estados, en una contienda permanente entre su soberanía y el mantenimiento de
la democracia. Allí, las decisiones de unos pocos países que son
los que cuentan con el mayor poderío armamentístico, económico,
etc. cada vez se tornan más unilaterales y soberanas, omitiendo las
decisiones democráticas.
Considero que ahí, actualmente, se produce lo traumático, no
ante un hecho consumado que retorna una y otra vez para recordar
el trauma, sino ante la situación de incertidumbre de no saber, o
mejor aún, de saber que lo por venir será peor, de allí el trauma por
venir por la soberanía que se torna más y más soberana, desplazando
y anulando a la democracia.

Dissertação de Mestrado em Direito pela UIT (2015).
A história da civilização ocidental é marcada por momentos cruciais para a conquista e consolidação dos direitos humanos e fundamentais. A presente pesquisa inicia com uma abordagem sobre a historicidade dos direitos humanos e fundamentais, demonstrando os marcos fáticos que desenrolaram o debate filosófico-jurídico sobre a natureza do ser humano, o ser humano em coletividade e a dignidade da pessoa humana. Em seguida são esmiuçadas as categorizações, conceitos e características dos direitos fundamentais no viés de serem instrumentos emancipadores para a teoria jurídica e prática social. Aborda-se a linha multiconstrutiva como forma de raciocínio para a construção da teoria dos direitos fundamentais e o instituto da aplicabilidade imediata como concretizador social da dignidade da pessoa humana. No segundo capítulo busca-se demonstrar a hermenêutica como a teoria interpretativa emancipadora para os direitos humanos e fundamentais, método de raciocínio utilizado no decorrer do trabalho e amparado na filosofia de Lênio Luiz Streck e na problemática de Antônio Castanheira Neves. O terceiro capítulo trata de analisar o regime político da democracia, já que esse sistema desenvolveu-se de forma concomitante às conquistas históricas de direitos humanos e fundamentais. As fases históricas, críticas antidemocráticas, redemocratização brasileira, vinculação estreita com a liberdade de expressão e os fundamentos da democracia são alvos de estudos, tornando possível concluir qual o ideal e o real da democracia contemporânea. Para tanto, é construído um debate de teorias modernas e pós-modernas sobre a democracia, com linhas filosóficas de Kant, Habermas e Arendt, e estudos político-jurídicos de Pareto, Mills, Macpherson, Bobbio e Dahl. Por fim, o quarto capítulo constitui a apresentação e esmiuçamento do problema jurídico central desta pesquisa: a desmitificação do dogma da soberania estatal moderna e a forma de recepção das normas internacionais de direitos humanos pelo Estado Democrático de Direito Brasileiro. São alvos dois paradigmáticos julgados do Supremo Tribunal Federal, nos quais foi majoritariamente defendida a supralegalidade e infranconstitucionalidade dos direitos humanos no plano interno. Por outro lado, disserta-se sobre a atual jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos, a qual propõe uma obrigatoriedade aos Estados de máxima eficácia nos direitos fundamentais, inclusive por meio do postulado jurídico do “controle de convencionalidade”. Busca-se demonstrar um novo paradigma que contribua para a emancipação da dignidade da pessoa humana: a ideia de soberania democrática e cidadania integrativa, um modo-de-ser da pós-modernidade, em que cada indivíduo é consciente da pluralidade e ator participante e deliberativo na construção dos pilares do Estado Democrático de Direitos Humanos e Fundamentais.

A continuación, presento una visión muy general y aún muy cruda de una posible imbricación entre mi teoría de la encriptación del poder, los estudios críticos del derecho y los estudios de migración. Los apartes que sirven como bloques de construcción de este texto provienen de un largo proceso de reflexión e investigación de mi parte y se encuentran diseminados en una multiplicidad de mis textos. Así, el presente ensayo concreta una propuesta teórica firme y, espero, congruente, pero se trata, advierto de una primera tentativa. Así, el texto posee una serie de hyperlinks donde el lector puede complementar los conceptos que aquí se presentan con la idea de que hay una nueva forma de escribir y leer pues los nuevos libros son virtuales e ilimitados.

El mundo está hecho de Estados y cada uno de nosotros ha sido moldeado, en parte, por el Estado, tanto en lo que se refiere al espíritu como al cuerpo. Nuestra realidad es masivamente estatal, o estatal-nacional. Ya sea que se trate de las obligaciones que tenemos o de los derechos y las obligaciones de las que gozamos, dependemos del Estado. Nuestro imaginario es profundamente estatal, se quiera o no, y no resulta fácil desprenderse de él. El Estado, como la cultura, se nos pega a la suela. Como dice Thomas Bernhard: «Dondequiera que dirijamos la mirada, sólo vemos a hijos del Estado, alumnos del Estado, trabajadores del Estado, funcionarios del Estado, viejos del Estado, muertos del Estado, ésta es la verdad. El Estado sólo produce y permite la existencia de criaturas del Estado, ésta es la verdad»

POLÍTICA EXTERIOR ESPAÑOLA EN EL ÁREA DEL ESTRECHO. GIBRALTAR, CEUTA Y MELILLA, MARRUECOS
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SPANISH FOREIGN POLICY IN THE STRAIT OF GIBRALTAR REGION. GIBRALTAR, CEUTA AND MELILLA, MOROCCO
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CURSOS DE DERECHO INTERNACIONAL Y RELACIONES INTERNACIONALES DE VITORIA-GASTEIZ 2018. 1ª ed., mayo 2019  --- Ed Thomson - Reuters -Aranzadi  2019  pp 389-460

Resumen:
El Área del Estrecho es una zona esencial para Europa y el Mediterráneo por la importancia estratégica del paso del Estrecho y su región circundante. Además, concentra en ella temas clave de la política exterior española: Gibraltar, Ceuta y Melilla, Marruecos y la cuestión del Sahara, que son los temas de controversias y  reclamaciones territoriales, soberanía y fronteras que nos afectan más directamente como Estado en nuestro entorno próximo. Estos temas territoriales de altísimo potencial conflictivo se encuentran localizados en una zona vital para España. Pero cada contencioso o controversia es diferente y evoluciona de manera distinta. España debe considerar un tratamiento de conjunto, las interconexiones y coherencia en el diseño de una política exterior para estas diferentes temáticas. Y para ello debe determinarse los intereses específicos de España con cada uno de estos diferendos, y el planteamiento estratégico de conjunto de España en la Región del Estrecho.
En este trabajo se realiza una comparación desde el Derecho Internacional de las situaciones de las tres ciudades a ambos lados del Estrecho, Ceuta, Melilla y Gibraltar, que concentran las problemáticas de controversias, fronteras, soberanía y reclamaciones territoriales que enfrentan a tres Estados en esta zona. Comparativamente las  situaciones de estos territorios tienen en común más diferencias que semejanzas jurídicas. Hay similitudes como las contestadas delimitaciones y demarcaciones fronterizas, o las exigencias de integridad territorial. Pero también enormes diferencias en el estatuto jurídico internacional e interno. Con todo, los argumentos y títulos jurídicos no son sólo lo único a tener en cuenta en la realidad internacional, pues hay aspectos de simbolismo y de debate mediático en la sociedad internacional que pueden eclipsar las diferencias legales.
      En la práctica España ha venido dando tratamientos separados y sin conexión a cada uno de los temas. Nunca ha habido una posición estratégica de Estado sobre el Área del Estrecho, que articule las diferentes cuestiones y reconozca las interacciones de cada decisión de política exterior. Además, los sucesivos Gobiernos han proporcionado orientaciones diferentes. Se aprecia, sin embargo, una progresiva conciencia de la relevancia estratégica del Área del Estrecho, y una mayor explicitación de la importancia y necesidad de su específica consideración.
Esta toma de conciencia debe llevar también a una progresiva  identificación de los elementos comunes y de las interacciones que existen entre los diferentes  contenciosos» que afectan a Gibraltar, los territorios de España en la costa africana, y las relaciones con Marruecos. De hecho, la práctica internacional demuestra que los actores perciben una interconexión entre los muy diferentes diferendos del Área del Estrecho. Además, estamos ante controversias, reclamaciones y relaciones muy volubles y sometidas a imprevistos de la realidad internacional, lo que directa o indirectamente pueden afectar a las otras cuestiones conflictivas de la Zona.
En consecuencia, muy probablemente existe la necesidad de establecer un subsector de política exterior diferenciado, y que cuente con amplio consenso nacional, con una visión a largo plazo de la coherencia de los diferentes acciones y políticas. Por lo que conviene considerar el debate explícito de las conexiones entre nuestros territorios en África, Gibraltar y Marruecos, en el marco internacional y de la UE. Lo que puede llevar a articular al menos de una serie principios de actuación en política exterior en esta zona.
A este debate hemos contribuido con dos propuestas de interconexión de temas conflictivos: respecto a los territorios en la costa africana, con la idea de separar el estatuto legal de las Ciudades del de las Islas y Peñones, e implicar a la UE en la coordinación y gestión de este último bloque, en su caso con la intervención de Marruecos. Respecto a Gibraltar, mediante la propuesta del Principado o ‘Ciudad de las dos Coronas’, con un modelo ad hoc de soberanía simbólica que permita a Gibraltar y Reino Unido ejercer jurisdicción con supervisión de la UE.
Además, este supuesto de internacionalización de la «Ciudad de Gibraltar», podría en el futuro, llegado el caso, resultar inspirador en la búsqueda de alternativas para los supuestos de Ceuta y de Melilla.
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Abstract: The Strait of Gibraltar Region is an essential area for Europe and the Mediterranean due to the strategically strategic importance of the passage of the Strait and its surrounding region. It also focuses on key issues of Spanish foreign policy: Gibraltar, Ceuta and Melilla, Morocco and the question of the Sahara, which are the issues of disputes and territorial claims, sovereignty and borders that affect us more directly as a State in our immediate environment.
These territorial issues of very high conflict potential are located in a vital area for Spain. But each dispute or controversy is different and evolves differently. Spain should consider a joint treatment, interconnections and coherence in the foreign policy treatment of these different issues. And for that, the specific interests of Spain must be determined with each of these differences, and the strategic approach of Spain as a whole in the Strait Region. In this paper a comparison is made from the International Law approach of the situations of the three cities on both sides of the Straits, Ceuta, Melilla and Gibraltar, which  concentrate the problems of disputes, borders, sovereignty and territorial claims that face three States in this zone. Comparatively the situations of these territories have in common more differences than legal similarities. There are resemblances such as the contested delimitations and border demarcations, or the demands of territorial integrity. But also huge differences in the international and domestic legal status. However, arguments and legal titles are not only the single thing to take into account in international reality, as there are aspects of symbolism and media debate in international society that can eclipse the legal differences.
In practice, Spain has been giving separate treatments and without connection to each of the issues. There has never been a strategic State position on the area of the Strait, which articulates the different issues and recognizes the interactions of each foreign policy decision. In addition, successive governments have provided different orientations. However, there is a progressive awareness of the strategic relevance of the Strait Area, and a greater enunciation of the importance and necessity of its specific consideration.
This awareness must also lead to a progressive identification of the common elements and interactions that exist between the different «disputes» that affect Gibraltar, the territories of Spain on the African coast, and relations with Morocco. In fact, international practice shows that the actors perceive the interconnection between the very different disputes of the Strait Area. In addition, we are facing disputes, claims and relationships that are very fickle and subject to unforeseen circumstances of the international reality, which directly or indirectly may affect the other conflictive issues of the Zone.
Consequently, there is most likely a need to establish a differentiated foreign policy subsector, with a broad national consensus, with a long-term vision of the coherence of the different actions and policies. So it is convenient to consider the explicit debate of the connections between our territories in Africa, Gibraltar and Morocco, in the international framework and the EU. What can lead to articulate at least a series of principles of action in foreign policy in this area.
We have contributed to this debate with two proposals for the interconnection of conflictive issues. Regarding the territories on the African coast, with the suggestion to separate the legal status of the Cities of the Islands and rocks, and to involve the EU in the coordination and management of this last block, in its case with the intervention of Morocco. Regarding Gibraltar, through the proposal of the Principality or ‘City of the Two Crowns’, with an ad hoc model of symbolic sovereignty that allows Gibraltar and the United Kingdom to exercise jurisdiction with EU supervision. In addition, this assumption of internationalization of the «City of Gibraltar»,could in the future, if necessary, be inspiring in a search for alternatives for the cases of Ceuta and Melilla.

"This book offers annotated translations of documents touching on Dutch admiral Cornelis Matelieff de Jonge and his voyage to Asia between 1605 and 1608. These translations are aimed at a contemporary English-speaking Asian readership interested in the early modern history of European trade, warfare and expansion in Southeast Asia with a focus on Malaysia, Singapore, and Indonesia. Researchers specialising in early European colonialism, international law, international relations, security studies, and diplomatic history will also find that the documents translated in this volume offer new and unfamiliar perspectives. Materlieff’s business acumen, military and diplomataic prowess as well as his vision of empire all have implications for examining not only European expansion into Southeast Asia, but also into other regions at large, including especially south Asia, Africa and the Americas.
Admiral Matelieff was a director of the Rotterdam Chamber of the Dutch East India Company (VOC) formed in 1602. He was appointed fleet commander on one of the company’s first voyages to Asia. Matelieff’s mission was both commercial and military: he launched a major sea-borne attack on the Portuguese colony of Melaka, arranged for the signing of treaties with the rulers of Johor, Aceh and Ternate, and founded the first Dutch fort on the island of Ternate. His endeavours, however, to open the Chinese market for the Dutch company proved unsuccessful.
Following his return to the Dutch Republic in September 1608, Matelieff penned a series of memorials and letters. In these he advanced recommendations for changing the way the company organized its fleets and conducted business. More importantly he offered  his Dutch contemporaries a vision of empire in Asia. The materials contained in this volume offer important observations of a perceptive analyst who was also determined to grasp the political and economic structures of Asia, and also of inter-state relations in across this vast region. At a time of Spanish, Portuguese, Dutch, Danish, French and English engagement in Southeast Asia, Matelieff sought to critically assess and strategize on the ways in which Europeans were increasingly engaging with Asian polities and their rulers.

This book will be released for sale in Australasia and Europe in June 2014 and available in the Americas after September 2014
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This is an open access book available at: https://library.oapen.org/handle/20.500.12657/51045

In 1603, Dutch Admiral Jacob van Heemskerk plundered a Portuguese merchantman, the Santa Catarina, travelling from Macao to Melaka. The sale of the cargo at a public auction made traders across Northern Europe aware of the riches to be reaped from Asian trade. However, the episode raised legal questions and the United Dutch East India Company (VOC) commissioned the young Hugo Grotius to defend Heemskerk's actions. Grotius produced two classic legal texts, The Law of Price and Booty and its spin-off, The Free Sea, among the greatest works in the history of international legal and political thought. His observations dealt with free trade in the East Indies, the Dutch Republic's military conflict with the Portuguese and Spanish in Asia, and the legal and moral grounds for attacking and plundering Portuguese and Spanish mercantile shipping.

This book considers the background to the treaties then content and significances, and what Grotius actually knew about Southeast Asian politics and Portuguese institutions of trade and diplomacy when he wrote them.

Grotius' work on the freedom of the sea was a cornerstone in his enduring reputation as one of the founders of modern international law. The present book provides a valuable resource for historians of Southeast Asia and for students of international relations, political theory, maritime history and public law.
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Como bien ha señalado Pierre Manent, los regímenes políticos propios del Ancien régime -esto es, las “monarquías absolutas o nacionales”-, fueron moldeadas por un concepto particular y radicalmente nuevo en la historia: el de soberanía; concepto cuyo principal teórico no fue otro que Jean Bodin, autor de los Six livres de la République (1576). Sentadas estas premisas, podemos señalar que el objetivo último de esta comunicación consiste en indicar de qué modo el novedoso concepto pergeñado por Bodin puede ser entendido como un intento de respuesta «politique», es decir, secular, a las injerencias teológico-políticas de las diversas facciones confesionales en la Francia del siglo XVI.

La historia del poder ha estado atravesada desde el principio por el problema y el debate acerca de sus límites. Desde un lado, para minimizarlos o superarlos; desde el otro, para reforzarlos y enfrentarse así a sus posibles excesos y arbitrariedades. Toda esta compleja cuestión se encuentra en el epicentro de la génesis de la moderna noción de soberanía, pero también la podemos hallar en la trayectoria de ese concepto tan problemático, instrumentalizado y esquivo a nivel histórico como el de autoridad.