Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Skip to main content
Conceitos como "modernidade" e “modernização” são usualmente associados a uma gradual transformação em diferentes âmbitos da sociedade e de modos de vida ligados a uma crescente racionalização, industrialização, individuação e... more
Conceitos como "modernidade" e “modernização” são usualmente associados a uma gradual transformação em diferentes âmbitos da sociedade e de modos de vida ligados a uma crescente racionalização, industrialização, individuação e secularização. No entanto, as diversas tentativas de definição desse conceito têm demonstrado, antes de tudo, as suas ambivalências, seja nos seus critérios de conceituação, nas dificuldades de diagnóstico de época, ou, ainda, no seu controverso ideal normativo.

A partir da polissemia do conceito de modernidade e da avaliação de processos distintos de modernização, este livro reúne contribuições que colocam em debate o próprio sentido de modernização e de suas possíveis ambivalências. Com uma perspectiva interdisciplinar e transnacional - como nos exemplos do Brasil, da Alemanha e de Moçambique -, o livro apresenta tanto textos-chaves para este debate como ensaios sobre uma variedade de temas que incluem cidade e desenvolvimento urbano, dimensões políticas e culturais de desenvolvimento, processos de modernização no cinema e na literatura. Este leque de temáticas pretende contribuir não só para o debate acadêmico sobre os sentidos controversos de modernização, como também para qualquer leitor interessado nas ambivalências do diagnóstico de nosso tempo.
Research Interests:
Filipe Campello arbeitet in diesem Buch eine an Hegel anschließende Auffassung der menschlichen Natur für die Skizzierung einer Theorie der Institutionen heraus. Er betrachtet das Verhältnis zwischen Natur und Institutionen in doppelter... more
Filipe Campello arbeitet in diesem Buch eine an Hegel anschließende Auffassung der menschlichen Natur für die Skizzierung einer Theorie der Institutionen heraus. Er betrachtet das Verhältnis zwischen Natur und Institutionen in doppelter Weise: Eine deskriptive Perspektive bezieht sich auf die Rolle der Gefühle und Affekte innerhalb sozialer Praktiken. Eine zweite, normative Perspektive untersucht den Beitrag dieser Verständnisweise zu einer Theorie der Institutionen, wenn sie sich nicht nur auf strikt vernünftige und kalkulierende Subjekte bezieht, sondern auch auf deren sozial vermittelte, »zweite Natur« – etwa auf Triebe, Neigungen und Leidenschaften. Es zeigt sich, dass Hegels Sittlichkeitstheorie nicht nur eine historische und immanente Sozialontologie darstellt, sondern auch ein Resultat seiner Kritik an verfälschten Formen sozial orientierter Gefühle ist.
Research Interests:
Com o enfoque na apropriação da psicanálise no contexto da teoria crítica, o presente artigo discute possíveis ambivalências na conexão entre conceitos psicanalíticos e a teoria social. Para tanto, desdobro a exposição em quatro passos.... more
Com o enfoque na apropriação da psicanálise no contexto da teoria crítica, o presente artigo discute possíveis ambivalências na conexão entre conceitos psicanalíticos e a teoria social. Para tanto, desdobro a exposição em quatro passos. Inicialmente, pretendo mostrar como Adorno, ao mesmo tempo que encontra em Freud as vantagens de uma perspectiva de descentramento do sujeito, também expõe a crítica a um possível inflacionamento de categorias psicanalíticas no âmbito da sociologia (1). A partir dessa breve reconstrução, discuto em que medida o vínculo entre categorias psicanalíticas e sociais pode permanecer produtivo, considerando o problema do estatuto epistemológico da psicanálise (2). Em um terceiro passo, apresento, de forma sucinta, a recente interlocução com a psicanálise proposta por Axel Honneth, sugerindo que conceitos como reconhecimento e patologia social apontam para um sentido específico de limites à uma teoria social (3). Concluo sugerindo uma distinção entre três sen...
Nas últimas décadas, diferentes abordagens ligadas à tradição de(s)colonial têm movido o pêndulo da crítica de pretensões de universalidade para relatos e experiências particulares. Contudo, nisso que podemos chamar de virada narrativa,... more
Nas últimas décadas, diferentes abordagens ligadas à tradição de(s)colonial têm movido o pêndulo da crítica de pretensões de universalidade para relatos e experiências particulares. Contudo, nisso que podemos chamar de virada narrativa, não é sempre evidente as justificativas morais de perspectivas em primeira pessoa. A questão que gostaria de explorar neste artigo é se seria possível encontrar relevância epistêmica de relatos e experiências subjetivas na crítica de injustiça. Começo por inverter a questão, partindo do problema da objetividade na crítica diante da particularidade das experiências. A questão, neste caso, é de onde fala o filósofo ou a filósofa na sua intenção de descrever experiências de sofrimento de outras pessoas. Se falamos sempre em primeira pessoa, e se existe algum limite cognitivo ou epistêmico de experiências, de onde viria a capacidade de criticar experiências que não são nossas? Afinal, como podemos compartilhar experiências de injustiça? Em seguida, defendo que podemos avançar se distinguimos duas dimensões de justiça. Seguindo distinções conhecidas de teorias de primeira e segunda ordem, defendo que reinvindicações ligadas à
virada narrativa se referem a demandas de justiça de primeira ordem: trata-se de reconhecer moralmente a pretensão epistêmica dos sujeitos, vendo ali a possibilidade de confrontar noções falhas de universalidade e pontos cegos em teorias da justiça. Contudo, essas pretensões não possuem em si próprias critérios de justificação, requerendo dependências normativas que são externas às próprias experiências – essas, sim, situadas em justiça de segunda ordem. Proponho que esse modelo tem a vantagem de tanto incorporar as vantagens teóricas de teorias de(s)coloniais sem negligenciar os potenciais da crítica da injustiça.
Over the last decades, different approaches linked to decolonial tradition have shifted the pendulum of critique from claims of universality towards individual accounts and experiences. However, in what we can call "narrative turn", the... more
Over the last decades, different approaches linked to decolonial tradition have shifted the pendulum of critique from claims of universality towards individual accounts and experiences. However, in what we can call "narrative turn", the moral justifications for first-person perspectives are not always evident. In this paper, I explore the boundaries of epistemic relevance regarding the role that subjective accounts and experiences play in the critique of injustice. For that, I start by inverting the question of objectivity in the critique considering the particularity of different experiences. The issue, in this case, is the position from where philosophers speak in their attempts to describe experiences of suffering. With regards to first-person standpoint, the question that is at stake is whether philosophers are capable of describing others' experiences. In these terms, how can we share experiences of injustice after all? Next, I argue that there ought to be, in the debate, a distinction between two dimensions of justice. According to usual distinctions of "first-and second-order" approaches, I insist that theoretical claims related to the narrative turn refer to demands of first-order justice: it is about moral recognition of individuals' epistemic claims, opening to the possibility to confront defective notions of universality and blind spots in theories of justice. However, these claims do not have justification criteria themselves, requiring, thus, normative dependencies which are external to experiences-these are situated in second-order justice. I argue, then, that this model has the advantage of incorporating the insights of decolonial theories without neglecting the potential for the critique of injustice.
This article seeks to explore the meaning of emotional content in a transnational public sphere, in particular with regard to the concept of solidarity. The main normative question that the author discusses here is how far it is possible... more
This article seeks to explore the meaning of emotional content in a transnational public sphere, in particular with regard to the concept of solidarity. The main normative question that the author discusses here is how far it is possible – if it’s the case at all – to move beyond the basic structure of nation-linked patriotic feeling to solidarity as a transnational political emotion. He divides his argument into two steps. First, he analyzes how the concept of constitutional patriotism could be reframed around the contours of post-national contexts. He suggests that Hegel’s concept of patriotism as a political disposition can contribute to a transnational framework. In a second step, the author discusses solidarity as a transnational political emotion, arguing that one should have in view both its formative process and its contingencies in order to understand the institutional and symbolic mediation of affective contents of social praxis.
Por que as instituições da justiça têm dificuldades em lidar com injustiças estruturais?
Research Interests:
Wenn wir uns heute-250 Jahre nach seinem Tod-an Hegel erinnern, ist vielleicht eine der am meisten beunruhigenden Reaktionen die Frage, wie derselbe Philosoph gleichzeitig geschrieben haben kann, "das was wirklich ist, das ist vernünftig"... more
Wenn wir uns heute-250 Jahre nach seinem Tod-an Hegel erinnern, ist vielleicht eine der am meisten beunruhigenden Reaktionen die Frage, wie derselbe Philosoph gleichzeitig geschrieben haben kann, "das was wirklich ist, das ist vernünftig" und dass "nichts Großes in der Welt ohne Leidenschaft vollbracht worden ist". Worauf bezieht sich Hegel denn nun, wenn er von Rationalität spricht? Oder: welche sind diese Leidenschaften, die die Welt bewegen?
Research Interests:
Para transformar mundos (acertadamente no plural), é preciso encontrar novas formas de dizê-los' Por Filipe Campello* Uma das passagens mais conhecidas de Hegel é a de que "nada de grande no mundo foi feito sem paixão". Não é diferente... more
Para transformar mundos (acertadamente no plural), é preciso encontrar novas formas de dizê-los' Por Filipe Campello* Uma das passagens mais conhecidas de Hegel é a de que "nada de grande no mundo foi feito sem paixão". Não é diferente com a própria atividade filosófica. Se ela é, de fato, grande ou não, quem vai dizer é a sua recepção, mas há sempre algo de apaixonante que nos atrai na filosofia.
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Neste artigo, defendo que o uso que tem sido feito das questões identitárias não somente joga fora qualquer possibilidade de liberdade e responsabilidade individual, como acaba por esvaziar o próprio potencial da crítica estrutural.... more
Neste artigo, defendo que o uso que tem sido feito das questões identitárias não somente joga fora qualquer possibilidade de liberdade e responsabilidade individual, como acaba por esvaziar o próprio potencial da crítica estrutural.
(Artigo publico em O Estado da Arte, do Jornal O Estado de S. Paulo)
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Qual o papel de sentimentos como raiva e indignação na nos conflitos sociais? Qual a relação sobre paixões e racionalidade política? Neste artigo, discuto essas questões a partir das estratégias de desobediência civil não-violenta adotada... more
Qual o papel de sentimentos como raiva e indignação na nos conflitos sociais? Qual a relação sobre paixões e racionalidade política? Neste artigo, discuto essas questões a partir das estratégias de desobediência civil não-violenta adotada por Martin Luther King. Tento mostrar que noções de racionalidade ou realismo político não são contrárias e desprovidas de afetos, mas ligadas a estratégias pragmáticas de mobilização dos afetos políticos.
Research Interests:
Artigo publicado no Estado de S. Paulo (Blog Estado da arte)
Research Interests:
The paper aims at reconstructing the debate between Nancy Fraser and Axel Honneth through the aporias in the articulation between subjective experiences and social critique. I develop my argument in three steps. First, I briefly present... more
The paper aims at reconstructing the debate between Nancy Fraser and Axel Honneth through the aporias in the articulation between subjective experiences and social critique. I develop my argument in three steps. First, I briefly present Fraser’s critique on Honneth. As a second step, I point out some ambiguities of an immanent interpretation of social claims having in mind two examples widely discussed by Fraser: the relation between feminism and capitalism, and the constitution of transnational public spheres. I shall argue that there is a permanent tension in the theoretical proposal of what we can call an affective content of social practices, in which the Fraser and Honneth’s approaches could be viewed not only as antagonistic, but also as complementary. From this argument, I conclude with a brief mention of what I call a critique of affects. I shall recover the idea of social grammar with a double aim: from a descriptive perspective, to show the limits and ambiguities of the articulation of sentiments and subjective experiences; and, on its normative aspect, to grasp a possible institutional framework of formation of affects.
Research Interests:
Research Interests:
En contraposición a una visión aparentemente dicotómica entre un sentido fuerte de reconocimiento y las críticas imputadas a ese enfoque, el presente artículo propone una alternativa a tales dificultades a partir de la idea del «límite»... more
En contraposición a una visión aparentemente dicotómica entre un sentido fuerte de reconocimiento y las críticas imputadas a ese enfoque, el presente artículo propone una
alternativa a tales dificultades a partir de la idea del «límite» del alcance de una teoría social. Se trata de la sugerencia de que tal marco teórico se refiere a cuestiones específicas, como las vinculadas a concepciones de justicia y al papel de las instituciones, pero que toma distancia frente a otras dimensiones de la subjetividad que no necesariamente se reducen a expectativas normativas. En este sentido, la controversia alrededor del sentido de la paradoja del reconocimiento dependería de la constatación de los límites de una teoría social, es decir, de que el uso de sus conceptos
sea circunscrito a condiciones socialmente mediadas. De ese modo, intento mostrar que las contingencias de la constitución subjetiva y de los proyectos de vida individuales no pueden ser agotadas dentro de las pretensiones de una teoría normativa, en la que el reconocimiento intersubjetivo muestra un límite que se contrapone a dimensiones de la subjetividad no reconocibles socialmente.
Research Interests:
Highlighting the appropriation of psychoanalysis in the context of critical theory, the present paper discusses the ambivalences in the relation between psychoanalytic concepts and social theory. Therefore, I develop my argument in four... more
Highlighting the appropriation of psychoanalysis in the context of critical theory, the present paper discusses the ambivalences in the relation between psychoanalytic concepts and social theory. Therefore, I develop my argument in four steps. Initially, I intend to show how Adorno, at the same time that he finds in Freud the advantages of a perspective of a decentered subjectivity, he also develops a critique of a possible inflating of psychoanalytic categories in sociological field (1). In view of this brief reconstruction, I discuss to what extent the link between psychoanalytic and social categories can stay productive, considering the problem of the epistemological status of psychoanalysis (2). In a third step, I briefly present the recent interlocution with psychoanalysis proposed by Axel Honneth, suggesting that concepts such as recognition and social pathology point to a specific sense of limits to a social theory (3). Finally, I conclude by suggesting a distinction between three meanings of suffering and therapy, the typology of which exemplifies paradigmatically a reciprocal delimitation between psychoanalysis and social theory (4).

Com o enfoque na apropriação da psicanálise no contexto da teoria crítica, o presente artigo discute possíveis ambivalências na conexão entre conceitos psicanalíticos e a teoria social. Para tanto, desdobro a exposição em quatro passos. Inicialmente, pretendo mostrar como Adorno, ao mesmo tempo que encontra em Freud as vantagens de uma perspectiva de descentramento do sujeito, também expõe a crítica a um possível inflacionamento de categorias psicanalíticas no âmbito da sociologia (1). A partir dessa breve reconstrução, discuto em que medida o vínculo entre categorias psicanalíticas e sociais pode permanecer produtivo, considerando o problema do estatuto epistemológico da psicanálise (2). Em um terceiro passo, apresento, de forma sucinta, a recente interlocução com a psicanálise proposta por Axel Honneth, sugerindo que conceitos como reconhecimento e patologia social apontam para um sentido específico de limites a uma teoria social (3). Concluo sugerindo uma distinção entre três sentidos de sofrimento e terapia, cuja tipologia exemplifica de maneira paradigmática uma delimitação recíproca entre psicanálise e teoria social (4).
Ao longo das últimas duas décadas, a amplamente repercutida proposta teórica desenvolvida por Axel Honneth sugere um modelo de racionalidade que, contudo, permanece em larga medida ainda implícito. No presente artigo, proponho que a... more
Ao longo das últimas duas décadas, a amplamente repercutida
proposta teórica desenvolvida por Axel Honneth sugere um modelo de
racionalidade que, contudo, permanece em larga medida ainda implícito.
No presente artigo, proponho que a abordagem de Honneth sugere o que
podemos entender como uma virada afetiva na teoria crítica. Para tanto,
desdobro minha exposição em quatro passos. Primeiramente, apresento
como a categoria do reconhecimento, a partir do sentido adotado por
Honneth de uma “transcendência-imanência” da teoria social, mostra-se
como uma crítica aos padrões de racionalidade (1). Isto é, como esse sentido constitui-se a partir dos limites de articulação comunicativos do sofrimento, em um particular entrecruzamento entre padrões de racionalidade e patologias sociais. Em um segundo passo, discuto como uma abordagem do vínculo entre afetos e teoria social é desdobrado em Luta por reconhecimento (2), e, em seguida, como ela se distingue do sentido de conteúdos afetivos das práxis sociais em O direito da liberdade (3). Se, em Luta por reconhecimento, uma concepção de afetos parece ser mais clara a partir do vínculo desenvolvido entre teoria social e teoria da subjetividade, procurarei mostrar que, em O direito da liberdade esse conteúdo afetivo se apresenta de maneira mais plausível no âmbito de uma teoria das instituições, dissociada de fortes premissas antropológicas. Concluo mencionando de forma ainda programática como o potencial de crítica e conflito, presente nas intuições originais de Honneth, poderia se manter na análise do conteúdo afetivo da práxis social (4).
Research Interests:
É recorrente o debate em torno da intensidade com que a internet tem ressignificado diversos âmbitos sociais, do trabalho ao lazer, da organização pessoal à interação social. A concepção clássica de indústria cultural, tal como... more
É recorrente o debate em torno da intensidade com que a internet tem ressignificado diversos âmbitos sociais, do trabalho ao lazer, da organização pessoal à interação social. A concepção clássica de indústria cultural, tal como apresentada por Max Horkheimer e Theodor Adorno na Dialética do Esclarecimento (1940), remete, hoje, para um envolvimento intenso com um sistema conectado que parece resultar de uma atualização mais intensa e radical da caracterização da indústria cultural. Mais recentemente, Rodrigo Duarte (2011) empregou o termo " indústria cultural 2.0 " ou " indústria cultural global " , em uma atualização de sua " versão clássica " , sugerindo como os cinco operadores encontrados na tematização originária de Adorno e Horkheimer permanecem produtivos para analisar os aspectos atuais da indústria cultural. A partir dessa proposta interpretativa, propomos discutir, no presente artigo, como modelos de subjetividade emergidos na internet também podem ser encontrados de maneira emblemática em trabalhos que integram um corpus criativo chamado de net art. Estas criações mais recentes buscam refletir, direta ou indiretamente, sobre as transformações da subjetividade causadas pela rede. Trata-se de discutir, tendo em vista o exemplo emblemático da net art, em que medida as características da indústria cultural clássica, concebida por Adorno e Horkheimer, ainda guardam uma potencial atualidade. Para isso, dividiremos nossa exposição em dois momentos. Primeiramente, seguindo a proposta interpretativa de Rodrigo Duarte (2010; 2011), apresentamos esquematicamente os cinco operadores da indústria cultural encontrados na proposta clássica de Adorno e Horkheimer (I). A partir dessa breve reconstrução, traremos exemplos de criações de net artistas que refletem sobre questões concernentes ao modus operandi da internet e o seu impacto sobre os indivíduos, de maneiras mais enfáticas ou sutis. Nesse sentido, partiremos concomitantemente de reflexões filosóficas e de exemplos da arte para tentarmos compreender um sensorium comum contemporâneo que parece residir nas entrelinhas ou no pano de fundo de um contexto de conexão que perpassa âmbitos sutis da experiência subjetiva (II). Concluímos com a sugestão de que o exemplo da net art, sem negligenciar as recorrentes críticas à abordagem adorniana, pode ser compreendido, sobretudo, a partir do vínculo entre arte e diagnóstico contemporâneo.
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
RESUMO O presente artigo tem como objetivo encontrar em Hegel uma contribuição teórica para o debate recente sobre pós-secularismo e a relação entre religião e esfera pública, em particular em torno do conceito de fanatismo. Procuro... more
RESUMO O presente artigo tem como objetivo encontrar em Hegel uma contribuição teórica para o debate recente sobre pós-secularismo e a relação entre religião e esfera pública, em particular em torno do conceito de fanatismo. Procuro mostrar que se sobressai na abordagem hegeliana, por um lado, o modo em que o conceito de fanatismo é desenvolvido a partir de uma teoria da liberdade e suas patologias; e, por outro lado, como este modelo de liberdade vincula-se a uma teoria de formação da vontade livre em que as instituições cumprem um papel central. Em vista desta proposta interpretativa, apresento meu argumento em dois passos. Primeiramente, discuto brevemente em que medida o conceito hegeliano de fanatismo, ao vincular-se a um modelo de liberdade, pode contribuir para o debate contemporâneo. E, em segundo lugar, apresento como a intuição original de Hegel pode ser atualizada a partir de um modelo normativo de processos de aprendizagem.

ABSTRACT This paper aims at finding in Hegel a theoretical contribution for the recent debate on post-secularism and the relation between religion and public sphere, in particular the concept of fanaticism. I proceed by highlighting that what is distinctive in the Hegelian approach is, on the one hand, how the concept of fanaticism is developed from a theory of freedom and its pathologies; and, on the other hand, by discussing how this model of freedom is intrinsically connected to a theory of formation of the free will in which institutions plays a central role. With this interpretative framework in mind, I present my argument in two steps. Firstly, I discuss briefly to what extent the Hegelian concept of fanaticism, when anchored unto a model of freedom, can contribute to contemporary debates. And, secondly, I consider how Hegel's original intuition can be reappropriated in a normative model of learning processes.
Research Interests:
Apresentação do número especial da Revista Perspectiva Filosófica sobre o tema "Justiça, democracia e emoções políticas em perspectiva transnacional"
Research Interests:
This paper aims to reconstruct the main aspects of the interpretation of Hegel as proposed by Axel Honneth. In this sense, after exposing the reception of the Hegelian philosophy for the elaboration of Honneth´s theory of recognition in... more
This paper aims to reconstruct the main aspects of the interpretation of Hegel as proposed by Axel Honneth. In this sense, after exposing the reception of the Hegelian philosophy for the elaboration of Honneth´s theory of recognition in his main work – Struggle for recognition – (1), I discuss how Honneth tries to update the Hegelian theory of ethical life through a review of his Philosophy of Right (2). In a third part, it is shown how Honneth interprets the problems of Hegel´s original project (3). Even though briefly, I conclude suggesting that, in the context of Honnethian project of updating Hegel´s thought, it is possible to rereading three controversial concepts of the Hegelian theoretic framework: spirit, teleology and logic. In this way, I try to explicit a new interpretative nexus to Hegel´s original idea, reread over current conceptual standars, as well as to pointing to possible new avenues for Honneth’s project.
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
Research Interests:
The objective of the text is to frame Hegel's dialectics of desire in the recent debate between Pippin and McDowell over the concept of second nature, suggesting the hypothesis that the theoretical articulation here discussed can... more
The objective of the text is to frame Hegel's dialectics of desire in the recent debate between Pippin and McDowell over the concept of second nature, suggesting the hypothesis that the theoretical articulation here discussed can collaborate for a better interpretation of the meaning of this concept. My discussion is inserted in the framework constituted by the models presented by Robert Brandom, Robert Pippin and Axel Honneth: while Brandom provides elements for a logical-semantic interpretation of the relation between desire and recognition, Pippin's reading enlightens the connection between subjectivity and normativity, and Honneth moves around an ontogenesis of subjectivity in dialog with the psychoanalytic approach. My argument is divided in three parts: firstly, I reconstruct the Hegelian thematization of desire, highlighting its conflictive character. Secondly, I take support of Axel Honneth's interpretation in order to propose a better grounding of my reconstruction of the Hegelian argument (II). In the end, I suggest that the articulation among these interpretative models and the theoretical structure discussed can collaborate for an interpretation of the meaning of second nature in Hegel, which I will discuss briefly through Hegel's thematization of the habit (III). In this sense, I propose that the main point consists in the conception of subjectivity understood in a double-meaning, represented by the limitation (Beschränkung) and by the formation (Bildung), both found as much in the desire as in the passage from first to second nature, reevaluating the constitutive horizon of subjectivity through a redimensioning of the reflexitivity which informs the self-consciousness.
This dissertation addresses Axel Honneth´s effort to reconceptualize Hegel’s concept of ethical life (Sittlichkeit) drawing on the notion of communicative spheres of recognition. It focuses on the theoretical underpinnings of Hegel and... more
This dissertation addresses Axel Honneth´s effort to reconceptualize Hegel’s concept of ethical life (Sittlichkeit) drawing on the notion of communicative spheres of recognition. It focuses on the theoretical underpinnings of Hegel and Honneth’s contributions with a view to characterize current conceptualizations of ethical life. The argument is developed in three parts. Initially the discussion focuses on the building blocs of  Hegel’s  original idea regarding the link between ethical life and recognition. The second part of the dissertation presents a critical review of current critiques  of  the problems in Hegel’s approach with the purpose of examining the plausibility of exploring the concept of ethical life on the basis of the Hegelian concept of spirit and the speculative treatment of recognition. The third part of the dissertation examines Honneth’s reconstruction of Hegel. Firstly, the discuss model’s concept of ethical life as explicated in The struggle for Recognition (Kampf um Anerkennung). The dissertation claims that by proposing a Moral grammar of social conflicts, Honneth’s theory provides a consistent connection between Hegel’s original conceptualization and a more sound basis provided by empirical inflections within the context of the adaptation of Hegel to the exigencies of post-metaphysical thought. The analysis goes on to present the consolidation of Honneth’s drawing on Hegel’s Philosophy of Right, with a view to recast conceptually the notion of spheres of ethical life. By engaging in a discussion of Honneth, this analysis aims at revisiting Hegel and pointing to possible new avenues for a richer understanding of his fundamental ideas.
O curso tem como objetivo discutir os impactos da tecnologia nas formas que tradicionalmente nos referimos a conceitos como identidade, materialidade, autenticidade, liberdade e privacidade. Tomando como ponto de partida problemas e... more
O curso tem como objetivo discutir os impactos da tecnologia nas formas que tradicionalmente nos referimos a conceitos como identidade, materialidade, autenticidade, liberdade e privacidade. Tomando como ponto de partida problemas e abordagens mais tradicionalmente ligados ao debate da filosofia da tecnologia (tais como em áreas como filosofia da mente e ética da inteligência artificial), o curso tenciona sobretudo analisar de que maneira temas fronteiriços na área da tecnologia podem contribuir para revisitarmos questões filosóficas ligadas à arte, afetos, gênero, corpo, imaginação política, liberdade e formas de vida. Serão debatidas questões como: Quais são as novas formas de produção de desejo e subjetividade? Como responder a novos dilemas morais em contextos de metaverso? A assim chamada web 3.0 entrega mais liberdade com suas promessas de descentralização, ou o próprio modelo de propriedade está se exaurindo? Como essas mudanças interferem no modo que chamamos de “realidade? É possível, afinal, pensar modelos mais diversos, democráticos e inclusivos de tecnologia?
Research Interests:
De onde fala a teoria crítica? Quais são os critérios da crítica? Como diagnosticar injustiças? Boa parte da literatura recente da teoria crítica tem se voltado para questões metateóricas sobre como, afinal, é possível fazer uma crítica... more
De onde fala a teoria crítica? Quais são os critérios da crítica? Como diagnosticar injustiças? Boa parte da literatura recente da teoria crítica tem se voltado para questões metateóricas sobre como, afinal, é possível fazer uma crítica da sociedade. O seminário propõe-se a pôr em discussão algumas dessas contribuições, bem como trabalhos ainda em andamento. Tomando como fio condutor será o lugar de experiências subjetivas de injustiça e sofrimento numa teoria da justiça, serão discutidos conceitos como identidade, sofrimento social e ideologia, situando-os nos atuais horizontes da crítica social.
Research Interests:
O objetivo da disciplina é tecer uma análise do discurso filosófico a partir de suas pretensões de universalidade, com vistas a estabelecer quais são os limites das categorias filosóficas como ferramentas de explicação do conhecimento e... more
O objetivo da disciplina é tecer uma análise do discurso filosófico a partir de suas pretensões de universalidade, com vistas a estabelecer quais são os limites das categorias filosóficas como ferramentas de explicação do conhecimento e da sociedade. Neste sentido, iremos recuperar e discutir algumas das contribuições do debate contemporâneo (introduzidos por filósofas como Gayatri Spivak, Angela Davis, Bell Hooks e filósofos como Theodor Adorno, Jürgen Habermas, Achille Mbembe e Davi Kopenawa) sobre de onde fala a filosofia e a que se refere o discurso filosófico.
Research Interests:
A filosofia pode fornecer um alicerce teórico para uma crítica social? Quais os limites epistemológicos de uma crítica filosófica? Tomando essas questões como norte, o curso tem como foco principal discutir os limites entre filosofia e... more
A filosofia pode fornecer um alicerce teórico para uma crítica social? Quais os limites epistemológicos de uma crítica filosófica? Tomando essas questões como norte, o curso tem como foco principal discutir os limites entre filosofia e sociologia. A nossa hipótese é que menos importa pensar uma separação rígida entre esses dois domínios do conhecimento do que colocar em debate quais são as formas de cooperação possível entre eles. Para isso, o curso será dividido em dois blocos. No primeiro, iremos analisar os fundamentos da filosofia como crítica social a partir do debate entre Hegel e Marx. No segundo, serão exploradas as ressonâncias desse debate na crítica social contemporânea.
A tensão instalada entre posições identitárias e pós-identitárias está na cena principal do extenso debate contemporâneo a propósito do sujeito. A partir de uma interlocução com o atual debate sobre o tema e suas raízes filosóficas, temos... more
A tensão instalada entre posições identitárias e pós-identitárias está na cena principal do extenso debate contemporâneo a propósito do sujeito. A partir de uma interlocução com o atual debate sobre o tema e suas raízes filosóficas, temos como enfoque apresentar essas abordagens na sua articulação com a categoria de sofrimento. Ou seja, a questão que orienta o nosso curso consiste em compreender em que medida a identidade e suas narrativas podem ser causa ou sintoma de sofrimento. Trata-se de uma análise das patologias sociais em função do quadro de narrativa identitária que engloba tanto o que podemos de chamar de identidade pessoal (o self propriamente dito) quanto identidades coletivas. Assim, tencionamos apresentar uma reflexão sobre a identidade sem nos comprometermos com uma espécie de indeterminação pós-identitária, mas procurando discutir alternativas para os problemas mencionados.
Research Interests:
As teorias psicanalíticas, seja na sua formulação original proposta por Freud, como também posteriormente desenvolvidas por autores como Jacques Lacan e Donald Winnicott, encontraram uma ampla repercussão no debate filosófico marcadamente... more
As teorias psicanalíticas, seja na sua formulação original proposta por Freud, como também posteriormente desenvolvidas por autores como Jacques Lacan e Donald Winnicott, encontraram uma ampla repercussão no debate filosófico marcadamente por situar um sujeito cindido e descentrado, insuscetível de ser completamente apropriado por si próprio. Conceitos como afetos, pulsões, desejo e inconsciente passam a constituir uma nova gramática por meio da qual a subjetividade passou a ser interrogada, sendo problematizadas noções como autodomínio e autoconhecimento. Igualmente, questões no âmbito da filosofia política têm sido redefinidas à luz do instrumental teórico que se desenvolve a partir do encontro entre filosofia e psicanálise: o retorno do recalcado, as múltiplas formas de identificação que perpassam o processo de representação política, a relação entre cultura, gozo e alienação, ideologia e inconsciente, dentre outros aspectos.
Tendo em vista esses eixos amplos de discussão, a disciplina tem como enfoque duas questões. Em um primeiro momento, será discutido em que medida o vínculo entre categorias psicanalíticas e sociais pode permanecer produtivo, considerando o problema do estatuto epistemológico da psicanálise. Em uma segunda parte, serão abordadas as contribuições da psicanálise para concepções de desconstrução de identidade e dissolução de uma unidade rígida do Eu. Destaca-se, aqui, a relação entre estética e composição de novas formas de subjetividade, bem como a problematização de patologias sociais, fundamental para o desenvolvimento das preocupações normativas da tradição da teoria crítica. A partir da leitura de alguns textos-chaves de autores como Theodor Adorno, Michel Foucault, Richard Rorty e Judith Butler, o curso propõe-se a discutir quais possíveis vínculos entre psicanálise, filosofia e teoria social podem ser produtivos para a reformulação de noções de sujeito político e narrativas pós-identitárias.
Research Interests:
O romantismo, nas palavras de Isaiah Berlin, provocou “a maior mudança já ocorrida na consciência do Ocidente”. Ao tempo em que as repercussões desse movimento intelectual foram decisivas para grande parte do pensamento do fim do século... more
O romantismo, nas palavras de Isaiah Berlin, provocou “a maior mudança já ocorrida na consciência do Ocidente”. Ao tempo em que as repercussões desse movimento intelectual foram decisivas para grande parte do pensamento do fim do século XVIII e ao longo do século XIX, permanece controverso o seu significado e potencial no contexto do debate contemporâneo. O seminário tem como objetivo discutir em que medida o romantismo pode oferecer uma alternativa teórica plausível no atual âmbito da filosofia política, tendo em vista temas como indivíduo, liberdade, paixões e racionalidade. Num primeiro momento, serão apresentadas algumas das principais ideias encontradas em Rousseau e Schiller, sendo também problematizadas distinções do que se passou a entender como Frühromantik e Spätromantik. Um segundo bloco do seminário será dedicado à reconstrução das raízes do romantismo e de seus desdobramentos, tendo como eixo duas interpretações distintas: por um lado, a interpretação de Isaiah Berlin em torno da distinção entre modelos de liberdade, e por outro, seguindo a proposta de Michael Löwy e Robert Sayre, o romantismo enquanto modelo de resistência à modernidade e a sua relevância na contemporaneidade.
Research Interests:
Ementa: O seminário divide-se em dois blocos. O primeiro bloco refere-se à relação entre arte e filosofia. Com ênfase na abordagem do filósofo norte-americano Arthur Danto e com exemplos da arte contemporânea, serão debatidas questões... more
Ementa: O seminário divide-se em dois blocos. O primeiro bloco refere-se à relação entre arte e filosofia. Com ênfase na abordagem do filósofo norte-americano Arthur Danto e com exemplos da arte contemporânea, serão debatidas questões como o conteúdo conceitual da arte, os limites do estético e a controvérsia em torno do fim da arte. O segundo bloco será dedicado à relação entre arte e sociedade. A partir de uma interlocução entre os filósofos Theodor Adorno e Jacques Rancière, esta segunda parte do seminário propõe-se, por um lado, a revisitar aspectos da teoria da indústria cultural e do conceito adorniano de " desartificação " , e por outro, a encontrar em Rancière elementos para compreensão da relação entre estética e política, do sentido de partilha do sensível e do lugar da arte no espaço público.
Research Interests:
EMENTA: O seminário irá abordar problemas centrais no percurso que parte de Hegel e do seu legado até o pensamento de Nietzsche. Trata-se de discutir alguns dos principais temas nesse importante período da história da filosofia, tais como... more
EMENTA: O seminário irá abordar problemas centrais no percurso que parte de Hegel e do seu legado até o pensamento de Nietzsche. Trata-se de discutir alguns dos principais temas nesse importante período da história da filosofia, tais como sujeito, valor e história. Serão confrontadas leituras que interpretam essa trajetória como uma continuidade de correntes (Löwith), e outras que defendem uma ruptura nesse percurso (Schnädelbach). Nesta última interpretação, a morte de Hegel teria deixado uma lacuna, provocando uma revisão crítica que teria conduzido até a filosofia de Heidegger, passando por Nietzsche. A partir da reconstrução dessas linhas interpretativas, tentar-se-á compreender as raízes conceituais que deram origem à diversidade de respostas da filosofia contemporânea (como as de Heidegger, Wittgenstein, pós-estruturalismo francês, Escola de Frankfurt), cuja gênese conceitual depende da compreensão do referido período.
Research Interests:
Em comum entre diferentes correntes filosofia moderna, a discussão sobre paixões e afetos mostrou-se como norte indispensável para interpretações sobre racionalidade e agir moral, cuja análise passou a ser indissociável de diferentes... more
Em comum entre diferentes correntes filosofia moderna, a discussão sobre paixões e afetos mostrou-se como norte indispensável para interpretações sobre racionalidade e agir moral, cuja análise passou a ser indissociável de diferentes modelos de subjetividade e cnatureza humana. O seminário tem como objetivo reconstruir essa temática a partir de quatro pensadores que se destacam nesse debate na modernidade: Descartes, Spinoza, David Hume e Adam Smith. A partir da leitura e discussão de uma seleção de textos, serão apresentadas e contextualizadas as diferentes interpretações sobre paixões e afetos propostas por esses filósofos, bem como os seus respectivos desdobramentos no campo da ética e da política.
Research Interests:
O seminário tem como objetivo reconstruir os principais conceitos encontrados no recente debate da teoria crítica. Após uma contextualização do projeto inicial desta tradição, o seminário enfoca a teoria do reconhecimento de Axel Honneth... more
O seminário tem como objetivo reconstruir os principais conceitos encontrados no recente debate da teoria crítica. Após uma contextualização do projeto inicial desta tradição, o seminário enfoca a teoria do reconhecimento de Axel Honneth e as interlocuções contemporâneas com contribuições como as de Rainer Forst, Nancy Fraser e Seyla Benhabib. A partir desses autores, serão discutidos temas como reconhecimento, emancipação, patologia social, reificação, poder e justificação. Desse modo, tem-se em vista não só compreender as principais ideias desses autores, como também apresentar elementos conceituais para o desenvolvimento de novas reflexões no horizonte deste debate.
Research Interests:
In this paper, I will argue that what we can call “epistemic narcissism” is a symptom of a misleading notion of individual freedom. I also want to demonstrate the difficulties associated with dealing with the pluralism of beliefs and... more
In this paper, I will argue that what we can call “epistemic narcissism” is a symptom of a misleading notion of individual freedom. I also want to demonstrate the difficulties associated with dealing with the pluralism of beliefs and public scrutiny, opening up the space for a form of epistemic “scuba diving”, which can be understood as a variant of the radicalization of freedom as non-coercion. This is where the individual ends up seeing social institutions (science, media, etc.) merely as sources of restrictions to their freedom, meaning the game of intersubjective validation – or the very space of public debate – has failed, which threatens democracies in a number of ways, including epistemically. I will defend the idea that instead of choosing a liberal answer for this problem – both in terms of a strict distinction between public and private and oriented by a normative conception of rationality – we can find in the concept of freedom as social cooperation a promising way of thinking, which I call an intrinsically social education of democratic affects. This encompasses finding a reciprocal dependence between education and democracy; on the one hand, this involves showing that these affects can normatively contribute to the formation of democracy and on the other, it includes discussing that such formative processes unfold through social practices themselves.
In this paper, I will argue that what we can call “epistemic narcissism” is a symptom of a misleading notion of individual freedom. I also want to demonstrate the difficulties associat-ed with dealing with the pluralism of beliefs and... more
In this paper, I will argue that what we can call “epistemic narcissism” is a symptom of a misleading notion of individual freedom. I also want to demonstrate the difficulties associat-ed with dealing with the pluralism of beliefs and public scruti- ny, opening up the space for a form of epistemic “scuba diving”, which can be understood as a variant of the radicalization of freedom as non-coercion. This is where the individual ends up seeing social institutions (science, media, etc.) mere- ly as sources of restrictions to their freedom, meaning the game of intersubjective validation – or the very space of public debate – has failed, which threatens democracies in a number of ways, including epistemically.2 I will defend the idea that instead of choosing a liberal answer for this problem – both in terms of a strict distinction between public and private and oriented by a normative conception of rationality – we can find in the concept of freedom as social cooperation a promising way of thinking, which I call an intrinsically social education of democratic affects. This encompasses finding a reciprocal dependence between education and democracy; on the one hand, this involves showing that these affects can normatively contribute to the formation of democracy and on the other, it includes discussing that such formative processes unfold through social practices themselves.
This chapter examines the place and role of the humanities in Brazil by locating it within the historical development the national higher education system. It argues that rather than facing a crisis, the humanities occupies an ambivalent... more
This chapter examines the place and role of the humanities in Brazil by locating it within the historical development the national higher education system. It argues that rather than facing a crisis, the humanities occupies an ambivalent place where it has gone through a process of expansion marked by two features, privatization and
professionalization. Relying on data from the Ministry of Education’s Annual Higher Education Census, the chapter shows how these two features, rather than being specific to the humanities, are an outgrowth of structural fragilities of higher education in Brazil as whole.
Research Interests: