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A atmosfera do século XIX via surgir, de modo relativamente consubstanciado, o cronotopo social abstrato fundado na "autonomização do valor", conforme postulado por Marx, o qual em sua dinâmica tendente ao ápice de sua força, passou a... more
A atmosfera do século XIX via surgir, de modo relativamente consubstanciado, o cronotopo social abstrato fundado na "autonomização do valor", conforme postulado por Marx, o qual em sua dinâmica tendente ao ápice de sua força, passou a manter um processo paradoxal de redução relativa cada vez mais aprimorada das categorias envolvidas. A relevância do desvelamento do pressuposto em um nível de maneira a atingir o pressuposto em outro nível para fins da discussão da obsolescência será um tema basilar, explorado de distintas formas, nas vozes de Debord e Anders. Ambos os falares, especialmente no que toca o século XX, poderiam ser entendidos como teorias de crise que encerram um emperramento histórico chafurdado na ficcionalização elétrica. Kurz, admitindo uma outra teoria da crise, asseverava: "[a] sociedade do espetáculo [de Debord] 'é' a aventura da mercadoria no estado de seu obsoletismo histórico". Em Anders, a título de exemplo, tal obsolescência comparece encravada em sua análise da pusilanimidade e na contígua adoção da não-comunicação de um Beckett , mas também na constatação da alma naufragada nos próprios pressupostos do mundo emocionalmente plástico com comerciais luminosos em seus interstícios.
ABSTRACT This study aims to analyze certain elements within the foucauldian view, which would concur in thinking of a 'microphysics of educational fetishist relations'. To this end, this study took those elements, especially found in... more
ABSTRACT This study aims to analyze certain elements within the foucauldian view, which would concur in thinking of a 'microphysics of educational fetishist relations'. To this end, this study took those elements, especially found in Discipline and Punish (1975), typical of the emergence of the 'disciplinary society', and that could be in consonance with the making of modern fetish-ist relations. Amongst the elements of this investigation, with a views to offering this type of an educational analysis, are time and Enlightenment.

RESUMO O presente texto busca analisar certos elementos do pensamento foucaultiano, que concor-reriam para pensar-se uma "microfísica das relações fetichistas educacionais". Para tanto, pôs-se a reunir estes elementos a partir, principalmente, da obra Vigiar e Punir (1975), em-preendendo-se o estudo no marco da emergência da "sociedade disciplinar" e que poderia estar em consonância com a produção temática das relações fetichistas modernas. Dentre os elementos desta busca para uma análise educacional estão o tempo e o Esclarecimento.
Research Interests:
Desde a queda dos regimes socialistas em 1989 e a virada da China ao capitalismo de mercado pouco depois, o socialismo e o marxismo parecem ser coisas do passado. As sociedades que alguma vez pareceram resistir ao capitalismo e que... more
Desde a queda dos regimes socialistas em 1989 e a virada da China ao capitalismo de mercado pouco depois, o socialismo e o marxismo parecem ser coisas do passado. As sociedades que alguma vez pareceram resistir ao capitalismo e que legaram a esperança de uma alternativa capitularam, e seu sucesso é agora muitas vezes medido com respeito ao quanto podem desenvolver o capitalismo de mercado. Por exemplo, enquanto a Rússia é criticada por ter resvalado para a corrupção e políticas de tipo mafiosa, acadêmicos e até mesmo esquerdistas chineses elogiaram a China por fazer uma transição bem sucedida ao capitalismo ou ao desenvolvimento de uma forma alternativa de organização do mercado. De forma geral, os marxistas têm passado por tempos difíceis ao tratar das transformações que vêm ocorrendo desde o fim dos anos 1960 até a presente data. Em concreto, eles têm sido incapazes de captar criticamente tanto as sociedades socialistas como as capitalistas enquanto parte de uma forma de dominação global mais ampla. De fato, explícita ou implicitamente, os marxistas têm frequentemente pensado no bloco socialista como uma espécie de alternativa.
Translation occurs in a context of power asymmetries. Using two English translations of Adorno’s seminal Ästhetische Theorie as an example, this paper elaborates an eclectic phenomenology of power structured alongside three symbolic... more
Translation occurs in a context of power asymmetries. Using
two English translations of Adorno’s seminal Ästhetische Theorie as an
example, this paper elaborates an eclectic phenomenology of power structured
alongside three symbolic images: the street market, the assembly
line, and a technological gadget. By aligning some key concepts of critical
theory with the evolutionary stages of capitalism, it will be argued
that recontextualizations of Adornian thought in English may reflect the
well-known antagonisms between Adorno’s philosophical thought and the
dominant scientistic mindset of mid-20th century American social science.
Ultimately, this paper contemplates the extent to which Adorno’s Anglophone
mirror image has been refracted through a positivist and neoliberal
order of discourse that is at odds with the ideological, or utopian convictions
of German critical theory.
Uma história sem violência seria, ao menos para nós, irreconhecível como história. Todavia, a violência como fenômeno parece, paradoxalmente, existir isolada da história na qual é onipresente. A violência parece, quase que... more
Uma história sem violência seria, ao menos para nós, irreconhecível como
história. Todavia, a violência como fenômeno parece, paradoxalmente, existir isolada da
história na qual é onipresente. A violência parece, quase que inconscientemente, fundar
a própria imaginação histórica, e ao mesmo tempo, existir à parte dela, como um
absoluto moral ou metafísico. Em última análise, isto sem dúvida está associado à
impossibilidade de desconexão da ideia de violência daquela da morte como aniquilação
física. Levada a seu extremo, a violência poderia dar cabo da história ao destruir
praticamente todos os agentes. De fato, deveria ser considerado um dos maiores feitos
históricos da modernidade o de que esta concretizou o que antes era mera possibilidade
teórica, e que até nos deu um senso de comodidade a ela em nossa vida diária. Ao longo
da repugnância abstrata a qual é digna globalmente na linguagem de “valores” oficiais, a
violência como meio e mera adaptação avança a passos seguros e acelerados. O que quer
que transmitam no nível das sanções históricas oficiais, as narrativas e imagens da
violência catastrófica – se de Auschwitz ou de Hiroshima, da Escuela de Mecánica3 ou de
El Mozote4, ou nesse sentido da Escola Secundária Columbine, do 11 de setembro, de
Guantánamo, ou de Abu Ghraib – nos informam de maneira muito previsível do custo
adaptativo que a história viva pode ser instada a exigir de seus indivíduos: é com efeito
muito ruim, assim seguirá e ficará pior.
I "O todo é o falso" 2. Esta frase, uma das assinaturas da obra mais inconfundível de Adorno, Minima moralia, indica uma ironia que talvez nem mesmo seu autor pudesse ter discernido. Não obstante a verdade de sua amarga crítica à... more
I "O todo é o falso" 2. Esta frase, uma das assinaturas da obra mais inconfundível de Adorno, Minima moralia, indica uma ironia que talvez nem mesmo seu autor pudesse ter discernido. Não obstante a verdade de sua amarga crítica à dialética hegeliana como apologia à modernidade capitalista, enquanto máxima filosófica por si só, ela própria
Nesse texto, quero definir a noção de tradução de Flusser. A base para meu ensaio são seus escritos sobre língua e tradução. Focalizando o poder e a força da língua, relacionarei estes escritos ao livro de Ernst Jünger Lob der Vokale, que... more
Nesse texto, quero definir a noção de tradução de Flusser. A base para
meu ensaio são seus escritos sobre língua e tradução. Focalizando o poder e a força
da língua, relacionarei estes escritos ao livro de Ernst Jünger Lob der Vokale, que
Flusser menciona na bibliografia de Língua e realidade. Na primeira parte do meu
texto, lido com os aspectos de dominação e submissão linguística que surgem
quando Flusser usa uma língua específica. Eles são dois lados da mesma medalha.
Na segunda parte, discuto mais precisamente os métodos de tradução de Flusser.
Art des Meinens). Finalmente,
defendo que as atividades de tradução de Flusser devem ser entendidas dentro de
seu conceito dialógico de liberdade como uma abertura para o outro.

Palavras-chave: Língua. Fragrância. Ernst Jünger. Walter Benjamin.
Publicado em 1795, The Book of Ahania (O Livro de Ahania), de William Blake, é uma releitura feita a partir do Gênesis e do Êxodo, e considerado da fase experimental de suas iluminuras. Idealizado como sequência do The Book of Urizen... more
Publicado em 1795, The Book of Ahania (O Livro de Ahania), de William Blake, é uma releitura feita a partir do Gênesis e do Êxodo, e considerado da fase experimental de suas iluminuras. Idealizado como sequência do The Book of Urizen (1794) e dividido em seis capítulos, representa, na mitologia blakiana, a síntese do pensamento urizênico (tirânico) e sua trágica divisão interna, que alude à imagem profética da separação da eternidade e entrada na história. O resultado é uma alienação de si que cria Ahania, entidade feminina alada ligada à acepção do Pecado, a contraparte feminina de Urizen, que expõe o lamento advindo de toda a separação.
Nota prévia: esse texto, escrito por Moishe Postone e Elizabeth Traube, apareceu na revista da crítica cultural Jump Cut em março de 1985. Postone e Traube analisam a dimensão ideológica de um dos maiores êxitos da industrial cultural da... more
Nota prévia: esse texto, escrito por Moishe Postone e Elizabeth Traube, apareceu na revista da crítica cultural Jump Cut em março de 1985. Postone e Traube analisam a dimensão ideológica de um dos maiores êxitos da industrial cultural da década de 80 a partir de uma perspectiva que alia a teoria social crítica à perspectiva etnográfica e feminista. A tradução é de Sérgio Oliveira, para a página da Krisis-Crítica da sociedade da mercadoria.
MARÇO 13, 2021 BLOGDACONSEQUENCIA "Indiana Jones e o Templo da Perdição-O retorno do reprimido" por Moishe Postone e Elizabeth Traube Publicado em: Krisis: Crítica da Sociedade da Mercadoria / Nota prévia: esse texto, escrito por Moishe... more
MARÇO 13, 2021 BLOGDACONSEQUENCIA "Indiana Jones e o Templo da Perdição-O retorno do reprimido" por Moishe Postone e Elizabeth Traube Publicado em: Krisis: Crítica da Sociedade da Mercadoria / Nota prévia: esse texto, escrito por Moishe Postone e Elizabeth Traube, apareceu na revista da crítica cultural Jump Cut em março de 1985. Postone e Traube analisam a dimensão ideológica de um dos maiores êxitos da industrial cultural da década de 80 a partir de uma perspectiva que alia a teoria social crítica à perspectiva etnográfica e feminista. A tradução é de Sergio Oliveira, para a página da Krisis - Crítica da sociedade da mercadoria.
No dia 17 de dezembro de 1985, cerca de 40 pessoas se reuniram no Center for European Studies (CES) para ver as apresentações sobre vários aspectos da controvérsia envolvendo a peça de Fassbinder, O lixo, a cidade e a morte (Der Müll, die... more
No dia 17 de dezembro de 1985, cerca de 40 pessoas se reuniram no Center for European Studies (CES) para ver as apresentações sobre vários aspectos da controvérsia envolvendo a peça de Fassbinder, O lixo, a cidade e a morte (Der Müll, die Stadt und der Tod). O evento foi organizado por dois dos grupos de estudos do centro: o Grupo de Estudos sobre Judeus na Europa Moderna e o Grupo de Estudos Alemão.
O contexto imediato deste seminário foi posto pelo incidente em Bitburg e suas repercussões a fins da primavera de 1985. Observadores de ambos os lados do Atlântico se indignaram com as atitudes e as declarações do presidente Reagan e do chanceler Kohl, e se decepcionaram com a falta de protestos de muitos da esquerda da Alemanha Ocidental. Dois dos membros da mesa redonda no CES já haviam contribuído com este debate intercontinental. O ensaio “Bitburg e a esquerda”, de Moishe Postone, publicado em Pflasterstrand em 1 de junho de 1985 e a carta “Ein offener Brief an die Deutsche Linke: Kläglich versagt”2, de Andrei S. Markovits, publicada no die tageszeitung em 9 de maio de 1985, suscitaram respostas calorosas e variadas e alimentaram os conflitos sobre este tema melindroso na própria Alemanha Ocidental.
O texto referente à seguinte discussão foi organizado por Stephen Hubbell e Andrei S. Markovits.
Publicado em 1923, em Whipperginny, Graves explora seus estudos psicológicos, propriamente, a gamificação humana (o título baseou-se em um antigo jogo de cartas). Nos poemas que compõem o livro, o tempo, o espaço da crueldade e o sonho... more
Publicado em 1923, em Whipperginny, Graves explora seus estudos psicológicos, propriamente, a gamificação humana (o título baseou-se em um antigo jogo de cartas). Nos poemas que compõem o livro, o tempo, o espaço da crueldade e o sonho seguem manifestados no jogo, mas "ao som das armas", uma característica da poesia de guerra de Graves. Esses elementos são evocados pelo título do livro como um suposto "terror calmo", o qual foi escrito em um em que o poeta afastava-se da poesia mais cruenta da guerra, pas sando a simbolizá-la através dessa mesma gamificação, sem forte apego emocional, logo, lírico, o que explica o caráter não homogêneo da obra. Esta tradução apresenta uma seleção Whipperginny.

Texto traduzido: Graves, Robert. Whipperginny. New York: Alfred A. Knopf, 1923.
Jordi Maiso Detlev Claussen é professor emérito de Teoria Social, Cultura e Sociologia na Universidade de Hannover. Mudou-se para Frankfurt em meados da década de 1960 para estudar com Adorno e Horkheimer, onde se envolveria ativamente... more
Jordi Maiso Detlev Claussen é professor emérito de Teoria Social, Cultura e Sociologia na Universidade de Hannover. Mudou-se para Frankfurt em meados da década de 1960 para estudar com Adorno e Horkheimer, onde se envolveria ativamente nos movimentos de protesto que, desde então, são denominados "1968", embora sua experiência desses movimentos ofereça uma perspectiva distinta daquelas estilizações simplificadoras com que a historiografia tendeu a fixá-los na consciência coletiva. Foi assistente de Oskar Negt na década de 1970, com quem compartilhava sobretudo a intenção de abrir novos caminhos para a atualidade da Teoria Crítica sem renunciar ao pensamento de seus mentores. Desde então, Claussen tem concebido a Teoria Crítica como um instrumento para decifrar e potencializar a experiência do presente. Suas linhas de trabalho incluem um amplo espectro temático, que vai desde a teoria da sociedade e a psicanálise até os processos sociais de transformação e a sociologia da ciência e da cultura, passando pelo antissemitismo, racismo, o nacionalismo e os movimentos migratórios. Como biógrafo de Adorno e ensaísta, seu trabalho tem representado também uma contribuição decisiva para a compreensão do núcleo da experiência da Teoria Crítica, intimamente ligado a seu conteúdo de verdade. Entre suas numerosas publicações, seu livro Béla Guttmann: Uma história mundial do futebol (Paquiderme, 2015) foi traduzido para o português. Sua intenção de neutralizar a tendência à unidimensionalização de um presente sem profundidade histórica e por suas contribuições à análise do antissemitismo, à compreensão das mudanças na função social da ideologia ou ao conhecimento das contradições e complexidades da sociedade chinesa, é possível considerar Claussen como um dos principais representantes atuais da Teoria Crítica, tanto que sua produção como sua biografia intelectual estão indissoluvelmente unidas. 1 A entrevista ocorreu em 12 de junho de 2009 em Frankfurt am Main. A transformação da conversa gravada num texto legível não teria sido possível sem a colaboração de Arne Kellerman.
Research Interests:
Moishe Postone, que foi Professor Emérito Thomas E. Donnelley de História Moderna e do Centro de Estudos Judaicos da University of Chicago, faleceu em março de 2018, após uma longa batalha contra o câncer. Editor fundador da revista... more
Moishe Postone, que foi Professor Emérito Thomas E. Donnelley de
História Moderna e do Centro de Estudos Judaicos da University of
Chicago, faleceu em março de 2018, após uma longa batalha
contra o câncer. Editor fundador da revista Critical historical
studies, tornou-se mais conhecido por sua importante e nova
interpretação de Marx em Tempo, trabalho e dominação social
2
.
Sua morte é uma grande perda; sentiremos profundamente a
ausência de seu espírito e de sua pessoa.
Na primavera de 2015, encontramo-nos com o professor Postone
para conversar sobre tudo, menos sobre Marx. Nossa conversa se
concentrou em autores lidos no Ciclo Básico de Ciências Sociais
(CBCS) que ministrou de 1990 a 2016, intitulado “Indivíduo, Cultura
e Sociedade”. O professor Postone constituiu a maior influência
formativa no currículo “Indivíduo, Cultura e Sociedade” durante
seu período como titular, e advogou intensamente pelos
conhecimentos das Humanidades.
Resumo: Em 68, a consciência social começou a ser reconstruída, tanto por meio da apreensão da expressão autônoma como através da ação. O exemplo do Centre d'Études Nucléaires de Saclay ilustra as batalhas de Maio. Estas reluzem alguns... more
Resumo: Em 68, a consciência social começou a ser reconstruída, tanto por meio da apreensão da expressão autônoma como através da ação. O exemplo do Centre d'Études Nucléaires de Saclay ilustra as batalhas de Maio. Estas reluzem alguns aspectos fundamentais da sociedade à época, aspectos que se mostram ainda mais marcadamente vigentes em nosso mundo capitalista presente: sua tendência totalitária, a destruição de todos os laços, a de todas as relações verdadeiramente vividas, do próprio significado da vida em sociedade. E, por outro lado, o intenso convívio, a transgressão de barreiras e de papeis no Maio. Em Saclay, vimos o quão rápido a contestation deslocou-se do meio estudantil para o meio heterogêneo, o quão espontaneamente se iniciou e se desenvolveu, testemunhamos sua natureza sistematizada e abrangente. Demanda-se o controle do trabalho coletivo, junto a seu corolário necessário, a liberdade de expressão (concebida como um pré-requisito para a verdadeira democracia). Como dito por Michel de Certeau, a expressão foi apreendida diretamente e de modo igualitário. Onde houvesse um surto da "contestation", contestando tudo, incluindo-se partidos e sindicatos, era a burocracia a denunciada, acima de tudo. O que se reivindica é a responsabilidade; a igualdade entre indivíduos é traduzida em solidariedade prática. As demandas por salários mais altos perderam terreno, e os acordos Grenelle com seus 10% de aumento soaram como um insulto. A ação teve um poder revelador, conforme visto nas práticas do movimento 22 de Março, sobretudo a provocação, com vistas a que seus oponentes traíssem sua natureza reacionária, e a que a ação exemplar mostrasse a possibilidade de ação positiva imediata. Assim, a política se haveria tornado significativa novamente.
Neste ensaio, Eske Bockelmann faz uma proposta a princípio impensável: abolir o dinheiro. Entre as soluções já elaboradas para os inúmeros problemas criados pela acumulação de riqueza – desde a consequente acumulação de miséria até a... more
Neste ensaio, Eske Bockelmann faz uma proposta a princípio impensável: abolir o dinheiro. Entre as soluções já elaboradas para os inúmeros problemas criados pela acumulação de riqueza – desde a consequente acumulação de miséria até a corrente destruição do planeta em que vivemos – o autor observa que o dinheiro em si, aquilo que incorpora as riquezas e as misérias, é pouco ou nunca desafiado. Pensar um mundo sem dinheiro traz efeitos que vão além das perspectivas econômicas suscitadas por essa supressão: implica reformular as ideias vigentes em torno da valoração de tudo o que há e, assim, o próprio pensamento.

“A relação entre bens e dinheiro, que devemos estabelecer como um intercâmbio de equivalentes, vulgarmente conhecida como ‘compra’ e ‘venda’, em que um é dado pelo outro, e assim equiparado a seu valor, exige que conceitualizemos este valor. E este valor é uma substância puramente imaginária, ou melhor, uma não-substância, imaterial, sem qualidades, vazia, não substanciada e sem átomos, um nada puramente quantificado. Porém, de novo, este nada sempre se relaciona à mercadoria, vinculando-se a todas as coisas imagináveis e às circunstâncias a que podemos comprar e pelas quais pagar, e assim, ao mesmo tempo, à encarnação de algo, à encarnação de todas as substâncias, qualidades e conteúdos possíveis – consoante, ao mesmo tempo, à encarnação de tudo.”
A sustentabilidade encontra a teoria situacionista na cidade: um relato de détournement e a retomada de uma ecotopia justa e rebelde 1 Resumo A Cidade Situacionista não pôde ser criada. Sua concepção e construção exigiram a participação... more
A sustentabilidade encontra a teoria situacionista na cidade: um relato de détournement e a retomada de uma ecotopia justa e rebelde 1 Resumo A Cidade Situacionista não pôde ser criada. Sua concepção e construção exigiram a participação de uma população anarquista pós-revolucionária (SADLER, 1999). Porém, os situacionistas acreditavam que a materialidade desta cidade realmente pudesse fomentar a revolução. Um paradoxo: a Utopia. Na trilha para um desafio à ortodoxia situacionista, o arquiteto Constant projetou a Nova Babilônia [New Babylon], uma cidade anticapitalista que prefigurava um urbanismo unitário participativo e lúdico. Suspensa acima da "natureza", no entanto, a Nova Babilônia não era uma ecotopia: não ofereceu nenhuma esperança de ou na (re)integração. No calor do desmantelamento da Internacional Situacionista e do refluxo da onda revolucionária de 1968, um coletivo disperso de minorias ocupou uma antiga base militar: em Copenhagen, a "cidade-livre" Christiania foi fundada. Fadada a uma luta perpétua com o estado holandês, a existência de Christiania vem sendo ameaçada desde então. A comunidade desenvolveu um anarquismo singular de base local eivado de tensões: não violento e "enfurecido", quiescente e revolucionário, ecológico e desprovido de recursos. Neste artigo, assevero que a noção de urbanismo sustentável foi retomada pela sociedade do espetáculo (DEBORD, 1983). Para fazer ressurgir a cidade sustentável (WHITEHEAD, 2011), proponho uma mirada à teoria situacionista e ao détournement, concentrando-se em Christiania, especialmente, também, com vistas a uma alternativa. Palavras-chave: Ecotopia. Teoria situacionista. Urbanismo sustentável. Christiania.
A importante intervenção teórica e política que Jacques Derrida realiza em Espectros de Marx 1 busca formular uma crítica social adequada ao mundo surgido após 1989 2. Escrito em tempos sombrios nos quais, como assinala Derrida, nenhuma... more
A importante intervenção teórica e política que Jacques Derrida realiza em Espectros de Marx 1 busca formular uma crítica social adequada ao mundo surgido após 1989 2. Escrito em tempos sombrios nos quais, como assinala Derrida, nenhuma ética ou política, revolucionária ou não, parece possível ou pensável 3 , Espectros de Marx desenha os contornos de uma crítica do mundo contemporâneo que reclama uma ruptura radical com o presente. Frente à nova ordem mundial que surge após a derrocada da União Soviética e do comunismo europeu; e frente à afirmação generalizada de que Marx e o marxismo haviam morrido definitivamente, Derrida adota uma atitude firme contra o triunfalismo do neoliberalismo econômico e político. Critica ferozmente o capitalismo e, em tom desafiador, apresenta a desconstrução como herdeira de certo espírito de Marx, reclamando uma nova Internacional capaz de responder à Santa Aliança de fins do século XX. A estratégia teórica empregada por Derrida é complexa: afirma que uma crítica adequada do mundo atual deve se reapropriar de Marx de maneira afirmativa e, no entanto, criticá-lo radicalmente. Derrida trata de contribuir com tal crítica social separando um determinado "espírito de Marx" do que considera os aspectos ontologizantes e dogmáticos do marxismo. Esta estratégia de reapropriação e crítica de Marx posta em marcha com o objetivo de compreender a nova ordem mundial sugere, implicitamente, que hoje, uma crítica social adequada deve afrontar seriamente a problemática do capitalismo global; assim como a tendência a por entre parêntesis as considerações político-econômicas,
Tudo está inter-relacionado: guerra, terrorismo, estado policial, economia global, austeridade económica, fraude financeira, governos corruptos, pobreza e desigualdade social, violência policial, Al Qaeda, ISIS, desinformação mediática,... more
Tudo está inter-relacionado: guerra, terrorismo, estado policial, economia global, austeridade económica, fraude financeira, governos corruptos, pobreza e desigualdade social, violência policial, Al Qaeda, ISIS, desinformação mediática, racismo, propaganda de guerra, armas de destruição em massa, menosprezo do direito internacional, criminalização da política, CIA, FBI, mudança climática, guerra nuclear, Fukushima, radiação nuclear, crimes contra a humanidade, aliança sino-russa, Síria, Ucrânia, NATO, false flags, 11 de Setembro, Verdade,…
A importante intervenção teórica e política que Jacques Derrida realiza em Espectros de Marx[1] busca formular uma crítica social adequada ao mundo surgido após 1989.[2] Escrito em tempos sombrios nos quais, como assinala Derrida, nenhuma... more
A importante intervenção teórica e política que Jacques Derrida realiza em Espectros de Marx[1] busca formular uma crítica social adequada ao mundo surgido após 1989.[2] Escrito em tempos sombrios nos quais, como assinala Derrida, nenhuma ética ou política, revolucionária ou não, parece possível ou pensável[3], Espectros de Marx desenha os contornos de uma crítica do mundo contemporâneo que reclama uma ruptura radical com o presente. Frente à nova ordem mundial que surge após a derrocada da União Soviética e do comunismo europeu; e frente à afirmação generalizada de que Marx e o marxismo haviam morrido definitivamente, Derrida adota uma atitude firme contra o triunfalismo do neoliberalismo econômico e político. Critica ferozmente o capitalismo e, em tom desafiador, apresenta a desconstrução como herdeira de certo espírito de Marx, reclamando uma nova Internacional capaz de responder à Santa Aliança de fins do século XX. A estratégia teórica empregada por Derrida é complexa: afirma que uma crítica adequada do mundo atual deve se reapropriar de Marx de maneira afirmativa e, no entanto, criticá-lo radicalmente. Derrida trata de contribuir com tal crítica social separando um determinado "espírito de Marx" do que considera os aspectos ontologizantes e dogmáticos do marxismo.
This thesis aims to analyze the subject of historical time implicit in the theory of the spectacle, by means of the theory of crisis related to the theory of value-dissociation. Such an endeavor relied especially upon chapters V and VI... more
This thesis aims to analyze the subject of historical time implicit in the theory of the spectacle, by means of the theory of crisis related to the theory of value-dissociation. Such an endeavor relied especially upon chapters V and VI from Guy Debord’s “The society of the spectacle” (1967) (but also, to a certain extent, made use of pre-situationist, situationist, and post-situationist works), carrying out a study of time and history registered in some of his most remarkable influences, such as Marx, Hegel, Feuerbach, and Lukács, following a critique of commodity fetishism. It is understood that in a non-orthodox fashion composed for a Debordian explanation of historical time contributed to a critique of social time much too distant from Marx’s époque, although situated under the specificity of fetish-capital. The critique of spectacular time, highlighted by the situationists themselves, firstly was activated with a views to surpassing art, which led to the critique of the spectacle per se, right in the middle of the interval of the Situationist International operations (1957-1972). The purpose of this articulation was found in a Kurzian assumption that the 20th century presented a higher level of historical alienation, that is, the spectacular alienation, peaking in what he called ‘collapse of modernity’. Provided that, together with Scholz, his body of theory (also thought within the contribution of Moishe Postone and Alfred Sohn-Rethel) worked herein as a causa movens for the situationist view of time, his own understanding of social time was asserted as well. Thus, the motif was not understood since what a theory could enable another in what could be said, but rather within what could be said regards to the immanence of the time subject related to both bodies of theory. Firstly, the inquiry unfolded from what could be referred to as historical time of capital, so that afterwards an analytical typification of the spectacular time of obsolescence and a time of the collapse of modernity could be structured independently; both of them potentially operating as an introductory study of the historical obsolescence of the commodity and of capital, in its sociotemporal dimension.

Esta tese objetiva analisar a temática do tempo histórico contida na teoria do espetáculo à luz da teoria da crise localizada na teoria do valor-dissociação. Para tanto, tal investigação demorou-se, sobretudo, nas letras dos capítulos V e VI de “A sociedade do espetáculo” (1967) de Guy Debord (mas também, em alguma medida, na obra pré-situacionista, situacionista e pós-situacionista), empreendendo uma leitura do tempo e da história atestada em algumas de suas influências mais notórias, como Marx, Hegel, Feuerbach e Lukács, na trilha da crítica do fetichismo da mercadoria. Entendeu-se que a maneira não-ortodoxa composta para a elucidação debordiana do tempo histórico contribuiu para uma crítica do tempo social por demais distinta do tempo de Marx, ainda que situada sob a especificidade do fetiche-capital. A crítica do tempo espetacular, lugar de destaque para os situacionistas, em um primeiro momento ativou-se na via de intento de superação da arte, a qual desembocou na crítica do espetáculo propriamente dita, em meados do intervalo de funcionamento da Internacional Situacionista (1957-1972). O motivo desta articulação se deu a partir da premissa kurziana de que o século XX passou a viver sob um maior grau de alienação histórica, i. e., a alienação espetacular, culminando no que ele chamou de ‘colapso da modernização’. Uma vez que, juntamente com Roswitha Scholz, sua teoria (também pensada, para os limites deste estudo, desde as contribuições de Moishe Postone e Alfred Sohn-Rethel) funcionou aqui como causa movens para a visada situacionista do tempo, perquiriu-se, também, a sua própria forma de entendimento do tempo social. A motivação, portanto, não se deu apenas a partir do que uma teoria pudesse capacitar outra em dizer, mas desde o que se poderia dizer na imanência do campo temático do tempo atinente a tais arcabouços teóricos. Primeiramente, o questionamento se desdobrou a partir do que viria a ser o tempo histórico do capital, para mais tarde compor uma tipificação analítica do tempo espetacular da obsolescência, assim como do tempo do colapso da modernização; todas operando potencialmente como um estudo introdutório do obsoletismo histórico da mercadoria e do capital em sua dimensão sociotemporal.
ABSTRACT Teacher’s work has showed significant changes in its labor process, which started, primarily, in the emergence of the structural crisis of capital – installed in the beginning of the 1970’s. It has been found that, since this... more
ABSTRACT

Teacher’s work has showed significant changes in its labor process, which started, primarily, in the emergence of the structural crisis of capital
– installed in the beginning of the 1970’s. It has been found that, since this mark, teachers have been led to act, namely, as subjects of entrepreneurial practices and policies, which showed “need” for labor deregulation, together with school and management flexibilization etc., evident in the emergence of flexible accumulation, side by side with the installation of that crisis. Within the relation that is formed between the new way to maintain the “bourgeois world” (expressed in the rush against low profit rates), and the resulting teacher’s work precarization, stands the application of educational policies, which aims to form a new sociability for capital. It, then, “should” be based on extreme meritocracy, together with unconditional defense of the established order. For such endeavor, the policies organized by imperialism were accepted as the “only” project by the ruling classes located in the dependent countries, where it has been carried out under the particular conditions of that partial totality. PREAL (Partnership for Revitalization in the Americas), international organism hereby referred to as a political subject of capital in crisis, showed, in its particularities, to be capable of making the “only” project beneficial for a kind of school and political education (in primary education) connected with the new market trends. PREAL networks, built to hide the interlineations of the new political-pedagogical structures professed by the “reforms” of capital, have been attempting – while they make use of conservative notions – to direct the deepening of cultural heteronomy of latin-american peoples, when a more acute demobilization of the working class – which includes the teachers investigated – is perceived.

Key words: Teacher’s work, Educational policy, International organisms, Dependent capitalism, Primary education.

RESUMO

O trabalho docente vem experimentando alterações significativas em seu processo de trabalho, iniciadas, sobretudo, a partir da crise estrutural do capital – que se instala no início da década de 1970. Nota-se, a partir deste marco temporal, que o professor é instado a atuar como artífice de práticas e políticas marcadamente de fundo empresarial, sendo estas dotadas dos “imperativos” de flexibilização do trabalho, da instituição escolar, da gerência etc., evidenciados quando da eclosão do padrão de acumulação flexível, sincronizado com a instalação daquela crise. Na relação que se estabelece entre o novo jogo mantenedor do “mundo burguês” (corrida contra a baixa na taxa de lucros) e a conseqüente precarização do trabalho docente está a implementação de políticas educacionais que visam formar uma nova sociabilidade para o capital, sociabilidade esta calcada na meritocracia extrema e na defesa incondicional da ordem estabelecida. Para tanto, tal caminho organizado pelo imperialismo foi aceito como projeto “único” pelas burguesias dos países dependentes, donde o realizaram nas condições intrínsecas a esta totalidade parcial, dependente. O PREAL (Programa de Promoção da Reforma Educativa na América Latina e Caribe), organismo internacional aqui identificado como sujeito político do capital em crise, demonstrou, por meio de suas particularidades, ser capaz de alinhar aquele projeto “único” em prol de uma educação escolar e política (no nível da educação básica) afeita aos novos movimentos do mercado. As redes de relação do PREAL, construídas para escamotear as entrelinhas das novas estruturas político-pedagógicas preconizadas pelas “reformas” do capital, vêm tratando, a partir de “fórmulas legitimadoras”, de direcionar o aprofundamento da heteronomia cultural dos povos latino-americanos quando atuam na defesa de uma desmobilização ainda mais aguda da classe trabalhadora, lugar social do trabalhador docente em tela.

Palavras-chave: Trabalho docente, Política educacional, Organismos internacionais, Capitalismo dependente, Educação básica.
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Uma nova tipologia do sofrimento aparece como um dos efeitos notórios da mais-valia relativa no processo de industrialização das consciências: a automatização da imagem. A mesma que sempre esteve ao lado da morte da historicidade. Na verdade, o próprio movimento fetichista substancial incide na qualidade de força material primeiro-motora e auto-movente, que degrada as matérias e forças materiais não-auto-moventes. Exemplo: Em busca de determinações sobre o "fracasso da imaginação", Kraus fala de "forças massivas anônimas", em uma clara insinuação da dominação social. Entretanto, tais insinuações se devem mormente à sua preocupação com a mudança tecnológica, ainda que pareça não se reduzir a ela. No início do século XX, a leitura jornalística já prenhe de imagens e comerciais evidencia a detenção do tempo de leitura que se dá, entre outros, com a deglutição fácil da fotografia, o prenúncio da ilusão de imediaticidade típica da duração mínima. O deslocamento da coisa fotografada para perto dos olhos produz a ilusão de que a coisa esteja de fato lá, e não apenas a sua imagem. Em um expediente realmente crítico do fetiche social, não se espera que este seja caracterizado como mera ilusão de imediaticidade; essa ilusão é já um traço da consciência reificada vista no "mundo invertido" (Marx). Isto é, uma ilusão seria tomar aquela ilusão como não-existente apenas porque o mundo já é invertido; outra seria reduzir toda a vida social àquela mesma ilusão. Virilio diria que as altas velocidades tornam a humanidade mais inconsciente. Essa degradação da visão, da audição e da imaginação, nota-se, suplanta a velha forma de ideologia sem destruí-la completamente. É a "saturação da imediatidade" (Virilio) em seu movimento de transposição ao quasesubliminar o novum conferido à automatização da imagem.
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