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Tendo em conta que os retábulos enquadravam a mesa do altar, eram entendidos pelos responsáveis religiosos como um local sagrado, como se verifica com alguma regularidade na documentação da época, nomeadamente num edital de 25 de janeiro... more
Tendo em conta que os retábulos enquadravam a mesa do altar, eram entendidos pelos responsáveis religiosos como um local sagrado, como se verifica com alguma regularidade na documentação da época, nomeadamente num edital de 25 de janeiro de 1785, em que o bispo do Pará e mais tarde arcebispo de Braga, D. frei Caetano Brandão refere: nós podemos dizer com segurança que a Divindade habita corporalmente sobre os nossos altares. Durante séculos decorreram nos retábulos os principais eventos litúrgicos promovidos nos espaços onde se localizavam. Na fase de maior esplendor, isto é, no Antigo Regime, assistimos com alguma frequência à substituição de um retábulo por um outro, não tanto pelo seu estado de conservação, mas sobretudo por motivações de ordem estética, pretendendo-se um exemplar mais atualizado, isto é, ao moderno. Assim, se compreende a constante renovação ocorrida na maioria dos retábulos desta arquidiocese, sacrificando-se ainda em finais do século XVIII muitos exemplares de...
Brochura sobre o Convento de Nossa Senhora dos Remédios situado em Évora
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Nuevo folleto con la corrección en el texto.
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Nova brochura onde foi efetuada correção de gralha verificada no texto.
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New booklet with correction in the texto.
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O Convento de Nossa Senhora dos Remédios, situado em Évora, constituiu a 3ª fundação da Ordem dos Carmelitas Descalços no reino de Portugal (1594) precedida apenas por Lisboa (Convento de Nossa Senhora dos Remédios - 1581) e Cascais... more
O Convento de Nossa Senhora dos Remédios, situado em Évora, constituiu a 3ª fundação da Ordem dos Carmelitas Descalços no reino de Portugal (1594) precedida apenas por Lisboa (Convento de Nossa Senhora dos Remédios - 1581) e Cascais (Convento de Nossa Senhora da Piedade - 1594).
Tendo sido convento de frades, deveu-se a sua fundação ao empenho do então arcebispo de Évora D. Teotónio de Bragança e de Teresa de Ávila, fundadora da nova Ordem em Espanha (Ávila - 1593)...
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El Convento de Nuestra Señora de los Remedios, situado en Évora, constituyó la 3ª fundación de la Orden de los Carmelitas Descalzos en el reino de Portugal (1594) precedida sólo por Lisboa (Convento de Nuestra Señora de los Remedios –... more
El Convento de Nuestra Señora de los Remedios, situado en Évora, constituyó la 3ª fundación de la Orden de los Carmelitas Descalzos en el reino de Portugal (1594) precedida sólo por Lisboa (Convento de Nuestra Señora de los Remedios – 1581) y Cascais (Convento de Nuestra Señora de la Piedad – 1594).
Habiendo sido convento de hermanos, su fundación se debió al empeño del entonces arzobispo de Évora D. Teotónio de Braçança y de Teresa de Ávila...
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A Quinta da Torre de Santo António, fundada no século XVII, actualmente com uma área que perfaz sessenta hectares, reveste-se de manifesta importância paisagística e arquitectónica. Durante mais de duzentos e cinquenta anos este lugar foi... more
A Quinta da Torre de Santo António, fundada no século XVII, actualmente com uma área que perfaz sessenta hectares, reveste-se de manifesta importância paisagística e arquitectónica. Durante mais de duzentos e cinquenta anos este lugar foi um refúgio muito frequentado, motivando os maiores elogios e despertando a atenção dos visitantes. Ninguém lhe ficou ou fica indiferente! O convívio diário da natureza com a arte, aqui perfeitamente delineado pelos seus anteriores proprietários, permitiu-lhes legar um património único e de uma beleza inigualável que no concelho de Torres Novas é, sem dúvida, um dos mais significativos.

“Avistável, por meros instantes, de uma curva de estrada secundária, nos arredores de Torres Novas, o perfil mítico dos edifícios da Quinta da Torre de Santo António logo desaparece do horizonte do viajante para se gravar na memória como um sonho. Naquele lugar, logrou o Marquês da Foz um casamento único entre arquitectura e paisagem, tornando a sua personalidade presente pela grandeza sem ostentação, pela compaginação da identidade artística nacional com a europeia, enfim pelo intimismo onírico. Mal lembrada a memória deste seu distinto proprietário, escapou a Quinta também, até ao presente, a voos maiores sobre a sua história.

Este livro pretende proporcionar ao estimado leitor uma incursão agradável na Quinta, que, para o poder ser verdadeiramente, não é superficial. Foram considerados os antecedentes da propriedade, a partir do século XVII, e períodos ulteriores ao falecimento do Marquês da Foz que tiveram impacto na configuração arquitectónica e paisagística da mesma.” (da Introdução)

Deve ainda ser realçado que a casa residencial da Quinta constitui um admirável conjunto de arquitectura revivalista do início do século XX, baseado em estudos prévios de Luigi Manini, circundado por uma mata de coníferas e elegantes jardins de buxo.
José João LOUREIRO, "Veras-efígies: Poder e Devoção na Retratística Conventual", in Convento Santa Teresa de Jesus de Carnide: O falar das pedras, (Coord. BORGES, Augusto Moutinho), Confraria de São Vicente de Paulo, Editorial Palavras... more
José João LOUREIRO, "Veras-efígies: Poder e Devoção na Retratística Conventual", in Convento Santa Teresa de Jesus de Carnide: O falar das pedras, (Coord. BORGES, Augusto Moutinho), Confraria de São Vicente de Paulo, Editorial Palavras Tácteis, 2016, pp. 154-157.
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José João LOUREIRO, "O Resplendor dos Retábulos de Talha Dourada: Fontes de Luz", in Convento Santa Teresa de Jesus de Carnide: O falar das pedras, (Coord. BORGES, Augusto Moutinho), Confraria de São Vicente de Paulo, Editorial Palavras... more
José João LOUREIRO, "O Resplendor dos Retábulos de Talha Dourada: Fontes de Luz", in Convento Santa Teresa de Jesus de Carnide: O falar das pedras, (Coord. BORGES, Augusto Moutinho), Confraria de São Vicente de Paulo, Editorial Palavras Tácteis, 2016, pp. 170-177.
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José João LOUREIRO, "A Corte de Carnide: Heráldica da Ordem dos Carmelitas Descalços", in Convento Santa Teresa de Jesus de Carnide: O falar das pedras, (Coord. BORGES, Augusto Moutinho), Confraria de São Vicente de Paulo, Editorial... more
José João LOUREIRO, "A Corte de Carnide: Heráldica da Ordem dos Carmelitas Descalços", in Convento Santa Teresa de Jesus de Carnide: O falar das pedras, (Coord. BORGES, Augusto Moutinho), Confraria de São Vicente de Paulo, Editorial Palavras Tácteis, 2016, pp. 82-84.
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In «A Reforma Teresiana em Portugal - Congresso Internacional, 2015», Marco de Canaveses: Edições Carmelo, 2017, pp. 23 - 29.
DL: 423085/17
ISBN: 978-972-640-156-8
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In «A Reforma Teresiana em Portugal - Congresso Internacional, 2015», Marco de Canaveses: Edições Carmelo, 2017, pp. 451 - 456.
DL: 423085/17
ISBN: 978-972-640-156-8
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In «A Reforma Teresiana em Portugal - Congresso Internacional, 2015», Marco de Canaveses: Edições Carmelo, 2017, pp. 447 e 448.
DL: 423085/17
ISBN: 978-972-640-156-8
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O presente artigo é a materialização da comunicação que apresentámos nas Jornadas «400 anos da Cartuxa de Laveiras: Do Início da Construção à Actualidade 1614-2014 - Evocação Histórica e Artística», realizada no ano de 2014, em Oeiras, e... more
O presente artigo é a materialização da comunicação que apresentámos nas Jornadas «400 anos da Cartuxa de Laveiras: Do Início da Construção à Actualidade 1614-2014 - Evocação Histórica e Artística», realizada no ano de 2014, em Oeiras, e que intitulámos: A Galeria dos Veneráveis da Sala do Capítulo da Cartuxa de Laveiras e o seu Pintor.
In Revista "MVSEV", Amigos do Museu Nacional de Soares dos Reis - Círculo Dr. José Figueiredo, IV Série, N.º 23, 2017, pp. 59 - 82.
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Tendo em conta que os retábulos enquadravam a mesa do altar, eram entendidos pelos responsáveis religiosos como um local sagrado, como se verifica com alguma regularidade na documentação da época, nomeadamente num edital de 25 de janeiro... more
Tendo em conta que os retábulos enquadravam a mesa do altar, eram entendidos pelos responsáveis religiosos como um local sagrado, como se verifica com alguma regularidade na documentação da época, nomeadamente num edital de 25 de janeiro de 1785, em que o bispo do Pará e mais tarde arcebispo de Braga, D. frei Caetano Brandão refere: nós podemos dizer com segurança que a Divindade habita corporalmente sobre os nossos altares. Durante séculos decorreram nos retábulos os principais eventos litúrgicos promovidos nos espaços onde se localizavam. Na fase de maior esplendor, isto é, no Antigo Regime, assistimos com alguma frequência à substituição de um retábulo por um outro, não tanto pelo seu estado de conservação, mas sobretudo por motivações de ordem estética, pretendendo-se um exemplar mais atualizado, isto é, ao moderno. Assim, se compreende a constante renovação ocorrida na maioria dos retábulos desta arquidiocese, sacrificando-se ainda em finais do século XVIII muitos exemplares de épocas anteriores. Aponta-se como exemplo paradigmático a destruição do grandioso retábulo quinhentista, de pedra de Ançã, da capela-mor da sé de Braga, por ordem do arcebispo D. Gaspar de Bragança. O património retabular remanescente no território correspondente à atual arquidiocese de Braga é constituído por um significativo acervo, subsistindo ainda muitos espécimes de grande relevância artística, executados maioritariamente por profissionais sedeados na região de entre Douro e Minho.
Fruto de vários anos de investigação, os temas de arte que agora damos ao público reflectem os variados caminhos que a História da Arte foi permitindo que trilhássemos, muitas vezes sem procura propositada. Estes “Amores Dispersos: Notas... more
Fruto de vários anos de investigação, os temas de arte que agora damos ao público reflectem os variados caminhos que a História da Arte foi permitindo que trilhássemos, muitas vezes sem procura propositada. Estes “Amores Dispersos: Notas sobre Arte…” são a materialização de algumas reflexões, com mais ou menos apoio documental, e pretendem partilhar certas respostas ou destaques sobre determinados objectos ou assuntos artísticos.
Neste primeiro fascículo que dedicamos à Cartuxa de Laveiras, iremos tratar de pintura de cavalete do século XVIII e de uma alfaia litúrgica de produção siciliana, em estudos/artigos intitulados: “Proposta de identificação de duas telas de Inácio de Oliveira Bernardes (1697-1781) originárias da Cartuxa de Laveiras” e “A Píxide Trapani da Extinta Cartuxa de Laveiras: Percurso Histórico”.