Teoria da dependência

Dissertação de mestrado a partir dos pressupostos da teoria marxista da dependência e de uma crítica à noção de democracia imposta pelo pensamento conservador, realiza uma narrativa da história brasileira dos anos 1980 e 1990, destacando como o neoliberalismo solidificou sua hegemonia e limitou as conquistas populares de um período de grande efervescência política. O resultado foi o agravamento dos problemas socioeconômicos herdados dos anos de exceção e uma democracia truncada e seletiva.
O fim da Ditadura aparece como uma necessidade do grande capital nacional e internacional para a atualização da economia brasileira de forma subalterna aos novos ditames da globalização neoliberal. Momentos como o Colégio Eleitoral, a Assembleia Constituinte, as eleições presidenciais de 1989 e os governos subsequentes são apresentados como uma aguda luta de classes entre projetos políticos que pretendiam aprofundar ou refutar a dependência do país em um momento de reestruturação do sistema capitalista internacional.
A obra mescla o estudo profundo da história recente do Brasil, com a análise estrutural da condição dependente da economia do país. Mais do que isso, demonstra como o atual momento de nossa história, inaugurado em 1985, marca um recrudescimento da superexploração dos trabalhadores e trabalhadoras e renova o caráter periférico de nossa economia no cenário internacional.

A fines de los años sesenta, Agustín Cueva sorprendió a todos con una pequeña obra de teatro sobre fray Gaspar de Villarroel. El conflicto que Agustín indagaba era el del intelectual de un país colonizado. A su llegada a España, Villarroel pretendía en vano que lo consideraran un escritor español en el exilio y no un americano.
En esa imagen, Agustín realizaba una mordaz caricatura de los intelectuales ecuatorianos que intentan pensar en inglés.
Agustín era el intelectual opuesto a fray Gaspar de Villarroel.
Ciertas vidas se corresponden tan profundamente con su época, que en ellas ciclos vitales e históricos son idénticos. La vida intelectual de Agustín fue una sola con la época que nació con la Revolución Cubana y culminó con el desmoronamiento de la URSS y del Este europeo. El desarrollo de su pensamiento, sus mutaciones y desplazamientos, estuvieron marcados por las fases y virajes de los procesos sociales y políticos del Ecuador, de América Latina y del mundo.
En la primera fase, Agustín vivió un doble tránsito: del ensayo literario y social a la investigación sociológica; de una formación clásica —Max Weber, Durkheim— al marxismo. Las obras fundamentales de Cueva en esa fase fueron Entre la ira y la esperanza y El proceso de dominación política en el Ecuador, que incluía un imaginativo análisis de Velasco Ibarra.
Eran los tiempos en los que el desarrollismo —desde las tesis de la cepal a las del dualismo estructural— había entrado en crisis y emergían las formas libertarias del pensamiento revolucionario —Mao Tse-tung y el tío Ho, Fanon, el Che—, espacio social e histórico análogo a aquel en el que se formó el joven Marx.
El pensamiento de Cueva se movió en el seno de ese proceso complejo y conflictivo. En los contenidos teóricos y políticos, y también en la forma: en el paso, tenso y conflictivo, del ensayo al discurso sociológico.

Foi publicado no Brasil durante o segundo semestre de 2020, pela editora Expressão Popular, o livro vencedor do prêmio Libertador de Pensamento Crítico "A Teoria da Dependência: 50 anos depois", escrito por Cláudio Katz. Katz é um prestigiado economista marxista argentino, possuindo uma vasta obra e artigos publicados em diversos idiomas. "El porvernir del socialismo" (2004), "Las disyuntivas de la izquierda en América Latina (2008), "Bajo el Imperio del Capital (2011) e "Neoliberalismo, Neodesenvolvimentismo, Socialismo (2016), este último publicado em português, são alguns bons exemplos de sua obra sempre identificada com os ideários da "Pátria Grande" e a perspectiva socialista. Em "A teoria da dependência: 50 anos depois", Katz reúne uma série de artigos e ensaios a fim de apresentar uma interpretação original da dependência no bojo da tradição marxista. No Brasil, em especial em alguns círculos acadêmicos e políticos, a teoria marxista da dependência (TMD) e a divulgação da obra de Ruy Mauro Marini, Vânia Bambirra e Theotônio dos Santos, com justeza, vêm sendo divulgada e ganhando mais adeptos na última década. Para além de realizar um mero balanço epistemológico do tema, o economista argentino consegue produzir uma interpretação original da dependência a fim de atualizá-la diante dos novos desafios contemporâneos impostos pelo capitalismo e imperialismo. O livro possui uma estrutura sugestiva, provocante e bem elaborada. Apesar de ser acessível, deve ser lido com calma e atenção, pois em cada capítulo Katz enfrenta alguma grande polêmica pretérita ou presente. Ao enfrentar as polêmicas, sem tergiversar, o autor produz um caminho próprio para as suas investigações e interpretações sobre os fenômenos. Sem dúvida, será muito difícil para o leitor atento não questionar parte das críticas ou conclusões de Katz.

Este volumen surge en momentos en que el retorno del neoliberalismo y la ofensiva de la derecha que lo acompañó –en todos los frentes– en la región empieza a agrietarse. Y algunos países, como la Argentina, se ponen al borde del estallido. Es el momento para que la imaginación política descubra los caminos a seguir. Especialistas de disciplinas como la economía, la sociología, la filosofía e incluso las ciencias del territorio, se preguntan aquí de qué manera La teoría de la desconexión de Samir Amin puede ayudar a encontrar la salida. El neoliberalismo, sometido a agudas interrogaciones, queda así desprovisto del halo de objetividad, cientificidad e infalibilidad que pretende. Contra los precios del mercado mundial y la arquitectura financiera de los organismos internacionales (del Banco Mundial al FMI), contra las “leyes inalterables del mercado”, el pensamiento de Samir Amin encuentra una clave en la gestión colectiva y en el desmarque de las encerronas económicas de la globalización. Estos artículos actualizan la Teoría de la desconexión para conjugarla con situaciones que atraviesan el desarrollo de la economía popular en el país o plantean la posibilidad de pensar al gobierno de Juan Domingo Perón y al de Néstor y Cristina Kirchner como ejemplos virtuosos analizados según esta perspectiva. Además, se incorpora la última entrevista al economista egipcio, antes de su fallecimiento, desconocida en el mundo académico local. El mejor homenaje que se le puede rendir a Samir Amin es, en lugar de idolatrar su pensamiento como si fuese parte de un museo, tomar sus conceptos para recrearlos en la lectura de los problemas argentinos. Eso, sin dudas, pone de relieve la vigencia y vitalidad de su enfoque. Es la idea del libro que aquí presentamos. /// This book was born at a time when the return of neoliberalism and the right-wing offensive that accompanied it - on all fronts - in the Latin American region begins to crack. And some countries, such as Argentina, are on the verge of outbreak. It is time for the political imagination to discover the paths to follow. Specialists from disciplines such as economics, sociology, philosophy and even the sciences of the territory, wonder here how Samir Amin's theory of delinking can help find the way out. Neoliberalism, subject to acute interrogations, is thus devoid of the halo of objectivity, scientificity and infallibility it intends. Against the prices of the world market and the financial architecture of the international organizations (from the World Bank to the IMF), against the “unalterable laws of the market”, the thinking of Samir Amin finds a key in collective management and in getting out of the pressures of economic globalization. These articles update the Delinking Theory to combine it with situations that undergo the development of the popular economy in the country or raise the possibility of thinking of the government of Juan Domingo Perón and Néstor and Cristina Kirchner as virtuous examples analyzed according to this perspective. In addition, the last interview with the Egyptian economist is incorporated before his death. The best tribute that can be paid to Samir Amin is, instead of idolizing his thoughts as if he were part of a museum, taking his concepts to recreate them in the reading of Argentine problems. That undoubtedly highlights the validity and vitality of its approach. It is the idea of the book that we present here. /// Este livro nasceu em uma época em que o retorno do neoliberalismo e a ofensiva de direita que o acompanhava - em todas as frentes - na região latino-americana começam a rachar. E alguns países, como a Argentina, estão à beira do surto. Está na hora da imaginação política descobrir os caminhos a seguir. Especialistas de disciplinas como economia, sociologia, filosofia e até ciências do território se perguntam aqui como a teoria da desconexão de Samir Amin pode ajudar a encontrar a saída. O neoliberalismo, sujeito a interrogatórios agudos, é, portanto, desprovido do halo de objetividade, cientificidade e infalibilidade que pretende. Contra os preços do mercado mundial e a arquitetura financeira das organizações internacionais (do Banco Mundial ao FMI), contra as “leis inalteráveis do mercado”, o pensamento de Samir Amin encontra uma chave na gestão coletiva e no alívio das pressões. da globalização econômica. Esses artigos atualizam a Teoria da Desconexão para combiná-la com situações que se desenvolvem na economia popular do país ou aumentam a possibilidade de pensar no governo de Juan Domingo Perón e Néstor e Cristina Kirchner como exemplos virtuosos analisados sob essa perspectiva. Além disso, a última entrevista com o economista egípcio é incorporada antes de sua morte. O melhor tributo que pode ser prestado a Samir Amin é, em vez de idolatrar seus pensamentos como se fosse parte de um museu, levando seus conceitos para recriá-los na leitura de problemas argentinos. Isso sem dúvida destaca a validade e a vitalidade de sua abordagem. É a ideia do livro que apresentamos aqui.

The neoliberal onslaught on the peripheries shows no sign of abating even as neoliberalism's tenets— privatization, deregulation, corporatization, exploitation, austerity, destruction of labor power, developed countries' dominance, developing countries' dependence—are increasingly becoming unpopular or at least exposed as bankrupt by their clear failure to resolve the 2008 crisis. In the Philippines, the K to 12 scheme represents a clear neoliberal restructuring of the education system attuned to the core countries' attempt to manage the crisis. Using Dependency Theory and critical discourses on neoliberalism as tools of analysis, this research is aimed at mapping the contours of this restructuring through contextualizing its link to dependency, privatization, contractualization, technicalization of education, and other aspects of the neoliberal agenda. Furthermore, the current study will shed light on how K to 12 complements the Philippines' 30-year old Labor Export Policy.

O presente trabalho se debruça sobre o desenvolvimento tecnológico particular dos países da América Latina. Para tanto faz uso da obra “O Capital” de Karl Marx e de obras selecionadas de Ruy Mauro Marini, referência teórica da Teoria Marxista da Dependência. O objetivo do estudo consiste em formular uma crítica acerca do papel da tecnologia nas economias dependentes da América Latina a partir das categorias de Marx e Marini, no contexto de superexploração da força de trabalho e transferência de capitais. Como justificativa vemos a necessidade de superar as reproduções eurocêntricas sobre desenvolvimento tecnológico e compreender a tecnologia na América Latina sob o crivo do materialismo histórico. A metodologia empregada consiste na revisão bibliográfica, análise teórico reflexiva e aproximação da realidade das categorias selecionadas. Para Marini, com as trocas desiguais, a importação de tecnologia e dívida pública verificamos uma brutal transferência de valor a partir da América Latina que como política de compensação das perdas por transferência, a estratégia de superexploração da força de trabalho é largamente empregada - intensificação do trabalho, extensão da jornada e pagamento abaixo do valor de reprodução. Com mercados reduzidos pelos baixos salários, presenciamos um divórcio entre a produção e a realização de mercadorias, de modo que as mercadorias produzidas pelos países dependentes são consumidas majoritariamente pelos países centrais. Assim se agrava a divisão internacional do trabalho, onde os países da América Latina produzem matérias-primas baratas para a exportação e os países centrais tem na industrialização seu eixo produtivo. O caráter particular da exploração da força de trabalho na América Latina denuncia o subdesenvolvimento como um estado permanente de exploração dos países dependentes pelos países centrais, apresentando, inclusive, dependência interna entre os países dependentes. Dessa maneira, conforme Marini, verificamos a consolidação de etapas de produção mais complexas no centro e menos complexas nos países dependentes. Assim, o desenvolvimento tecnológico da América Latina se encontra limitado nos marcos dos países centrais, com: industrialização pautada na produção de bens de capital de centro; importação de pacotes tecnológicos obsoletos para amortizar a maquinaria descartada no centro pela concorrência; uso de força de trabalho superexplorada ainda que com o uso de maquinaria; desenvolvimento tecnológico não generalizado, mas restrito a ilhas de produção; não barateamento das mercadorias consumidas pelos trabalhadores; superexploração como movimento para competir com ilhas de tecnologias mais produtivas; ou ainda, a dependência do capital internacional para investimentos. A dissertação defende que, para Marini, o desenvolvimento tecnológico na América Latina não significou aumento de produtividade com bens salários, e consequente melhora na qualidade de vida dos trabalhadores. Mas, em sentido oposto, agrega-se como mais um elemento na superexploração da força de trabalho, levando à intensificação do trabalho como movimento de concorrência com os isolados ramos mais produtivos.

Pangunahing layunin ng papel na ito na ilarawan ang mga kasalukuyang pagbabago sa edukasyon at ekonomya ng Pilipinas, lagpas sa mga de-kahon at halos walang saysay na diskusyon nito sa mga dokumento at pananaliksik ng gobyerno at ng mga mananaliksik na kanilang kasabwat sa pagpapanatili ng kamangmangan ng maraming mamamayan sa mga isyung panlipunan. Partikular na sasagutin ng papel na ito ang mga sumusunod na katanungan: 1) Paano binibiktima ng globalisasyon ang mga bansang gaya ng Pilipinas?; 2) Paano ginagamit ng mga bansang imperyalista at ng mga korporasyong kapitalista (entidad na naniniwalang tubo o profit ang sentro ng buhay sa mundo), ang Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC), Association of Southeast Asian Nations (ASEAN), EU, WB, IMF, WTO, Trans-Pacific Partnership (TPP), Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP), at iba pang katulad na pormasyon at kasunduan upang mapanatili ang dependensiya ng mga bansang gaya ng Pilipinas sa kanila?; 3) Paano nakapag-aambag ang pagbura sa Filipino sa kolehiyo at ang K to 12, sa pagpapanatili ng kasalukuyang sistemang ekonomiko?; 4) Bakit mahalaga ang pakikibaka para sa pagpapanatili ng asignaturang Filipino sa kolehiyo at pakikibaka para sa intelektwalisasyon ng wikang Filipino, sa konteksto ng mas malawak na pakikibakang nagtataguyod sa isang bagong sistemang ekonomiko?; 5) Ano ang papel na ginagampanan ng Tanggol Wika at iba pang pormasyong may ispesipikong adbokasiyang pangwika, sa pagkakawing o pag-uugnay ng partikular na pakikibakang ito sa mas malawak na pakikibaka ng mga mamamayan ng Pilipinas at ng buong mundo na naglalayong tumuklas, maglinang, at magpatupad ng (mga) alternatibong bersyon o bisyon ng globalisasyon?; 6) Ano ang alternatibo ang maaaring isabalikat kapalit ng kasalukuyang porma ng globalisasyon?; 7) Paano epektibong maisusulong ang mga nabanggit na partikular at pangkalahatang pakikibaka?

Tese de doutorado defendida no Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPFH-UERJ). O presente trabalho expõe uma análise do capitalismo dependente brasileiro a partir da década de 1980 e suas transformações até o ano de 2016, com o objetivo de demonstrar a renovação de seu caráter dependente através de sua inserção subordinada na Globalização neoliberal. Analisa as mudanças estruturais em consonância com os principais fatos e processos históricos ocorridos durante o período abordado, a partir dos aportes da teoria marxista da dependência e do entendimento da Revolução Científico-Técnica e da Globalização dentro dos marcos do materialismo histórico, principalmente, da contribuição do intelectual brasileiro Theotonio dos Santos. O exame de dados estatísticos, aliados ao conjunto de obras bibliográficas utilizadas, permitiu a constatação da remodelação da economia brasileira no período analisado e a identificação de movimentações conjunturais que levaram ao estágio atual da estrutura socioeconômica do país e ao papel que desempenha no sistema mundial.

Procuramos defender a tese de que o imperialismo de nossos dias se manifesta sob várias roupagens e que por trás de todas elas reside uma determinação invisível e essencial: a transferência internacional de valor. Para chegar nessa caracterização, fizemos a releitura das teorias sobre o imperialismo, o que nos permitiu constatar que seu desenvolvimento (das teorias) ocorre em ondas, as quais se diferenciam entre si pela centralidade atribuída em cada período histórico a um ou outro aspecto do objeto. A partir dessa constatação, sugerimos que as metamorfoses da teoria refletem as transformações do objeto, conduzindo à conclusão de que o imperialismo é multifacetado, ou seja, se apresenta historicamente de acordo com determinados conjuntos de formas que funcionam como condutos para a transferência internacional de valor. Após entender o que é o imperialismo, a segunda parte da tese consistiu em reconstituí-lo partindo de sua determinação mais abstrata até as formas mais concretas, cujo propósito foi capturar quais são as condições lógicas e históricas que garantem sua existência. Demonstramos que, para ele existir, a condição mais simples é que existam capitais em concorrência com níveis distintos de produtividade, que, em termos históricos, equivale ao período que se abre com o advento da grande indústria e a constituição do mercado mundial enquanto tal. Com isso, defendemos que o imperialismo é a forma social e histórica do mercado mundial na época capitalista.

This thesis is a study about José Carlos Mariátegui´s work reception (1894-1930) on Latin America social science. It deals with the social diffusion and appropriations of Mariteguiana´s ideas on the series of intellectual social science history and the history of Marxism in this continent. The first part is dedicated to a social and intellectual study, to investigate Mariátegui literacy incursions in journalism, his position on political Peruvian debate, some aspects of his European intellectual background, the style of his production as well as certain analytical perspectives and political tensions due to his role as a socialist militant. On the second part, it seeks to expose the diffusion process of his work, especially from 1960´s onwards. It considers the hypothesis of a meeting between a notable editorial enterprise coordinated by the author´s relatives and social-political and cultural circumstances experienced in Peru and Latin America favoured the construction of Mariátegui´s transnational ideas reception. In a critical process of traditional Latin American left discourse, of modernization perspectives and dualistic thesis on social science, it is possible to observe that the heterodox image of Mariátegui emerge as one of the most important update referential on Marxism. From the decade of 1990 onwards, Mariátegui becomes incorporated to a colonial perspective, especially by Aníbal Quijano, as a epistemological reference about Eurocentric critic view. The third and last part of this research builds a reflexion on Mariátegui´s reception by Brazilian sociology based on mapping readers (and readings) of the Peruvian intellectual, notably Florestan Fermandes and Michael Löwy.

El objeto de este artículo es analizar y discutir las continuidades y superaciones de tres teorías fundamentales del pensamiento sociológico latinoamericano: la Teoría de la Transición a la Modernidad de Gino Germani, la Teoría de la Dependencia de Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto y la Teoría de la Marginalidad de Roger Vekemans. Pese a las críticas que diagnostican su superación, se mostrará cómo nuevas tendencias teóricas están dando continuidad al debate sociológico latinoamericano iniciado en el siglo pasado. Así, por ejemplo, se afirma que la Teoría de Sistemas podría revivir tópicos de la contribución germaniana por la noción de transición permanente implícita en el proceso de especialización funcional de ambas. Por otro lado, el proceso de globalización en parte actualizaría la discusión propia de la Dependencia sobre soberanías nacionales y nuevas formas de subordinación internacional. Y, finalmente, las Teorías sobre la Exclusión Social nacerían debatiendo en continuidad y ruptura con las Teorías de la Marginalidad.

Este trabalho discute a ligação entre a colonialidade epistêmica e o direito internacional, para argumentar que uma ruptura epistêmica na disciplina pode contribuir com o desenvolvimento da América Latina. A pesquisa quer saber quais os aportes investigativos possíveis de serem utilizados para repensar o direito internacional a partir de um paradigma latino-americano, rejeitando a herança colonial que nos foi imposta e que não foi rompida com as independências políticas dos países latino-americanos no século XIX. Justifica-se este trabalho porque a América Latina, periferia do sistema-mundo, historicamente tem consumido muito mais do que tem produzido conhecimento na área do direito internacional. Na primeira parte desse artigo será verificado de que forma a colonialidade epistêmica tem operado na definição e afirmação dos horizontes cognitivos e políticos do direito internacional. Na segunda parte desse artigo, será abordada a possibilidade do rompimento da colonialidade epistêmica para pensar um direito internacional para e a partir da América Latina, através do resgate de uma pedagogia do oprimido, da filosofia da libertação e de teoria da dependência.

Desde la conformación de las sociedades latinoamericanas en Estados nacionales y la relación de sus economías con el capitalismo mundial, la idea de unidad latinoamericana expresada en el hispanoamericanismo de Bolívar y el antiimperialismo de Martí se fue relegando y, en su lugar,
se puso en marcha un programa de integración continental conducido -e inducido- por Estados Unidos desde que estableció relaciones con nuestra región, bajo diferentes formas imperialistas de las cuales se ha favorecido: el panamericanismo, el interamericanismo y la seguridad hemisférica.
Esta proyección geopolítica de Estados Unidos en América Latina ha sido posible por las condiciones estructurales que la dependencia respecto a las economías centrales ha producido históricamente en la región, así como por el proceso de “norteamericanización” que ha atravesado el sistema capitalista, resultado del triunfo de la hegemonía de Estados Unidos tras la II guerra mundial. Tal situación ha implicado cambios al interior de nuestras sociedades, empezando por las doctrinas que han adoptado los Estados latinoamericanos como directrices económicas, políticas y geopolíticas alineadas al imperialismo estadounidense, en detrimento de las necesidades sociales de su población.

El presente ensayo ofrece una mirada desde la crítica marxiana de la economía política a los debates sobre las particularidades de las sociedades latinoamericanas. Más concretamente, tras un breve examen de los primeros intentos de dar cuenta de dicha especificidad en los estudios originados en la Cepal y en el estructuralismo latinoamericano, el artículo pasa a focalizarse en la discusión crítica de las diferentes perspectivas que han tenido a estar asociadas a la llamada teoría de la dependencia. Luego, a partir de los desarrollos del Centro para la Investigación como Crítica Práctica, dirigido por Juan Iñigo Carrera, nos proponemos señalar algunas de las dificultades que, a nuestro juicio, atraviesan la teoría de la dependencia. Asimismo, y con base en las implicaciones de la discusión crítica de dicha tradición teórica, ofreceremos una perspectiva alternativa sobre la especificidad de las sociedades latinoamericanas.

Esta investigación tiene como objeto de análisis el sistema industrial en América Latina, específicamente las transformaciones ocurridas en dicho sistema tras la implementación de los programas de ajuste estructural, en los primeros años de la década del setenta del siglo pasado; así como su impacto sobre la clase trabajadora, la cual se articulaba y reafirmaba en torno a la industria construida a lo largo del periodo de sustitución de importaciones.

A cuatro décadas de distancia, parece oportuno reflexionar acerca de si continúa siendo correcto el calificar estas transformaciones como parte de un proceso de reestructuración productiva. Es decir, es necesario pensar sobre la utilidad de éste concepto y si es que ayuda a definir la problemática que enfrentó la industria latinoamericana en su momento, así como las repercusiones que actualmente se observan. O si, más bien, es parte de una narrativa que permitió justificar cambios sustanciales en el patrón de acumulación de capital y en la distribución funcional del ingreso en los países que conforman la región.

Como respuesta a las interrogantes planteadas, en este trabajo se propone la categoría desindustrialización, como eje rector para estudiar las transformaciones ocurridas en el sistema productivo latinoamericano, siendo una característica central de la investigación el que toma −como marco analítico− las nociones de la teoría marxista de la dependencia, haciendo énfasis en la obra del sociólogo brasileño Ruy Mauro Marini, a fin de dotar a esta categoría de un cuerpo teórico que dé cuenta de sus especificidades.

Nos trinta anos do fim da Ditadura e da Transição no Brasil o artigo propõe uma reflexão sobre o referido processo histórico, tendo como pontos de debate uma dupla visão: um panorama estrutural, para compreendermos as modificações econômicas globais de meados da década de 1980 e que tiveram forte impacto para o fim do regime de exceção; e o entendimento da Transição como um agudo momento de luta de classes, onde dois projetos de sociedade se enfrentaram pela liderança do
novo Brasil pós-ditatorial. Essa disputa se desenvolve através de momentos-chave da história recente do país, como o Colégio Eleitoral de 1985, a Assembleia Nacional Constituinte e as eleições presidenciais de 1989.

Son  dos  las  principales  motivaciones  de este trabajo: la integración del análisis espacial a los estudios desde las ciencias sociales y la inclusión de Brasil en los Estudios Latinoamericanos, con todo y las condiciones  particulares  que  ha  presentado  frente  al  resto  de  la  región. Tales motivaciones me han encaminado a reafirmar la relevancia de unir la economía política con la estrategia  geopolítica que se puede practicar desde el  Estado, a partir  de  la  teoría  marxista que permite hacer un  estudio transdisciplinario al respecto.
Sin lugar a dudas, el expansionismo de Brasil es un tema necesario en la agenda de la ciencia social  y, por supuesto,  en los  Estudios  Latinoamericanos, sobre  todo  por  el  peso  político  que  adquirió  en  la  región  desde  las  primeras décadas del siglo pasado y debido al protagonismo del que ha sido objeto en los últimos años a escala mundial. Estudiar a Brasil en su actual y complejo proceso de  expansión  es  fundamental  para  comprender  los  límites  y  alcances  de  las economías  dependientes  latinoamericanas  que  Ruy  Mauro  Marini  explicó ampliamente,  incluso  cuando  se  alcanza  la  fase  superior  del  capitalismo dependiente, como es el caso del subimperialismo brasileño a partir de los años setenta.
Cabe advertir que el  pensamiento de Ruy Mauro Marini vertido  en la teoría marxista de la dependencia (TMD) es el hilo conductor de este trabajo, de la mano  de  quienes  le  han  dado  continuidad  a  esta  propuesta  teórica  y  que, afortunadamente, pertenecen a la comunidad de Estudios Latinoamericanos que nuestro posgrado integra: los profesores Adrián Sotelo Valencia y Jaime Osorio Urbina.  Igualmente,  el  principal  difusor  de  la  obra  de  Marini  en  Brasil  -específicamente, respecto al estudio del subimperialismo-, el historiador Mathias Seibel Luce. Es a esta producción de conocimiento en conjunto que el presente trabajo busca contribuir, incorporando el análisis espacial al estudio de la realidad social desde  la  TMD,  concretamente  desde  la  geopolítica.  Ya  Marini  había  lanzado algunas premisas al respecto hacia las décadas 1980-90, sin embargo no se le ha dado seguimiento al desarrollo de las cuestiones geopolíticas en América Latina desde  la  propuesta  teórica  en  la  cual  nos  basamos.  Es  importante  asentar  un precedente sobre la relación entre Marini y las explicaciones geopolíticas respecto al contexto latinoamericano tras la Revolución Cubana.

É relativamente conhecido o fato de que Marx não teve tempo para concluir o plano de sua obra sobre a crítica da economia política, por mais que esse plano tenha se alterado em vários momentos de sua vida. Assim, não é recorrendo unicamente a seus textos que uma teoria social marxista com a preocupação de tratar o desenvolvimento desigual das legalidades do capitalismo, tanto em diferentes espaços geográficos, como em distintos momentos históricos, conseguirá tratar adequadamente de temas como (neo)colonialismo, dependência, questão nacional, mercado mundial, entre outras 3. Mas, por outro lado, uma teoria marxista sobre esses assuntos deve, necessariamente, partir da teoria de Marx sobre o valor-capital. Isto porque qualquer que seja a manifestação histórica e/ou espacial das legalidades do capitalismo, elas aí estarão presentes e, portanto, a teoria de Marx sobre elas tem muito a nos dizer. Uma dessas legalidades do funcionamento do valor-capital é sua necessidade de expansão ampliada por toda a economia mundial 4. E nisto, ainda que de forma não acabada, a obra de Marx pode nos ajudar. O próprio autor tinha isso claro em seu plano para a Crítica da Economia Política, quando salienta que no último livro da obra dever-se-ia tratar do mercado mundial e das crises: "o mercado mundial, a conclusão, em que a produção é posta como totalidade, assim como cada um de seus momentos; na qual, porém, todas as contradições simultaneamente entram em processo. O mercado mundial, portanto, constitui ao mesmo tempo o pressuposto e o portador da totalidade" (Marx, 2011:170-171, grifos nossos).

Treacy, Mariano (2015). Esquema productivo, conflictividad ambiental y resistencia social. el modelo agropecuario argentino actual. Revista Economía, Vol. 67, No. 105, 155-169.

resumen 
El presente artículo parte de la hipótesis de que la emergencia de conflictos socioambientales se vincula con el esquema productivo vigente en la Argentina. Desde un marco teórico que incluye los aportes de la Ecología Política, de la Teoría de la Dependencia y del Análisis del Sistema Mundo, se propone elucidar el vínculo entre la organización de movimientos sociales, la conflictividad socioambiental y el modelo agropecuario en la Argentina (2002-2013). Se caracteriza las transformaciones del esquema productivo agrícola, vinculándolo con la emergencia de conflictos sociales y de movimientos sociales, tomando al Movimiento Campesino de Santiago del Estero - Vía Campesina como ejemplo.

palabras clave
Dependencia, neoextractivismo, monocultivo, conflictividad ambiental, movimientos sociales, reforma agraria

codificación jel: o13, o30, o180, q15.

abstract 
This article suggests that the emergence of environmental conflicts is linked to the current scheme of production in Argentina. From a theoretical framework that includes the contributions of political ecology, the dependency theory and world-system analysis, this paper analyzes the link between the organization of social movements, the socio-environmental conflicts and the agricultural model in Argentina (2002-2013). It characterizes the changes in the agricultural production system in Argentina, linking it to the emergence of social conflicts and social movements. The Peasant Movement of Santiago del Estero - Via Campesina (MOCASE-VC) is used as case study.

keywords 
Dependency, neo-extractivism, monoculture, environmental conflicts, social movements, agrarian reform

Resumen Desde la tradición marxista planteada por el abordaje latinoamericano de la dependencia se ha concebido el subdesarrollo de la región como consecuencia del desarrollo de los países metropolitanos y su acción imperialista. En este artículo discutiremos la vigencia de la relación desarrollo/subdesarrollo mediante la actualización del debate sobre el desarrollo desigual del capitalismo. Para ello, realizaremos un recorrido en donde se mostrará la vinculación entre desarrollo desigual se articuló con el subdesarrollo de la región en las distintas etapas históricas hasta llegar a la configuración del sistema mundo neoliberal contemporáneo. Abstract From the Latin American Dependency Approach tradition, the underdevelopment of the region has been conceived as a consequence of the development of the metropolitan countries and their imperialist action. In this article we will discuss the validity of the development / underdevelopment relationship by updating the debate on the unequal development of capitalism. To do this, we will make a journey where the develop the link between unequal development and underdevelopment in the different historical stages until contemporary configuration of the neoliberal world system. Resumo Da tradição marxista da abordagem latino-americano da dependência, o subdesenvolvimento da região foi concebido como conseqüência do desenvolvimento dos países metropolitanos e de sua ação imperialista. Neste artigo, discutiremos a validade da relação desenvolvimento / subdesenvolvimento, atualizando o debate sobre o desenvolvimento desigual do capitalismo. Para isso, faremos uma jornada em que o elo entre o desenvolvimento desigual será articulado com o subdesenvolvimento da região nas diferentes etapas históricas até chegar à configuração do sistema mundial neoliberal contemporâneo. Palavras-chave: Subdesenvolvimento-Dependência-Desenvolvimento desigual-Imperialismo-Colonialismo-Neoliberalismo

Resumen
Las teorías de la dependencia y del subdesarrollo presentan al deterioro de los términos de intercambio como prueba de sus concepciones. afirman que este deterioro no responde a la evolución relativa de la productividad del trabajo en los sectores primarios e industriales, apelando a indicadores de base neoclásica y ausencia de verificación estadística. el artículo parte de medir la cuestión para la producción agraria en estados unidos, por ser el mayor exportador del ramo y no presentar trabas específicas al desarrollo de la productividad agraria. se constata un aumento de ésta que más que compensa la baja de los precios agrarios en el mercado mundial. Luego se analiza la evolución de la productividad del trabajo en eua y la argentina para trigo, maíz y soja, verificándose la ausencia de sesgos que invaliden la conclusión anterior. pero se evidencian trabas a la aplicación intensiva y extensiva del capital sobre la tierra en la argentina, por lo cual se las analiza en relación con la forma nacional específica de la acumulación de capital. al extender el análisis sobre el conjunto del sector agrario, las trabas adquieren expresión aguda. Se analiza la vacuidad de la teoría del intercambio desigual en relación con las rentas diferencial y de simple monopolio. invalidadas las teorías del deterioro de los términos de intercambio y del intercambio desigual, se señala la necesidad de investigar la razón de dichas trabas a partir del reconocimiento de la especificidad nacional del proceso argentino de acumulación de capital, común en su base a los latinoamericanos en general.

Abstract
Prices, productivity and profits from agrarian land: neither "deteriorated trade terms" nor "unequal trade"

The theories of dependency and of underdevelopment present the deterioration of the terms of trade as a proof of their conceptions. they assert that this deterioration disregards the relative evolution of the productivity of labor in the primary and industrial sectors, by resorting to indicators based on neoclassical theory and absence of statistical proof. the article starts by measuring the point for the agrarian production in the usa, since it is the main exporter in this trade and appears to be free from specific restrictions to the development of agrarian productivity. an
increase in the latter that overcompensates the decline of the agrarian prices in the world market is verified. next the evolution of labor productivity in the usa and argentina for wheat, corn and soy is analyzed, thus verifying the absence of bias opposed to the former conclusion. However, barriers to the intensive and extensive application of capital upon ground in argentina become apparent, so they are analyzed in relation with the specific national form of capital accumulation.
Upon extending the analysis to the agricultural sector as a whole, the barriers show to be acute. the analysis shows the vacuity of the theory of unequal exchange vis-à-vis differential and simple monopoly ground rents. once the theories of the deterioration of the terms of trade and of unequal exchange are invalidated, the need to examine the cause of those barriers, starting by recognizing the national specificity of the argentine process of capital accumulation, basically common to the generality of the latin american ones, is pointed out.

A questão do atraso econômico piauiense foi e ainda é objeto de estudo para aqueles que se preocupam com o progresso econômico estadual, uma vez que o assunto ainda trás desafios para os formuladores de políticas desenvolvimentistas, dado as condições econômicas adquiridas no decorrer de um processo histórico estadual. Deste modo, torna-se importante pensar sobre possíveis alternativas econômicas que possam oferecer um olhar diferenciado para a promoção do desenvolvimento do Piauí. Neste sentido, procurou-se trazer para a realidade estudada, compreensões sobre a Economia Criativa, uma temática relativamente nova que foi alvo de debates internacionais sobre desenvolvimento econômico e que veio ser discutida no Brasil pelo o Ministério da Cultura em 2009. Assim objetivou-se apresentar a Economia Criativa como uma proposta de desenvolvimento econômico para o estado do Piauí, levando em consideração especificamente a relação desta com as teorias de desenvolvimento regionais observando o artesanato, a opala, o Parque Nacional Serra da Capivara e os valores imateriais ou culturais como representações dos setores econômicos criativos. Foi feita uma revisão de literatura sobre desenvolvimento econômico, abordando também as teorias desenvolvimentistas regionais, bem como sobre a formação histórica piauiense. Foram considerados aspectos como a indicação geografia e o direito de propriedade intelectual como características do processo desenvolvimentista. A conclusão defende mais políticas públicas para o pleno desenvolvimento dos setores apresentados levando-se em consideração o formato de cluster criativo como propulsor da dinâmica econômica regional.
Palavras chave: Economia Criativa. Setores Criativos. Economia Piauiense. Desenvolvimento Econômico Regional.

Durante las últimas dos décadas del siglo XX el mundo fue tes-tigo de importantes transformaciones en la forma de producción y acumu-lación global, así como de la consolidación de un orden internacional en apariencia unipolar con Estados Unidos como su rector indiscutido. Sin embargo, las transformaciones económicas globales que implicaban una migración de etapas productivas hacia la región de Asia-Pacífico, en forma simultánea con una serie de cambios internos en la República Popular de China, generaron que hacia inicios del siglo XXI nos encontremos con este país convertido no solamente en un gran actor económico sino también en una potencia en expansión desde un punto de vista geopolítico. En este artículo discutimos sucintamente el escenario de ascenso o reemer-gencia de China en el orden global, para luego realizar algunas caracteriza-ciones de su relación con América Latina e inspeccionamos en particular los flujos de Inversión Extranjera Directa provenientes de aquel país como una arista particular de dicha relación. Palabras claves: Geopolítica global.

Development and dependency: past and present of Latin American challenges. Latin American Perspectives. V. 49, n. 2, March, 2022. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/0094582X221079613

Recent books by the Argentine sociologist Maristella Svampa and the Brazilian historian Fabio Luis Barbosa dos Santos share theoretical and historical perspectives on the crisis of developmentalist and neodevelopmentalist projects for Latin America in the twentieth and twenty-first centuries. Using different methods, both explore the roots of Latin American dependency and its contemporary configurations, the differences between past and present developmentalist and neodevelopmentalist currents, the conflicts between the epistemology of development and the political praxis of indigenous movements, and the criticism of the arrangements of power under the progressive Pink Tide governments, which delivered provisional social relief within an increasingly extractive and predatory capitalist accumulation pattern.

Neste artigo, elegemos determinados termos-chaves que consideramos fundamentais para discutir a situação do país na dinâmica atual da acumulação capitalista mundial, tendo em vista a organização dos Estados capitalistas no sistema internacional. O estudo sobre a forma-ção social brasileira nos leva a refletir sobre as configurações que o capitalismo adota ao lon-go do seu processo de desenvolvimento em nível global e seus impactos internos. Deste mo-do, os conceitos, ideias e formulações acerca da dependência, imperialismo e capital-imperialismo ganharam centralidade para pensarmos as determinações que se impõe nas rela-ções centro x periferia, em particular na América Latina. La dependencia, el imperialismo y el capital-imperialismo: la dinámica de la posición de Brasil en América Latina Resumen En este artículo, se seleccionaron ciertos términos clave que consideramos fundamentales para analizar la situación del país en la actual dinámica de la acumulación capitalista mundial, en vista de la organización de los Estados capitalistas en el sistema internacional. El estudio sobre la formación social brasileña nos lleva a reflexionar acerca de la configuración que adopta el capitalismo en su proceso de desarrollo tanto a nivel mundial como en el plano in-terno. Por lo tanto, los conceptos, las ideas y formulaciones sobre la dependencia, el imperia-lismo y el capital-imperialismo adquirieron centralidad para pensar lo que se determine en las relaciones entre el centro y la periferia, sobre todo en América Latina. Palabras clave: América Latina; la dependencia; el imperialismo; el capital-imperialismo. Dependence, imperialism and capital-imperialism: the dynamics of the Brazilian position in Latin America

La presidencia de Pedro Castillo no ha significado un cambio radical en el rumbo económico del país. El aumento de las inversiones públicas y el aumento del nivel del salario mínimo no pueden considerarse como los cambios esperados por las masas. Invitar empresas extranjeras a invertir en el Perú y la esperanza de formar parte de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), la organización de los países capitalistas más avanzados es definitivamente lo que un gobierno socialista no buscaría. Pedro Castillo y sus amigos en el gobierno anhelan el reconocimiento del capital internacional. Creemos que un programa económico de cambio social revolucionario debe partir del reconocimiento de las características de la economía peruana. Es sobre la base de estas características que podremos desarrollar e implementar un programa económico de cambio social en beneficio de las grandes mayorías. Lo que sigue son doce características del desarrollo capitalista dependiente peruano.

El objetivo del artículo es analizar en perspectiva histórica la tenden-cia estructural de las sociedades latinoamericanas hacia el neofascismo periférico, dentro del marco de la teoría marxista de la dependencia, y 1 Las líneas que siguen están inspiradas en la intervención que realicé en el Seminario Internacional "¿Neofascismos, posfascismos, autorita-rismo libertario? Las nuevas derechas en el mundo", organizado por el iCsyH-BuaP en noviembre de 2019. Agradezco a Giuseppe Lo Brutto la invitación y la paciencia por esperar a la entrega del texto, que ha sido fortalecido teóricamente y revisado y actualizado empíricamente hasta el 30 de octubre de 2020, siguiendo el fragor de los acontecimientos: la victoria del mas en Bolivia, la minga indígena y el paro nacional en Colombia, el doble triunfo aplastante de la movilización popular en el plebiscito nacional de Chile y el último tramo de las elecciones presidenciales en eeuu. Mi agradecimiento final para Sara Caria, del Instituto de Altos Estudios Nacionales del Ecuador, que revisó este texto y sugirió varias ideas que he tenido muy en cuenta. Los errores y omisiones son de mi exclusiva responsabilidad.

La colonialidad del poder es una cualidaad estructural de la propia modernidad, no solo en su expansión colonial a través del mal llamado «descubrimiento» sino también desde la mal llamada «reconquista». Los procesos de conquista por los cuales la Corona de Castilla ocupó los territorios de Al-Andalus y sus cuatro reinos (Sevilla, Córdoba,
Granada y Jaén) en el periodo desde 1212-1492 dieron lugar al surgimiento de los que venimos a argumentar como colonialismo interno estructural en la conformación de la Andalucía contemporánea y de la propia idea de España. La colonialidad interna estructural tiene como principal expresión en Andalucía el modo latifundista de
explotación dando lugar a un modelo de primer capitalismo capitalismo donde la tierra distribuida por derecho de conquista pasa a ser una mercancía que se puede vender y comprar dando lugar al primer mercado capitalista del moderno sistema/mundo colonial. Todo esto evidencia la profunda y estrecha relación entre modernidad, colonialidad interna estructural, latifundismo y capitalismo en la conformación del
sistema/mundial moderno y colonial.

A recent Special Issue in this journal devoted its pages to discuss the varied forms of capitalist development in different countries and regions across the globe. Specifically, the contributions offered a critical assessment of the hegemonic 'neo-institutionalist' approach to the study of national diversity of capitalism, with particular focus on the 'varieties of capitalism' approach. This article critically engages with the different alternatives to the varieties of capitalism approach that were put forward and shows that these other perspectives also fall short of providing a convincing framework to address the problematique of national or regional particularities as posed in the debate. In order to offer a more solid explanation of the phenomenon of 'capitalist variety', the article draws upon Marx's fundamental insight into the determination of capital as a materialised social relation which becomes the immediate alienated subject of the organisation of the process of social life and also moves some way beyond it so as to cast fresh light on global transformation and uneven development in recent decades. More concretely, the article further submits that the specificity of the Latin American 'variety of capitalism' must be grounded in the constitution and dynamics of the

Durante las ultimas dos decadas del siglo XX el mundo fue testigo de importantes transformaciones en la forma de produccion y acumulacion global, asi como de la consolidacion de un orden internacional en apariencia unipolar con Estados Unidos como su rector indiscutido. Sin embargo, las transformaciones economicas globales que implicaban una migracion de etapas productivas hacia la region de Asia-Pacifico, en forma simultanea con una serie de cambios internos en la Republica Popular de China, generaron que hacia inicios del siglo XXI nos encontremos con este pais convertido no solamente en un gran actor economico sino tambien en una potencia en expansion desde un punto de vista geopolitico. En este articulo discutimos sucintamente el escenario de ascenso o reemergencia de China en el orden global, para luego realizar algunas caracterizaciones de su relacion con America Latina e inspeccionamos en particular los flujos de Inversion Extranjera Directa provenientes de aquel pais como un...

Acuerdos comerciales para el desarrollo Resumen Se suele escuchar que los tratados de libre comercio traen desarrollo a una economía, en el presente documento se pretende analizar desde un contexto histórico la evolución de los TLC en Colombia, comparándolo con otros países de la región como Chile y México, para finalmente a modo de conclusiones establecer unas reflexiones para Colombia sobre las medidas necesarias para crear desarrollo económico sostenible aprovechando los TLC.

O artigo discute a teoria da dependência como momento original do pensamento econômico nacional. Para tanto, são analisados três autores, Celso Furtado, Ruy Mauro Marini e Fernando Henrique Cardoso, respectivamente, representantes da formação, consolidação e decadência da teoria, que partiu do otimismo do desenvolvimentismo na
década de 1930 e, depois de 1970, tornou-se uma defesa da
inserção subordinada do Brasil no mercado global. A  originalidade da teoria da dependência é situada no período de ascensão dos movimentos sociais e dos projetos nacionais
da década de 1920, notadamente o movimento operário e
o Modernismo.