Secularismo

La India moderna, la mayor democracia del mundo, es una de las grandes desconocidas en el campo de la historia de las ideas en el mundo académico hispanohablante. Esta obra busca ayudar a reparar dicha laguna a través de un estudio del pensamiento de cuatro autores indios clave - Rabindranath Tagore, Mohandas K. Gandhi, Bhimarao Ambedkar y Jawaharlal Nehru - y su concepción de cuatro conceptos políticos fundamentales: la sociedad civil, el Estado, el nacionalismo y el comunalismo.

Haciendo uso de la metodología de la historia de los conceptos de Reinhart Koselleck, el libro busca analizar la transición a la modernidad del pensamiento político indio y cómo, dentro de ese proceso, los conceptos occidentales introducidos por el colonialismo británico son incorporados y reconceptualizados por la intelectualidad india, dando lugar a una modernidad política diferente.

Este artigo persegue dois objetivos centrais. O primeiro consiste em indicar certa representação do segmento evangélico verificável na produção de conglomerados de mídia do país na última década, que concorreu para a generalização de imaginários em torno desta identidade religiosa. O segundo propósito é apontar como essas imagens recorrentes suscitaram um discurso reativo de mídias noticiosas evangélicas a respeito da imprensa secular, questionada em sua capacidade de vocalizar o interesse público. Baseado em ferramentas de Análise do Discurso, o artigo investiga conteúdos publicados entre 2007 e 2019 pela revista Época, pelo jornal Folha de São Paulo, pela revista Cristianismo Hoje e pelo site Gospel Prime. As conclusões apontam para a emergência de uma disputa pelo sentido do "público" entre mídias seculares e religiosas, e para a crescente posicionalidade dos evangélicos frente à oferta da grande imprensa.

Por "cientificismo" refiro-me à tese de que todos os problemas cognitivos são melhores resolvidos adotando uma abordagem científica, também chamada de "método científico", "espírito da ciência" e "atitude científica". Embora a maioria dos filósofos contemporâneos rejeite o cientificismo, é provável que todos os cientistas o pratiquem, mesmo aqueles que nunca se depararam com a palavra. Este artigo oferece uma defesa de um tipo particular de cientificismo: a visão de que a ciência é o tipo mais verdadeiro e profundo de conhecimento da natureza e da sociedade.

Apresenta-se como objetivo do presente artigo desenvolver os argumentos de Jürgen Habermas e Charles Taylor presentes no livro "The power of religion on the public sphere", que tocam temáticas concernentes à religião, à esfera pública, e à secularização.

O presente trabalho acadêmico visa discutir a influência das comunidades neoateístas brasileiras no Facebook. A partir do final de 2011, houve um sensível crescimento de
comunidades neoateístas na rede social criada por Mark Zuckerberg, quando dezenas, talvez centenas de jovens, criaram páginas motivadas por uma militância ateísta oriundada leitura de best-sellers neoateus. Esses jovens acabaram fazendo parte das moderações de páginas, que num engajamento virtual, divulgam suas ideias e usam do humor como estratégia de identidade e diferença em relação aos religiosos. A história atual do ateísmo foi descrita no trabalho, em que abordamos como o conflito entre Ciência e Religião é importante para a construção da identidade virtual dos novos ateus e como essa construção está baseada no conceito de alteridade. Foram estudadas diversas páginas, com ênfase na Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), instituição que influencia positiva ou negativamente as demais, o modo como elas se
comportam no cenário virtual e seus múltiplos aspectos religiosos, culturais e sociais.

Palavras-chaves: religião, secularismo, ciência, neoateísmo, redes sociais, ATEA.

This paper uses Queer theory, specifically literature on Bowers v. Hardwick, to analyze debates over legislation proposed in Quebec regarding covered faces. Queer theory sheds light on legal responses to the veil. Parliamentary debates in Quebec reconstitute the polity, notably as secular and united. The paper highlights the contradictory and unstable character of four binaries: legislative text versus social practice, act versus status, majority versus minority, and knowable versus unknowable. As with contradictory propositions about homosexuality, contradiction does not undermine discourse but makes it stronger and more agile.

Este artículo utiliza la teoría Queer, más concretamente la literatura sobre Bowers vs. Hardwick, para analizar los debates sobre la legislación propuesta en Quebec en relación al velo. La teoría Queer arroja luz sobre las respuestas legales al velo. Los debates parlamentarios en Quebec reconstituyen la forma de gobierno, especialmente como secular y unido. El documento pone de relieve el carácter contradictorio e inestable de cuatro binarios: texto legislativo frente a las prácticas sociales; legislación frente a estado; mayoría versus minoría; y conocible frente a incognoscible. Al igual que con las proposiciones contradictorias acerca de la homosexualidad, la contradicción no socava el discurso, sino que lo hace más fuerte y más ágil.

O artigo identifica duas abordagens usuais na análise da laicidade no Brasil. Uma é inclusiva e diz respeito às religiões públicas, enquanto a outra é exclusiva e diz respeito à justificação pública do uso do poder do Estado. Argumenta-se que estas são duas dimensões da laicidade que constituem, de forma coerente, um conceito unificado do significado normativo do Estado laico.

Una de las notas características de la posmodernidad es el haber llegado al momento cúlmine del proceso de secularización operado por la conciencia moderna. El posmodernismo surge sustancialmente como la antítesis del proyecto moderno; precisamente se autoinstituye como un anti-proyecto. Dentro de la pluralidad de aspectos que contempla el tema del posmodernismo, hemos de analizar el proceso de secularización de la conciencia moderna, confluyendo, a partir del ingrediente de fuerte tonalidad panteísta que le proporciona la posmodernidad, en una religión a medida de la globalización y de los deseos y anhelos que definen al ser humano de esta época. La escatología, así, de este último tramo de la historia de la humanidad, cobra fuertes rasgos neopanteístas e inmanentistas, una escatología muy propia de una pseudo religión que le es perfectamente funcional al globalismo contemporáneo.

Neste trabalho pretende-se apresentar as concepções liberais de John Rawls
e Jürgen Habermas sobre a relação Estado e Religião na esfera pública de
uma sociedade democrática constitucional. Para tanto, apresenta-se as teorias
de Habermas e Rawls, sobre a ótica da questão de como uma sociedade
democrática que, ao assumir a perspectiva política liberal, aceita múltiplas
concepções de bem e planos de vida racionais que são irreconciliáveis entre
si e que podem regulamentar o convivo dos cidadãos religiosos de diferentes
credos, assim como, a relação entre religiosos e não-religiosos (seculares,
ateus, agnósticos) e suas justificações políticas na esfera pública. Assume-se
a perspectiva de que o Estado deva ser neutro e laico, i.e., que não possa
assumir uma religião como oficial, e tenta-se, a partir dessa premissa,
responder ao questionamento por meio dos escritos rawlsianos e
habermasianos expondo os pontos em comum e divergentes das duas teóricas
filosóficas. Também questiona-se neste trabalho se, a partir do momento em
que um Estado legisla sobre assuntos como aborto, eutanásia, casamento
homoafetivo e adoção de crianças por parte de casais homoafetivos, i.e.,
sobre as concepções de bem das pessoas, proibindo essas práticas, este
Estado não estaria perdendo sua neutralidade e laicidade. Assume-se, então,
que o Estado não deveria proibir determinadas práticas sobre o ponto de vista
político, mas reconhece-se também que há uma linha muito tênue entre
Estado Laico e “laicicista” que proíbe os símbolos e discursos religiosos na
esfera pública, e que, tanto a perspectiva “proibicionista”, quanto a
“laicicistas” não são ideais em uma democracia.

En este artículo se hace un análisis crítico de la comunidad representada por la Sociedad Secular Humanista del Perú, en base a sus divulgaciones y opiniones públicas sobre asuntos de justicia social vinculada al movimiento LGBT y el feminismo. Se identifican paradojas y notables incoherencias respecto a los principios ilustrados (ya de por sí paradójicos como se mostrará) y humanistas que, en teoría, esta comunidad promueve, debido a una postura ideológica más bien propia del conservadurismo. Como resultado, al promover la Sociedad Secular Humanista del Perú un neoliberalismo tecnológico, se pone de espaldas a la convulsionada realidad social peruana. Necesitamos un Perú honesta y profundamente humanista, bajo un marco sociopsicológico y no meramente tecnoeconómico y sectario.

Hobbes's political theory, in agreement with modern, scientific and mechanical spirit, produces a epistemological cut in the history political philosophy, so that from this theory, the power won't be founded upon divine law, nor by any other foreign factor, but only by agreement between free individuals. We can now discuss a secularization of social and political theory beginning with Hobbes.

Asumiendo el renacimiento del interés sobre la presencia pública del hecho religioso, el artículo propone reconocer y analizar algunas tendencias contemporáneas relevantes en su visualización en la esfera pública, incidentes en su recepción jurídica en los sistemas normativos contemporáneos occidentales. Para tal efecto, considera doctrina preferentemente contemporánea, cuyo influjo es habitualmente reconocido en el medio iberoamericano, analizando en clave sociojurídica las tendencias en las posiciones dominantes en el análisis organizacional de la religión, el renovado protagonismo del fenómeno religioso en la dimensión pública, su recepción político-jurídica, la posición de las comunidades de fieles en los ordenamientos seculares, la primacía de la libertad religiosa como principio informador del orden legal y el lugar de la religión en el Estado laico.

Based on the renewed interest in the public impact of religious practices, this article spotlights and analyzes some significant contemporary trends in the way they are seen in the public sphere which affect their legal recognition by legal systems in the West. Our analysis mainly focuses on a review of current doctrines in this area, whose influence is widely acknowledged in Latin America, and it is undertaken from a socio-legal standpoint. Among other aspects, it addresses the dominant trends in the institutional approach to religious practices, the leading role they have again assumed in the public sphere, their political-legal recognition, the place which communities of worshippers hold in secular systems, the overriding importance in legal systems of the principle of religious freedom and the status of religion in a laical State.

Los textos que han sido recogidos en este libro son artículos del periódico clandestino No Podemos Callar, editado entre septiembre de 1975 y enero de 1981. Sus realizadores fueron un colectivo de cristianos y cristianas de base encabezados por el sacerdote jesuita José Aldunate (1917-2019). En sus páginas se encuentran denuncias tempranas sobre violaciones a los Derechos Humanos sufridas por miles de chilenas y chilenos, reflexiones acerca de la implementación de las políticas neoliberales por parte de la Dictadura, debates acerca del modo cómo la Iglesia Católica debía conducirse en estas circunstancias y las contingencias que hacían el día a día de esos años oscuros. De una manera  informada y cuidadosa en sus formas, No Podemos Callar constituyó una intervención pública cristiana que se enfrentó políticamente a la Dictadura en un momento en que las posibilidades para las expresiones disidentes habían sido casi completamente canceladas. Con esta intervención el colectivo que sostuvo la revista fue forjando una actitud crítica que, dispuesta a arriesgar su vida cuando se atentaba contra la dignidad humana, se desplegó como si fuera una razón pública religiosa. Estas dos razones hacen de los textos seleccionados en este volumen una fuente preciosa para la historia reciente de Chile. Por un lado, dan cuenta de la circulación de información sobre los crímenes de lesa humanidad –muchas veces supuestos como invisibles y negados de forma contumaz- y de una reflexión temprana acerca de las enormes transformaciones que experimentaba la sociedad chilena del periodo. Por otro lado, son testimonio de la insistente porfía con que un puñado de cristianas y cristianos buscaron incidir en una esfera pública que aunque opacada, seguía existiendo como un espacio de acción política y reflexividad.

El siguiente artículo abordará la relación existente entre Iglesia y Estado
durante el gobierno de Rosas en la provincia de Buenos Aires. La pregunta que servirá de eje a la investigación es la siguiente ¿Encontramos en el periodo de Rosas un régimen político de carácter secular? A lo largo de la investigación iremos introduciendo y analizando un conjunto de fuentes, al mismo tiempo que se confrontarán las reflexiones de distintos investigadores. En este sentido, nosotros sostenemos la idea que el régimen de Rosas es uno de características secularistas, lo que implica que sobre un marco compuesto por un estilo místico y religioso integra significaciones de
orden secular. Creemos poder demostrar la existencia de este proceso de desencantamiento donde los rituales y la retórica mística presentes en el ámbito público no desaparecen, sino que pierden su naturaleza trascendental y adoptan una secular.

Este capítulo analiza las rebeliones sufíes contra las políticas laicistas turcas de principios del siglo XX desde una perspectiva que lee a contrapelo la narrativa histórica oficial sobre esos eventos: en vez de tomarlos como ejemplos del triunfo del modelo laico sobre la resistencia de los grupos religiosos "reaccionarios",  se analiza la centralidad de estos eventos en el discurso oficial para la invención del kemalismo y de la identidad nacional turca a través de la institución de un otro amenazante en el imaginario social.

En este artículo se sostiene la tesis de que la gran transformación
cultural que se inició en el siglo XIV con el nominalismo y que dio como resultado
la modernidad, cambió la actitud del hombre ante la vida. Básicamente,
en lugar de ser vista como un don, esta se ve como un derecho (el primero)
ante el cual se supedita todo, incluso la religión. Mientras no cambie su concepción
de la vida, la modernidad será reacia a los valores cristianos, y los
cristianos corren el riesgo de diluir y desfigurar el mensaje evangélico al tratar
de vivir en este mundo si no se forman intelectualmente en las fuentes de su
tradición.

La Generalitat de Cataluña que preside Artur Mas ha concedido unas subvenciones de 873.286.55 euros, procedentes del erario público, a medios de comunicación de caracter religioso, y otras instituciones, la mayoría de ellas católicas, cercanas a los postulados políticos del actual Govern catalán.

Este artículo analiza el impacto que el populismo del actual primer ministro Narendra Modi está teniendo sobre la democracia india. Nuestro análisis defiende que el populismo ha sido una herramienta útil en la profundización democrática en la India. La apelación al «pueblo», como construcción política de amplia base social, ha ayudado a transcender las tradicionales divisiones identitarias. Frente a esa tradición de populismo transversal e incluyente, el artículo examina la versión actual de Modi que, por el contrario, se construye sobre un exclusivismo hinduista. Dicha narrativa excluyente hace peligrar el contrato social nacido de la idea de la India como unidad en la diversidad.

En la política de India existe una relación íntima entre ésta y la religión. Ejemplo de ello es el propio M. K. Gandhi, que solía decir que la política tenía que apoyarse en la religión, y otros personajes importantes del escenario político de ese país. Se analiza el significado de la simbología religiosa en los logotipos de los partidos políticos de la India contemporánea y su pertinencia con respecto al pensamiento religioso y a sus valores.

Resumen. En este artículo se sostiene la tesis de que la gran transformación cultural que se inició en el siglo XIV con el nominalismo y que dio como resultado la modernidad, cambió la actitud del hombre ante la vida. Básicamente, en lugar de ser vista como un don, esta se ve como un derecho (el primero) ante el cual se supedita todo, incluso la religión. Mientras no cambie su concepción de la vida, la modernidad será reacia a los valores cristianos y los cristianos corren el riesgo de diluir y desfigurar el mensaje evangélico al tratar de vivir en este mundo si no se forman intelectualmente en las fuentes de su tradición.

Este artículo explora si Chile puede considerarse secular bajo dos enfoques alternativos: el enfoque de «separación institucional» de Robert Audi y el reciente «enfoque de desagregación» de Cecile Laborde. Respecto del marco de Audi, se sostiene que el Estado chileno respeta el principio libertario, cumple solo parcialmente los requisitos del principio igualitario y está en deuda respecto al principio de neutralidad. Para el poder político chileno, la religiosidad y la ausencia de religiosidad no son valoradas de la misma manera. Con respecto al marco propuesto por Laborde, el Estado chileno cumple, en general, los requisitos de su secularismo mínimo. Subsisten, sin embargo, áreas problemáticas, especialmente cuando los funcionarios estatales emplean razones religiosas no accesibles en el foro legislativo, violando lo que Laborde llama el Estado justificable, y cuando el Gobierno utiliza formas de establecimiento simbólico que pueden afectar un estatus cívico igualitario, violando lo que Laborde llama el Estado inclusivo.

It is my distinct honor to present you Mr. M. Orhan Tarhan and publish here his – otherwise unpublished – article ‘The Holy Cow Democracy”. Few have Mr. Tarhan’s knowledge, life experience, perspicacity, and clarity; I believe all will see the current developments in Turkey better through the lines of this excellent paper.

Mr. M. Orhan Tarhan was born in Istanbul, Turkey, where he made his high school education in Turkey’s elite boarding school “Galatasaray”. He won a competitive examination that sent him to his chemical engineering education in Germany between 1937 and 1943. All his professional life he worked for steel industries, as operating engineer in a coke plant in Turkey and after 1953 as research engineer in charge of coke plants in the United States. He published several technical articles, 16 U.S. and foreign patents, and a book titled “Catalytic Reactor Design”. At Bethlehem Steel Corporation, where he worked for a quarter of a century, research engineers were trained continuously in technical report writing. After retiring in 1982, he did several years of consulting and he taught one semester of Catalytic Reactor Design at Lehigh University, Bethlehem, PA.

He learned French at 9, German at 16, and English at 24.

During his retirement he wrote articles in Turkish-American magazines on Turkey, on Turkish-Americans , and on the United States. At 2002, “The Turkish Times” stopped publication. At the urging of several of his readers, he started a newsletter that he is distributing by e-mail. He likes to hear comments on his articles.

Mr. Tarhan’s father was a class-mate of Mustafa Kemal Ataturk at the previous turn of the century at the General Staff School. They worried about the crumbling of the Ottoman Empire and tried to find out why Europe was flourishing.

They studied European history of the last three centuries and the French writers of the Enlightenment. They concluded, that to become survivable in the modern world, Turkey has to do everything Europe did during the last three centuries. They found also that Islam was part of the problem. After the Republic of Turkey was founded, Ataturk abolished the Caliphate, outlawed the Sharia part of the Koran, emancipated the women and changed the identity of Turkey to a Western nation. Mr. Tarhan lived during the wonderful years of Ataturk’s presidency and saw with his eyes how a backward, ignorant, Islamic nation was converted to a progressive, educated, laic, democratic nation.

Mr. Tarhan is the author of a newsletter titled “The Orhan Tarhan Letter” that is issued twice a month and is distributed by e-mail, The article called “The Holy Cow Democracy” is taken from the letter No.106.

http://dx.doi.org/10.18566/escr.v28n61.a10

El último libro de Habermas, Auch eine Geschichte der Philosophie (2019), se propone reconstruir la genealogía histórica del pensamiento postmetafísico desde una perspectiva notable: la relación de creencia y conocimiento. En este trabajo se exponen dos elementos centrales de esta relación. En primer lugar, se analiza la noción de “proceso de aprendizaje”, su modo de operar en la historia del pensamiento y las instituciones, la progresiva “lingüistificación” de los contenidos de fe, las influencias de la interrelación de fe y conocimiento en los procesos de aprendizaje, y el rol de la filosofía en esa historia. Habermas muestra cómo este proceso caracteriza la actividad que dio lugar al pensamiento postmetafísico, excede los límites europeos de su origen, y al mismo tiempo deviene operativo para pensar toda relación en un contexto postsecular. En segundo lugar, se presenta un aspecto particular vinculado con la filosofía práctica: los procesos de legitimación de las normas, instituciones y decisiones. En este sentido, se analiza el paso que la relación de creencia y conocimiento permitió en los problemas de legitimación política, moral y legal. Se mostrarán los principales hitos de los tres campos, su interrelación, y los paradigmas que fundamentaron las posiciones. Se mostrará cómo Habermas encuentra el origen de su posición universalista y procedimental en un recorrido donde la reflexión teológica sobre la experiencia religiosa es imprescindible. A lo largo de este recorrido se muestra el rol que Habermas considera todavía válido para el discurso religioso en el contexto secular. Finalmente se ofrecerá una breve reflexión crítica.

El propósito de este artículo es exponer el estado actual de la transformación religiosa: libertad de religión-Estado, educación y laicismo de El Salvador desde la Colonia hasta la actualidad, brindando un panorama de esta relación en la sociedad salvadoreña y cómo con el transcurso de los años llegaron a establecerse otras religiones en el país. Para la recopilación de información, se consultó bibliografía relacionada con el tema. Como principal resultado, se encontró que en El Salvador existe la libertad de culto. Finalmente, se hace una reflexión sobre la importancia de la religión en la vida de las personas y por qué existe la necesidad de creer en un ser supremo que está al pendiente de las necesidades de su pueblo.

El jueves 11 de junio de 2020, el Centro Berkley para la Religión, la Paz y los Asuntos Mundiales de la Universidad de Georgetown organizó una entrevista virtual con el renombrado filósofo canadiense Charles Taylor, bajo la guía del sociólogo José Casanova, investigador principal del Centro Berkley. En este informe de Asuntos Públicos se resumen los planteamientos principales que Charles Taylor afirmó en la conversación con José Casanova antes mencionada.

La conversación se enmarcó en cuatro temas centrales: una Era Secular; la Crisis de la Democracia; Antropología Lingüística en una condición humana global; y una Modernidad Católica. Todo el diálogo se vio imbuido de cómo estos temas toman relevancia en el contexto de la pandemia del COVID-19 y cómo surgen oportunidades para reforzar la institucionalidad democrática, tanto a nivel nacional como transnacional. Claro, sin perder de vista el riesgo que implica la creciente fuerza que han tomado el resurgimiento de los populismos excluyentes y nacionalismos cerrados, que tienden a excluir la diversidad cada vez más evidente en nuestras sociedades. Precisamente en este punto, la pregunta por cómo identificar una forma de ser católico que haga sentido en el contexto actual, puede ser un factor que ayude a solucionar controversias y generar una mayor apertura a las múltiples formas de identidades que se expresan cada día.

Para examinar la deriva secularista de algunos planteamientos en bioética, se examinan sus raíces en ideas históricamente recientes: el cientificismo moderno, la visión utilitarista de la ética y el consecuencialismo subsiguiente. A continuación se examina la deriva secularizante de estas ideas, y la versión peculiar que aporta de los principios de la bioética. Por último, se proponen algunas ideas correctoras.

Publicado en:
http://www.revistaecclesia.com/el-gobierno-catalan-censura-el-magisterio-de-francisco-sobre-familia-y-afectividad-la-persecucion-religiosa-iii/

En un anterior artículo (enlazado al final de este escrito) informaba y reflexionaba sobre el ataque a la libertad de expresión, así como a la libertad religiosa en España, por la actuación de los lobbies de opinión y de coacción LGBTI, incidente que llevó a la policía a ofrecer al obispo español abucheado en Cataluña protección al salir de su misa, y ser alejado de la zona en coche policial: todo ello por predicar la doctrina de la Iglesia Católica. En su conclusión esta semana la Generalitat de Catalunya censura al Obispo Novell, que citó el magisterio del papa Francisco sobre la familia. Jordi Picazo. Barcelona

En este escrito pretendo señalar algunos focos de atención que las sectas han aprovechado, precisamente en un contexto en el que el secularismo y, paradójicamente, el pluralismo religioso ponen en cuestión la relevancia e impacto de nuestra Iglesia católica en la sociedad actual.

El secularismo es un proceso histórico cultural característico de las modernas sociedades democráticas. El secularismo ha sido considerado desde el siglo XVII la solución pretendidamente universal para solucionar cualquier brote de conflictividad que involucre diferencias culturales y religiosas. Sin embargo, fenómenos recientes contradicen palmariamente el pretendido triunfo del secularismo. Frente a esta paradójica situación, grandes filósofos de nuestra época como J. Habermas y W. Conelly proponen formas alternativas de pensar el secularismo. Por una parte, J. Habermas plantea el postsecularismo; se trata de sociedades plenamente seculares en las cuales, sin embargo, las religiones deben fungir de reservas de sentido imprescindibles como fuentes de motivación para el sostenimiento de la democracia. Por su parte, W. Connolly plantea su Politics of Becoming; se trata de una política para el florecimiento de nuevas identidades.

Este artigo discute um aspecto da dinâmica do campo religioso contemporâneo dentro do qual, apesar da religião continuar a ser um domínio fundamental da sociedade, cada vez mais indivíduos se autoidentificam como "sem religião" ou "espirituais, mas não religiosos". A proposta é empreender uma análise teórica que, por suspeitar dos usos acadêmicos e leigos das categorias de religião e irreligião, faz da reflexão sobre eles o ponto de partida para discutir as relações entre o que é considerado religioso e o que fica classificado às suas margens. Nesse sentido, o trabalho pretende contribuir com uma problematização sociológica dos processos de definição dos significados e de elaboração das fronteiras entre as noções de religião e espiritualidade.

O ateísmo da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA): influências do iluminismo e "neoateísmo" na busca pela identidade ateísta brasileira 340 DANILO MONTEIRO FIRMINO PPGHS-UERJ/FFP Bolsista CAPES O ateísmo cresce no mundo de forma constante, ao menos de acordo com recentes trabalhos acadêmicos e de institutos de pesquisa 341. Parte desse crescimento parece ser devido ao movimento conhecido como "neoateísmo", que tem como principais características a crítica antirreligiosa, a defesa radical da separação entre religião e Estado, uma concepção do mundo materialista baseada no paradigma científico e a proposta de expansão por um processo de "conversão" ao ateísmo. Na esteira desse crescimento destaca-se no Brasil a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), criada por Daniel Sottomaior, Alfredo Spínola e Maurício Palazzuoli em 31 de agosto de 2008. Atualmente, reúne cerca de 17000 associados 342 , sendo seu objetivo a "luta contra a discriminação que os ateus sofrem na sociedade brasileira e pela verdadeira laicidade do estado". Os números da associação impressionam: o twitter conta com 14,4 mil seguidores e 64,4 mil "twettes"; o Youtube possui 15.687 inscritos, com 29 vídeos; a página oficial contem depoimentos de "conversões" ao ateísmo, links das ações da ATEA em defesa da laicidade, canais de denúncia, voluntariado e uma série de categorias sobre ateísmo e a defesa do mesmo; o Facebook da instituição é atualizado diariamente, contendo quase 700 mil inscritos e seguidores, com 25.998 fotos, além de intensa

RESUMO: " Secularismo " é um conceito contemporâneo, mas que traduz discussões antigas, na tradição ocidental, que dizem respeito à necessária distinção entre as coisas do mundo e as coisas do espírito. Uma posição antissecularizadora sempre exis-tiu, no entanto, no Ocidente, como ação que procura estabelecer parâmetros de controle que impeçam a total autonomia das coisas do mundo diante do plano de Deus-estabelecido para a salvação dos homens. A partir do iluminismo uma rea-ção antissecularizadora tornou-se plataforma política das instituições religiosas, a fim de salvaguardar interesses políticos e proposições de cunho espiritual. O cará-ter amoral do pensamento científico reforçou tendências antissecularizadoras na sociedade. Tal processo se estendeu a outras sociedades do planeta e gerou reações diversas a processos de afastamento da religião da esfera política.

Resumo: O presente artigo “O voluntariado na dialética Estado/Igreja em Portugal – Princípios da substituição e da complementaridade” – inscreve-se na ótica das relações entre estes dois atores utilizando como foco de abordagem o voluntariado. Neste âmbito, discorre sobre a importância dos seus sucessivos momentos históricos dando principal enfoque ao século XIX, altura em que, a par do surgimento de novas formas de voluntariado não conotadas com a Igreja, ocorre a separação de poderes e o “confronto” ideológico em torno da “visão” de um Estado laico. A forma como esta “secessão” determinou o realinhamento dos atores, tendo como particular exemplo o entabulamento da Doutrina Social da Igreja, no qual o princípio da subsidiariedade assume um papel essencial na “perceção ideológica” do voluntariado, influenciou as perspetivas atuais sobre a temática contribuindo, da mesma forma, para visões conflituantes sobre o papel do Estado e sobre o papel do Terceiro Setor – onde as instituições e as “visões” da Igreja ocupam um papel preponderante em termos de intervenção social.
Palavras-chave: Voluntariado, Estado, Doutrina Social da Igreja, princípio da subsidiariedade, história de Portugal