Subjetivación Política

Resumen: La promesa democrática hoy se encuentra incumplida. Una creciente crisis de legitimidad representativa hoy ponen en entredicho el modo en cómo la política democrática está siendo llevada a cabo. En este sentido, este artículo intenta indagar respecto de la promesa central en la que se funda el sueño democrático: la igualdad política que ingresa al mundo con la cabida del poder del demos. En esta línea, invitamos a repensar la igualdad democrática tomando en cuenta los principios fundacionales de la democracia ateniense (isonomía, isegoría, isotimia) sopesándolos con los principios democráticos modernos (Estado de derecho, principio representativo, método electivo). De este modo, determinar de qué manera la democracia representativa moderna se compromete realmente con el principio de igualdad política. Y en base a esto, iluminar, de algún modo, las causas y razones del porqué de la crisis de legitimidad que nos aqueja. * Abstract: The democratic promise today is unfulfilled. A growing crisis in representative legitimacy put into question the way democratic politics are being done. In this sense, this article tries to delve into the centerpiece of the democratic dream: the political equality that enters the world by the power of the demos. In this line, we offer an invitation to rethink the democratic equality by taking into consideration the founding principles of Athenian democracy (Isonomy, Isogoria Isotimia) weighing them against the modern democratic * Cientista Político de la Universidad Diego Portales y estudiante de Máster en Comunicación Política en la Universidad de Chile.

¿Por qué personas precarizadas optan, una y otra vez, por visiones políticas que agudizan su marginación? ¿Por qué terminan culpabilizando de sus circunstancias a sujetos vulnerables como ellos, en lugar de reconocer las condiciones sociales que los afectan? Perspectivas influyentes de la teoría crítica han tendido a responder estas preguntas destacando cómo ciertos mecanismos ideológicos, que se habrían incorporado irreflexivamente en los cuerpos más fragilizados, los cegarían respecto de sus condiciones e intereses. Llevando a cabo una interpretación original del pensamiento de Jacques Rancière, pero yendo también más allá de éste, Política de los cuerpos construye otro horizonte de reflexión. La hipótesis que argumenta es que la falta de agencia crítica hoy tiene que ver, más que con el engaño y la manipulación, con una pérdida del deseo de transformación, propiciada por algunas dinámicas del consensualismo contemporáneo. Este libro ofrece entonces un análisis de ciertas condiciones estético-políticas y socio-económicas del presente histórico, deteniéndose en sus dimensiones corporales y afectivas. Atiende, así, a las transformaciones corporales que las prácticas emancipatorias producen, a la manera en que afectan configuraciones de poder, y a cómo pueden irradiarse en -y alterar- el mundo.

A presente pesquisa tomou como objeto de investigação as relações entre os movimentos sociais e o Estado brasileiro, enfocando o impacto dos discursos governamentais sobre a formação de identidades coletivas nos movimentos sociais e atores políticos. Com o objetivo de compreender alguns aspectos destas formações sociais, se investigou as interações sociais e discursivas entre atores governamentais e não governamentais a partir de três eixos analíticos: 1) igualdade/diferença; 2) mudança/estabilidade; 3) conflito/consenso. O arcabouço teórico desenvolvido por Jacques Rancière e pela teoria democrática radical e plural de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe configura o alicerce epistemológico e conceitual desta investigação. Como era de nosso interesse adentrar nos aspectos interacionais concretos que se desenvolviam entre a estrutura de oportunidades políticas e a constituição de identidades coletivas, autores de tradições de pensamento distintas foram relacionados em busca de um suporte conceitual que escapasse de uma apreensão excessivamente abstrata dos fenômenos políticos. Privilegiamos o uso de métodos qualitativos, tais como entrevistas não estruturadas e semiestruturadas, análise de documentos e observação de campo. Foram analisadas entrevistas com militantes e ex-militantes que ocupam cargos no governo federal e nos governos estatuais e municipais nas cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Como método de análise optou-se pela Análise Sociológica do Sistema de Discursos. Para delimitar um campo empírico, circunscrevemos nossa investigação às políticas e atores do campo da juventude e LGBT. Os temas e as categorias que emergiram dos documentos e das entrevistas foram organizados em dois discursos principais. O discurso do participacionismo aponta os sentidos e ambiguidades atravessadas no discurso governamental sobre a participação social. O discurso do diferencialismo identitário mapeou o campo de identificações que posiciona os atores na arena política, engendrando negociações e estratégias discursivas sobre processos de (in)diferenciação. A mecânica destes discursos ofereceu instrumentos para a análise das interações sociais dos atores coletivos nos espaços institucionais de participação e as formas contemporâneas que o político vem imprimindo no fazer coletivo dos movimentos sociais e grupos organizados da sociedade civil, em particular, e nos atores políticos, em geral. No âmbito da sociedade civil organizada, um efeito analisado foi o aprofundamento das hierarquias entre grupos organizados, pois o monopólio de narrativas implicava em monopólios de oportunidades, propiciando o acesso a recursos de modo privilegiado aos atores que melhor se adequaram à gramática policial impressa na estrutura de oportunidades políticas. No âmbito do Estado, nota-se a fragmentação temática na estrutura organizacional e discursiva governamental, o que diminui as possibilidades de respostas efetivas às demandas dos movimentos sociais, ao passo que alimentava estratégias argumentativas que devolvem à sociedade civil a responsabilidade pelas impossibilidades de avanço. Esta análise nos alerta que os movimentos sociais não podem perder seu potencial criativo e devem buscar caminhos para reinventar coletivamente novas formas de ser e existir para além dos ambitos institucionais e estatais da política.

PALAVRAS-CHAVE: Psicologia Social e Política; Estado; Identidade Coletiva; Movimentos Sociais GLBT; Movimentos Sociais de Juventude;

This research investigates the relationship between social movements and the Brazilian state, focusing on ways in which governmental discourse has affected the collective identities of social movements and political actors. To understand our topic, we investigated social interactions between governmental and nongovernmental actors along three analytical axes: 1) equality / difference, 2) change / stability, and 3) conflict / consensus.  The conceptual and epistemological foundation of this research is based on the theoretical framework developed by Jacques Rancière, and the plural and radical democratic theory of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe. We integrated perspectives from authors of distinct traditions of thought in an effort to evade an overly abstracted view of political phenomena.  In so doing, we were better able to explore the concrete interactional aspects that developed between the structure of political opportunities and the creation of collective identities. We privileged qualitative methods, such as semi-structured and unstructured interviews, document analysis, and field observation. We analyzed interviews with militants and former militants stationed in the federal administration as well as state and municipal governments in the cities of Belo Horizonte and Rio de Janeiro. Our method of analysis was Sociological Analysis of Discourse System. The focus of our research is organized around policies and actors in the field of youth and LGBT movements. The themes and categories that emerged from documents and interviews are organized into two major areas of investigation. The discourse of “participationism” considers the sentiments and ambiguities involved in civic participation with government. The “identity differentialism” discourse maps the field of identifications that positioned actors in the political arena, engendering negotiations and discursive strategies related to processes of (in)differentiation. These discourses offer tools for analyzing the social interactions among collective actors in participatory institutional spaces. They also aid our understanding of contemporary ways in which politicians affect the cohesion of social movements and organized civil society groups, in particular, and political actors in general. In the sphere of civil society, we identify the development of hierarchies among organized groups. We witness ways in which monopolies over identities and narratives extend to monopolies of opportunity, providing privileged resource acquisition and political opportunities to those more fluent in the language of policy as set by political institutions. In the governmental sphere we notice a thematic fragmentation in discursive and organizational structure. This pattern decreases the state’s chances to effectively respond to the demands of social movements, meanwhile handing greater responsibility to civil society amid growing challenges. This analysis teaches us that social movements must not lose their creative potential, and should continually seek ways to collectively reinvent forms of operating outside the realms of governmental and institutional authority.

Este trabajo es una reflexión teórica en torno a los procesos de recuerdo que son encarados al mismo tiempo como proyectos de subjetivación afectiva y política. Desde este ángulo de visión, la propuesta consiste en precisar algunas de las dinámicas que incorpora la práctica de la memoria cuando ésta es el resultado de procesos simultáneos de subordinación, alterización y restauración. Particularmente, el trabajo de la memoria, para quienes se encuentran transitando procesos de subjetivación como “mapuches en lucha”, consiste en restaurar la desigualdad y la diferencia como formaciones relacionales y oposicionales. A partir de pensar estas dinámicas consideramos como aporte para los estudios de la memoria la vinculación entre conflicto, conexión de experiencias, alianzas afectivas y políticas, producción de conocimiento y posicionamientos con potencial de impugnación sobre el orden establecido.

Abstract:
In the province of Chubut, the uses of the ―Tehuelche‖ and ―Mapuche‖ categories (as well as ―Mapuche-Tehuelche‖) have varied over time and in accordance with different socio-political and geographical contexts. We propose here to reflect on this process, paying attention to the changes that these uses and senses were generating in the language of contention with the state and with the academy, in the political subjectivities of those who identify with them and in the ways of positioning themselves To the state and between organizations or communities. From this brief historical report we reflect on the relationship between politics and ethnicity from a local perspective

Resumen:
En la provincia de Chubut los usos de las categorías "tehuelche" y "mapuche" (así como "mapuche-tehuelche") han ido variando a lo largo del tiempo y de acuerdo con los distintos contextos sociopolíticos y geográficos. Nos proponemos aquí reflexionar sobre este proceso, prestando atención a los cambios que estos usos y sentidos fueron generando en los lenguajes de contienda con el estado y con la academia, en las subjetividades políticas de quienes se identifican con ellos y en los modos de posicionarse frente al estado y entre organizaciones o comunidades. A partir de este breve racconto histórico reflexionamos sobre la relación entre política y etnicidad desde una perspectiva local.

This article posits an interpretative reading of ocular mutilation
as a systematic political-police strategy applied during the so-called “social
outbreak” in Chile, which began in October 2019. Based on the concept
of “faciality”, developed by Deleuze and Guattari, we suggest that such
strategy suggests, on the one hand, the early recognition of the subversive
potentiality of the revolt, difficult to deactivate by the governing powers.
On the other hand, we hypothesize that the mutilation not only targets the
eyes, but also the subjectivities that they seem to organize, which appear
before the power as clandestine or nomadic. Therefore, ocular mutilation
can be read as the political-police strategy of re-subjectivation used by the
government to deactivate a political revolt which is also defined by lines of
resistance that escape that strategy.

En este artículo analizo cómo las demandas agrarias de un sindicato de trabajadores rurales del extremo norte del Uruguay han sido administradas en el marco de una política gubernamental de desarrollo que pretendió convertir a sus respectivos beneficiarios en productores eficientes de caña de azúcar. Desde una perspectiva que conjuga el pensamiento de Gilles Deleuze y Félix Guattari con el análisis marxiano de los sistemas de crédito, examino la convergencia conflictiva entre lucha agraria y desarrollo rural, conceptualizándola como un equipamiento inestable de captura del deseo colectivo. A través de la observación participante y en diálogo con los beneficiarios de las políticas de desarrollo en el norte uruguayo, evalúo las consecuencias económicas del “equipamiento de deseo”, señalo sus condiciones de (im)posibilidad y los caminos para su posible superación política. Finalizo reflexionando sobre la primacía creadora del deseo respecto de todo proceso de captura que apunte a encauzarlo y funcionalizarlo.

RESUMEN: El trabajo intenta mostrar la estructura aporética de la concepción que el último Foucault posee respecto al sujeto. El autor defiende dos tesis fundamentales. Según la primera, existe una aporía insostenible entre la constitución del sujeto desde el saber y el poder, por un lado, y la auto-experiencia creativa de la subjetividad, por otro, a pesar de los argumentos foucaultianos que se esfuerzan por hacerlas compatibles. Tal auto-experiencia creativa es analizada, sobre todo, como supuesta en la ontología de nosotros mismos, porque es en ella donde se manifiesta la aporía indicada de un modo más amplio. Desde este ámbito, el autor estudia también dicha aporía en la formulación foucaultiana de las prácticas de sí, que concretan la auto-experiencia supuesta en la ontología de la actualidad.
Según la segunda tesis, la aporía insostenible e inherente al pensamiento de Foucault en esos dos ámbitos exige, para su solución, la diferenciación entre constitución del sujeto (desde el campo sociopolítico) y génesis de la subjetividad (desde la naturaleza considerada como physis). Para aclarar esta diferencia, el ensayo recurre a concreciones diversas del pensamiento de G. Deleuze.

ABSTRACT: The essay tries to show the aporetic structure of the conception that the last Foucault has of the subject. The author defends two fundamental theses. According to the first, there is an unsustainable aporia between the constitution of the subject from knowledge and power, on the one hand, and the creative self-experience of subjectivity, on the other, despite Foucault’s arguments that try to make them compatible. Such creative self-experience is analyzed, above all, as assumed in the
ontology of ourselves, because it is in it where the mentioned aporia manifests itself in a broader way. From this area, the author also studies this aporia in Foucault’s formulation of self-practices, which concretize the supposed self-experience in the ontology of ourselves. According to the second thesis, the unsustainable aporia inherent to Foucault’s thought in these two areas requires, for its solution, the
differentiation between the constitution of the subject (from the socio-political sphere) and the genesis of subjectivity (from nature considered as physis). To clarify this difference, the essay draws on different concretions of the philosophy of G. Deleuze

Resumo: Este artigo trata do problema da convivência entre jovens em uma época marcada pela pluralidade e diferença que exige uma releitura do político ou mesmo uma ampliação desse conceito para apreendermos as suas manifestações não-convencionais que estão em tela na contemporaneidade, tais como a luta pelo reconhecimento simbólico empreendida por vários grupos sociais historicamente injustiçados e discriminados. Partiu-se da pre-missa de que a identificação do político com uma concepção de democra-cia que busca se impor pela reivindicação pura e simples da argumentação racional e pela busca de premissas válidas transculturalmente é limitadora da própria política que tem na sua base o conflito e a contradição próprios das relações de poder que perpassam toda a vida social. Essa nova visada sobre o político que se atualiza nas relações sociais, nos vínculos que esta-belecemos/rechaçamos e, sendo assim, articula intrinsecamente os termos da subjetividade (que depende da alteridade para se constituir) e da política, foi inspiradora para um momento de discussão com três grupos de jovens. A escolha desse segmento justifica-se pela necessidade de reconhecimento social de outras maneiras de participação juvenil, tais como seus regimes de sociabilidade, comumente desconsideradas como formas de adesão política. O tema do amigo/avesso do amigo precipitou nos participantes um reposicionamento subjetivo (do si mesmo e do outro) conduzindo-os a repensar os laços sociais e as (im)possibilidades de um viver juntos. Palavras chave: Subjetivação política, sociabilidade juvenil, democracia radical, amizade, desigualdades sociais.

La ponencia que presentamos pretende suscitar el debate en torno a las implicancias políticas de la frontera modernidad-posmodernidad y su relación con la producción de subjetividad.
Entendemos que en la frontera modernidad-posmodernidad habita la posibilidad de superación de las coordenadas que definen la ficción del individuo -construida desde los diferentes discursos de la modernidad- y las formas de estar y decir que estas traducen en los espacios cotidianos.
Nuestro recorrido parte de una breve referencia a cómo se ha construido la subjetividad moderna desde diferentes discursos -científicos, económicos, políticos y filosóficos-, para luego examinar su transformación en relación a la dinámica del mercado globalizado. Nos interesa indagar críticamente los cambios y las continuidades en los procesos de subjetivación y sus consecuencias políticas. Nuestro trazo deriva hacia la reflexión sobre estas cuestiones para luego plantear las transformaciones que entendemos están operando en la destitución del individuo, la gran ficción de la modernidad. Es en el desfondamiento del Estado por el mercado donde observamos que surgen las condiciones de posibilidad para que esta ficción sea desmantelada. En la vida cotidiana, se hace evidente que las instituciones modernas (trabajo, educación, salud, gobierno) no son entes a-históricos -como las políticas de subjetivación heterónamas pretenden-, sino que constituyen una construcción socio-histórica colectiva encarnada.
La aparición novedosa de los cuerpos en los espacios públicos –por ejemplo con las asambleas barriales en Argentina- nos invita a pensar en los modos actuales de subversión del orden moderno de subjetivación política, que se traduce en modos de ser y de estar descentrados de lo instituido.
Asimismo podemos observar que en nuestro contexto socio-histórico se encuentran disponibles, con diferentes intensidades, formas de estar –cuerpos- y enunciados -discursos- en los que performarse o en los que ser competente, dando cuenta de la encarnación de la subjetividad moderna. Sin embargo, en este magma de posibilidades se encuentran disponibles intensidades en las que se están produciendo conexiones novedosas, encuentros impredecibles que cuestionan lo instituido y construyen formas diferentes de acción y subjetivación política. Estas disponibilidades socio-históricas colectivas encarnadas emergen, como decíamos más arriba, en el desfondamiento de las prácticas cotidianas modernas, las cuales muestran la desnudez del sentido que las legitima y sostiene. La frontera modernidad-posmodernidad se expresa en cada mujer, trabajador/a, estudiante cuando subvierte o cuestiona sus propios anclajes, metáforas sobre las que se edifica su existencia, y reconoce su agencia en la construcción de lo cotidiano y de sí. Pero ¿qué quiere decir sí-mismo en la experiencia de frontera? ¿Cuales son las coordenadas de referencia? Por ahora sólo podemos apuntar que se trata de un proceso que se elabora y se entreteje de forma colectiva, y es en este sentido que decimos que lo posmoderno consiste en la superación de la ficción del individuo -construida desde los diferentes discursos de la modernidad- y sus consecuencias políticas.

Resumen: La forma de relacionarse con las mujeres y los hombres de Aralia López implicaba un constante tejer interpretaciones y proponer utopías para entender que con la narrativa y la poesía también se hila una nueva subjetividad personal y colectiva. Poeta y voz indispensable de la crítica literaria feminista latinoamericana, Aralia cultivaba la amistad entre mujeres y la expresión de la diferencia femenina. Su obra y su vida cuestionaron la hegemonía masculina patriarcal y pusieron en entredicho ideas y prácticas tradicionales dañinas para la libertad.


Abstract: The way in which Aralia López relates to women and men involved a constant weaving of interpretations and proposing utopias in order to understand that a new personal and collective subjectivity is created by narrative and poetry. Aralia, a poet and an indispensable voice of
Latin-American feminist literary criticism, cultivated the friendship between women and the expression of feminine difference. Her work and way of life questioned the masculine patriarchal hegemony and casted serious doubts on traditional ideas and practices harmful to freedom.

En este artículo, primero recorremos las transformaciones que han afectado a la institución académica a nivel global y europeo, concluyendo que la Universidad actual es neoliberal y
eurocentrada. Resaltamos los cambios acontecidos en la investigación —que se vuelve cada vez más «rápida», individualista y despolitizada—, en los procesos de subjetivación del personal investigador —que constantemente necesita acumular méritos curriculares y alcanzar
«excelencia» e «impacto»— y señalamos la precarización de las condiciones laborales y de vida. Posteriormente, proponemos posibles líneas de fuga a partir de nuestra experiencia de etnografía colaborativa junto con «Stop Desahucios Granada-15M». A través de los ejemplos discutidos, argumentamos que esta práctica de campo puede ayudar a descolonizar las formas de hacer investigación y resaltamos su potencial para producir saberes colectivos e impulsar procesos de subjetivación política. Concluimos que la investigación colaborativa
constituye un potente revulsivo para contrarrestar las lógicas individualistas y despolitizadoras hegemónicas.

El presente artículo analiza la socialización de habilidades militantes en movimientos populares emplazados en el Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA), Argentina. Para ello, se propone un abordaje teórico acerca de las nociones de capital militante y socialización política. Interesa detenerse en la categoría nativa saber hablar en tanto habilidad integrante del capital militante que es especialmente valorada en la construcción de trayectorias de militancia. Adicionalmente saber hablar requiere una aproximación basada en una perspectiva de género dado que la apropiación de esta habilidad representa un mayor desafío subjetivo para las mujeres militantes planteado en términos de la superación de una imposibilidad de hablar. Las reflexiones desarrolladas aportan horizontes de problematización y discusión sobre el devenir de la política cotidiana en movimientos populares, dado que la socialización de habilidades como saber hablar contribuye a la subjetivación política tanto como expresa la cristalización de una división social del trabajo contestatario.

This essay proposes, with the limitations of those who analyze such a live phenomenon, some ideas that could help to clarify the scope of Popular Communication and the importance of its political activity as a precondition. For this, it reflects about the notions of people and the popular, the subjectivation processes and the connection that between them set the popular communication activities, considering them essential practices for the societies to pursue their democratic ideals. This paper is based on the idea of Popular Communication as a conflictive activity whenever, through the installation of counter-speech that confront an institutional, professional and ideological communicative officiality, the configuration of the public space is being questioned and disputed with the dominant processes of identification, allowing the existence of disagreement and, in the end, making politics possible. It is not a description of Popular Communication, much less an enumeration of its co...

En este artículo analizamos las identidades y procesos de subjetivación de colectivos culturales comunitarios de Córdoba, Argentina. Nos proponemos articular las contribuciones de una investigación precedente con el sentido de identidad propuesto por Hall y los desarrollos en torno a la subjetivación política de la tradición rancieriana. Consideramos que existe un proceso precario y contingente de subjetivación política que confronta con las regulaciones normativas y el orden político instituido, más allá del proceso de interpelación subjetiva que le adjudica a los sujetos colectivos un lugar determinado (como beneficiarios de política pública). Concluímos que algunos colectivos escenifican las exclusiones y desigualdades que ciertas políticas oficiales de cultura generan, y que al ponerse en relación con ese orden social y gubernamental instituido, hacen emerger una experimentación sobre otras formas de ser en común. En base a la experiencia analizada, nos enfocamos en tres dimensiones relevantes para la escenificación del desacuerdo: el vínculo con el Estado (disputando lo que se considera por cultura y cultura comunitaria), la confrontación con las maneras tradicionales de entender la participación política y la militancia territorial, y la visibilización de las desigualdades producidas por procesos de centralización geográfica.

Este artículo analiza los procesos de subjetivación política de militantes de base pertenecientes a movimientos populares de la izquierda independiente en la Argentina en el marco de las reconfiguraciones comportadas por el denominado ciclo electoral. Se llevó adelante una estrategia metodológica cualitativa que supuso una triangulación de técnicas. Los hallazgos muestran que la teoría política nativa articulada en torno a las categorías "la política de ellos" y "nuestra política" se reconfigura a medida que los movimientos populares despliegan tácticas en las cuales "nuestra política" juega en el campo de "la política de ellos". Esta recolocación de los movimientos en relación al Estado y a las elecciones conlleva a mutaciones en los procesos de subjetivación política de los militantes de base en términos de su definición de sí como militantes y de sus prácticas.

Este trabajo busca contribuir a la noción de subjetivación política a partir de los aportes de las sociologías del individuo para abordar las trayectorias educativas de jóvenes que estudian en Bachilleratos Populares. Se parte de la hipótesis de que existe una distancia entre las expectativas iniciales de los estudiantes jóvenes y la propuesta institucional de estas escuelas, que puede expresarse como una tensión latente entre procesos de individuación y de subjetivación. Se interroga cómo estudiar los procesos de individuación, en los que la prueba escolar resulta nodal, sin desatender los procesos de subjetivación política que se presentan como un horizonte posible pero no certero. En términos metodológicos, se indaga acerca de cómo abordar las experiencias de estos jóvenes desde una actitud de vigilancia epistemológica y se reflexiona acerca de las potencialidades del enfoque biográfico. Se concluye que esta perspectiva puede brindar herramientas teórico-metodológicas acordes a los objetivos de la investigación, priorizando la construcción de relatos e historias de vida.

Se presenta un análisis de procesos socio-comunitarios rurales en las Provincias de Buenos Aires y Chaco, Argentina, relevados desde 1991 y 2015 —respectivamente—, con un enfoque etnográfico colaborativo. La metodología de análisis se construyó a partir de la combinación de la etnografía y la sociolingüística, así como al relacionar dichos enfoques con otras disciplinas (psicología social, sociología y filosofía política) se construyó un marco conceptual desde el que se interpretan los dos procesos mencionados. Los principales resultados refieren que, a través de este marco de trabajo, es posible identificar e interpretar acciones que configuran procesos de subjetivación política que de otra manera pasarían desapercibidas. Esas acciones refieren a la singularización, la creación de vincularidad y la disputa contra el arrasamiento.

O objetivo deste texto é elaborar uma análise das imagens de capa do jornal Hormigón Armado, parcialmente produzido e escrito por jovens engraxates de La Paz, Bolívia. Os lustrabotas, como são conhecidos pelos locais, são trabalhadores de rua caracterizados por usarem máscaras durante suas jornadas de trabalho, escondendo suas faces e construindo um anonimato coletivo. Considerando as vulnerabilidades que marcam as experiências desses jovens, podemos identificar o trabalho de engraxate não só como considerado indignificante, como também definidor de modos de vida que não importam. Como resposta a essa estratificação social, a máscara denuncia a discriminação sofrida e oferece proteção à identidade pessoal de cada lustrabota. No entanto, esse gesto também proporciona um isolamento desses sujeitos em relação à própria cidade. Em suas fotografias, podemos identificar uma profanação desse dispositivo (AGAMBEN, 2007), o que pode levar a um processo de subjetivação política (RANCIÈRE, 1996).

La reactivación económica desde 2003 se po­tenció en la industria automotriz cordobesa por una fuerte articulación entre empresas mul­tinacionales, conducción de SMATA y gobierno provincial para concretar una reestructuración productiva maximizadora de los beneficios em­presariales. El modo en que buscaron modificar las relaciones de trabajo requería eliminar toda forma de organización sindical disidente. Sin embargo, en VW Córdoba se logró construir un colectivo de trabajadores que en 2013 se forma­lizó como Agrupación Mecánica La Tuerca, única experiencia de organización y resistencia que pudo subsistir en los últimos 20 años. Estos cambios afectaron de manera diferen­ciada las trayectorias de los trabajadores y deli­mitaron cuatro generaciones de activistas que interactuaron, se hicieron conscientes de estos cambios y produjeron otros. El objetivo del artículo es dar cuenta del pro­ceso de construcción del colectivo Agrupación Mecánica La Tuerca y de sus características orga­nizativas. Para ello, reconstruimos las trayecto­rias sociopolíticas de cada generación que lo constituyó y sus interacciones. La noción de trayectorias sociopolíticas gene­racionales es el modo elegido para rastrear histó­ricamente aquello significativo de la vida social y política (dentro y fuera de la fábrica) de las gene­raciones de trabajadores, que los convirtió en ac­tivistas de un modo particular.

Cuando se reflexiona sobre lo politico desde las ciencias sociales, y principalmente desde la ciencia politica, se parte de una tradicion teorica que lo asocia con las formas institucionales de negociar los asuntos publicos, este trabajo busca traer a discusion nuevos conceptos y formas de estudiar fenomenos sociales a partir de la subjetividad, entendiendo esta como una toma de consciencia sobre ciertas condiciones de vida y los esfuerzos por crear vinculos de colectividad para reflexionarlas y modificarlas, haciendo una revision critica sobre ciertos abordajes teoricos y metodologicos para estudiar lo politico mas alla de los conceptos clasicos sobre los estudios de participacion, principalmente en la discusion sobre la ciudadania y la subjetividad politica. Para ampliar la discusion, se lleva esta propuesta a un trabajo de investigacion sobre formas de organizacion politica en zonas de exclusion social en Ciudad Juarez, en la frontera norte de Mexico.

El lesbo-odio, entendiéndolo como el rechazo a la lesbiana, se expresa a través de discursos de odio y de “prácticas correctivas” que buscan frenar la mal llamada desviación sexual. Los crímenes de lesbo-odio son la forma más extrema y material de violencia: incluyen golpes, torturas, vandalismo, agresiones sexuales y/o asesinatos. Una de las luchas más potentes y dolorosas que exigen lesbianas feministas en Chile, es la búsqueda de justicia ante los asesinatos de lesbianas, su resistencia ha sido clave para la visibilización y reclamo ante la impunidad. El foco de análisis en esta investigación son las narrativas, repertorios de acción política y las experiencias afectivas de lesbianas feministas autónomas que activan en la Región Metropolitana y en la Región de Valparaíso. Se exige justicia para las que no pueden hacerlo ahora, y se buscan mejores vidas para las que resistimos. La aproximación de esta investigación se hizo desde la psicología social crítica, con enfoque cualitativo y desde epistemologías y metodologías feministas, situando el carácter político y la co-producción de conocimiento en el centro de esta investigación. Se utilizó el Análisis Temático Reflexivo para proponer resultados inductivos con las narrativas de las participantes, así como de la investigadora.

Politics is often conceived as a subsystem within society where political
parties, organized under well-defined structures, fight for power and for
its management. Nevertheless, different authors stress other ways of understanding
politics by accentuating its surplus character, i.e., the practice
of interrogation of non-professional subjects about what is common to
all through dissenting actions. Based on this second point of view, the
following article seeks to build an analytical reflection on the experience
of a feminist collective integrated by artists who make use of public space
as a means of expression, sustaining that aesthetics is a mode of social configuration
whose rupture with forms of space organization make political
actions emerge.

Generalmente la política es pensada como un subsistema dentro de la sociedad
donde partidos organizados bajo estructuras claramente definidas
luchan por el poder y por la gestión de la misma. Sin embargo, distintos
autores hacen hincapié en otros modos de comprensión de la política que
ponen el acento en su carácter excedentario, esto es, en la práctica de interrogación
de sujetos no profesionales sobre lo que es común a todos a
través de acciones de disenso. Con base en esta segunda formulación, el artículo
intenta construir una reflexión analítica sobre la experiencia de una
colectiva feminista, formado por artistas que emplean el espacio público
como medio para expresarse, partiendo de la idea de que la estética es un
modo de configuración social cuya ruptura con las formas de organización
del espacio hace emerger formas de acción política.
*

Este artículo propone una lectura interpretativa de la mutilación ocular como estrategia político-policial sistemática aplicada durante el llamado "estallido social" comenzado en Chile en octubre de 2019. A partir de una elaboración del concepto de "rostridad", desarrollado por Deleuze y Guattari, sugerimos que dicha estrategia sugiere, por una parte, el reconocimiento anticipado de la potencia subversiva de la revuelta, difícil de desactivar por los poderes gobernantes. Por otra parte, que la mutilación no solo apunta a los ojos sino también a las subjetividades que estos parecen organizar, las cuales aparecen ante el poder como clandestinas o nómades. Por ello, la mutilación ocular puede ser leída como una estrategia políticopolicial de re-subjetivación utilizada por el gobierno para desactivar una revuelta política que también se define por líneas de resistencia que se fugan de dicha estrategia.

Resumen. Este trabajo aborda la efectuación de precariedad a partir de la relocalización territorial de poblaciones en la ciudad de Santiago del Estero, Argentina. Se trabajó con una metodología flexible a partir del análisis de casos múltiples y análisis de discurso. Se analizan 16 entrevistas en profun-didad a agentes institucionales y vecinos/as de la ciudad, donde la precarie-dad emergió como categoría articuladora de los relatos por efectuación de los dispositivos de poder y por la interposición de resistencias y luchas. Se concluye que la relocalización configura nuevas precariedades que no deben ser entendidas solo por la pérdida de las condiciones de vida, sino, incluso por sus efectos desubjetivadores. Palabras clave: territorios; dispositivos de poder; tácticas; análisis de discurso; subjetividad.
Stories from precariousness: Territorial relocations, dispossession and resistance in Santiago del Estero, Argentina
Abstract. This paper addresses the issue of precarity based on the territorial relocation of populations in the city of Santiago del Estero, Argentina. Working with a flexible methodology based on multiple-case and discourse analysis, we analyze sixteen in-depth interviews with institutional agents and residents of the city. Precarity emerges as the articulating category.
Apuntes 87, 29-63

A lo largo de este artículo proponemos hacer un recorrido en relación a las categorías de subjetivación y clase. Particularmente interesa dar cuenta de los contenidos y alcances de cada de ellas, así como también plantear la necesidad de recuperar y redefinir la noción de clase para el análisis de las situaciones del presente. Para ello, ponemos en juego las oposiciones centrales entre ambas nociones para, finalmente, reconocer sus puntos de contacto y las lecturas que cada una habilita y promueve. El objeto último de este trabajo radica entonces en promover el debate, repensar el contenido de las categorías y proponer nuevos sentidos que sirvan a las sutilizas retóricas que las luchas de resistencia requieran. Este ejercicio intelectual adquiere sentido en tanto que la explotación y la exclusión siguen siendo las características renovadas y ampliadas del capitalismo en el contexto contemporáneo.
Palabras claves: Subjetivación; Clase; Lucha; Resistencias.

Este ensayo se propone, con las limitaciones propias de quien analiza un fenómeno tan vivo, apuntar algunas ideas que ayuden a aclarar los alcances de la Comunicación Popular y la importancia que ella tiene como precondición de la actividad política. Para esto, se reflexiona sobre las nociones de pueblo y lo popular, los procesos de subjetivación y la relación que entre ellos establecen los ejercicios populares de comunicación, consideradas prácticas esenciales para sociedades que persigan ideales democráticos. El trabajo se basa en la idea de la Comunicación Popular como ejercicio conflictivo toda vez que, a través de la instalación de contradiscursos que hacen frente a una oficialidad comunicativa institucional, profesional e ideológica, se cuestiona la configuración del espacio público y se litiga con los procesos dominantes de identificación, permitiendo la existencia de desacuerdo y, en definitiva, haciendo posible la política. No se trata de una descripción de la Comunicación Popular, ni mucho menos de una enumeración de sus elementos constitutivos: más bien es un intento por defender el lugar que ella debe ocupar en nuestra vida en sociedad y en el espacio de lo común.

Este artículo se inscribe en una etnografía colaborativa junto con el colectivo Stop Desahucios Granada-15M, originado en el movimiento de los/as indignados/as 15M, que lucha por el derecho a la vivienda y contra los desahucios. Al recorrer el proceso afrontado por las personas que acuden al grupo y retomar sus propios relatos, ilustramos cómo los sentimientos experimentados al comienzo de soledad, vergüenza y fracaso individual se van transformando, mediante las prácticas desplegadas de cuidados y lucha, en agenciamientos colectivos y generan una política de los vínculos que trasciende la dependencia del Estado-mercado y la dicotomía público-privado. Formulamos ejemplos de estas prácticas entendiéndolas como una forma de hacer frente a la vulnerabilidad estructural que atraviesa las vivencias de las personas afectadas y conceptualizándolas como agenciamientos cotidianos —destacando la dimensión colectiva de producción de enunciados, deseos y formas de subjetivación—. Concluimos discutiendo la capacidad de resignificar políticamente el sufrimiento desplegada por el grupo y definiéndola como un proceso de subjetivación política.

En el presente trabajo nos propondremos situar la educación como una práctica de resistencia frente a las normas impuestas por modos de subjetivación constrictores. Para esto, partiremos de la distinción entre poder negativo y poder positivo que realiza Michel Foucault (2012), y nos detendremos en la categoría biopolítica de normalización como proceder que surca la vida de los sujetos desde los aparatos estatales. Asimismo, traeremos a colación los desarrollos de Judith Butler (2012) en torno a la necesidad de deshacer las normas de género imperantes en pos de trazar un terreno disonante de lucha política en el que las vidas de los sujetos no cobijados por las normas puedan ser amparadas. En esta línea, formularemos la distinción entre dos modos de subjetivación en base a los desarrollos sobre Policía y política de Jacques Rancière (1996), quien define a las vidas no amparadas por la norma como una suerte de ruido para un discurso social ya instituido. En este marco, las reflexiones pedagógicas de Theodor Adorno (1998), en línea con sus postulaciones estéticas y políticas, nos permitirán repensar el rol de la educación frente a la violencia constituyente en la adaptación de los individuos que se ejerce desde la sociedad. Sostendremos, así, una educación para la resistencia normativa como una obra de arte indomeñable, como un escenario que no sea mudo cómplice de las normas dominantes, sino como un escenario en el que podamos arriesgarnos a desarticular los discursos instituidos en ruido instituyente invitando a las vidas que en ese terreno han sido lanzadas a performarse a sí mismas y a performar también -en ese hacer- un mundo más habitable.
» Biopolítica, subjetivación, género, performatividad, educación

Avatares Filosóficos #1 (2014). Revista del Departamento de Filosofía. Facultad de Filosofía y Letras. Universidad de Buenos Aires.
“‘Perfórmate a ti mismo y ara terrenos habitables’. Una pedagogía política para vidas disonantes”.
Disponible en: http://filo.uba.ar/contenidos/carreras/filo/avataresfilosoficos/ index.htm