Uso Do Catalogo de Biblioteca
Uso Do Catalogo de Biblioteca
Uso Do Catalogo de Biblioteca
1991
RESUMO:
INTRODUÇÃO:
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eles. Mas quando a coleção se torna muito maior para tal busca, um
registro formal é necessário.
Comumente, uma coleção de livrosserá listada por autor;
se o autor é desconhecido, listar-se-á pelo títuloou por qualquer outra
informação que forneça uma identificaçãopositiva. Tal informação é
chamada de entrada. Entende-se por entrada segundo ZAMBEL(21;
p.32) MO registro de uma obra no catálogo, o conjunto de cabeçalhos,
modificação, página ou páginas que indicamonde se pode encontrar
aquela informação no texto.. Numa biblioteca, cada entrada no
catálogo é a representação de um registro bibliográfico(1)para um
ponto no catálogo. Um registro bibliográficoé uma transcrição da
informação completa para qualquer item. O objetivo de um registro
bibliográfico,segundo WYNAR(20; p.2) é:
10Mfomecertodaa informação necessária para descrever
um itemfísicocomo intelectualmente a fimde distingui-Iode qualquer
outro;e
IC- 20fornecer sua localização na coleção..
io,
1m Quando tal registro entrou no catálogo, para cada um dos
lar diversos pontos de acesso (autor, título, assunto), estas entradas se
as tomam um índice para a coleção.
'as
da Então, no catálogo, o usuário pode encontrar duas
11i- importantes peças de informação: se a biblioteca possui o item
desejado e, se tem, onde ele está localizado na coleção.
De maneira geral, o catálogo é uma lista organizada com
qualquer ordem permitindoa quem o consulta ter idéia do material a
que se refere, sem necessidade de acesso físico a esse material.
Para a composição do catálogo são utilizados os
ce processamentos técnicos, que podem ser definidos como aquelas
rte atividades da biblioteca onde são desempenhadas a organização do
1m material bibliográfico,permitindo o seu acesso.
(1) Consistem em descrever as caracteristicas de um item e determinar-lhe pontos de acesso, permitindo sua
ou identifica~o pelo usuário.
no A abordagem de que o catálogo como guia destinado a mostrar ao usuário n;lo somente se a biblioteca possui um
material especifico mas também que materiais relacionados existem e que servir;lo para suprir a necessidade do
Ia usuário, implica em que os materiais de uma biblioteca têm aspectos significativos para merecerem a atenç;lo da
pessoa que busca a informaç;lo,estabelecendo uma inter-rela~o entre eles (catálogo/usuário).
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FASE HISTÓRICA
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Igualmentecócligosdesenvolvidosem outrospaísespodem
ser observados a seguir.
Foi M. Schrettinger, citado por VERONA(19), quem
apresentou o primeiro levantamento sistemático e mais detalhado
dos principais problemas a respeito da compilação de um catálogo
alfabético para entradas de autor e título escritos em alemão. De
acordo com sua proposta, para o cabeçalho seria escolhida uma
palavra do título, devendo ser este procedimento uma norma de
catalogação. Todavia, este procedimento apresentou algumas
dificuldades e inconsistências.
Todas as ediçõesde um certo trabalho são agrupadas e os
trabalhos são arquivados cronologicamente. Mas em seu manual,
Schrettinger é mais consistente, nos sub-arranjos: as traduções
seguem uma sequência separada apóstodos os textos originais; em
ambas as sequências, os títulos são arquivados alfabeticamente.
Muitos manuais de bibliotecas alemãs publicados durante
a primeira metade ou na metade do século XIX concordam com
Schrettinger. Além disso, alguns autores propõem uma mudança na
posição geral para os objetivos do catálogo, conforme salientaram
ainda mais as normas de C. Dziatzko, a respeito de trabalhos
anônimos. No sub-arranjo sob cabeçalhos de autor, Dziatzko
reconheceu unidade literária como uma norma, com certas exceções.
O acúmulo de todos os trabalhos por um dado autor foi
realizado pelas instruçõesprussianas,que são normasde catalogação
adotadas na Alemanha e em muitos países europeus, com idéias
sobre trabalhos de autor corporativo e trabalhos anônimos. Essas
instruções são adotadas em todas as normas, embora em alguns
códigos alemães discordem em detalhes; por exemplo, certas
traduções de cabeçalho de autor são arquivadas de acordo com seus
próprios títulos se o texto original não existir na biblioteca.
O código para a Biblioteca Nacional Suíça traz o então
chamado cabeçalho próprio, onde a base da informação é dada pelo
próprio livro. Além disso, há um cabeçalho planejado para bibliografia
retrospectiva.
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inal, Parece natural que essesfatos não poderiam ocorrer sem manifestar
!ard uma influência profunda sobre política de aquisição da biblioteca em
geral. Além disso, decidiu-se o papel da unidade bibliográfica. Esta
mudança característica influiu em diversos manuais do século XIX
lção
~se sendo que começou haver pressão para que edições diferentes do
)ria, mesmo trabalho não fossem consideradas como duplicatas.
mes Não podemos declarar uma conexão definitiva entre a
Dsta mudança antes mencionada que ocorreu com a política de aquisição
lpre e a mudança semelhante na posição do catálogo para unidade
:ude bibliográfica. Entretanto, parece significativo que ambos tenham
lção lugar mais ou menos ao mesmo tempo no decorrer da história da
) de Biblioteconomia.
~nte
Junto com o desenvolvimento da teoria da catalogação e
Jma
o surgimento dos códigos de catalogação na segunda metade do
) os
século XIX e início do século XX, uma nova mudança na posição de
sob
catálogos ocorreu: a opinião geral começou a virar gradualmente
iem
para o reconhecimento da unidade literária, conforme afirma VE-
RONA(19).
eno A unidade literária, em catalogação, é a entrada de
culo
publicação sob um mesmo título uniforme, geralmente o título original
~cas do trabalho, enquanto que na unidade bibliográfica, o título usado
nais
para objetivo de entrada no catálogo é aquele que aparece na página
que da publicação.
;eus
Entretanto, a posição do catálogo para unidade literária e
bibliográfica não era formulada claramente como um problema
sou
fundamental do catálogo. Mesmo aqueles códigosque revelavam um
:ulo, entedimento completo da importância deste problema, por exemplo,
com as instruções prussianas, não definiam suas posições como um
princípio dominante. Regulamentos a respeito dessa posição são
elha omitidos sob regras específicas e podem ser detectados somente por
~cas um estudo mais intensivo do catálogo.
~cas Grandes empreendimentos no campo da catalogação
) ser foram levados a efeito desde as primeiras décadas do século XX. Mas
>rais mesmo esta afirmação se aplica somente a um número muito
lais.
pequeno de códigos. Muitos deles não parecem enfrentar o problema
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3D)
começou com uma normalização para monografias - o ISBD (M) - que
Ide foi incorporado nos dois textos do código de Catalogação Anglo-
~C), Americano de 1974, por meio de revisões publicadas separadamente
'eis do Capítulo 6.
zou Por estas razões, e por iniciativa da American Library
Association (ALA) e da British Library,teve lugar no prédio da ALA em
Jlo- Chicago, em março de 1974, um encontrotripartidário, constituído de
.es, um delegado de cada um dos três países anglo-americanos,
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Iva
Para tal, à fonte de informação sobre o que existe de
em
determinado autor, sobre determinado assunto e se há determin'ada
obra, é utilizado o termo catálogo. É, então, um elo de ligação, um
vel canal de comunicação entre uma informação e o usuário; é uma
I o forma de se explorar o conteúdo dos acervos de uma biblioteca. r
se
Conforme LANCASTER (12; p.19) "o catálogo é a mais
importante chave para a coleção da biblioteca e sua função maior é
; e
saber se a biblioteca possui um item bibliográfico específico cujo
,ido
autor elou título são conhecidos (itens conhecidos) e se assim for,
ide
onde está localizado.. O catálogo também revela as coleções
da
existentes em áreas específicas de assunto e indica onde elas se
localizam. Finalmente, o catálogo fornece informações bibliográficas
uso sobre as obras que arrola.
ao
cas Apesar de ter sua origem como simples inventário de
! as relação de conteúdo de determinada coleção e arranjo físico do
de acervo, na organização bibliográfica de coleções, hoje o catálogo
~ o exerce um papel fundamental como meio de recuperação da
'Ite, informação.
A recuperação de dados ou localização de determinados
lote itens é, sem dúvida, a função mais importante do catálogo de
reto biblioteca, restringindo-se ao material bibliográfico disponível em
ssa determinada coleção para a qual foi preparado.
Segundo KRIKELAS(11), Randall preconiza que para o
Irio, aperfeiçoamento do catálogo era necessário um estudo inteligente
ado dos própriosusuários;suavivência, suaexperiênciaou conhecimento,
suas necessidades. Ele afirmou que nenhum aperfeiçoamento do
catálogo poderia ser feito sem um estudo das regras e sem o exame
por
físico do material catalogado.
ea
35".
Ima CONCLUSÃO
tem
.dos A biblioteca, então, tem a responsabilidade de avaliar e
interpretar a informaçãocientífica em seu campo especializado
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SUMMARY
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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