Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Skip to main content
“Arte ultra contemporânea - conceitos, artistas, mercados e tecnologias NFT” é o resultado de um projeto de pesquisa iniciado em 2020, com o objetivo central de mapear a produção artística pelos mais diversos segmentos da sociedade: seja... more
“Arte ultra contemporânea - conceitos, artistas, mercados e
tecnologias NFT” é o resultado de um projeto de pesquisa iniciado em 2020,
com o objetivo central de mapear a produção artística pelos mais diversos
segmentos da sociedade: seja como peça de materialização de ideologias, signo de disrupções, produção de simbologias, leitura de mundo, forma de
intervenção ou moeda de um complexo mercado de arte.
A emergência do conceito de arte ultra contemporânea, produzida
por artista jovens, em geral com menos de quarenta anos, ainda não
estabelecidos completamente e com uma ação independente, valendo-se,
inclusive, das plataformas de NFT como meio de distribuição e, mesmo
criação/co-criação, deu início a uma série de questionamentos que serão
apresentados ao longo do texto: Quem são esses artistas? Qual o seu perfil?
Qual a sua formação? Onde nasceram? Onde estão baseados? Em que
lugar costumam expor as suas obras? Qual a participação no mercado?
Que técnicas utilizam?
De modo mais amplo, existem traços distintivos no conjunto
dessa produção que possam ser considerados como uma ruptura com as
premissas da arte contemporânea para caracterizar uma arte ultra contemporânea
para além de limitações espaço temporais? No rol de obras
selecionadas para a amostra, 134 no total, é possível reconhecer traços,
identidades, características, processos ou, mesmo, indícios de que uma
ruptura vem se consolidando?
Research Interests:
UMA NOTA SOBRE O APAGAMENTO DA HISTÓRIA DO CINEMA EM DISPOSITIVOS MÓVEIS Este é fundamentalmente um livro de história. Uma história recente mas que vem sendo rapidamente apagada pela dinâmica dos sistemas de arquivamento nas... more
UMA NOTA SOBRE O APAGAMENTO DA HISTÓRIA DO CINEMA EM DISPOSITIVOS MÓVEIS
Este é fundamentalmente um livro de história. Uma história recente mas
que vem sendo rapidamente apagada pela dinâmica dos sistemas de arquivamento
nas plataformas digitais.
O cinema feito a partir da captura da imagem por meio de dispositivos móveis
data, muito provavelmente, de 2004, com Speech Marks, de Steve Hawley, a partir
de pesquisa desenvolvida na Manchester School of Arts, no Reino Unido. Poucas referências sobre esse “primeiro filme” realizado a partir de um telefone celular são encontradas na internet: o Google (na calibragem determinada pelo meu browser) lista 153 resultados para o prompt (linha de pesquisa) [“Speech Marks”+”Steve Hawley”] e quase a totalidade direciona-se para uma única linha inscrita em trabalho de pesquisa, artigo publicado, sites especializados ou programas de Festivais de Cinema, em que consta apenas o nome do filme, o diretor e o ano. A escassez de dados é imensa, tanto que não foi possível encontrar qual a marca ou o modelo do dispositivo utilizado no filme de Steve Hawley. Tudo o que a página da Manchester School of Arts contém acerca do filme é: uma data – novembro de 2004 - e um breve resumo do projeto de pesquisa conduzido por Hawley, com uma lista de eventos e Festivais de Cinema em que foi apresentado e, se foi o caso, premiado. O site não contém nenhum link para o vídeo de três minutos, apenas uma captura de tela de um dos frames aparece. A documentação a que se refere a citação menciona sinopses ou programas de Festivais, a maior parte dos quais já está “fora do ar”. O DVD mencionado, acredita-se, foi substituído pelo upload de Speech Marks, em plataformas digitais, tais como o Vimeo ou o Dailymotion, que disponibilizam o
título gratuitamente, mas não apresentam outras informações adicionais sobre seu
processo de produção. Quando se investigam os outros filmes incluídos na amostra, percebe-se que circunstâncias parecidas ocorrem. Essa amostra é formada por obras cinematográficas que utilizaram tecnologias portáteis tais como celulares, tablets e smartphones para a gravação de cenas, durante o intervalo de tempo de 2004 a 2023.
Na elaboração da amostra, cujos detalhes específicos são descritos no primeiro
capítulo, foram enfrentados dois desafios principais: - Filmes cujas informações limitavam-se ao título, ano e nome do diretor ou diretora inseridos numa lista, artigo ou catálogo, sem qualquer outra fonte disponível na internet; - Filmes para os quais não foi encontrada nenhuma imagem, trecho de vídeo, trailer ou link para visualização disponível nas plataformas digitais de maneira legal, seja por acesso gratuito ou pago. Não foram consultados sistemas de torrent ou que violassem os direitos autorais.
A cada etapa da pesquisa a percepção acerca das dificuldades na preservação
desses acervos audiovisuais foi aumentando: pouca ou nenhuma informação sobre
os dispositivos utilizados, biografia da equipe realizadora, orçamentos, locações,
dados técnicos de edição, patrocínios e detalhes relativos a cada produto audiovisual
em questão. Cabe ressaltar, acerca da terminologia utilizada nesta pesquisa – filme, filmagem, gravação, vídeo, celular, smartphone, entre outros, que um detalhamento
foi apresentado no primeiro capítulo, visando precisar o correto emprego dos termos
no âmbito desta obra. De modo sistemático, buscas normalmente acessíveis a partir de alguns cliques transformaram-se em desafios, implicando na investigação de rotas alternativas de investigação, contando, inclusive, com traduções ainda que provisórias (via Google Translator) para idiomas como o russo, o japonês e o hindi, na busca por mais elementos de análise. Na busca meticulosa por criar uma compilação sistemática, optou-se deliberadamente por incorporar um conjunto exaustivo de detalhes relativos a cada título, incluindo as especificações técnicas dos aparelhos utilizados, imagens dos mesmos e esboços biográficos dos cineastas, embora limitados principalmente aos seus anos de nascimento devido à dificuldade de obter dados biográficos completos. Esse esforço, mesmo parcialmente limitado pela disponibilidade de informações completas, representa um empenho para enriquecer o entendimento acerca dessa geração mobile de realizadores. Para cada um dos 87 títulos que compõem a amostra e que foram analisados no segundo capítulo, foi inserido um link, na forma de um QR Code, que leva até o filme, seu trailer ou material que permita um reconhecimento visual da produção. O QR code pode ser lido por dispositivos móveis na versão impressa e é responsivo/interativo na versão digital, permitindo que a leitura e a visualização do filmes ocorram em paralelo e da maneira mais simples possível. As imagens, na forma de figuras, num total de 284, funcionam como uma alternativa que visa mitigar o possível desaparecimento futuro dos conteúdos, conferindo permanência aos registros visuais tanto com o suporte do papel quanto de modo offline (através do pdf). Considerando-se que durante a pesquisa várias páginas inicialmente encontradas foram desaparecendo (pode ser citada, a título de exemplo, o site do Underground Film Journal, que passou a ficar inacessível até a data de publicação deste livro), resolveu-se criar um conjunto de três ou quatro frames de cada título para ser transformado num print screen que pudesse representar a obra caso não seja mais possível encontrar, no futuro, essas imagens agora acessíveis na internet. Esse processo de apagamento, que está sendo amplamente discutido por pesquisadores de diferentes áreas (e não é objetivo deste estudo ampliar nessas páginas tal debate) termina por dificultar a compreensão acerca das mudanças que vêm ocorrendo após o advento das plataformas digitais.
No caso do cinema, o desconhecimento acerca de uma especificidade técnica afetaria a compreensão relativa ao surgimento de uma nova linguagem, cuja base seria formada por recursos próprios dessa mídia ou a falta deles (a baixa resolução da imagem ou a impossibilidade de obter mais profundidade de campo ou, ainda, a amplitude da lente do celular, etc.), implicando no desenvolvimento de alternativas a esses pontos fortes/fracos. Alguns diretores/diretoras transformaram a baixa resolução e a pixelização em recurso artístico. Embora vários pesquisadores estejam documentando essa história, muitos deles referenciados ao longo das páginas que se seguem, o presente trabalho reflete uma “corrida contra o tempo”, uma tentativa urgente de preservação da memória, numa área que se transforma a uma velocidade espantosa e se apaga ainda mais rapidamente.
O livro estrutura-se em três capítulos: “O webdocumentário: Cinema e novas lógicas de produção cultural”, que discute o ambiente que possibilitou o surgimento dos webdocs; “Duas décadas de webdocs – cartografias possíveis”, analisa os... more
O livro estrutura-se em três capítulos: “O webdocumentário: Cinema e novas lógicas de produção cultural”,
que discute o ambiente que possibilitou o surgimento dos webdocs; “Duas décadas de webdocs – cartografias
possíveis”, analisa os dados coletados na amostra e identifica as principais características do gênero
na primeira (2002-2011) e segunda (2012-2020) décadas do gênero e,, “O webdoc e as narrativas em paralaxe”,
que pretende conceituar narrativa em paralaxe e apresentar uma primeira tipologia.
Além desta introdução e de algumas considerações finais, procurou-se apresentar uma lista de webdocumentários
que poderá subsidiar novas pesquisas.
O intuito, portanto, é o de contribuir, em alguma medida, para os estudos acerca das novas linguagens
audiovisuais e seus desdobramentos, tanto para o campo da realização quanto para a perspectiva crítico/
educativa que a produção de conteúdo digital deve/pr
Research Interests:
“Imagens e Números – Intersecções entre as histórias da Arte e da Matemática” deriva dos resultados de minha pesquisa de doutorado, realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade... more
“Imagens e Números – Intersecções entre as histórias da Arte e da Matemática”
deriva dos resultados de minha pesquisa de doutorado, realizada junto
ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo – PUCSP e teve a sua primeira publicação
na forma de livro em 2005, pela Editora da UFS. Esgotada a primeira edição,
sigo recebendo solicitações através do e-mail, pedindo o envio da obra ou
o acesso ao seu conteúdo, razões pelas quais decidi republicá-la, agora no
formato digital.
Estabelecer relações entre a matemática e a arte tem sido uma tarefa frequente
ao longo da história, entretanto, a complexidade das relações entre
os campos parece ser sempre fecunda e os estudos insuficientes, posto que
a gama de possibilidades analíticas mantém-se em constante crescimento.
O advento da arte eletrônica, por exemplo, inaugura outros territórios de
diálogo com a ciência, instaurando processos de tradução de números para
imagens e de imagens para números. A literatura se reconfigura em ambientes
digitais e a poesia se condensa nos 140 caracteres de um tweet.
Ao longo das páginas que se seguem, procurei sublinhar uma via de mútua implementação
entre arte e ciência, distante das posturas que podem pensá-las
como reflexo ou desdobramento uma da outra, ao contrário, investigando em
que medida resultam de uma realidade plasmada, de um contexto construtor
de subjetividades que se esgarçam e se reconstroem.
Is Facebook the new journalism? When Facebook launched Instant Articles (IA), some experts said that would be the alternative to all the anxieties of traditional journalism, since the crisis generated by the loss of space for social... more
Is Facebook the new journalism?
When Facebook launched Instant Articles (IA), some experts said that would be the alternative to all the anxieties of traditional journalism, since the crisis generated by the loss of space for social networks increased the number of closed vehicles, closed print editions, and layoffs of professionals. The reality shows that this did not happen.
However, the crisis faced by the newspaper industry, and also by a still shapeless but potentially powerful news industry, needs to consider all the alternatives capable of recovering the sector's profitability and expanding the access of a layer of the audience that never "gained acess" to printed newspapers, jumping out of the “one-to-one communication” for broadcasting and, later - and quickly -, to social network.
“EU LI NO FACEBOOK” Essa frase foi se tornando cada vez mais presente em nosso cotidiano. Em 2010, quando comecei a pesquisar sobre as relações entre o consumo de notícias e o Facebook, era visível que o público estava migrando... more
“EU LI NO FACEBOOK”
Essa frase foi se tornando cada vez mais presente em
nosso cotidiano. Em 2010, quando comecei a pesquisar
sobre as relações entre o consumo de notícias e o Facebook,
era visível que o público estava migrando aceleradamente
dos sites dos grandes jornais para a plataforma
e, com menor velocidade, trocando os telejornais pelos
feeds de notícias.
Acompanhando o processo de transformação do jornalismo,
do impresso para o “Digital First” e depois para o
“Mobile First”, a caminho de um “API First”, “Bussines First”
ou mesmo um “Facebook First” é possível verificar uma
grande transformação no consumo de notícias.
O consumo de notícias nas redes sociais foi se intensificando,
e, segundo Mitchell, Gottfried, Barthel e Shearer
(2016), 36% dos americanos preferiam consumir notí11
cias online – redes sociais, websites/app e 72% desses o
faziam através de dispositivos móveis.
A conjuntura era caótica, com as formas clássicas de
narrativa sendo postas em xeque, bem como as regras e
normas de objetividade. Por outro lado, o universo digital
obrigava, ainda, à revisão das bases do capitalismo, fundamentalmente
dos modos de obtenção de lucros a partir
da venda de bens e serviços que migravam de átomos
para bits, nas palavras de Negroponte (1995).
Os anos que se seguiram foram tempestuosos, levando a
uma série de experiências, entre elas, a de maior sucesso,
em que pesem todas as críticas, a criação de paywalls,
sistemas de assinaturas digitais, mais ou menos porosos,
adotados por importantes veículos jornalísticos do
mundo. Em contraponto, a exemplo do britânico The
Guardian, vários jornais ainda resistem e contam com a
colaboração espontânea dos leitores e outros modelos
de negócios.
Compton e Benedetti (2010) ressaltaram, ainda, que o
que eles observavam, naquele momento, era um progressivo
aumento da capacidade de interação e conversa
no âmbito das redes sociais, abrindo espaço para uma
maior participação dos jornais que poderiam, ali, apresentar
as suas notícias e rapidamente observar a receptividade
do público.
Atento, o FB foi construindo a sua história e criando condições
para aproveitar o momento e encampar algumas
das práticas jornalísticas. Desde 2010, criou páginas próprias para discutir a questão da mídia: “Facebook for media”
(2010), “Media on Facebook” (2014) e “Facebook Media”
(2014). A esse momento, chamo de primeira geração
do projeto jornalístico do FB.
A segunda geração começa no final de 2014, quando o algoritmo
do FB estava suficientemente desenvolvido para
poder passar a vender a ideia de um “jornal personalizado”
para cada um de seus seguidores, dando início a uma
nova versão de seu projeto jornalístico.
Como parte de suas estratégias de crescimento, o FB seguiu
investindo em jornalismo e criou, em 2015, os Instant
Articles (IA), formato de publicação que, além do
carregamento rápido, permitia que o internauta se mantivesse
no FB e deveria remunerar também o editor, dando
início à terceira geração do projeto jornalístico do FB.
Em 2017, o FB formulou de modo mais sólido um projeto
para o jornalismo, a sua quarta geração, com o Facebook
Journalism Project, fundado, conforme esclarece Simo
(2017), na perspectiva de construção de um sistema ecologicamente
saudável de notícias, estruturado em três
eixos centrais: O ano de 2019 dá início a uma quinta geração, com a remodelação
e ampliação do Facebook Journalism Project e
desenvolvimento de novas ferramentas voltadas para o
aprimoramento do uso da rede social FB por jornalistas.
O principal objetivo deste livro é reunir e sistematizar
uma série de informações dispersas e permitir que, sob
certo ponto de vista, seja contada a história de como
uma rede social surgida para fomentar a comunicação
pessoal terminou por afetar todo o ambiente das empresas
jornalísticas e da produção de notícias.
Link para download gratuito (FREE Download): http://editoracriacao.com.br/wp-content/uploads/2020/10/facebook-2019.pdf
O ecossistema midiático, em especial os players do mercado jornalístico, vem enfrentando seguidos problemas para manter os padrões de lucratividade no ambiente digital e manter a fidelidade do público. Enquanto no jornalismo impresso o... more
O ecossistema midiático, em especial os players do mercado jornalístico,
vem enfrentando seguidos problemas para manter os padrões
de lucratividade no ambiente digital e manter a fidelidade do público.
Enquanto no jornalismo impresso o trinômio: assinatura+vendas
avulsas+publicidade conseguia, em geral, garantir margens de lucro
adequadas para os diferentes modelos de negócios, o jornalismo online
continua repleto de desafios.
As assinaturas intermediadas por sistemas de paywall, mais ou
menos porosos, parecem ter chegado a um ponto de estagnação, deixando
de crescer ou crescendo muito pouco, indícios de que o público
disposto a “pagar para ler” notícias nos moldes disponíveis já foi quase
que totalmente conquistado. O The Wall Street Journal se esforça para
aumentar a base de assinantes com a campanha “The WSJ Dynamic
Paywall”; o The New York Times passou “para trás” do seu paywall as
seções: NYMag.com, The Cut (fashion), Grub Street (food), Intelligencer (politics), The Strategist (shopping) and Vulture (pop culture); exemplos
de dois dos mais tradicionais jornais do mundo diante de previsões de
quedas de lucros iminentes para o setor.
Em estudo de junho de 2018, a Pew Research Center aponta para
uma queda no número de leitores:
O total estimado de circulação dos jornais diários dos EUA (impressos
e digitais combinados) em 2017 foi de 31 milhões nos dias
da semana e 34 milhões nos domingos, com queda de 11% e 10%,
respectivamente, em relação ao ano anterior. Os declínios foram mais
elevados na circulação impressa: a circulação de impressão durante
a semana diminuiu 11% e a circulação no domingo diminuiu 10%
(Pew Research Center, 2018, online)(tradução própria).
A publicidade na internet ainda gera recursos difusos, os lucros são
menores e há uma série de interferências que vão da perda do controle
sobre a publicidade até a própria alteração na diagramação das páginas,
muitas vezes entrecortadas por propagandas em meio às matérias, além
do surgimento de adblocks, literalmente bloqueadores de publicidade.
Entre 2017 e 2018 houve, é importante frisar, um crescimento de 2% nos
lucros dos jornais com marketing digital (Pew Research Center, 2018).
De um modo mais direto, é possível dizer que as empresas jornalísticas
vêm fracionando o seu conteúdo e, muitas vezes, investindo
na produção transmidiática, com vistas a obter o máximo de retorno,
posto que na forma digital do jornalismo o espalhamento de conteúdo
por sites, blogs, microblogs e redes sociais dificulta o acompanhamento
do processo produção/distribuição e, por conseguinte, a monetização.
A competitividade, quase sempre considerada desleal, com portais
de distribuição ou agregadores de notícia complica ainda mais o cenário, na medida em que a mídia mainstream tenta acompanhar a velocidade e a multiplicidade proporcionadas pelo suporte da web.
Quando o Facebook lançou os Instant Articles (IA) houve quem dissesse que seriam a alternativa para todas as angústias do jornalismo tradicional, uma vez que crise gerada pela perda de espaço para as redes sociais ampliava o número de... more
Quando o Facebook lançou os Instant Articles (IA) houve quem dissesse
que seriam a alternativa para todas as angústias do jornalismo
tradicional, uma vez que crise gerada pela perda de espaço para as
redes sociais ampliava o número de veículos fechados, edições impressas
encerradas e demissões de profissionais. A realidade mostra
que isso não ocorreu.
Discussão acerca das TIC, ambientes virtuais de aprendizagem, educação a distância e Universidades Abertas.
A contemporaneidade faz-se acompanhar de uma série de inovações tecnológicas, especialmente àquelas ligadas à produção de conteúdo digital. Tais recursos desdobram-se em fontes de desinformação, a exemplo do que vem... more
A  contemporaneidade  faz-se  acompanhar  de  uma  série  de  inovações  tecnológicas, especialmente àquelas ligadas à produção de conteúdo digital. Tais recursos desdobram-se em fontes de desinformação, a exemplo do que vem sendo chamado de imagem deep fake. Muito embora  o  conceito  de  imagem  carregue  em  si  o  problema  do  conflito  entre  o  objeto  e  a  sua representação, historicamente uma série de fatores acabou por criar um padrão de assimilação da  imagem  como  sendo  uma  representação  verdadeira  do  objeto.  Os  algoritmos  que  varrem grandes  quantidades  de  dados  para  a  modelagem  por  meio  de  sistemas  computacionais, constroem,    por    meio    de Machine    Learning,    um    universo    visual  disruptivamente desinformativo. O objetivo desta reflexão é iniciar buscando o percurso do conceito de imagem e sua transformação, até  a formulação do conceito de deep fake,  examinando como cada um
imbrica-se ao conceito de verdade vigente em cada momento histórico.
Recebido: 14/11/2013 Aprovado: 01/03/2014 Publicado: 10/03/2014 O significativo desenvolvimento das TIC, em especial dos processos de digitalizacao, compressao e codificacao, permitiu que a Internet acoplasse diversos meios, tornando-se,... more
Recebido: 14/11/2013 Aprovado: 01/03/2014 Publicado: 10/03/2014 O significativo desenvolvimento das TIC, em especial dos processos de digitalizacao, compressao e codificacao, permitiu que a Internet acoplasse diversos meios, tornando-se, portanto, multimidia. Essa multimidialidade ganha hoje um desenho ainda mais especial com a ideia de uma nova geracao da web, a Web 2.0, trazendo o foco para o usuario como produtor de conteudo. Esse novo ambiente, propicio para a producao individual e com espaco para a distribuicao dessa producao, torna a maxima da comunicacao “muitos-para-muitos” possivel e tem como um dos desdobramentos mais significativos a popularizacao do video na Internet. Palavras-chave: Video na Internet, Web 2.0, Internet, audiovisual.
O conceito de texto possui raizes em algumas das obras classicas tanto da semiotica do texto quanto da linguistica textual. Para I. Lotman, o conceito de texto e mais amplo do que aquele restrito ao universo do verbal (oral ou escrito),... more
O conceito de texto possui raizes em algumas das obras classicas tanto da semiotica do texto quanto da linguistica textual. Para I. Lotman, o conceito de texto e mais amplo do que aquele restrito ao universo do verbal (oral ou escrito), englobando outros sistemas semioticos, como o gestual, a musica, o cinema e a fotografia, objeto de analise deste paper. O texto fotografico tem sido muito utilizado pelos jornais online de terceira geracao (tambem chamados de webjornais) como forma de ampliar a interatividade e a participacao do leitor no processo de producao do jornal. O G1 – Portal de noticias da Globo, possui uma sessao, chama “VC NO G1”, que permite o envio de fotos pelos internautas (leitores). A partir da selecao de 10 (dez) fotos enviadas pelos internautas ao G1, fez-se um estudo sobre a relacao  do texto do autor com o texto do jornal, atraves do uso da fotografia.
O presente artigo pretende analisar a politica de privacidade e a politica de uso de cookies do The Guardian , considerando, principalmente, os desdobramentos acarretados pelo uso de cookies , tanto como mecanismo de vigilância quanto de... more
O presente artigo pretende analisar a politica de privacidade e a politica de uso de cookies do The Guardian , considerando, principalmente, os desdobramentos acarretados pelo uso de cookies , tanto como mecanismo de vigilância quanto de coleta indevida de dados. Alem da revisao de literatura pertinente, foram examinados os documentos disponiveis no site do The Guardian e a legislacao vigente no Reino Unido. Os resultados demonstram que o elevado numero de cookies de terceiros presentes, 97% do total, resultado da estrategia de sustentabilidade adotada, oferecem riscos a privacidade da audiencia e dao indicios de que, no futuro, de acordo com um dos executivos do The Guardian , o direito a privacidade, talvez, possa se transformar numa mercadoria a ser adquirida.
In 2014, a series of events marked the 50th anniversary of the military coup in Brazil. The popular Superinteressante magazine launched a review of the facts through the newsgame “Back to 1964: your life under the dictatorship”. The... more
In 2014, a series of events marked the 50th anniversary of the military coup in Brazil. The popular Superinteressante magazine launched a review of the facts through the newsgame “Back to 1964: your life under the dictatorship”. The purpose of this research paper is to analyze the newsgame, considering its expressiveness, engagement and experience proportionate to the player. The analysis draws heavily on concepts developed by Frasca (2001), Bogost (2008), Bogost, Ferrari & Schweizer (2010), Iurgel & Zagalo (2009), Ferrari (2009), Gonçalves & Zagalo (2010), Zagalo (2012), Sicart (2008), among others. The experiences with the game were used to categorize the levels of interactivity and reactivity, according to the possible paths followed by the reader/player. The extent to which the proposed simulation delineated narratives linked to the editorial profile of the magazine, and to what extent this can be used to encourage public debate.
O presente artigo pretende analisar a política de privacidade e a política de uso de cookies do The Guardian, considerando, principalmente, os desdobramentos acarretados pelo uso de cookies, tanto como mecanismo de vigilância quanto de... more
O presente artigo pretende analisar a política de privacidade e a política de uso de cookies do The Guardian, considerando, principalmente, os desdobramentos acarretados pelo uso de cookies, tanto como mecanismo de vigilância quanto de coleta indevida de dados. Além da revisão de literatura pertinente, foram examinados os documentos disponíveis no site do The Guardian e a legislação vigente no Reino Unido. Os resultados demonstram que o elevado número de cookies de terceiros presentes, 97% do total, resultado da estratégia de sustentabilidade adotada, oferecem riscos à privacidade da audiência e dão indícios de que, no futuro, de acordo com um dos executivos do The Guardian, o direito à privacidade, talvez, possa se transformar numa mercadoria a ser adquirida.
Research Interests:
A escritura na forma de hipertexto nao e exclusividade dos ambientes digitais, entretanto, tendo o computador como suporte e a internet como recurso para a escritura/leitura, ganha uma serie de recursos nao disponiveis, por exemplo, no... more
A escritura na forma de hipertexto nao e exclusividade dos ambientes digitais, entretanto, tendo o computador como suporte e a internet como recurso para a escritura/leitura, ganha uma serie de recursos nao disponiveis, por exemplo, no papel. As bases teoricas para pensar o hipertexto tem utilizado diferentes referenciais, tais como a comunicacao, a sociologia, a teoria do texto, entre outros. Espera-se, no âmbito deste paper, aproximar a estrutura organizadora do hipertexto do referencial da teoria da complexidade, como a entende Edgar Morin, e da autopoiese, na otica de Humberto Maturana e Francisco Varela. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratoria, baseada na analise bibliografica, que procura identificar como a estrutura hipertextual se aproxima de tais abordagens. Como resultado, e possivel perceber que as principais premissas do pensamento complexo e da autopoiese oferecem recursos interessantes para pensar o hipertexto.
In 2014, a series of events marked the 50th anniversary of the military coup in Brazil. The popular Superinteressante magazine launched a review of the facts through the newsgame “Back to 1964: your life under the dictatorship”. The... more
In 2014, a series of events marked the 50th anniversary of the military coup in Brazil. The popular Superinteressante magazine launched a review of the facts through the newsgame “Back to 1964: your life under the dictatorship”. The purpose of this research paper is to analyze the newsgame, considering its expressiveness, engagement and experience proportionate to the player. The analysis draws heavily on concepts developed by Frasca (2001), Bogost (2008), Bo- gost, Ferrari & Schweizer (2010), Iurgel & Zagalo (2009), Ferrari (2009), Gonçalves & Zagalo (2010), Zagalo (2012), Sicart (2008), among others. The experiences with the game were used to categorize the levels of interactivity and reactivity, according to the possible paths followed by the reader/player. The extent to which the proposed simulation delineated narratives linked to the editorial profile of the magazine, and to what extent this can be used to encourage public debate. Keywords Newsgames; interactivity; expressiven...
Research Interests:
Research Interests:
Nascido na década de 1970, em Santos, São Paulo, Fábio Sampaio mudou-se para Aracaju, Sergipe, em 1991 e desde então vem desenvolvendo seu trabalho artístico a partir da leitura dos signos de uma sociedade de consumo, movida pelo desejo... more
Nascido na década de 1970, em Santos, São Paulo, Fábio Sampaio mudou-se para Aracaju, Sergipe, em 1991 e desde então vem desenvolvendo seu trabalho artístico a partir da leitura dos signos de uma sociedade de consumo, movida pelo desejo de comprar, acumular, ter e mostrar o que possui. Durante os quarenta anos dedicados à arte, a transformação urbana assumiu um papel importante em sua obra, marcada pela invasão da publicidade, quer na forma de outdoors ou de pequenos cartazes espalhados pelas ruas; pela disseminação da fotografia, hoje amplamente acessível; pela produção gráfica, artística e visual, voltada para dispositivos movéis/portáteis; enfim, pelas novas conexões e sociabilidades. A mundivisão de Fábio Sampaio recorta elementos da vida portuária santista e aracajuana, mesclada por histórias de vida e pela lógica do ir e vir, compondo um patchwork que atravessa as fronteiras do público e do privado, colocando "na vitrine" o que deveria ficar "no cofre". Santos e Aracaju não são apenas irmãs em sua rotina à beira mar, mas confundem-se no design de um estilo de vida que funde o sagrado e o profano, o sério e o casual, a individualidade a festa. Fábio Sampaio-"Título: Desenhos líquidos. Técnica: Tinta acrílica, tecido, impressos, adesivo vinil e plástico sobre MDF. Dimensões: 50x50 cm. Ano 2014 Fábio viveu o processo de industrialização no Brasil, acompanhando a reorganização dos espaços e dos objetos que os povoam, cada vez mais diversificados e customizados. Para o artista, os símbolos do consumo tornam-se cada vez mais evidentes, seja nas etiquetas colocadas do lado de fora ou nas 1 Pós-doutora em História da Arte. Doutora em Comunicação e Semiótica. Professora da Universidade Federal de Sergipe. Membro da ABCA e da AICA.
O presente artigo tem por objetivo verificar até que ponto os alunos do curso de Jornalismo da UFS podem ser enquadrados na chamada "geração Millenials" e como este fato implica no seu consumo de mídia, de notícias e na sua formação... more
O presente artigo tem por objetivo verificar até que ponto os alunos do curso de Jornalismo da UFS podem ser enquadrados na chamada "geração Millenials" e como este fato implica no seu consumo de mídia, de notícias e na sua formação universitária. Para tanto, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: identificar a que geração pertencem os alunos de Jornalismo da UFS; identificar o perfil de consumo de mídias tradicionais (jornal, rádio e televisão); classificar o consumo de mídias digitais; reconhecer a principal fonte de notícias (jornal impresso, internet, celular e tablet); analisar os desdobramento do consumo de mídias para o processo de ensino/aprendizagem. A pesquisa baseou-se em questionários, contendo treze questões abertas e fechadas, aplicados aos alunos do curso de jornalismo da UFS na disciplina "Teoria da Comunicação I", obrigatória e ministrada no primeiro período, entre os anos de 2007 a 2013. Dos 402 alunos matriculados, 311 responderam ao questionário. A pesquisa, de caráter quantitativo e qualitativo, permitiu a observação de diferentes aspectos do perfil do aluno, que foram cotejados a anuários estatísticos, relatórios e documentos nacionais e internacionais, permitindo melhor compreender as características dos discentes e desenhar algumas das estratégias de ensino/aprendizagem necessárias num contexto de consumo de mídias e notícias on-line em diferentes suportes. Palavras-chave: Ensino de jornalismo. Geração Millenials. Jornalismo. The advent of "Millennials Generation": media consumption and the journalism students of the Federal University of Sergipe. This article aims to verify the extent to which journalism students of UFS can be framed in the "Millennials generation" and how this fact implies in their consumption of media and news. Therefore, we established the following specific objectives: identify what generation they belong; identify the profile of consumption of traditional media (newspaper, radio and television); identify the consumption of digital media; identify the main source of news (printed newspaper, internet, mobile and tablet), analyze the unfolding of media consumption in the process of teaching /learning. The research was based on questionnaires containing thirteen open and closed questions applied to journalism students of UFS enrolled at discipline "Communication Theory I", mandatory and taught in the first period, between the years 2007 to 2013. From 402 students enrolled, 311 responded to the questionnaire. The research, with quantitative and qualitative character, allowed the observation of different aspects of learner profile that were compared to statistical yearbooks, reports and national and international documents and allowed better understand the characteristics of the students and draw some of the strategies of teaching / learning that must be followed in view of the context of media consumption and online news production in different devices. 1. INTRODUÇÃO Há pouco mais de uma década, Mark Prensky, escritor e estudioso norte-americano, publicou um artigo que vem sendo constantemente citado: "Digital Natives, Digital Immigrants" [9] , no qual analisa as mudanças empreendidas pelas gerações mais recentes a partir de seu contato com as TIC, diferenciando dois grupos principais: os nativos digitais, aqueles imersos num ambiente digital desde o nascimento e os migrantes digitais, todos os que tentam aprender a viver nesse ambiente; dessa forma, os nativos digitais "falam o idioma da tecnologia" e os migrantes precisam aprender esse idioma, quase sempre com algum "sotaque". Já na abertura de seu artigo, Prensky [9] destaca que quando se pergunta acerca dos atuais problemas educacionais, esquece-se de que "Nossos estudantes mudaram radicalmente. Os
RESUMO O conceito de texto possui raízes em algumas das obras clássicas tanto da semiótica do texto quanto da lingüística textual. Para I. Lotman, o conceito de texto é mais amplo do que aquele restrito ao universo do verbal (oral ou... more
RESUMO O conceito de texto possui raízes em algumas das obras clássicas tanto da semiótica do texto quanto da lingüística textual. Para I. Lotman, o conceito de texto é mais amplo do que aquele restrito ao universo do verbal (oral ou escrito), englobando outros sistemas semióticos, como o gestual, a música, o cinema e a fotografia, objeto de análise deste paper. O texto fotográfico tem sido muito utilizado pelos jornais online de terceira geração (também chamados de webjornais) como forma de ampliar a interatividade e a participação do leitor no processo de produção do jornal. O G1-Portal de notícias da Globo, possui uma sessão, chama "VC NO G1", que permite o envio de fotos pelos internautas (leitores). A partir da seleção de 10 (dez) fotos enviadas pelos internautas ao G1, fez-se um estudo sobre a relação do texto do autor com o texto do jornal, através do uso da fotografia. Palavras-Chave: Jornalismo online, fotografia, texto noticioso, interatividade. ABSTRACT The concept of text has some roots in the classical works of both the semiotic language of the text as text. For I. Lotman, the concept of text is wider than that narrow the universe of verbal (oral or written), including other semiotic systems such as gesture, music, cinema and photography, the object of analysis in this paper. The text has been widely used photographic journals online by third-generation (also called webjornais) as a way of increasing interactivity and participation of the reader in the production of newsprint. The G1-Portal of são alunos de iniciação científica e graduandos em jornalismo.
Índice 1 Introdução 1 2 Sobre Culturas 2 3 Digital e Popular: Territórios em (re) construção 5 4 Cultura Popular: os diversos popula-res 7 5 Conclusões: Entre o Digital e o Popular 10 6 Bibliografia 11 1 Introdução O advento dos processos... more
Índice 1 Introdução 1 2 Sobre Culturas 2 3 Digital e Popular: Territórios em (re) construção 5 4 Cultura Popular: os diversos popula-res 7 5 Conclusões: Entre o Digital e o Popular 10 6 Bibliografia 11 1 Introdução O advento dos processos eletrônico/digitais de produção de conhecimento, incluindo-se aí o conhecimento científico, o tecnológico, o artístico e o cultural, traz, entre outras, uma implicação da ordem da incorporação da cul-tura popular e de seus saberes, passando a lançar mão desses atributos para alimentar uma indústria cultural cada vez mais ávida para atingir a maior gama possível de indiví-duos. Tal fato se deve, em parte, às mudanças na organização do trabalho, ao estabeleci-mento de um paradigma flexível, ou melhor dizendo, ao abandonar-se a produção em sé-rie, tipicamente fordista, onde um único pro-duto deveria atender a grandes contingentes, ingressa-se num momento em que a segmen-tação da produção vai diferenciar-se, procu-rando oferecer bens de consumo e bens sim-bólicos específicos para as diferentes neces-sidades individuais. Tal forma de ação molecular vem promovendo um retorno ao campo das culturas populares, que tem servido para, ao menos aparentemente, manter um certo equilíbrio entre a cultura mundializada e as características regionais. Com certeza, esse processo não ocorre de modo a privilegiar o caráter popular, antes acaba por expoliá-lo das suas mais impor-tantes características, passando por um tipo de limpeza e depuração que transformam as manifestações em acríticas e descontextuali-zadas, moldadas dentro do conceito de um produto de consumo fácil e descartável. Trabalhar com a relação entre a produção digital e apropriação do universo popular não é uma tarefa fácil, pois, como se percebe na voz de Peirce: "(...) percebemos aquilo que estamos preparados para interpretar, (...) enquanto isso deixamos de perceber aquilo para cuja interpretação não estamos prepa-rados, embora exceda em intensidade aquilo que deveríamos perceber com a maior facili-dade se nos importássemos com sua interpre-tação"(1977:73), ou na de Hall: "as regras
RESUMO O mercado de bens de consumo no Brasil, a partir do advento das TIC, vem experimentando novas formas de regulação estimuladas por modalidades de direito autoral e políticas de distribuição. Desde processos como o print on demand/... more
RESUMO O mercado de bens de consumo no Brasil, a partir do advento das TIC, vem experimentando novas formas de regulação estimuladas por modalidades de direito autoral e políticas de distribuição. Desde processos como o print on demand/ vídeo on demand, até sites específicos na Internet (a exemplo do My Space para a música), portais de domínio público, revistas científicas eletrônicas, todos suportados por modelos de direito autoral, com destaque para o copyleft e o creative commons, as alternativas se ampliam a cada dia.. O uso das TIC ensejou uma série de mudanças nas indústrias culturais. O mercado editorial, o fonográfico, o de artes plásticas, ou mais amplamente o mercado de bens culturais, encontrou na Internet e no desenvolvimento de políticas de direito autoral em espaços digitais de disponibilização de conteúdos a possibilidade de estabeler uma nova lógica de produção, disponibilização e consumo. PALAVRAS-CHAVE: Indústria Cultural, Internet, Direito autoral; Copyright; Copyleft. INTRODUÇÃO O mercado brasileiro de bens culturais, baseado na forma tradicional de regulação através do copyright, atravessa uma fase de reposicionamento, em virtude das novas formas de regulação do setor, promovidas pela presença das TIC e de seus desdobramentos diretos: o copyleft, o creative commons, o software livre (GNU, Linux, entre outros), o e-book, o mp3, o jpg, o mpeg; e indiretos: os sites de download e de compartilhamento de arquivos e as demais formas de pirataria. De acordo com a FIPE-Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade São Paulo, o mercado de bens culturais vem crescendo no Brasil; só o mercado editorial registrou um faturamento de R$3,013 bilhões em 2007, o que equivale a um crescimento nominal de 4,62%. O mercado de downloads de música torna-se potencialmente maior a cada dia. De acordo com a ABPD mais de 1,1 bilhão de músicas foram baixadas em 2006; "Se esses downloads fossem feitos de forma legalizada, o setor teria arrecadado mais de R$ 2 1 Exemplo: Trabalho apresentado no GP Economia Política da Comunicação, XI Encontro dos Grupos de Pesquisas em Comunicação, evento componente do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
C om o surgimento dos blogs a Internet desenvolveu também uma nova forma de expressão: os ciberdiários. Diferentes dos diários tradicionais, de caráter pessoal e privado, estes estão voltados para a divulgação em larga escala dos fatos... more
C om o surgimento dos blogs a Internet desenvolveu também uma nova forma de expressão: os ciberdiários. Diferentes dos diários tradicionais, de caráter pessoal e privado, estes estão voltados para a divulgação em larga escala dos fatos cotidianos, numa hiper exposição da vida privada. Grande parte desses blogs apresenta uma "linguagem nova", criando práticas textuais e formas de comunicação distantes da norma padrão culta, baseadas em pala-vras, frases e expressões muitas vezes incompreensíveis e que come-çam a ganhar espaço também em outros meios de comunicação.
O significativo desenvolvimento das TIC, em especial dos processos de digitalização, compressão e codificação, permitiu que a Internet acoplasse diversos meios, tornando-se, portanto, multimídia. Essa multimidialidade ganha hoje um... more
O significativo desenvolvimento das TIC, em especial dos processos de digitalização, compressão e codificação, permitiu que a Internet acoplasse diversos meios, tornando-se, portanto, multimídia. Essa multimidialidade ganha hoje um desenho ainda mais especial com a ideia de uma nova geração da web, a Web 2.0, trazendo o foco para o usuário como produtor de conteúdo. Esse novo ambiente, propício para a produção individual e com espaço para a distribuição dessa produção, torna a máxima da comunicação "muitos-para-muitos" possível e tem como um dos desdobramentos mais significativos à popularização do vídeo na Internet. Palavras-chave: Vídeo na Internet, Web 2.0, Internet, audiovisual. The Internet history and the popularization of online video The significant development of ICTs, in particular the digitization, compression and encryption process, allowed Internet would bring together various media, becoming therefore multimedia. This multimediality wins today a drawing even more special with the idea of a new generation web, the Web 2.0, bringing focus to the user as content producer. This new environment, conducive to individual production and making available distribution space for this production, makes the maximum communication "many-to-many" possible and is one of the most significant developments to the popularization of Internet video.
As relações entre comunicação e artes vêm se aproximando a cada dia, estabelecendo-se novos padrões e estudos acerca da convergência arte/comunicação permitindo, dessa forma, uma ampliação nos horizontes analíticos da cibercultura. A... more
As relações entre comunicação e artes vêm se aproximando a cada dia, estabelecendo-se novos padrões e estudos acerca da convergência arte/comunicação permitindo, dessa forma, uma ampliação nos horizontes analíticos da cibercultura. A pesquisadora Margaret Morse destaca que: the "new" abilities of cyberculture (especially their "interactive" and "telematic" capacities), have radically altered our understanding of the function of images. Only a decade ago, under the scrutiny of a "politics of representation," an image was recognized as a discursive construction which conveys situated knowledges and powers. Today, images ferry not only a politics of meaning or place, but an ever-more-tangible "aspect of agency," in which the remote control of images (via telematics or telepresence) can be used to inflict immediate and potentially deadly change on the real world. An obvious case in point is the Gulf War, widely noted for the ways in which its mediation resembled a video game. What are the ethical costs of a war in which it is images, rather than flesh and blood people, which are the primary agents of destruction? What happens to a sense of social accountability or even humanness when telematic images allow one to be removed from the consequences of one's actions? (apud SEATON, 1999, p.2). Nesse sentido, a história da arte eletrônica no Brasil tem ramificações com o desenvolvimento de ciberculturas, originadas da convivência na rede de artistas, pesquisadores e internautas. Ma ainda é bastante difícil definir os limiares da arte eletrônica; A arte há muito deixou de ser uma atividade voltada apenas para o desenvolvimento da sensibilidade, o enleite, a provocação, a discussão de pontos de vistas, passando a integral o rol das atividades que podem significativamente atuar na cosnstrução de ciberculturas e, como se pretende discutir aqui, de inclusão digital, através de sua história e do manuseio de uma série de ferramentas que podem aproximar o indivíduo (adulto ou criança) dos mecanismos específicos da computação: É difícil definirmos o que é um computador, na medida em que ele pode tomar várias aparências. Temos vários equipamentos que permitem, entrada, cálculos, armazenamento e saída de informações. Mas nosso interesse é nessa possibilidade de montarmos sistemas com essa estrutura, criando as mais diferenciadas interfaces e programas
Abstract
Resumo