- Universidade Federal do Espirito Santo, PPGE, Graduate StudentIFES, Centro de Referência em Formação e Educação a Distância, Faculty Memberadd
- Sign Languages, Deaf Education, Sign Language, Sign Language Learning, Translation Studies, Teaching English as a Second Language, and 7 moreBrazilian Sign Language - Libras, Letras, Libras, ASL/English Interpreting, Formação de Tradutores e Intérpretes, Tradução e interpretação, and Educação; ensino de língua portuguesa; leitura e escritaedit
- Doutorando em Educação Especial (UFScar) e em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência (Unifesp),Mestre em Educ... moreDoutorando em Educação Especial (UFScar) e em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência (Unifesp),Mestre em Educação (Ufes), Especialista em Libras (Finom), Especialista em Educação Especial Inclusiva (UCM), Licenciado em Letras Português-Inglês (Uniube), atua como como Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico na área de Letras - Língua Portuguesa e Libras no Instituto Federal de São Paulo. Tem experiência na área da Educação, com ênfase no ensino de Língua Portuguesa, Língua Portuguesa para falantes de outras línguas, Língua Inglesa e Língua Brasileira de Sinais atuando principalmente nos seguintes eixos: acessibilidade para surdos, tradução audiovisual, formação de tradutores e intérpretes e Linguística Aplicada.edit
GOMES, K. A. NASCIMENTO, G. S. X. A mediação pedagógica como prática de acolhimento e aprendizagem no Ensino Superior no contexto pandêmico. In: Revelando-se Projetos Educacionais nas Práticas Pedagógicas Atuais e seus Impactos na... more
GOMES, K. A. NASCIMENTO, G. S. X. A mediação pedagógica como prática de acolhimento e aprendizagem no Ensino Superior no contexto pandêmico. In: Revelando-se Projetos Educacionais nas Práticas Pedagógicas Atuais e seus Impactos na Aprendizagem: Educação Superior, Outros Projetos e Formação de Profissionais da Educação, v. 17, n. 58, p.229-255, 2021.
No contexto da pandemia de CoViD-19, a reestruturação social baseada em práticas de distanciamento social provocou mudanças na formação educacional e na forma de interagir com outras pessoas consolidando as tecnologias de comunicação digitais como alternativas não somente para redesenhar processos de ensino e aprendizagem como também para assegurar segurança e sobrevivência. Nesse cenário, esta pesquisa propõe reflexões a partir de um projeto chamado Professor Mediador, desenvolvido em uma Instituição de Ensino Superior no contexto de ensino não-presencial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo que tem como objetivo avaliar o impacto do projeto nas rotinas de retomada às aulas neste formato em um período de excepcionalidade. Para isso, foram coletados depoimentos
de 10 estudantes do curso de Licenciatura em Física, participantes do projeto, por meio de um formulário on-line respondido pelos alunos e analisados à luz da perspectiva Histórico-Cultural, especialmente com os conceitos de Mediação, Emoção e Zona de Desenvolvimento Proximal – ZDP, segundo Vygotsky. Apesar de todos os entraves que se instauram no período de excepcionalidade, os dados coletados evidenciam o impacto do projeto como estratégia de acesso e permanência na formação superior, ao elencar suas contribuições em termos de: disposição para o diálogo, resolução de conflitos, acolhimento e bem-estar dos alunos. Para além disso, as práticas de mediação de aprendizagem imbricadas no projeto apresentam grande potencial aplicável tanto na retomada das aulas presenciais quanto em projetos pedagógicos diversos como catalisador de práticas educacionais, por considerar as especificidades históricas, sociais e culturais dos discentes a despeito da modalidade educacional.
No contexto da pandemia de CoViD-19, a reestruturação social baseada em práticas de distanciamento social provocou mudanças na formação educacional e na forma de interagir com outras pessoas consolidando as tecnologias de comunicação digitais como alternativas não somente para redesenhar processos de ensino e aprendizagem como também para assegurar segurança e sobrevivência. Nesse cenário, esta pesquisa propõe reflexões a partir de um projeto chamado Professor Mediador, desenvolvido em uma Instituição de Ensino Superior no contexto de ensino não-presencial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo que tem como objetivo avaliar o impacto do projeto nas rotinas de retomada às aulas neste formato em um período de excepcionalidade. Para isso, foram coletados depoimentos
de 10 estudantes do curso de Licenciatura em Física, participantes do projeto, por meio de um formulário on-line respondido pelos alunos e analisados à luz da perspectiva Histórico-Cultural, especialmente com os conceitos de Mediação, Emoção e Zona de Desenvolvimento Proximal – ZDP, segundo Vygotsky. Apesar de todos os entraves que se instauram no período de excepcionalidade, os dados coletados evidenciam o impacto do projeto como estratégia de acesso e permanência na formação superior, ao elencar suas contribuições em termos de: disposição para o diálogo, resolução de conflitos, acolhimento e bem-estar dos alunos. Para além disso, as práticas de mediação de aprendizagem imbricadas no projeto apresentam grande potencial aplicável tanto na retomada das aulas presenciais quanto em projetos pedagógicos diversos como catalisador de práticas educacionais, por considerar as especificidades históricas, sociais e culturais dos discentes a despeito da modalidade educacional.
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Como citar este artigo: Como citar este artigo: RODRIGUES, José Raimundo; VIEIRA-MACHADO, Lucyenne Matos da Costa; NASCIMENTO, Gabriel Silva Xavier. Impressões sobre o Congresso de Milão. Revista Letras Raras, [S.l.], v. 10, n. 3, p.... more
Como citar este artigo: Como citar este artigo:
RODRIGUES, José Raimundo; VIEIRA-MACHADO, Lucyenne Matos da Costa; NASCIMENTO, Gabriel Silva Xavier. Impressões sobre o Congresso de Milão. Revista Letras Raras, [S.l.], v. 10, n. 3, p. Port.310-319, out. 2021. ISSN 2317-2347. Disponível em: <http://revistas.ufcg.edu.br/ch/index.php/RLR/article/view/1934>.
Trata-se de tradução de texto inédito no Brasil publicado originalmente em 1881. James Denison, autor do texto, foi um dos quatro surdos presentes no Congresso para melhoria da condição dos surdos-mudos, realizado em Milão, de 06 a 11 de setembro de 1880. Na história da educação de surdos o evento italiano goza de muita popularidade, mas pouco aprofundamento e, repetidamente, é apresentado como evento em que se deu a extinção da língua de sinais. O texto de James Denison permite-nos uma visão ímpar sobre o evento, ultrapassando os limites das narrativas tradicionais que projetam sobre Milão apenas a oposição língua de sinais versus oralização. A tradução deste texto para o público brasileiro possibilita problematizar muitas verdades acerca de Milão.
RODRIGUES, José Raimundo; VIEIRA-MACHADO, Lucyenne Matos da Costa; NASCIMENTO, Gabriel Silva Xavier. Impressões sobre o Congresso de Milão. Revista Letras Raras, [S.l.], v. 10, n. 3, p. Port.310-319, out. 2021. ISSN 2317-2347. Disponível em: <http://revistas.ufcg.edu.br/ch/index.php/RLR/article/view/1934>.
Trata-se de tradução de texto inédito no Brasil publicado originalmente em 1881. James Denison, autor do texto, foi um dos quatro surdos presentes no Congresso para melhoria da condição dos surdos-mudos, realizado em Milão, de 06 a 11 de setembro de 1880. Na história da educação de surdos o evento italiano goza de muita popularidade, mas pouco aprofundamento e, repetidamente, é apresentado como evento em que se deu a extinção da língua de sinais. O texto de James Denison permite-nos uma visão ímpar sobre o evento, ultrapassando os limites das narrativas tradicionais que projetam sobre Milão apenas a oposição língua de sinais versus oralização. A tradução deste texto para o público brasileiro possibilita problematizar muitas verdades acerca de Milão.
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Como citar este artigo: GOMES, K. A. NASCIMENTO, G. S. X. Inteligência coletiva em uma comunidade virtual de aprendizagem no contexto pandêmico. In: Educação Online em Tempos de Pandemia - Desafios e Oportunidades para uma Escola... more
Como citar este artigo:
GOMES, K. A. NASCIMENTO, G. S. X. Inteligência coletiva em uma comunidade virtual de aprendizagem no contexto pandêmico. In: Educação Online em Tempos de Pandemia - Desafios e Oportunidades para uma Escola Inclusiva, v. 16, n. 54, p.68-93, 2020.
Resumo: As reconfigurações sociais a partir das práticas de distanciamento social no contexto da pandemia vêm provocando mudanças nas formas de se relacionar com o outro no contexto educacional e no trabalho, instaurando as tecnologias de comunicação remota como regra, visando à segurança e à sobrevivência diante de uma ameaça cuja extensão e impactos ainda são imprevisíveis. Dentre essas reconfigurações, o presente estudo recai sobre a atuação de docentes que atuam diretamente na Educação Especial com alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e objetiva compreender como estes docentes têm explorado comunidades de aprendizagem que possam contribuir com o planejamento de suas práticas educacionais em um contexto de ensino não presencial. Para isso, assume uma abordagem qualitativa de cunho descritivo tomando como objeto de pesquisa as relações estabelecidas em um grupo de WhatsApp voltado para docentes que atuam com TEA no Vale do Ribeira. Como instrumento de coleta de dados, optamos por um breve questionário semiestruturado empregando como técnica de análise a escala de diferencial semântico. Os dados evidenciam uma percepção positiva acerca da participação no grupo que se constitui em um espaço de produção de inteligência coletiva e catalisa a emergência de uma comunidade de aprendizagem mútua entre os participantes. Os relatos denunciam questões de desigualdade de gênero com a sobrecarga de mulheres que acumulam uma nova rotina de trabalho remoto com questões familiares. Esta comunidade virtual de aprendizagem se configura em um lugar potente para troca de experiências e apoio que beneficiam os docentes e pode ainda reverberar no pensar metodológico do ensino presencial.
GOMES, K. A. NASCIMENTO, G. S. X. Inteligência coletiva em uma comunidade virtual de aprendizagem no contexto pandêmico. In: Educação Online em Tempos de Pandemia - Desafios e Oportunidades para uma Escola Inclusiva, v. 16, n. 54, p.68-93, 2020.
Resumo: As reconfigurações sociais a partir das práticas de distanciamento social no contexto da pandemia vêm provocando mudanças nas formas de se relacionar com o outro no contexto educacional e no trabalho, instaurando as tecnologias de comunicação remota como regra, visando à segurança e à sobrevivência diante de uma ameaça cuja extensão e impactos ainda são imprevisíveis. Dentre essas reconfigurações, o presente estudo recai sobre a atuação de docentes que atuam diretamente na Educação Especial com alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e objetiva compreender como estes docentes têm explorado comunidades de aprendizagem que possam contribuir com o planejamento de suas práticas educacionais em um contexto de ensino não presencial. Para isso, assume uma abordagem qualitativa de cunho descritivo tomando como objeto de pesquisa as relações estabelecidas em um grupo de WhatsApp voltado para docentes que atuam com TEA no Vale do Ribeira. Como instrumento de coleta de dados, optamos por um breve questionário semiestruturado empregando como técnica de análise a escala de diferencial semântico. Os dados evidenciam uma percepção positiva acerca da participação no grupo que se constitui em um espaço de produção de inteligência coletiva e catalisa a emergência de uma comunidade de aprendizagem mútua entre os participantes. Os relatos denunciam questões de desigualdade de gênero com a sobrecarga de mulheres que acumulam uma nova rotina de trabalho remoto com questões familiares. Esta comunidade virtual de aprendizagem se configura em um lugar potente para troca de experiências e apoio que beneficiam os docentes e pode ainda reverberar no pensar metodológico do ensino presencial.
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Como citar este artigo: NASCIMENTO, G. S. X. ROQUE, M. A. “Para Além do Som!”: Aspectos Bilíngues/Biculturais e Suas Ressonâncias no Pensar Metodológico para o Ensino da Língua Portuguesa Escrita para Surdos. Revista Sinergia, Campos do... more
Como citar este artigo:
NASCIMENTO, G. S. X. ROQUE, M. A. “Para Além do Som!”: Aspectos Bilíngues/Biculturais e Suas Ressonâncias no Pensar Metodológico para o Ensino da Língua Portuguesa Escrita para Surdos. Revista Sinergia, Campos do Jordão, SP, v. 21, Edição Especial SELIV II, p. 105-116, 2020.
Resumo: A aprendizagem da Língua Portuguesa escrita encontra duros desafios na educação de surdos. Isso, em parte, deve-se à necessidade de implementação de metodologias que contemplem o canal visual e possibilitem adquirir a língua escrita, partindo do conhecimento e do desenvolvimento prévio da língua de sinais, o que caracterizaria a língua portuguesa como sua língua adicional. Tendo em vista as questões culturais intrínsecas às línguas, objetivamos, ao longo deste trabalho, questionar algumas verdades consolidadas acerca da aquisição da língua escrita para surdos no imperativo da inclusão, refletindo sobre outros caminhos possíveis de serem estabelecidos ao assumir uma perspectiva bilíngue e bicultural. Os dados produzidos por meio de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico permitem-nos traçar um curso histórico nas discussões sobre o ensino de Português para surdos, tomando os dispositivos legais e o currículo básico como pontos de partida para dialogar com autores que discutem os ideais relacionadas ao bilinguismo, à cultura e à identidade surda e, por fim, que discutem processos de aquisição da linguagem. Acreditamos que essas reflexões podem contribuir para uma melhor compreensão das dificuldades enfrentadas pelos surdos nas aulas de Língua Portuguesa em turmas regulares, mesmo aquelas que contam com a presença de um tradutor e intérprete, no intuito de investigar as relações de fronteira entre a língua oral e a de sinais. Palavras-chave: Surdez. Língua portuguesa. Bilinguismo. Cultura.
Abstract: The learning of the written Portuguese faces tough challenges in the education of deaf people. This is partly due to the need to implement methodologies that contemplate the visual channel and enable to acquire the written language starting from the knowledge and prior development of the sign language, which would characterize Portuguese as additional language. In view of the cultural issues intrinsic to languages, we aim throughout this work to put in abeyance some consolidated truths about the acquisition of the written language for the deaf in the imperative of inclusion, reflecting on other possible ways of being established by taking a bilingual and bicultural perspective. The data produced through a qualitative research of bibliographic nature allow us to chart a historical course in the discussions on the teaching of Portuguese for deaf people taking the legal devices and the basic curriculum as starting points for dialogue with authors who discuss the notions ideas relating bilingualism, culture and deaf identity and ultimately processes of language acquisition. We believe that these reflections can contribute to a better understanding about the difficulties faced by deaf people in Portuguese language classes in regular classes, even those with the presence of a translator and interpreter, in order to undermine relations between the oral and sign languages.
NASCIMENTO, G. S. X. ROQUE, M. A. “Para Além do Som!”: Aspectos Bilíngues/Biculturais e Suas Ressonâncias no Pensar Metodológico para o Ensino da Língua Portuguesa Escrita para Surdos. Revista Sinergia, Campos do Jordão, SP, v. 21, Edição Especial SELIV II, p. 105-116, 2020.
Resumo: A aprendizagem da Língua Portuguesa escrita encontra duros desafios na educação de surdos. Isso, em parte, deve-se à necessidade de implementação de metodologias que contemplem o canal visual e possibilitem adquirir a língua escrita, partindo do conhecimento e do desenvolvimento prévio da língua de sinais, o que caracterizaria a língua portuguesa como sua língua adicional. Tendo em vista as questões culturais intrínsecas às línguas, objetivamos, ao longo deste trabalho, questionar algumas verdades consolidadas acerca da aquisição da língua escrita para surdos no imperativo da inclusão, refletindo sobre outros caminhos possíveis de serem estabelecidos ao assumir uma perspectiva bilíngue e bicultural. Os dados produzidos por meio de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico permitem-nos traçar um curso histórico nas discussões sobre o ensino de Português para surdos, tomando os dispositivos legais e o currículo básico como pontos de partida para dialogar com autores que discutem os ideais relacionadas ao bilinguismo, à cultura e à identidade surda e, por fim, que discutem processos de aquisição da linguagem. Acreditamos que essas reflexões podem contribuir para uma melhor compreensão das dificuldades enfrentadas pelos surdos nas aulas de Língua Portuguesa em turmas regulares, mesmo aquelas que contam com a presença de um tradutor e intérprete, no intuito de investigar as relações de fronteira entre a língua oral e a de sinais. Palavras-chave: Surdez. Língua portuguesa. Bilinguismo. Cultura.
Abstract: The learning of the written Portuguese faces tough challenges in the education of deaf people. This is partly due to the need to implement methodologies that contemplate the visual channel and enable to acquire the written language starting from the knowledge and prior development of the sign language, which would characterize Portuguese as additional language. In view of the cultural issues intrinsic to languages, we aim throughout this work to put in abeyance some consolidated truths about the acquisition of the written language for the deaf in the imperative of inclusion, reflecting on other possible ways of being established by taking a bilingual and bicultural perspective. The data produced through a qualitative research of bibliographic nature allow us to chart a historical course in the discussions on the teaching of Portuguese for deaf people taking the legal devices and the basic curriculum as starting points for dialogue with authors who discuss the notions ideas relating bilingualism, culture and deaf identity and ultimately processes of language acquisition. We believe that these reflections can contribute to a better understanding about the difficulties faced by deaf people in Portuguese language classes in regular classes, even those with the presence of a translator and interpreter, in order to undermine relations between the oral and sign languages.
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Como citar este artigo: NASCIMENTO, G. S. X. "Ata!": O uso de memes e variantes específicas da linguagem da internet como potência para a prática de leitura e interpretação nas aulas de língua portuguesa. Revista Sinergia, Campos do... more
Como citar este artigo:
NASCIMENTO, G. S. X. "Ata!": O uso de memes e variantes específicas da linguagem da internet como potência para a prática de leitura e interpretação nas aulas de língua portuguesa. Revista Sinergia, Campos do Jordão, SP, v. 21, Edição Especial SELIV II, p. 80-92, 2020.
Resumo: Apropriar-se das Tecnologias da Informação e Comunicação, em um contexto global em que a virtualidade ganha cada vez mais espaço nas relações cotidianas, constitui-se um dos desafios enfrentados pelos docentes de Língua Portuguesa. Nesse contexto, esta investigação objetiva fomentar reflexões sobre possíveis usos da linguagem presentes nos chamados memes, assumindo-os como recurso didático para as aulas de Língua Portuguesa. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, aqui apresentada na forma de relato de experiência. Como objetivos específicos, busca-se ainda: a) apresentar o conceito e relações de contexto dessas produções híbridas e; b) indicar, por meio de exemplos, as suas potencialidades enquanto recurso didático. Para isso, o corpus de análise é composto por: 1) publicações coletadas de redes sociais; 2) questões de avaliação; 3) relatos de alunos produzidos espontaneamente durante as aulas e registrados em diário de campo, e 4) diálogos entre mim e a classe transcritos a fim de complementar as análises. Os dados apresentados possibilitam reflexões e apontamentos sobre a potência do uso de memes, seja ao longo de aulas expositivas ou seja como instrumentos de avaliação de aprendizagem corriqueiros, abarcando aspectos formativos no campo das discussões sobre: formalidade, informalidade, variação linguística, análise e interpretação, além da potência argumentativa que emerge de forma dinâmica e imprime um caráter dialógico às aulas. Palavras-chave: Memes. Dialogismo. Língua Portuguesa. Variante linguística.
Abstract: Appropriating Information and Communication Technologies in a global context in which virtuality gains more and more space in daily relationships, constitutes one of the challenges faced by Portuguese teachers. In this context, this research aims to foster reflections on possible uses of the language present in the so-called memes, assuming them as a didactic resource for Portuguese classes. This is a qualitative research, presented here in the form of an experience report. As specific objectives, it is sought: a) to present the concept and context relationships of these hybrid productions and; b) to indicate, through examples, their potential as a teaching resource. In order to reach these objectives, this seacrh´s corpus is composed of: 1) publishing collected from social medias; 2) assessment questions; 3) students´ reports spontaneous produced during classes and 4) transcript dialogs between me and the students in order to complement this analysis. The presented data allows reflections and notes on the power of memes use, whether during expositive classes or even ordinary learning evaluation instruments, covering formative aspects in the discussion field on: formality, informality, linguistic variation, analysis and interpretation, besides the argumentative potential that emerges dynamically and induces a dialogical character in the classes.
NASCIMENTO, G. S. X. "Ata!": O uso de memes e variantes específicas da linguagem da internet como potência para a prática de leitura e interpretação nas aulas de língua portuguesa. Revista Sinergia, Campos do Jordão, SP, v. 21, Edição Especial SELIV II, p. 80-92, 2020.
Resumo: Apropriar-se das Tecnologias da Informação e Comunicação, em um contexto global em que a virtualidade ganha cada vez mais espaço nas relações cotidianas, constitui-se um dos desafios enfrentados pelos docentes de Língua Portuguesa. Nesse contexto, esta investigação objetiva fomentar reflexões sobre possíveis usos da linguagem presentes nos chamados memes, assumindo-os como recurso didático para as aulas de Língua Portuguesa. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, aqui apresentada na forma de relato de experiência. Como objetivos específicos, busca-se ainda: a) apresentar o conceito e relações de contexto dessas produções híbridas e; b) indicar, por meio de exemplos, as suas potencialidades enquanto recurso didático. Para isso, o corpus de análise é composto por: 1) publicações coletadas de redes sociais; 2) questões de avaliação; 3) relatos de alunos produzidos espontaneamente durante as aulas e registrados em diário de campo, e 4) diálogos entre mim e a classe transcritos a fim de complementar as análises. Os dados apresentados possibilitam reflexões e apontamentos sobre a potência do uso de memes, seja ao longo de aulas expositivas ou seja como instrumentos de avaliação de aprendizagem corriqueiros, abarcando aspectos formativos no campo das discussões sobre: formalidade, informalidade, variação linguística, análise e interpretação, além da potência argumentativa que emerge de forma dinâmica e imprime um caráter dialógico às aulas. Palavras-chave: Memes. Dialogismo. Língua Portuguesa. Variante linguística.
Abstract: Appropriating Information and Communication Technologies in a global context in which virtuality gains more and more space in daily relationships, constitutes one of the challenges faced by Portuguese teachers. In this context, this research aims to foster reflections on possible uses of the language present in the so-called memes, assuming them as a didactic resource for Portuguese classes. This is a qualitative research, presented here in the form of an experience report. As specific objectives, it is sought: a) to present the concept and context relationships of these hybrid productions and; b) to indicate, through examples, their potential as a teaching resource. In order to reach these objectives, this seacrh´s corpus is composed of: 1) publishing collected from social medias; 2) assessment questions; 3) students´ reports spontaneous produced during classes and 4) transcript dialogs between me and the students in order to complement this analysis. The presented data allows reflections and notes on the power of memes use, whether during expositive classes or even ordinary learning evaluation instruments, covering formative aspects in the discussion field on: formality, informality, linguistic variation, analysis and interpretation, besides the argumentative potential that emerges dynamically and induces a dialogical character in the classes.
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Como citar este artigo: NASCIMENTO, Gabriel S. Demandas e desafios na formação de tradutores-intérpretes de Libras: A questão do acesso e qualificação significativa. V Seminário Nacional de Educação Especial/ XV Seminário Capixaba de... more
Como citar este artigo:
NASCIMENTO, Gabriel S. Demandas e desafios na formação de tradutores-intérpretes de Libras: A questão do acesso e qualificação significativa. V Seminário Nacional de Educação Especial/ XV Seminário Capixaba de Educação Inclusiva, Vitória, v.1, 2016. Disponível em: http://www.periodicos.ufes.br/SNEE/article/view/24158
Resumo
Este artigo discorre sobre a realidade de acesso aos cursos de formação de tradutores intérpretes de Libras e Língua Portuguesa em nível médio e superior no Brasil a partir da publicação do decreto 5.626/05 contrastando o contexto das capitais e cidades interioranas considerando um plano de fundo em que frequentemente o ensino da língua de sinais sobrepõe a aprendizagem específica do exercício tradutório e mesmo os estudos da Língua Portuguesa na prática da tradução parecem ter pouca ou nenhuma importância na organização das disciplinas de formação. Para isso busca-se uma análise dos principais pontos que devem nortear o eixo de formação básica desses profissionais com base nos pressupostos legais e aspectos linguísticos e culturais ao mesmo tempo em que se discute entraves geográficos e desafios que dificultam uma formação significativa para tradutores-intérpretes relacionando teoria e prática de modo complementar e indissociável num campo diferente da formação específica para falantes ou instrutores da Língua de Sinais Brasileira. Após reflexão acerca dos pontos norteadores na formação significativa de tradutores-intérpretes e os prejuízos que ausência destes pode ocasionar ao longo da atuação profissional dos intérpretes, principalmente no contexto educacional, constata-se a necessidade urgente de repensar as grades dos cursos de formação bem como a emergência da expansão de cursos específicos, sejam presenciais ou a distância com abrangência às cidades do interior onde a demanda crescente força a contratação de profissionais não capacitados e com pouca ou nenhuma fluência na Libras para atuar no exercício tradutório, o que desencadeia não somente a desvalorização desses profissionais como perpetua práticas destoantes da legislação atual e políticas de educação bilíngue. Palavras-chave: Libras. Formação. Intérpretes. Introdução Com as novas políticas e legislação específica voltadas para educação dos surdos 1 a partir do reconhecimento legal da Libras pela lei 10.436/02 e pela sua regulamentação através do decreto 5.626/05 que dispõe, também, sobre a formação e certificação de profissionais para atuarem no ensino e interpretação 1 O termo surdo é aqui utilizado dentro de uma perspectiva sócio antropológica da surdez (SKLIAR, 1997, 1998a, 1998b, 1999), para se referir a um grupo que compartilha de uma cultura própria atrelada aos aspectos de uma língua visual-espacial (língua de sinais) a despeito do grau de surdez.
NASCIMENTO, Gabriel S. Demandas e desafios na formação de tradutores-intérpretes de Libras: A questão do acesso e qualificação significativa. V Seminário Nacional de Educação Especial/ XV Seminário Capixaba de Educação Inclusiva, Vitória, v.1, 2016. Disponível em: http://www.periodicos.ufes.br/SNEE/article/view/24158
Resumo
Este artigo discorre sobre a realidade de acesso aos cursos de formação de tradutores intérpretes de Libras e Língua Portuguesa em nível médio e superior no Brasil a partir da publicação do decreto 5.626/05 contrastando o contexto das capitais e cidades interioranas considerando um plano de fundo em que frequentemente o ensino da língua de sinais sobrepõe a aprendizagem específica do exercício tradutório e mesmo os estudos da Língua Portuguesa na prática da tradução parecem ter pouca ou nenhuma importância na organização das disciplinas de formação. Para isso busca-se uma análise dos principais pontos que devem nortear o eixo de formação básica desses profissionais com base nos pressupostos legais e aspectos linguísticos e culturais ao mesmo tempo em que se discute entraves geográficos e desafios que dificultam uma formação significativa para tradutores-intérpretes relacionando teoria e prática de modo complementar e indissociável num campo diferente da formação específica para falantes ou instrutores da Língua de Sinais Brasileira. Após reflexão acerca dos pontos norteadores na formação significativa de tradutores-intérpretes e os prejuízos que ausência destes pode ocasionar ao longo da atuação profissional dos intérpretes, principalmente no contexto educacional, constata-se a necessidade urgente de repensar as grades dos cursos de formação bem como a emergência da expansão de cursos específicos, sejam presenciais ou a distância com abrangência às cidades do interior onde a demanda crescente força a contratação de profissionais não capacitados e com pouca ou nenhuma fluência na Libras para atuar no exercício tradutório, o que desencadeia não somente a desvalorização desses profissionais como perpetua práticas destoantes da legislação atual e políticas de educação bilíngue. Palavras-chave: Libras. Formação. Intérpretes. Introdução Com as novas políticas e legislação específica voltadas para educação dos surdos 1 a partir do reconhecimento legal da Libras pela lei 10.436/02 e pela sua regulamentação através do decreto 5.626/05 que dispõe, também, sobre a formação e certificação de profissionais para atuarem no ensino e interpretação 1 O termo surdo é aqui utilizado dentro de uma perspectiva sócio antropológica da surdez (SKLIAR, 1997, 1998a, 1998b, 1999), para se referir a um grupo que compartilha de uma cultura própria atrelada aos aspectos de uma língua visual-espacial (língua de sinais) a despeito do grau de surdez.
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Como citar este artigo: CARNEIRO, Danielli V. et al. O Design Educacional e a construção de mídias: uma proposta de aprendizagem por meio das metodologias ativas. XII Conferência Internacional sobre Informática na Educação. Nuevas Ideas... more
Como citar este artigo:
CARNEIRO, Danielli V. et al. O Design Educacional e a construção de mídias: uma proposta de aprendizagem por meio das metodologias ativas. XII Conferência Internacional sobre Informática na Educação. Nuevas Ideas en Informatica Educativa, Santiago, v. 13, p. 211-218, 2017. Disponível em: http://www.tise.cl/2017/img/ActasTISE2017.pdf
Abstract
The active methodologies has provided teaching strategies that make the student a subject more active in their learning process. In this context the design of education should consider in planning for media education the use of pedagogical approaches based on active methodologies. Thus, this study, qualitative brings a theoretical discussion from a practice performed in a working group in the area of educational Design and Media, planned from the active methodologies. The results highlight the importance of active methodology in a process of formation of theoretical-practical, emphasizing the importance of collaboration, motivation, team work and reflect on the actions performed, and also reinforce the importance of educational design in planning media for education. The importance of content in the teaching-learning process is also highlighted, but means the co-responsibility on the part of the student in the process of knowledge construction.
Resumo
As metodologias ativas tem proporcionado estratégias de ensino que tornam o aluno um sujeito mais ativo de seu processo de aprendizagem. Diante deste contexto o Design Educacional deve considerar nos planejamentos de mídias para educação o uso das abordagens pedagógicas inspiradas nas metodologias ativas. Assim, este estudo, de cunho qualitativo traz uma discussão teórica a partir de uma prática realizada em um grupo de trabalho na área de Design Educacional e Mídias, planejada a partir das metodologias ativas. Os resultados destacam a importância da metodologia ativa em um processo de formação de caráter teórico-prático, destacando a importância da colaboração, da motivação, do trabalho em equipe e da reflexão sobre as ações realizadas e, também, reforçam a importância do design educacional no planejamento de mídias para educação. A importância dos conteúdos no processo de ensino-aprendizagem também é destacada, mas entende-se a coresponsabilidade por parte do aluno no processo de construção de conhecimento.
CARNEIRO, Danielli V. et al. O Design Educacional e a construção de mídias: uma proposta de aprendizagem por meio das metodologias ativas. XII Conferência Internacional sobre Informática na Educação. Nuevas Ideas en Informatica Educativa, Santiago, v. 13, p. 211-218, 2017. Disponível em: http://www.tise.cl/2017/img/ActasTISE2017.pdf
Abstract
The active methodologies has provided teaching strategies that make the student a subject more active in their learning process. In this context the design of education should consider in planning for media education the use of pedagogical approaches based on active methodologies. Thus, this study, qualitative brings a theoretical discussion from a practice performed in a working group in the area of educational Design and Media, planned from the active methodologies. The results highlight the importance of active methodology in a process of formation of theoretical-practical, emphasizing the importance of collaboration, motivation, team work and reflect on the actions performed, and also reinforce the importance of educational design in planning media for education. The importance of content in the teaching-learning process is also highlighted, but means the co-responsibility on the part of the student in the process of knowledge construction.
Resumo
As metodologias ativas tem proporcionado estratégias de ensino que tornam o aluno um sujeito mais ativo de seu processo de aprendizagem. Diante deste contexto o Design Educacional deve considerar nos planejamentos de mídias para educação o uso das abordagens pedagógicas inspiradas nas metodologias ativas. Assim, este estudo, de cunho qualitativo traz uma discussão teórica a partir de uma prática realizada em um grupo de trabalho na área de Design Educacional e Mídias, planejada a partir das metodologias ativas. Os resultados destacam a importância da metodologia ativa em um processo de formação de caráter teórico-prático, destacando a importância da colaboração, da motivação, do trabalho em equipe e da reflexão sobre as ações realizadas e, também, reforçam a importância do design educacional no planejamento de mídias para educação. A importância dos conteúdos no processo de ensino-aprendizagem também é destacada, mas entende-se a coresponsabilidade por parte do aluno no processo de construção de conhecimento.
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Como citar este artigo: NASCIMENTO, Gabriel S. Experiências e desafios no ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para Surdos. IV Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em:... more
Como citar este artigo:
NASCIMENTO, Gabriel S. Experiências e desafios no ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para Surdos. IV Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em:
http://ocs.ifes.edu.br/index.php/Cefor_IVConcefor/concefor4/paper/view/3273
Resumo
Pensar a educação de Surdos na perspectiva da Educação Inclusiva constitui um dos grandes desafios a partir dos pressupostos legais e de acessibilidade atuais. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo analisar estratégias metodológicas empregadas no ensino da Língua Portuguesa escrita para surdos em um curso técnico de nível médio integral do Instituto Federal do Espírito Santo, tendo como ponto de partida o uso da Língua Brasileira de Sinais e a mediação de um tradutor e intérprete, bem como o desenvolvimento de materiais específicos, emprego de tecnologias educacionais e a utilização de estratégias comuns em matrizes de cursos de língua estrangeira. Desse modo concluímos que investigar as práticas constitui uma necessidade urgente e permite uma reflexão acerca do que tem acontecido no que tange ao ensino da Língua Portuguesa dentro do Instituto Federal do Espírito Santo considerando as especificidades da surdez e o ritmo de aprendizagem bem como método de ensino que considera as questões da modalidade visual espacial, canal pelo qual ocorre naturalmente o processo de aquisição de linguagem dos surdos.
Palavras-chave: surdos, língua portuguesa, metodologia, ifes.
NASCIMENTO, Gabriel S. Experiências e desafios no ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para Surdos. IV Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em:
http://ocs.ifes.edu.br/index.php/Cefor_IVConcefor/concefor4/paper/view/3273
Resumo
Pensar a educação de Surdos na perspectiva da Educação Inclusiva constitui um dos grandes desafios a partir dos pressupostos legais e de acessibilidade atuais. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo analisar estratégias metodológicas empregadas no ensino da Língua Portuguesa escrita para surdos em um curso técnico de nível médio integral do Instituto Federal do Espírito Santo, tendo como ponto de partida o uso da Língua Brasileira de Sinais e a mediação de um tradutor e intérprete, bem como o desenvolvimento de materiais específicos, emprego de tecnologias educacionais e a utilização de estratégias comuns em matrizes de cursos de língua estrangeira. Desse modo concluímos que investigar as práticas constitui uma necessidade urgente e permite uma reflexão acerca do que tem acontecido no que tange ao ensino da Língua Portuguesa dentro do Instituto Federal do Espírito Santo considerando as especificidades da surdez e o ritmo de aprendizagem bem como método de ensino que considera as questões da modalidade visual espacial, canal pelo qual ocorre naturalmente o processo de aquisição de linguagem dos surdos.
Palavras-chave: surdos, língua portuguesa, metodologia, ifes.
Research Interests:
Como citar este artigo: NASCIMENTO, Gabriel S., SILVA, Ivelton S., TAMASHIRO, Jândela C. G. S. "Não tenho formação para isso: as questões da língua e as práticas discursivas de professores de surdos em escolas inclusivas. Forproll,... more
Como citar este artigo:
NASCIMENTO, Gabriel S., SILVA, Ivelton S., TAMASHIRO, Jândela C. G. S. "Não tenho formação para isso: as questões da língua e as práticas discursivas de professores de surdos em escolas inclusivas. Forproll, Brasilia, vol. II, n. 02, p. 106-116, 2018. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1ExwF5_xLQRkHvnkqn4zeeEp4qwo9WOkC/view
Resumo
Com o advento das novas políticas educacionais inclusivas e ações afirmativas, o número de alunos público alvo da Educação Especial torna-se cada vez mais significativo. Dentre eles, surdos e deficientes auditivos têm centralizado as discussões acerca da língua de instrução para a educação de surdos a partir de movimentos políticos que visam o fortalecimento da Libras e a oferta da Língua Portuguesa escrita como segunda língua. Nesse contexto, tencionamos discutir possíveis relações entre os discursos produzidos por professores de surdos em escolas inclusivas, e a formação de professores no que tange a lidar com metodologias que contemplem aspectos visuais consonantes com a Língua de Sinais. Para isso, assumimos uma abordagem qualitativa de cunho bibliográfico em um diálogo com autores que discutem a educação de surdos e outros que discutem formação de professores, considerando ainda o lugar da Libras nos cursos de licenciatura. A partir disso é possível concluir que embora o domínio da Libras contribua para as relações de ensino-aprendizagem, o pensar metodológico implica nas condições de trabalho, na eliminação de barreiras atitudinais oriundas do estigma da surdez como fator incapacitante, possibilitando novos olhares sobre a educação inclusiva.
NASCIMENTO, Gabriel S., SILVA, Ivelton S., TAMASHIRO, Jândela C. G. S. "Não tenho formação para isso: as questões da língua e as práticas discursivas de professores de surdos em escolas inclusivas. Forproll, Brasilia, vol. II, n. 02, p. 106-116, 2018. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1ExwF5_xLQRkHvnkqn4zeeEp4qwo9WOkC/view
Resumo
Com o advento das novas políticas educacionais inclusivas e ações afirmativas, o número de alunos público alvo da Educação Especial torna-se cada vez mais significativo. Dentre eles, surdos e deficientes auditivos têm centralizado as discussões acerca da língua de instrução para a educação de surdos a partir de movimentos políticos que visam o fortalecimento da Libras e a oferta da Língua Portuguesa escrita como segunda língua. Nesse contexto, tencionamos discutir possíveis relações entre os discursos produzidos por professores de surdos em escolas inclusivas, e a formação de professores no que tange a lidar com metodologias que contemplem aspectos visuais consonantes com a Língua de Sinais. Para isso, assumimos uma abordagem qualitativa de cunho bibliográfico em um diálogo com autores que discutem a educação de surdos e outros que discutem formação de professores, considerando ainda o lugar da Libras nos cursos de licenciatura. A partir disso é possível concluir que embora o domínio da Libras contribua para as relações de ensino-aprendizagem, o pensar metodológico implica nas condições de trabalho, na eliminação de barreiras atitudinais oriundas do estigma da surdez como fator incapacitante, possibilitando novos olhares sobre a educação inclusiva.
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Como citar este artigo: GUMIERO, Daniela G., NASCIMENTO, Gabriel S. SignWriting como recurso de tradução e acessibilidade para Surdos em documentos digitais. V Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018.... more
Como citar este artigo:
GUMIERO, Daniela G., NASCIMENTO, Gabriel S. SignWriting como recurso de tradução e acessibilidade para Surdos em documentos digitais. V Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em: http://ocs.ifes.edu.br/index.php/Vitoria_03/concefor5/paper/view/4729
RESUMO Num contexto emergente de políticas de acessibilidade, faz-se necessário pensar quais os recursos podem ser empregados visando acesso igualitário à educação de modo mais concreto. No que diz respeito a educação de surdos, nos deparamos primariamente com a barreira linguística já que o domínio da Língua Portuguesa escrita ainda está aquém do esperado, assim o acesso a documentos escritos esbarra na dependência constante de uma tradução para a Língua Brasileira de Sinais. Neste cenário, à medida que, em consonância com a legislação, obras literárias, didáticas e documentos passam a ser oferecidos com traduções em vídeo, surge paralelamente outra possibilidade de registro e leitura valendo-se de um sistema específico de escrita para as línguas de sinais, a SignWriting. O presente trabalho de cunho bibliográfico assume uma abordagem descritiva objetivando apresentar e discutir possibilidades no emprego desse sistema como ferramenta de acessibilidade. A partir dessas discussões é possível evidenciar que, apesar de o sistema ainda ser pouco difundido, a SignWriting se apresenta como alternativa com menor custo de produção, facilidade de acesso e manuseio paralela a tradução em vídeo, despontando como potência para assegurar aos surdos, práticas de leitura e escrita com autonomia numa perspectiva bilíngue.
Palavras-chave: Libras, SignWriting, acessibilidade, tradução.
GUMIERO, Daniela G., NASCIMENTO, Gabriel S. SignWriting como recurso de tradução e acessibilidade para Surdos em documentos digitais. V Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em: http://ocs.ifes.edu.br/index.php/Vitoria_03/concefor5/paper/view/4729
RESUMO Num contexto emergente de políticas de acessibilidade, faz-se necessário pensar quais os recursos podem ser empregados visando acesso igualitário à educação de modo mais concreto. No que diz respeito a educação de surdos, nos deparamos primariamente com a barreira linguística já que o domínio da Língua Portuguesa escrita ainda está aquém do esperado, assim o acesso a documentos escritos esbarra na dependência constante de uma tradução para a Língua Brasileira de Sinais. Neste cenário, à medida que, em consonância com a legislação, obras literárias, didáticas e documentos passam a ser oferecidos com traduções em vídeo, surge paralelamente outra possibilidade de registro e leitura valendo-se de um sistema específico de escrita para as línguas de sinais, a SignWriting. O presente trabalho de cunho bibliográfico assume uma abordagem descritiva objetivando apresentar e discutir possibilidades no emprego desse sistema como ferramenta de acessibilidade. A partir dessas discussões é possível evidenciar que, apesar de o sistema ainda ser pouco difundido, a SignWriting se apresenta como alternativa com menor custo de produção, facilidade de acesso e manuseio paralela a tradução em vídeo, despontando como potência para assegurar aos surdos, práticas de leitura e escrita com autonomia numa perspectiva bilíngue.
Palavras-chave: Libras, SignWriting, acessibilidade, tradução.
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Como citar este artigo: CASSARO, Juliana C. et al. Design Inclusivo na tradução de editais para língua de sinais. Revista Educação Gráfica, São Paulo, vol. 21, n. 03, p. 87-105, 2017. Disponível em:... more
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CASSARO, Juliana C. et al. Design Inclusivo na tradução de editais para língua de sinais. Revista Educação Gráfica, São Paulo, vol. 21, n. 03, p. 87-105, 2017. Disponível em: http://www.educacaografica.inf.br/wp-content/uploads/2018/01/09_DESIGN-INCLUSIVO_87_105.pdf
Resumo
Embora previsto em lei, o acesso de Surdos ao ensino regular ainda encontra barreiras – a começar pelos editais dos processos seletivos, geralmente divulgados sem tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Tendo em vista as demandas da Comunidade Surda, o Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância (Cefor) do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) pesquisou e desenvolveu um recurso interativo que tornasse os editais acessíveis. O objetivo deste artigo é avaliar a experiência de uso do recurso com base nas escolhas de design. Em entrevistas estruturadas, vinte Surdos opinaram sobre o layout do vídeo, navegabilidade dos menus e nível de contraste dos planos, entre outros critérios. A análise desses dados demonstrou que o design proposto para a tradução em Libras de editais propicia a compreensão do conteúdo, contribui para uma boa experiência de uso e interação e oferece aos Surdos caminhos de acesso ao Ifes.
Palavras-chave: acessibilidade; inclusão; surdez; design; vídeo
Abstract
The deaf access to mainstream education still faces obstacles despite of what is foreseen by the law – to begin with, the selection process public notices are usually released without the Brazilian Sign Language (Libras) translation. Bearing in mind the claims of the Deaf Community, the Distance Education and Formation Reference Center (Cefor) inside the Federal Institute of Espírito Santo (Ifes) surveyed and developed an interactive feature, which allows public notices to be accessible. This article aims to rate the experience of the interactive feature use considering the design choices applied. Through structured interviews, twenty Deaf expressed their opinion about the video layout, navigability through the menus and level of the plans contrast, among other criterions. The data analysis shows that the proposed design blended with the Libras translation fosters the public notice content comprehension, contributing to a better use and interaction experience, offering to the deaf, ways to access Ifes.
CASSARO, Juliana C. et al. Design Inclusivo na tradução de editais para língua de sinais. Revista Educação Gráfica, São Paulo, vol. 21, n. 03, p. 87-105, 2017. Disponível em: http://www.educacaografica.inf.br/wp-content/uploads/2018/01/09_DESIGN-INCLUSIVO_87_105.pdf
Resumo
Embora previsto em lei, o acesso de Surdos ao ensino regular ainda encontra barreiras – a começar pelos editais dos processos seletivos, geralmente divulgados sem tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Tendo em vista as demandas da Comunidade Surda, o Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância (Cefor) do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) pesquisou e desenvolveu um recurso interativo que tornasse os editais acessíveis. O objetivo deste artigo é avaliar a experiência de uso do recurso com base nas escolhas de design. Em entrevistas estruturadas, vinte Surdos opinaram sobre o layout do vídeo, navegabilidade dos menus e nível de contraste dos planos, entre outros critérios. A análise desses dados demonstrou que o design proposto para a tradução em Libras de editais propicia a compreensão do conteúdo, contribui para uma boa experiência de uso e interação e oferece aos Surdos caminhos de acesso ao Ifes.
Palavras-chave: acessibilidade; inclusão; surdez; design; vídeo
Abstract
The deaf access to mainstream education still faces obstacles despite of what is foreseen by the law – to begin with, the selection process public notices are usually released without the Brazilian Sign Language (Libras) translation. Bearing in mind the claims of the Deaf Community, the Distance Education and Formation Reference Center (Cefor) inside the Federal Institute of Espírito Santo (Ifes) surveyed and developed an interactive feature, which allows public notices to be accessible. This article aims to rate the experience of the interactive feature use considering the design choices applied. Through structured interviews, twenty Deaf expressed their opinion about the video layout, navigability through the menus and level of the plans contrast, among other criterions. The data analysis shows that the proposed design blended with the Libras translation fosters the public notice content comprehension, contributing to a better use and interaction experience, offering to the deaf, ways to access Ifes.
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Como citar este artigo: ROCHA, Sueli M. M., SILVA, Luciano P., NASCIMENTO, Gabriel S. (Re)pensar o uso de ferramentas em cursos a distância: caminhos possíveis na educação de surdos. V Congresso Regional de Formação e Educação a... more
Como citar este artigo:
ROCHA, Sueli M. M., SILVA, Luciano P., NASCIMENTO, Gabriel S. (Re)pensar o uso de ferramentas em cursos a distância: caminhos possíveis na educação de surdos. V Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/38611574/_Re_pensar_o_uso_de_ferramentas_em_cursos_a_dist%C3%A2ncia_caminhos_poss%C3%ADveis_na_educa%C3%A7%C3%A3o_de_surdos
Resumo
Assim como na educação presencial, as atividades desenvolvidas na modalidade a distância devem ser parte significativa das aulas, levando o aluno a aguçar sua percepção sobre o fenômeno que eventualmente poderá ser explicado e, desta forma, propiciar a construção do conhecimento. Sendo assim, pretende-se ao longo dessa pesquisa, refletir acerca da seguinte problemática: Quais recursos e atividades virtuais assíncronas são mais apropriados para serem utilizados nesses casos e de que modos as especificidades de alunos surdos poderiam ser contempladas na elaboração dessas atividades em cursos a distância? Através de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, notou-se que os recursos e os instrumentos disponibilizados na EaD, para além da tradução em Libras, precisam ser repensados e reformulados para atender a este público, cujo processo de aprendizagem é pautado no canal de visual. Assim, os materiais produzidos precisam ser pensados sob uma perspectiva objetiva, visual e dialógica evitando o excesso de textos escritos que sobrecarreguem cognitivamente o aluno e se constituam fatores desmotivadores que provocam a evasão dos cursos. Essa reflexão poderá contribuir para a formação de profissionais que atuam na EaD, de modo a repensar o ensino nessa modalidade de modo mais abrangente e acessível.
Palavras-chave: educação a distância, surdez, acessibilidade.
ROCHA, Sueli M. M., SILVA, Luciano P., NASCIMENTO, Gabriel S. (Re)pensar o uso de ferramentas em cursos a distância: caminhos possíveis na educação de surdos. V Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/38611574/_Re_pensar_o_uso_de_ferramentas_em_cursos_a_dist%C3%A2ncia_caminhos_poss%C3%ADveis_na_educa%C3%A7%C3%A3o_de_surdos
Resumo
Assim como na educação presencial, as atividades desenvolvidas na modalidade a distância devem ser parte significativa das aulas, levando o aluno a aguçar sua percepção sobre o fenômeno que eventualmente poderá ser explicado e, desta forma, propiciar a construção do conhecimento. Sendo assim, pretende-se ao longo dessa pesquisa, refletir acerca da seguinte problemática: Quais recursos e atividades virtuais assíncronas são mais apropriados para serem utilizados nesses casos e de que modos as especificidades de alunos surdos poderiam ser contempladas na elaboração dessas atividades em cursos a distância? Através de uma pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, notou-se que os recursos e os instrumentos disponibilizados na EaD, para além da tradução em Libras, precisam ser repensados e reformulados para atender a este público, cujo processo de aprendizagem é pautado no canal de visual. Assim, os materiais produzidos precisam ser pensados sob uma perspectiva objetiva, visual e dialógica evitando o excesso de textos escritos que sobrecarreguem cognitivamente o aluno e se constituam fatores desmotivadores que provocam a evasão dos cursos. Essa reflexão poderá contribuir para a formação de profissionais que atuam na EaD, de modo a repensar o ensino nessa modalidade de modo mais abrangente e acessível.
Palavras-chave: educação a distância, surdez, acessibilidade.
Research Interests:
Como citar este artigo: ISIDORIO, Alisson R., NASCIMENTO, Gabriel S. Surdez e Educação: a questão do acesso e permanência de alunos surdos em cursos EaD. V Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível... more
Como citar este artigo:
ISIDORIO, Alisson R., NASCIMENTO, Gabriel S. Surdez e Educação: a questão do acesso e permanência de alunos surdos em cursos EaD. V Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em: http://ocs.ifes.edu.br/index.php/Vitoria_03/concefor5/paper/view/4709
Resumo
Pensar a educação de surdos na atualidade constitui um dos grandes tópicos de discussão no âmbito da Educação a partir das novas políticas inclusivas, ações afirmativas regidas por dispositivos legais e movimentos que tencionam a democratização do ensino. Nesse contexto de democratização por vias da acessibilidade, a Educação a Distância desponta como um caminho possível de inclusão para surdos por abarcar novas formas de produção e difusão de conhecimento atreladas a ferramentas e recursos de tecnologias educacionais e comunicacionais que seriam determinantes para superação das barreiras linguísticas e de aprendizagem dos surdos. Assumindo um método qualitativo de pesquisa, este trabalho parte de uma análise bibliográfica documental apresentando dados que evidenciam o quantitativo crescente de alunos surdos matriculados em cursos EaD na última década e, a partir deles iniciar uma discussão acerca dos fatores motivadores desse aumento, entraves e possibilidades para o ensino de surdos nos ambientes virtuais. Os dados nos permitem depreender que, para além das questões de acessibilidade comumente associadas a Libras e das tecnologias presentes na EaD, as dificuldades com metodologia, disposição de conteúdos são apontadas como fatores determinantes no acesso e permanência de alunos surdos em cursos de modalidade a distância.
Palavras-chave: educação a distância, educação de Surdos, acesso e permanência, acessibilidade.
ISIDORIO, Alisson R., NASCIMENTO, Gabriel S. Surdez e Educação: a questão do acesso e permanência de alunos surdos em cursos EaD. V Congresso Regional de Formação e Educação a Distância, Vitória, 2018. Disponível em: http://ocs.ifes.edu.br/index.php/Vitoria_03/concefor5/paper/view/4709
Resumo
Pensar a educação de surdos na atualidade constitui um dos grandes tópicos de discussão no âmbito da Educação a partir das novas políticas inclusivas, ações afirmativas regidas por dispositivos legais e movimentos que tencionam a democratização do ensino. Nesse contexto de democratização por vias da acessibilidade, a Educação a Distância desponta como um caminho possível de inclusão para surdos por abarcar novas formas de produção e difusão de conhecimento atreladas a ferramentas e recursos de tecnologias educacionais e comunicacionais que seriam determinantes para superação das barreiras linguísticas e de aprendizagem dos surdos. Assumindo um método qualitativo de pesquisa, este trabalho parte de uma análise bibliográfica documental apresentando dados que evidenciam o quantitativo crescente de alunos surdos matriculados em cursos EaD na última década e, a partir deles iniciar uma discussão acerca dos fatores motivadores desse aumento, entraves e possibilidades para o ensino de surdos nos ambientes virtuais. Os dados nos permitem depreender que, para além das questões de acessibilidade comumente associadas a Libras e das tecnologias presentes na EaD, as dificuldades com metodologia, disposição de conteúdos são apontadas como fatores determinantes no acesso e permanência de alunos surdos em cursos de modalidade a distância.
Palavras-chave: educação a distância, educação de Surdos, acesso e permanência, acessibilidade.
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Como citar esta Dissertação: NASCIMENTO, Gabriel S. A língua própria do surdo: a defesa da língua a partir de uma subjetividade surda resistente. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade... more
Como citar esta Dissertação:
NASCIMENTO, Gabriel S. A língua própria do surdo: a defesa da língua a partir de uma subjetividade surda resistente. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2019.
Resumo
“A língua própria do surdo: a defesa da língua a partir de uma subjetividade surda
resistente” aqui apresentada, trata-se de uma pesquisa que abrange educação de
surdos e língua de sinais, cujo objetivo geral é investigar o que se toma por “status de
língua” e língua de sinais no contexto nacional, assumindo uma perspectiva
investigativa arqueológica da Libras como língua propriedade de um determinado
grupo. Constitui-se em uma pesquisa bibliográfica-documental, tomando como corpus
de análise documentos históricos, especialmente as atas do Congresso de surdos de
Paris -1900, e obras clássicas que fundamentaram as pesquisas brasileiras nas duas
últimas décadas considerando duas frentes: língua de sinais e cultura surda. O
referencial teórico-metodológico baseia-se nas obras de Michel Foucault, empregando
como ferramenta teórico-metodológica a matriz de experiência e os eixos do saber,
poder e ética como lentes de análise. Revisitar o passado em uma perspectiva
arqueológica se mostra uma questão pertinente para compreendermos as práticas
discursivas que tomam forma em nosso tempo. Dado o terreno de disputa entre a
Libras e a Língua Portuguesa, hoje estabelecido numa relação de fronteiras,
propomos uma discussão sobre até que ponto reduzir a língua como posse de uma
comunidade específica a deixa vulnerável ou a fortalece quando se almeja em algum
ponto alcançar um modo de organização social bilíngue. As reflexões nos permitem
descortinar uma terceira via de defesa da língua, paralela aos estudos linguísticos e
culturais, produzindo uma forma de subjetividade surda resistente que pode incorrer
no risco de sugerir modos de vida monolíngue na contramão dos movimentos
bilíngues e do reconhecimento social da Libras.
Palavras-chave: surdez; matriz de experiência; língua; cultura.
“The deaf own language: language advocacy based on a resistant deaf subjectivity”
forthcoming, addresses a research embracing deaf education and sign language,
whose overall objective aims to investigate what has been taken as “language status”
and sign language in a national context. The work assumes an archeological
envisioning investigation of the Libras as a property of a specific group. It embodies a
documental-bibliographical research, taking as basic sources, the analysis of historical
documents, specially the recordings of the Deaf Congress in Paris (1900) along with
classic books the underlid the Brazilian researches for the past two decades in two
lines: sign language and deaf culture. The theoretical framework grounds the work of
Michel Foucault, deploying the experience matrix as the theoretical-methodologic tool
and the axes of knowledge, power and ethics as analytical lenses. Reviewing the past
through an archaeological approach, presents as a valid quest to understand the
discursive practices taking shapes nowadays. It seems necessary to consider the
historical and economic contexts that produces this wisdom, understand their national, cultural and linguistic ties, as well as the investments towards education regarding both deaf and hearing people. Given the competition arena where Libras and Portuguese create boundary relations, we intend to discuss how much reducing a language to a specific community property makes it vulnerable or strengthened, when the goal is to achieve a bilingual social organization. The considerations allow us to uncover a third way to advocate language, parallel to the Linguistics and Cultural studies, entailing a resistant deaf subjectivity demeanor that may risk suggesting monolingual life ways unlike the intentions of the bilingual movements and its claim for the social recognition of Libras.
Key words: deafness; experience matrix; language; culture.
NASCIMENTO, Gabriel S. A língua própria do surdo: a defesa da língua a partir de uma subjetividade surda resistente. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2019.
Resumo
“A língua própria do surdo: a defesa da língua a partir de uma subjetividade surda
resistente” aqui apresentada, trata-se de uma pesquisa que abrange educação de
surdos e língua de sinais, cujo objetivo geral é investigar o que se toma por “status de
língua” e língua de sinais no contexto nacional, assumindo uma perspectiva
investigativa arqueológica da Libras como língua propriedade de um determinado
grupo. Constitui-se em uma pesquisa bibliográfica-documental, tomando como corpus
de análise documentos históricos, especialmente as atas do Congresso de surdos de
Paris -1900, e obras clássicas que fundamentaram as pesquisas brasileiras nas duas
últimas décadas considerando duas frentes: língua de sinais e cultura surda. O
referencial teórico-metodológico baseia-se nas obras de Michel Foucault, empregando
como ferramenta teórico-metodológica a matriz de experiência e os eixos do saber,
poder e ética como lentes de análise. Revisitar o passado em uma perspectiva
arqueológica se mostra uma questão pertinente para compreendermos as práticas
discursivas que tomam forma em nosso tempo. Dado o terreno de disputa entre a
Libras e a Língua Portuguesa, hoje estabelecido numa relação de fronteiras,
propomos uma discussão sobre até que ponto reduzir a língua como posse de uma
comunidade específica a deixa vulnerável ou a fortalece quando se almeja em algum
ponto alcançar um modo de organização social bilíngue. As reflexões nos permitem
descortinar uma terceira via de defesa da língua, paralela aos estudos linguísticos e
culturais, produzindo uma forma de subjetividade surda resistente que pode incorrer
no risco de sugerir modos de vida monolíngue na contramão dos movimentos
bilíngues e do reconhecimento social da Libras.
Palavras-chave: surdez; matriz de experiência; língua; cultura.
“The deaf own language: language advocacy based on a resistant deaf subjectivity”
forthcoming, addresses a research embracing deaf education and sign language,
whose overall objective aims to investigate what has been taken as “language status”
and sign language in a national context. The work assumes an archeological
envisioning investigation of the Libras as a property of a specific group. It embodies a
documental-bibliographical research, taking as basic sources, the analysis of historical
documents, specially the recordings of the Deaf Congress in Paris (1900) along with
classic books the underlid the Brazilian researches for the past two decades in two
lines: sign language and deaf culture. The theoretical framework grounds the work of
Michel Foucault, deploying the experience matrix as the theoretical-methodologic tool
and the axes of knowledge, power and ethics as analytical lenses. Reviewing the past
through an archaeological approach, presents as a valid quest to understand the
discursive practices taking shapes nowadays. It seems necessary to consider the
historical and economic contexts that produces this wisdom, understand their national, cultural and linguistic ties, as well as the investments towards education regarding both deaf and hearing people. Given the competition arena where Libras and Portuguese create boundary relations, we intend to discuss how much reducing a language to a specific community property makes it vulnerable or strengthened, when the goal is to achieve a bilingual social organization. The considerations allow us to uncover a third way to advocate language, parallel to the Linguistics and Cultural studies, entailing a resistant deaf subjectivity demeanor that may risk suggesting monolingual life ways unlike the intentions of the bilingual movements and its claim for the social recognition of Libras.
Key words: deafness; experience matrix; language; culture.
Research Interests: Michel Foucault, Linguistica aplicada, Cultura, Bilinguismo, Verdade, and 14 moreLíngua, Libras, Martha's Vineyard, Monolingualism, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Surdez, Surdos, Educação de Surdos, Língua de Sinais, Língua Materna, Lingua oficial, Matriz de Experiência, Congresso de Paris 1900, and Congresso de Milão
Como citar este capítulo: KOEHLER, Andressa D., NASCIMENTO, Gabriel S. Tradução audiovisual no contexto do Ifes - Possibilidades acessíveis na produção de vídeos didáticos. IN: Educação Inclusiva: múltiplas práticas e olhares: Ifes,... more
Como citar este capítulo: KOEHLER, Andressa D., NASCIMENTO, Gabriel S. Tradução audiovisual no contexto do Ifes - Possibilidades acessíveis na produção de vídeos didáticos. IN: Educação Inclusiva: múltiplas práticas e olhares: Ifes, 2019.
Resumo: Relata a experiência de produzir vídeos didáticos com recursos de acessibilidade, como Libras, legendas e audiodescrição (AD), no contexto do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), com o objetivo de discutir sobre a efetividade do emprego destes e pensar recomendações em termos de usabilidade e efetividade desses materiais. Problematiza a adaptação de materiais didáticos que poderiam ser engendrados com formatos acessíveis desde sua concepção. Por meio de um estudo qualitativo, detalha os acertos e dificuldades do processo de produção e depreende que a implementação da tradução audiovisual em vídeos institucionais demanda em primeiro plano os profissionais que atendem a tríplice: tradução e legendagem com tradutores e intérpretes de Libras; AD com audiodescritores e consultores de audiodescrição.
Palavras-chave: Tradução audiovisual. Vídeos acessíveis. Audiodescrição na EaD.
Libras e legendagem na EaD. Acessibilidade comunicacional.
Resumo: Relata a experiência de produzir vídeos didáticos com recursos de acessibilidade, como Libras, legendas e audiodescrição (AD), no contexto do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), com o objetivo de discutir sobre a efetividade do emprego destes e pensar recomendações em termos de usabilidade e efetividade desses materiais. Problematiza a adaptação de materiais didáticos que poderiam ser engendrados com formatos acessíveis desde sua concepção. Por meio de um estudo qualitativo, detalha os acertos e dificuldades do processo de produção e depreende que a implementação da tradução audiovisual em vídeos institucionais demanda em primeiro plano os profissionais que atendem a tríplice: tradução e legendagem com tradutores e intérpretes de Libras; AD com audiodescritores e consultores de audiodescrição.
Palavras-chave: Tradução audiovisual. Vídeos acessíveis. Audiodescrição na EaD.
Libras e legendagem na EaD. Acessibilidade comunicacional.
Research Interests:
Como citar este capítulo: FURLEY, Ana K. L., NASCIMENTO, Gabriel S., PINEL, Hiran. Mediar a informação para um mundo sem luz e sem som: a experiência de ser guia intérprete para um surdocego congênito. IN: Educação Inclusiva: múltiplas... more
Como citar este capítulo: FURLEY, Ana K. L., NASCIMENTO, Gabriel S., PINEL, Hiran. Mediar a informação para um mundo sem luz e sem som: a experiência de ser guia intérprete para um surdocego congênito. IN: Educação Inclusiva: múltiplas práticas e olhares: Ifes, 2019.
Resumo: Pensar as questões relacionadas a surdocegueira tem ocupado diferentes frentes de discussões dentro das perspectivas da Educação Especial em consonância com os dispositivos legais e ações afirmativas instaurados no imperativo da Inclusão. Nesse contexto, tencionamos ao longo deste trabalho apresentar alguns aspectos básicos relacionados a condição de surdocegueira, perpassando diferentes formas de comunicação e interação possíveis. Para isso, assumimos uma postura fenomenológica-existencial a partir da descrição de uma pequena parte da experiência de ser guia-intérprete em um contexto específico para um surdocego congênito. Trata-se, assim de uma pesquisa qualitativa, de cunho descritivo e compreensiva que pode nos permitir pensar-sentir-agir diferentes formas e caminhos comunicativos que tornam possível a existência do ser no mundo, ainda que a visão e audição não estejam presentes como canais de aprendizagem e interação, pois o humano é tudo que se pode ser, sendo isso, aquilo e aquilo-outro, o resto é padronização/normalização. Nesse estudo nos operemos a essas dicotomias provocando reflexões acerca do processo de interação mediado pela presença de um tradutor e intérprete de Libras que assume em um recorte momentâneo o papel de guia-intérprete. Palavras-chave: surdocegueira, guia-intérprete, fenomenologia, inclusão. INTRODUÇÃO As novas políticas de Educação Inclusiva oriundas de intensos movimentos que ganharam força no Brasil, especialmente nas duas últimas décadas, provocaram um número crescente de pessoas com deficiência nos espaços escolares em todos os níveis. Em se tratando de pessoas com surdocegueira, as questões de acessibilidade esbarram em diversos fatores, ainda assim, a presença dessa especificidade.
Resumo: Pensar as questões relacionadas a surdocegueira tem ocupado diferentes frentes de discussões dentro das perspectivas da Educação Especial em consonância com os dispositivos legais e ações afirmativas instaurados no imperativo da Inclusão. Nesse contexto, tencionamos ao longo deste trabalho apresentar alguns aspectos básicos relacionados a condição de surdocegueira, perpassando diferentes formas de comunicação e interação possíveis. Para isso, assumimos uma postura fenomenológica-existencial a partir da descrição de uma pequena parte da experiência de ser guia-intérprete em um contexto específico para um surdocego congênito. Trata-se, assim de uma pesquisa qualitativa, de cunho descritivo e compreensiva que pode nos permitir pensar-sentir-agir diferentes formas e caminhos comunicativos que tornam possível a existência do ser no mundo, ainda que a visão e audição não estejam presentes como canais de aprendizagem e interação, pois o humano é tudo que se pode ser, sendo isso, aquilo e aquilo-outro, o resto é padronização/normalização. Nesse estudo nos operemos a essas dicotomias provocando reflexões acerca do processo de interação mediado pela presença de um tradutor e intérprete de Libras que assume em um recorte momentâneo o papel de guia-intérprete. Palavras-chave: surdocegueira, guia-intérprete, fenomenologia, inclusão. INTRODUÇÃO As novas políticas de Educação Inclusiva oriundas de intensos movimentos que ganharam força no Brasil, especialmente nas duas últimas décadas, provocaram um número crescente de pessoas com deficiência nos espaços escolares em todos os níveis. Em se tratando de pessoas com surdocegueira, as questões de acessibilidade esbarram em diversos fatores, ainda assim, a presença dessa especificidade.
Research Interests:
Como citar este capítulo: NASCIMENTO, Gabriel S., RODRIGUES, José R., MACHADO, Lucyenne M. C. V. A constituição do ethos na formação de tradutores e intérpretes do par linguístico libras-língua portuguesa. IN: Educação Inclusiva:... more
Como citar este capítulo: NASCIMENTO, Gabriel S., RODRIGUES, José R., MACHADO, Lucyenne M. C. V. A constituição do ethos na formação de tradutores e intérpretes do par linguístico libras-língua portuguesa. IN: Educação Inclusiva: múltiplas práticas e olhares: Ifes, 2019.
Resumo: Durante muitos anos a palavra ética, no contexto dos tradutores e intérpretes de Libras soou como uma normatividade rígida, caracterizada por um legalismo, com pouca flexibilidade. Intentamos aqui problematizar outra possibilidade de compreensão ética baseada em Foucault. A partir da ideia de cuidado de si, que, por sua vez, traz consigo o cuidado do outro e o cuidado do mundo, procuramos
problematizar como se deu na formação dos tradutores e intérpretes a constituição de um ethos. Trata-se, pois, de uma pesquisa que reflete sobre a ética, procurando ouvir como os profissionais que atuam no par linguístico Libras-Língua Portuguesa
compreendem e vivenciam as questões éticas.
Palavras-chave: Ética. Ethos. Tradutores e intérpretes. Cuidado de si.
Resumo: Durante muitos anos a palavra ética, no contexto dos tradutores e intérpretes de Libras soou como uma normatividade rígida, caracterizada por um legalismo, com pouca flexibilidade. Intentamos aqui problematizar outra possibilidade de compreensão ética baseada em Foucault. A partir da ideia de cuidado de si, que, por sua vez, traz consigo o cuidado do outro e o cuidado do mundo, procuramos
problematizar como se deu na formação dos tradutores e intérpretes a constituição de um ethos. Trata-se, pois, de uma pesquisa que reflete sobre a ética, procurando ouvir como os profissionais que atuam no par linguístico Libras-Língua Portuguesa
compreendem e vivenciam as questões éticas.
Palavras-chave: Ética. Ethos. Tradutores e intérpretes. Cuidado de si.
Research Interests:
Como citar este resumo: NASCIMENTO, Gabriel S. The language of the school: the place of Libras in the public educational context in the imperative of inclusion. IN: International ISCAR Summer Seminar for PhD Students - Cultural-Historical... more
Como citar este resumo:
NASCIMENTO, Gabriel S. The language of the school: the place of Libras in the public educational context in the imperative of inclusion. IN: International ISCAR Summer Seminar for PhD Students - Cultural-Historical Psychology: Interdisciplinary Research Perspectives on Social Practices, 2020, p. 105-107. Disponível em: http://iscarschool.com/wp-content/uploads/2020/07/Collection-of-abstracts_ISCAR-online-Summer-seminar-2020.pdf
Resumo
As lutas em prol do acesso dos surdos à educação, sobretudo nas duas últimas décadas fomentou no Brasil a emergência de dispositivos legais, reconhecendo a língua de sinais brasileira e delimitando estratégias diversas que situaram os surdos no imperativo da inclusão. A presença dos surdos nesses espaços, no entanto, tem sido marcada por entraves que assomam a partir de diferentes perspectivas sobre a surdez e sobre o sujeito surdo e que, por consequência, recaem sobre o modo como a língua de sinais é vista e o papel dela na escola. Assim, o que se desdobra como proposta de pesquisa adiante, objetiva investigar as concepções sobre a libras evidenciadas por professores e tradutores e intérpretes em escolas inclusivas das redes municipal, estadual e federal de Registro, interior de São Paulo e suas implicações na construção de uma organização escolar com línguas diferentes em contato. Para isso, assume uma postura qualitativa de pesquisa ancorada nos pressupostos da Pesquisa Crítica de Colaboração, e sistematizada em duas frentes: a) levantamento teórico sobre concepções de línguas orais e sinalizadas a partir de documentos históricos e produção bibliográfica voltada para essas discussões ao longo da história da educação de surdos, bem como sobre a inclusão e seus pressupostos na atualidade; e b) delimitação do contexto local dessas escolas e produção de dados a partir de sessões reflexivas realizadas com professores e tradutores e intérpretes que atuam em escolas públicas do município. Espera-se que essas discussões contribuam para a compreensão do lugar da libras no contexto das escolas inclusivas e possibilitem (re)pensar práticas discursivas e metodológicas na educação de surdos.
NASCIMENTO, Gabriel S. The language of the school: the place of Libras in the public educational context in the imperative of inclusion. IN: International ISCAR Summer Seminar for PhD Students - Cultural-Historical Psychology: Interdisciplinary Research Perspectives on Social Practices, 2020, p. 105-107. Disponível em: http://iscarschool.com/wp-content/uploads/2020/07/Collection-of-abstracts_ISCAR-online-Summer-seminar-2020.pdf
Resumo
As lutas em prol do acesso dos surdos à educação, sobretudo nas duas últimas décadas fomentou no Brasil a emergência de dispositivos legais, reconhecendo a língua de sinais brasileira e delimitando estratégias diversas que situaram os surdos no imperativo da inclusão. A presença dos surdos nesses espaços, no entanto, tem sido marcada por entraves que assomam a partir de diferentes perspectivas sobre a surdez e sobre o sujeito surdo e que, por consequência, recaem sobre o modo como a língua de sinais é vista e o papel dela na escola. Assim, o que se desdobra como proposta de pesquisa adiante, objetiva investigar as concepções sobre a libras evidenciadas por professores e tradutores e intérpretes em escolas inclusivas das redes municipal, estadual e federal de Registro, interior de São Paulo e suas implicações na construção de uma organização escolar com línguas diferentes em contato. Para isso, assume uma postura qualitativa de pesquisa ancorada nos pressupostos da Pesquisa Crítica de Colaboração, e sistematizada em duas frentes: a) levantamento teórico sobre concepções de línguas orais e sinalizadas a partir de documentos históricos e produção bibliográfica voltada para essas discussões ao longo da história da educação de surdos, bem como sobre a inclusão e seus pressupostos na atualidade; e b) delimitação do contexto local dessas escolas e produção de dados a partir de sessões reflexivas realizadas com professores e tradutores e intérpretes que atuam em escolas públicas do município. Espera-se que essas discussões contribuam para a compreensão do lugar da libras no contexto das escolas inclusivas e possibilitem (re)pensar práticas discursivas e metodológicas na educação de surdos.