- Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Pidgins & Creoles, South Kordofan, Capeverdean history, Portuguese-Based Creoles, Kordofanian Languages, and 78 moreNuba Mountains, Cape Verde, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Cape Verdean Creole, Occitan Language, Koalib, Heibanian Languages, Heiban Languages, Sudan, Luso-African Studies, Guinea Bissau/Cape Verde, Santiago Cape Verde, Cape Verdean Language, Maio Cape Verde, Vivaro-alpine, Limousin, North Occitan, Marchois, Rhaeto-Romance languages, Romance Languages, Romance philology, Romance Linguistics, Comparative Romance linguistics, African Linguistics, Romansh, Rhaetic, Upper Guinea Creole, Criolization, Creolization, Pidgin and Creole Languages, Pidgins and Creoles, Loanwords, Language contact & change, Languages in Contact, Mixed Languages, Concept of Eurafrican Communitiy, Luso-Afro-Brazilian Studies, Lusophone Africa, The Lusophone World, Lusophone Cultures, Luso-Africa, Language Situation in Lusophone Africa, Politics in Lusophone Africa, History of Lusophone Africa, Luso-Africans, História de Cabo Verde, Crioulo Cabo Verde, Cabo Verde, Crioulos, Ideofones, Crioulo, Creole studies, Creole Syntax, Africa Niger-Congo Linguistics, Human Rights, Refugees, IDPs, Linguistics, Syntax, Generative grammar, Biolinguistics, Migration, Diaspora, Portuguese, Empire, Transnational, African, Ismaili, Cape Verdeans, Swiss Art, Lusophony, CPLP, Communities, Comparative Linguistics, Cultural Studies, Islam (Philosophy and History, critical issues, renaissance, principles of jurisprudence), Inter-civilization contact and conflict, Inter-faith Contact and Theology, Language Teaching, and World Literatureedit
The Upper Guinea Creoles (UGCs) are a family of closely related Afro-Portuguese languages, comprising three branches: continental (Casamance and Guinea-Bissau), insular (Cape Verde) and ABC (Dutch Antilles). Several continental and... more
The Upper Guinea Creoles (UGCs) are a family of closely related Afro-Portuguese languages, comprising three branches: continental (Casamance and Guinea-Bissau), insular (Cape Verde) and ABC (Dutch Antilles). Several continental and insular UGC varieties make use of a specific set of adverbs which can be called “ideophones” following Dingemanse’s (2012) definition of the term. This paper aims at providing a comprehensive study of UGC ideophones. Based on a database collected from native speakers, it characterizes the main phonological, morphosyntactic and semantic features of ideophonic items in UGCs. In addition, it investigates the origins of UGC ideophones and compares the use and behavior of this word class in continental and insular UGCs, showing the degree of both African and Portuguese influence on each UGC variety considered.
Research Interests: Portuguese Studies, Wolof, The Lusophone World, Luso-African Studies, Guinea-Bissau, and 15 morePidgins & Creoles, Ideophones, Africa Niger-Congo Linguistics, Pidgin and Creole Languages, Senegal, Guinea Bissau/Cape Verde, Cape Verde, Romance, Mande Languages, Portuguese-Based Creoles, Casamance, Papiamentu, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, and Afro-portuguese
Le capverdien santiagais connait une voix passive synthétique, utilisée principalement pour promouvoir un objet au rang de sujet ou dans des constructions impersonnelles. Le présent article fait le point sur le passif santiagais à partir... more
Le capverdien santiagais connait une voix passive synthétique, utilisée principalement pour promouvoir un objet au rang de sujet ou dans des constructions impersonnelles. Le présent article fait le point sur le passif santiagais à partir de l’examen d’un corpus annoté de textes oraux. Dans une première partie, nous présentons la langue capverdienne et la méthodologie utilisée pour collecter et traiter les données. Puis, dans une deuxième partie, nous fournissons des éléments sur la morphologie du passif verbal en capverdien santiagais. La troisième partie, en se fondant sur des données quantitatives et qualitatives issues du corpus, traite de la fréquence des formes passives du capverdien, de leur interaction avec les marques de temps, d’aspect et de polarité, des actants impliqués dans les constructions passives, ainsi que de la valence et du profil lexical des verbes attestés au passif. L’article conclut sur l’apport des données issues d’un corpus à l’étude du passif en capverdien et sur les possibilités d’améliorer et d’amplifier les résultats
obtenus dans le futur.
obtenus dans le futur.
Research Interests: Contact Linguistics, Portuguese Studies, Luso-Afro-Brazilian Studies, The Lusophone World, Pidgins & Creoles, and 13 moreCorpus Linguistics, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Language contact, Cape Verde, Romance Languages, Portuguese-Based Creoles, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Santiago Cape Verde, Passive voice, Romance Languages and Literatures, and Impersonal Constructions
O caboverdiano , língua vernácula do arquipélago de Cabo Verde (em África Ocidental), pode com toda a legitimidade ser considerado como um crioulo de base lexical portuguesa, já que de facto mais de 95 % dos seus vocábulos procedem da... more
O caboverdiano , língua vernácula do arquipélago de Cabo Verde (em África Ocidental), pode com toda a legitimidade ser considerado como um crioulo de base lexical portuguesa, já que de facto mais de 95 % dos seus vocábulos procedem da língua de Camões (Quint 2000b: 35-42, 2005), como ilustrado no exemplo 1:
(1) port. homem, mulher > cv. ómi, mudjer /'ɔmi, mu'dʒer/.
No entanto, a simples menção da origem portuguesa de dado item lexical do caboverdiano não basta para compreender o modo de formação do componente luso do vocabulário desta língua. Com efeito, se é inegável que o crioulo de Cabo Verde teve como ponto de partida o encontro sucedido nos alvores da era moderna algures na costa ocidental da África, entre o português e diversas línguas africanas (Quint 2000b: 23-66; Rougé 1996), não é menos indubitável que o aspecto contemporâneo da língua caboverdiana, tal como hoje se fala no arquipélago, é o resultado de mais de quinhentos anos de convivência e contactos ininterruptos com a língua portuguesa, idioma oficial das ilhas e principal veículo da cultura escrita local desde o descobrimento das mesmas pelos navegadores portugueses até à época presente.
A existência em caboverdiano moderno de numerosas formas divergentes (ou seja de casos em que várias palavras crioulas distintas têm o mesmo étimo português) é um dos testemunhos mais óbvios deste contacto prolongado entre crioulo e português. Assim, a palavra portuguesa curva /'kurvɐ/ deu origem a duas palavras crioulas que coexistem no caboverdiano de hoje:
(2) - kurba /'kurbɐ/ (forma mais antiga) dobra do joelho.
- kurva /'kurvɐ/ (forma mais recente) curva (num caminho).
O presente artigo tem como primeiro objectivo a análise e classificação dos diversos casos de formas divergentes (FD) atestados em crioulo caboverdiano, nomeadamente na variante santiaguense desta língua, variante esta falada como língua materna por mais da metade dos cidadãos caboverdianos residindo no arquipélago de Cabo Verde . Em segundo lugar, pretendo salientar o que as FD nos permitem inferir acerca da natureza dos contactos entre português e caboverdiano e das consequências destes contactos sobre a formação do léxico do crioulo caboverdiano.
Numa primeira parte, apresentarei a noção de forma divergente e a sua aplicação ao caso dos contactos entre caboverdiano e português. Numa segunda parte, tratarei dos casos mais típicos de FD atestados em caboverdiano contemporâneo. Enfim, numa terceira parte, interessar-me-ei por algumas possíveis extensões da noção de FD em caboverdiano, antes de concluir sobre o tema.
(1) port. homem, mulher > cv. ómi, mudjer /'ɔmi, mu'dʒer/.
No entanto, a simples menção da origem portuguesa de dado item lexical do caboverdiano não basta para compreender o modo de formação do componente luso do vocabulário desta língua. Com efeito, se é inegável que o crioulo de Cabo Verde teve como ponto de partida o encontro sucedido nos alvores da era moderna algures na costa ocidental da África, entre o português e diversas línguas africanas (Quint 2000b: 23-66; Rougé 1996), não é menos indubitável que o aspecto contemporâneo da língua caboverdiana, tal como hoje se fala no arquipélago, é o resultado de mais de quinhentos anos de convivência e contactos ininterruptos com a língua portuguesa, idioma oficial das ilhas e principal veículo da cultura escrita local desde o descobrimento das mesmas pelos navegadores portugueses até à época presente.
A existência em caboverdiano moderno de numerosas formas divergentes (ou seja de casos em que várias palavras crioulas distintas têm o mesmo étimo português) é um dos testemunhos mais óbvios deste contacto prolongado entre crioulo e português. Assim, a palavra portuguesa curva /'kurvɐ/ deu origem a duas palavras crioulas que coexistem no caboverdiano de hoje:
(2) - kurba /'kurbɐ/ (forma mais antiga) dobra do joelho.
- kurva /'kurvɐ/ (forma mais recente) curva (num caminho).
O presente artigo tem como primeiro objectivo a análise e classificação dos diversos casos de formas divergentes (FD) atestados em crioulo caboverdiano, nomeadamente na variante santiaguense desta língua, variante esta falada como língua materna por mais da metade dos cidadãos caboverdianos residindo no arquipélago de Cabo Verde . Em segundo lugar, pretendo salientar o que as FD nos permitem inferir acerca da natureza dos contactos entre português e caboverdiano e das consequências destes contactos sobre a formação do léxico do crioulo caboverdiano.
Numa primeira parte, apresentarei a noção de forma divergente e a sua aplicação ao caso dos contactos entre caboverdiano e português. Numa segunda parte, tratarei dos casos mais típicos de FD atestados em caboverdiano contemporâneo. Enfim, numa terceira parte, interessar-me-ei por algumas possíveis extensões da noção de FD em caboverdiano, antes de concluir sobre o tema.
Research Interests: Philology, African Studies, Historical Linguistics, Portuguese Studies, Etymology, and 34 moreRomance philology, Africa, Luso-Afro-Brazilian Studies, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Lusophone Cultures, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, Lusofonia, Cape Verde, Romance Languages, African Linguistics, Creolistics, Language and Etymology, Portuguese Philology, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Portuguese Linguistics, Portuguese-Based Creoles, Etymologia, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Santiago Cape Verde, Creole studies, Portuguese Based Croles, Creolisation, Lusophone Africa, Afro-portuguese, Santiaguense, Pidgin and creole studies, and Ibero-Romance Linguistics
On classe habituellement – et à juste titre – le capverdien dans le groupe des créoles à base lexicale portugaise. De fait, l'élément lusitanien est massivement présent à tous les niveaux de la langue maternelle de la majorité des... more
On classe habituellement – et à juste titre – le capverdien dans le groupe des créoles à base lexicale portugaise. De fait, l'élément lusitanien est massivement présent à tous les niveaux de la langue maternelle de la majorité des habitants de l'Archipel des Îles du Cap-Vert. Cependant, l'idiome capverdien tire aussi ses origines de l'Afrique, si proche de l'Archipel et si présente dans l'histoire des Îles : dans cette présentation, nous verrons comment diverses langues africaines ont laissé leur empreinte dans le lexique mais aussi dans la phonologie, la morphologie et la structure sémantique du créole capverdien, et plus particulièrement de la variété santiagaise de cette langue. À partir des exemples relevés, nous essaierons de mieux comprendre quel rôle exact ont joué les langues africaines dans la genèse de l'idiome capverdien et ce que l'on peut en déduire sur les origines de la société capverdienne et de sa langue.
Research Interests: African Studies, Portuguese Studies, Romance philology, Africa, Luso-Afro-Brazilian Studies, and 30 moreLuso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Creolization, Lusophone Cultures, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, History of the Portuguese Empire, Romance Linguistics, Africana Studies, Lusofonia, Cape Verde, Romance Languages, Cabo Verde, Roman Lusitania, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Portuguese-Based Creoles, Cape Verdean Creole, Crioulo, Santiago Cape Verde, Lusophone Africa, Cape Verdean and West Africa integration, Romance Studies, Romance Languages and Literatures, Crioulo Cabo Verde, Afro-portuguese, Pidgin and creole studies, and Ibero-Romance Linguistics
This paper identifies several 15th/16th-century Portuguese (henceforth Classical Portuguese) features in four Portuguese-lexified creoles, i.e. (1) Cape Verdean Creole, (2) Guinea-Bissau Creole, (3) Papiamentu, and (4) Saramaccan. The... more
This paper identifies several 15th/16th-century Portuguese (henceforth Classical Portuguese) features in four Portuguese-lexified creoles, i.e. (1) Cape Verdean Creole, (2) Guinea-Bissau Creole, (3) Papiamentu, and (4) Saramaccan. The last three share with each other the fact that they emerged in areas where social conditions for creolization were not met prior to the 17th century. Therefore, the presence of Classical Portuguese features in their core vocabulary and phonology requires an explanation. This paper argues that the shared features may have been inherited from Cape Verdean Creole.
Keywords: Classical Portuguese, Atlantic creoles, Cape Verdean, Guinea-Bissau, Papiamentu, Saramaccan, Upper Guinea, origins, diachrony
Keywords: Classical Portuguese, Atlantic creoles, Cape Verdean, Guinea-Bissau, Papiamentu, Saramaccan, Upper Guinea, origins, diachrony
Research Interests: Philology, Historical Linguistics, Portuguese, Portuguese Studies, Romance philology, and 42 morePortuguese Discoveries and Expansion, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, History Portuguese and Spanish, The Lusophone World, Luso-African Studies, Guinea-Bissau, Anglo-Portuguese Studies, Pidgins & Creoles, Comparative Linguistics, Creolization, Lusophone Cultures, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, History of the Portuguese Empire, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, Portuguese Language, Cape Verde, Romance Languages, Cabo Verde, Suriname, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Linguistic Reconstruction, Pidgins and Creoles, Portuguese-Based Creoles, Casamance, Papiamentu, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Santiago Cape Verde, Saramaccan, Creolisation, Lusophone Africa, Romance Studies, Romance Languages and Literatures, Sotavento Creoles, Casamancese Creole, Saramaka, Afro-Europeans, and Guinea-Bissau Creole
This article focuses on Santiaguense Capeverdean words derived from Portuguese non-infinitive verbal forms and among these, more specifically on those elements which were not recently borrowed from modern Portuguese and do not compete... more
This article focuses on Santiaguense Capeverdean words derived from Portuguese non-infinitive verbal forms and among these, more specifically on those elements which were not recently borrowed from modern Portuguese and do not compete with Capeverdean more basilectal items. In section 1, the category of Capeverdean words under scrutiny is defined contrastively with other similar types of words. In section 2, all known members of this category are examined in turn and according to the characteristics of their respective Portuguese sources. In section 3, a comparative approach is developed, in which the etymological counterparts of the Capeverdean words presented in the previous sections are systematically investigated for other Upper Guinea Creoles (i.e. Guinea-Bissau Creole, Casamance Creole and Papiamentu). The conclusion section stresses the main points of interest of this study, namely (i) the methodology used herein, which combines historical and comparative linguistics, (ii) the centrality of imperative forms as an input for new lexical verb roots in Upper Guinea Creoles and more generally in situations of language acquisition, and (iii) the scientific prospects that a comparison covering a wider sample of Ibero-Romance-based Creoles could offer concerning words derived from Portuguese non-infinitive verbal forms in these languages.
Keywords: Capeverdean; Upper Guinea Creoles; Historical Linguistics; Portuguese.
Keywords: Capeverdean; Upper Guinea Creoles; Historical Linguistics; Portuguese.
Research Interests: Historical Linguistics, Portuguese, Portuguese Studies, Romance philology, Luso-Afro-Brazilian Studies, and 38 moreLuso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Creolization, Lusophone Cultures, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, Lusofonia, Lexicon, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, Iberoromance, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Infinitives, Creole and Creolization, Afrodescendants population, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Portuguese-Based Creoles, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Santiago Cape Verde, Portuguese Based Croles, Imperatives, Creole, Lusophony, Lusophone Africa, Afro-portuguese, Pidgin and creole studies, Creoles and Creolization, Créoles Afro-portugais, Ibero-Romance Linguistics, Linguistic Creolization, and Upper Guinea Coast and Cape Verde Islands History
Capeverdean (CV) is the mother tongue of more than a million people living in, or originating from, the archipelago of Cape Verde, situated about 500 km west of Dakar (Senegal). As a Portuguese-based Creole, this language obviously has... more
Capeverdean (CV) is the mother tongue of more than a million people living in, or
originating from, the archipelago of Cape Verde, situated about 500 km west of Dakar
(Senegal). As a Portuguese-based Creole, this language obviously has many Portuguesederived
items in its vocabulary, although there are often significant phonetic changes (see Quint 2000a: 53-139) such as:
CV obi ‘to hear’ < Port. ouvir
CV nabidja ‘heifer’ < Port. novilha.
Nevertheless, not all CV words derive from Portuguese; indeed, some quite common CV
words can be traced back to diverse African languages, e.g.
CV djobi ‘to look at’ < Mandinka juubee.
CV djáki ‘bull calf’ < Wolof yëkk.
In this article, I examine the importance of this African stratum and explore what African
words and expressions in CV can tell us about the origins of this language and, more
generally, about the formation of Afro-European creoles.
originating from, the archipelago of Cape Verde, situated about 500 km west of Dakar
(Senegal). As a Portuguese-based Creole, this language obviously has many Portuguesederived
items in its vocabulary, although there are often significant phonetic changes (see Quint 2000a: 53-139) such as:
CV obi ‘to hear’ < Port. ouvir
CV nabidja ‘heifer’ < Port. novilha.
Nevertheless, not all CV words derive from Portuguese; indeed, some quite common CV
words can be traced back to diverse African languages, e.g.
CV djobi ‘to look at’ < Mandinka juubee.
CV djáki ‘bull calf’ < Wolof yëkk.
In this article, I examine the importance of this African stratum and explore what African
words and expressions in CV can tell us about the origins of this language and, more
generally, about the formation of Afro-European creoles.
Research Interests: African Studies, Diachronic Linguistics (Or Historical Linguistics), Historical Linguistics, Portuguese Studies, Romance philology, and 64 moreAfrican History, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Creolization, Creole languages and education, Comparative Romance linguistics, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, Portuguese Language, Cape Verde, Diachronic Syntax, Romance Languages, Cabo Verde, Creolistics, História de Cabo Verde, History of Lusophone Africa, Diachronic Phonology, Romanistik, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Diachronic linguistics, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Portuguese Creoles, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Calques, pre-Indo-European linguistic substrate, Cape Verdean Immigration, Cape Verdean migration, Ibero Roman, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Crioulo, Upper Guinea Creole, Santiago Cape Verde, Substrat, Linguistique Diachronique, Creole, Africanisms, Romanistic Linguistics, Creolisation, History Linguistic and Creolistic, Lusophone Africa, Luso-Africans, Upper Guinea Coast, Crioulo Cabo Verde, Concept of Eurafrican Communitiy, Substrate, Cape Verdean Language, Miscigenação, Maio Cape Verde, African European Studies, European African Relations, Cape Verdeans, Afro Europa, Creole Genesis, Luso Afro BrazilianStudies, Lexical Africanisms, Macronesian Islands, and Afro-Europeans
"Today, in the Republic of Cape Verde, two languages are in daily use: • Capeverdean, a Portuguese-based Creole language, is the mother tongue, spoken by nearly all of the 500,000 inhabitants of the country. Capeverdean Creole is also in... more
"Today, in the Republic of Cape Verde, two languages are in daily use:
• Capeverdean, a Portuguese-based Creole language, is the mother tongue, spoken by nearly all of the 500,000 inhabitants of the country. Capeverdean Creole is also in current use among the Capeverdean diaspora, particularly in the U.S. (more than 200,000 speakers). In Portugal, Capeverdean is the second language in use after Portuguese, with over 100,000 speakers (Quint 2005: 26-27).
• Portuguese is the official language of Cape Verde, and the only one used in written communication, government services and schools.
The coexistence of two languages (Capeverdean and Portuguese) in Cape Verde and in Capeverdean communities can be seen as a cultural treasure.
However, the present-day situation of diglossia (Duarte Almada 1998; Quint 2000b: 243) in particular in Cape Verde and Portugal, where Capeverdeans speak Creole and have to learn Portuguese at school, can sometimes lead to linguistic confusion. In 1998, the Capeverdean Parliament officially recognized the role of the
Capeverdean language (Conselho de Ministros 1998: 18-23). This could, in time, lead to the introduction of Creole in Capeverdean schools and favor the appearance of a bilingual society. However, in order to teach Capeverdean, it is necessary to standardize the language and to provide adequate didactic material, especially grammars and reference dictionaries.
Some Capeverdean dictionaries are already available and provide translations for several thousands of Capeverdean items into Portuguese (Fernandes 1991; Quint 1998; Lang 2002), English (Pires & Hutchison 1983), and French (Quint 1999).
However, except for the Portuguese-Creole lexicon of Lopes da Silva (1957) and a rather short French-Capeverdean dictionary written by Quint (1997), there is still no sizeable reference lexicographic work offering translation from a foreign language into Capeverdean. Between 2000 and 2002, our Capeverdean, Portuguese and French team built the first standard Portuguese-
Capeverdean dictionary. This task was quite a challenge from at least two points of view:
- (1) technically, because of the scarcity of economic and human
resources and the lack of previous work in this specific field, and - (2), linguistically, particularly because of numerous problems arising from the non-standardized status of the Capeverdean language.
In this article, we will begin by describing the characteristics of the dictionary we have produced. Then we will explain in detail the difficulties we encountered, and the solutions and methodology we developed in order to solvethem. We will illustrate each point with examples taken from our dictionary,
which was finally completed and published during the second half of 2002."
• Capeverdean, a Portuguese-based Creole language, is the mother tongue, spoken by nearly all of the 500,000 inhabitants of the country. Capeverdean Creole is also in current use among the Capeverdean diaspora, particularly in the U.S. (more than 200,000 speakers). In Portugal, Capeverdean is the second language in use after Portuguese, with over 100,000 speakers (Quint 2005: 26-27).
• Portuguese is the official language of Cape Verde, and the only one used in written communication, government services and schools.
The coexistence of two languages (Capeverdean and Portuguese) in Cape Verde and in Capeverdean communities can be seen as a cultural treasure.
However, the present-day situation of diglossia (Duarte Almada 1998; Quint 2000b: 243) in particular in Cape Verde and Portugal, where Capeverdeans speak Creole and have to learn Portuguese at school, can sometimes lead to linguistic confusion. In 1998, the Capeverdean Parliament officially recognized the role of the
Capeverdean language (Conselho de Ministros 1998: 18-23). This could, in time, lead to the introduction of Creole in Capeverdean schools and favor the appearance of a bilingual society. However, in order to teach Capeverdean, it is necessary to standardize the language and to provide adequate didactic material, especially grammars and reference dictionaries.
Some Capeverdean dictionaries are already available and provide translations for several thousands of Capeverdean items into Portuguese (Fernandes 1991; Quint 1998; Lang 2002), English (Pires & Hutchison 1983), and French (Quint 1999).
However, except for the Portuguese-Creole lexicon of Lopes da Silva (1957) and a rather short French-Capeverdean dictionary written by Quint (1997), there is still no sizeable reference lexicographic work offering translation from a foreign language into Capeverdean. Between 2000 and 2002, our Capeverdean, Portuguese and French team built the first standard Portuguese-
Capeverdean dictionary. This task was quite a challenge from at least two points of view:
- (1) technically, because of the scarcity of economic and human
resources and the lack of previous work in this specific field, and - (2), linguistically, particularly because of numerous problems arising from the non-standardized status of the Capeverdean language.
In this article, we will begin by describing the characteristics of the dictionary we have produced. Then we will explain in detail the difficulties we encountered, and the solutions and methodology we developed in order to solvethem. We will illustrate each point with examples taken from our dictionary,
which was finally completed and published during the second half of 2002."
Research Interests: Translation Studies, Lexicology, Portuguese, Portuguese Studies, Romance philology, and 50 moreLuso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, LEXICOLOGIE, Portuguese as a Foreign Language, Lexicography, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Translation, Portuguese Language, Macaronesian Identities, Bilingualism, Cape Verde, Romance Languages, Roma, Cabo Verde, Creolistics, Dictionary, Lexicografia, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Dicionários bilíngues, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Portuguese Linguistics, Intercomprehension in Romance Languages, Dictionaries, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Lexicographie, Ibero Roman, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Crioulo, Upper Guinea Creole, Portuguese Based Croles, Dicionário Português, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Cape Verdean Literature, Romance Studies, Crioulo Cabo Verde, Bilingual Dictionary, Afro-portuguese, Dictionnaire, Pidgin and creole studies, Macaronesia Region, Créoles Afro-portugais, and Luso Afro BrazilianStudies
"Casamancese Creole (autoglossonym: kriyol or liŋgu kristoŋ ‘Christian language’) is spoken in the Senegalese Province of Lower Casamance (in French: Basse-Casamance) in some districts of the city of Ziguinchor (mainly Santhiaba,... more
"Casamancese Creole (autoglossonym: kriyol or liŋgu kristoŋ
‘Christian language’) is spoken in the Senegalese Province of
Lower Casamance (in French: Basse-Casamance) in some districts
of the city of Ziguinchor (mainly Santhiaba, Boucotte-
Corentas, Boudody, Escale, Kandé, and Néma) and in some
surrounding villages; to the east: Boutout, Djifangor, Niaguis,
Fanda, Agnack, Sindone, Adéane, and Koundioundou; to the
west: Djibonker, Brin; and to the south: Mpak. Although most
sources, generally based on Chataigner (1963: 54), give a figure
of over 50,000 speakers (which may well have been accurate in
the 1960s, see §3), this number is probably much lower today.
According to our own estimate, the number of native speakers
does not exceed 10,000, but the total number of fluent speakers
could be much higher (perhaps 20,000 people or more), as several
Casamancese ethnic groups (mostly Nyuns, but also Manjakus
and Mankanyas) still use Casamancese Creole as a lingua
franca among [Catholic] Christians (hence the autoglossonym
liŋgu kristoŋ ‘Christian language’ of Casamancese Creole).
Many Casamancese Creole speakers live in other regions of
Senegal. The area of Dakar is home to the most important community
(c.2,500 speakers). Most Casamancese Creole speakers
are also fluent in Wolof (the most important lingua franca in
Senegal) or can speak it reasonably well; many have a fairly good
knowledge of French (the official language of Senegal, also used
in Catholic church services); and a fair number are proficient
in one or several other African languages (mostly Nyun, Jola,
Manding, Mankanya, or Manjaku).
In terms of genealogical affiliation, Casamancese Creole is
a member of the Upper Guinea Creoles group, which also includes
Cape Verdean Creole, Papiamentu,1 and Guinea-Bissau
Kriyol. The latter is closely related to Casamancese Creole , and
there is a high degree of mutual intelligibility (see Intumbo et
al., in this volume; these authors regard Casamancese Creole as
a dialect of Guinea-Bissau Kriyol). Within Upper Guinea Creoles,
Casamancese Creole makes up, together with Guinea-Bissau
Kriyol and the extinct varieties of the Senegalese “Petite
Côte” (Joal, and probably also Portudal (Saly) and Rufisque),
the subgroup of continental Upper Guinea Creoles. Note that
the southern Senegalese Province of Casamance is also home
to a sizeable number of Guinea-Bissau Kriyol speakers (several
thousand at least), who can be found in places such as the Tilène
district of Ziguinchor and the city of Goudomp. Most of these
are people who have have moved to Senegal from Guinea-Bissau
since the 1950s."
‘Christian language’) is spoken in the Senegalese Province of
Lower Casamance (in French: Basse-Casamance) in some districts
of the city of Ziguinchor (mainly Santhiaba, Boucotte-
Corentas, Boudody, Escale, Kandé, and Néma) and in some
surrounding villages; to the east: Boutout, Djifangor, Niaguis,
Fanda, Agnack, Sindone, Adéane, and Koundioundou; to the
west: Djibonker, Brin; and to the south: Mpak. Although most
sources, generally based on Chataigner (1963: 54), give a figure
of over 50,000 speakers (which may well have been accurate in
the 1960s, see §3), this number is probably much lower today.
According to our own estimate, the number of native speakers
does not exceed 10,000, but the total number of fluent speakers
could be much higher (perhaps 20,000 people or more), as several
Casamancese ethnic groups (mostly Nyuns, but also Manjakus
and Mankanyas) still use Casamancese Creole as a lingua
franca among [Catholic] Christians (hence the autoglossonym
liŋgu kristoŋ ‘Christian language’ of Casamancese Creole).
Many Casamancese Creole speakers live in other regions of
Senegal. The area of Dakar is home to the most important community
(c.2,500 speakers). Most Casamancese Creole speakers
are also fluent in Wolof (the most important lingua franca in
Senegal) or can speak it reasonably well; many have a fairly good
knowledge of French (the official language of Senegal, also used
in Catholic church services); and a fair number are proficient
in one or several other African languages (mostly Nyun, Jola,
Manding, Mankanya, or Manjaku).
In terms of genealogical affiliation, Casamancese Creole is
a member of the Upper Guinea Creoles group, which also includes
Cape Verdean Creole, Papiamentu,1 and Guinea-Bissau
Kriyol. The latter is closely related to Casamancese Creole , and
there is a high degree of mutual intelligibility (see Intumbo et
al., in this volume; these authors regard Casamancese Creole as
a dialect of Guinea-Bissau Kriyol). Within Upper Guinea Creoles,
Casamancese Creole makes up, together with Guinea-Bissau
Kriyol and the extinct varieties of the Senegalese “Petite
Côte” (Joal, and probably also Portudal (Saly) and Rufisque),
the subgroup of continental Upper Guinea Creoles. Note that
the southern Senegalese Province of Casamance is also home
to a sizeable number of Guinea-Bissau Kriyol speakers (several
thousand at least), who can be found in places such as the Tilène
district of Ziguinchor and the city of Goudomp. Most of these
are people who have have moved to Senegal from Guinea-Bissau
since the 1950s."
Research Interests: Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Romance philology, Language Documentation, Endangered Languages, Luso-Afro-Brazilian Studies, and 28 moreLuso-Africa, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Minority Languages, Creole languages and education, Comparative Romance linguistics, Pidgin and Creole Languages, Senegal studies, Romance Linguistics, Senegal, Endangered languages/cultures, Descriptive Linguistics, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Romance Languages, Creolistics, Language Description, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Casamance, Portuguese Based Croles, Endangered Languages and Cultures, Lusophone Africa, Luso-Africans, Afro-portuguese, Langage De Description, Basse Casamance, Basse Casamances, and Créoles Afro-portugais
Este artigo pretende mostrar até que ponto a génese e a vida do idioma caboverdiano estão ligadas ao fenómeno da globalização. Numa primeira parte, mostra-se, com base em argumentos lexicais, morfológicos e semânticos que o crioulo de... more
Este artigo pretende mostrar até que ponto a génese e a vida do idioma caboverdiano estão ligadas ao fenómeno da globalização. Numa primeira parte, mostra-se, com base em argumentos lexicais, morfológicos e semânticos que o crioulo de Cabo Verde pode legitimamente ser considerado como uma língua afro-europeia, ou seja, fruto do encontro das culturas de dois continentes. Na segunda parte, examina-se a dinâmica actual da língua caboverdiana na República de Cabo Verde, assim como nas diversas comunidades da diáspora, espalhadas por três continentes (África, América e Europa). Em conclusão, salienta-se que o futuro e a sobrevivência do crioulo do Arquipélago dependerão sempre das relações que Cabo Verde souber manter com o mundo fora.
Research Interests: Portuguese, Transnationalism, African Diaspora Studies, Migration, Cape Verdean Diaspora Politics, and 30 moreDiaspora, African Diaspora, Migration Studies, Transnational migration, Diaspora and transnationalism, Romance Linguistics, Empire, Migrant integration, Cape Verde, CPLP, Communities, Transnational, African, Portuguese Linguistics, Swiss Art, Capeverdean history, Portuguese-Based Creoles, Cape Verdean Immigration, Cape Verdean migration, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea, Upper Guinea Creole, Portuguese Based Croles, Lusophony, Cape Verde Islands, Cape Verdean and West Africa integration, Etnicity Community Nationalism Transationalism Diaspora, Ismaili, and Cape Verdeans
"A maioria dos estudos (inclusive os mais recentes) dedicados às diversas variantes da língua caboverdiana, e mais particularmente aos dialectos do Sotavento, costuma insistir no carácter reduzido (em comparação com o português) da... more
"A maioria dos estudos (inclusive os mais recentes) dedicados às diversas variantes da língua caboverdiana, e mais particularmente aos dialectos do Sotavento, costuma insistir no carácter reduzido (em comparação com o português) da morfologia do verbo nesta língua. Assim, o linguista Manuel Veiga (Veiga, 1995: 189) afirma que «os verbos regulares, salvo algumas excepções (...) não têm flexão », enquanto a investigadora Marlyse Baptista (Baptista, 1997: 58) sublinha «a ausência, no verbo caboverdiano, de qualquer marca de número ou de pessoa no paradigma de determinado tempo. »
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A meu ver, estas opiniões têm de ser matizadas, pelo menos no que diz respeito ao dialecto que se fala na ilha de Santiago, o chamado "badio". É verdade que o verbo santiaguense não muda, em princípio, de forma em função do sujeito gramatical (quer se trate dum pronome quer dum substantivo):
- (1) m-kánta, nu kánta, Djom kánta, nhu kánta /'~kãtɐ, nu 'kãtɐ, dʒõ 'kãtɐ, ñu 'kãtɐ/ cantei, cantámos, o João cantou, o senhor (forma alocutiva de respeito) cantou.
Porém, no crioulo de Santiago, o verbo já não permanece inalterado quando se encontra combinado com o seu objecto, como o demonstram as formas seguintes do verbo regular skesi /'skesi/ esquecer:
- (2) e skesi, e skesê-m, e skesê-nu, e skesi Djom, e skesi-nhó /e 'skesi, e ske'sẽ, e ske'senu, e 'skesi 'dʒõ, e 'skesi 'ño/ esqueceu, esqueceu-me, esqueceu-nos, esqueceu o João, esqueceu-o (o senhor).
Constatamos neste exemplo que o verbo badio modifica a tonicidade e o timbre da sua última vogal em função do objecto que o segue.
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Assim, para bem compreendermos a morfologia do verbo no crioulo caboverdiano de Santiago, é preciso tomarmos em conta o objecto deste verbo, o que, talvez devido à influência das gramáticas normativas das línguas da Europa Ocidental, geralmente não tem chamado a atenção. No entanto, também as marcas de objecto podem ser parte integrante da morfologia do verbo em vários idiomas, facto que averiguaremos mediante alguns exemplos significativos apresentados na primeira parte deste estudo.
Numa segunda parte, examinaremos mais atentamente as características da interacção verbo-objecto no crioulo santiaguense e tentaremos compreender e explicar o seu funcionamento actual, recorrendo a uma perspectiva diacrónica e aproveitando os nossos conhecimentos sobre a língua caboverdiana moderna.
Por fim, numa terceira parte, trataremos de mostrar que a morfologia do complexo verbo-objecto no badio contemporâneo apresenta algumas tendências que podem ser relacionadas com o aparecimento de flexões verbais sintéticas noutras famílias de línguas, nomeadamente a família indo-europeia."
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A meu ver, estas opiniões têm de ser matizadas, pelo menos no que diz respeito ao dialecto que se fala na ilha de Santiago, o chamado "badio". É verdade que o verbo santiaguense não muda, em princípio, de forma em função do sujeito gramatical (quer se trate dum pronome quer dum substantivo):
- (1) m-kánta, nu kánta, Djom kánta, nhu kánta /'~kãtɐ, nu 'kãtɐ, dʒõ 'kãtɐ, ñu 'kãtɐ/ cantei, cantámos, o João cantou, o senhor (forma alocutiva de respeito) cantou.
Porém, no crioulo de Santiago, o verbo já não permanece inalterado quando se encontra combinado com o seu objecto, como o demonstram as formas seguintes do verbo regular skesi /'skesi/ esquecer:
- (2) e skesi, e skesê-m, e skesê-nu, e skesi Djom, e skesi-nhó /e 'skesi, e ske'sẽ, e ske'senu, e 'skesi 'dʒõ, e 'skesi 'ño/ esqueceu, esqueceu-me, esqueceu-nos, esqueceu o João, esqueceu-o (o senhor).
Constatamos neste exemplo que o verbo badio modifica a tonicidade e o timbre da sua última vogal em função do objecto que o segue.
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Assim, para bem compreendermos a morfologia do verbo no crioulo caboverdiano de Santiago, é preciso tomarmos em conta o objecto deste verbo, o que, talvez devido à influência das gramáticas normativas das línguas da Europa Ocidental, geralmente não tem chamado a atenção. No entanto, também as marcas de objecto podem ser parte integrante da morfologia do verbo em vários idiomas, facto que averiguaremos mediante alguns exemplos significativos apresentados na primeira parte deste estudo.
Numa segunda parte, examinaremos mais atentamente as características da interacção verbo-objecto no crioulo santiaguense e tentaremos compreender e explicar o seu funcionamento actual, recorrendo a uma perspectiva diacrónica e aproveitando os nossos conhecimentos sobre a língua caboverdiana moderna.
Por fim, numa terceira parte, trataremos de mostrar que a morfologia do complexo verbo-objecto no badio contemporâneo apresenta algumas tendências que podem ser relacionadas com o aparecimento de flexões verbais sintéticas noutras famílias de línguas, nomeadamente a família indo-europeia."
Research Interests: Diachronic Linguistics (Or Historical Linguistics), Historical Linguistics, Basque Studies, Pidgins & Creoles, Basque linguistics, and 10 morePidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Cape Verde, Caucasian linguistics, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Capeverdean history, Portuguese-Based Creoles, Cape Verdean Creole, Creole Morphology, and Portuguese Based Croles
Cet article analyse les principales caractéristiques des Apontamentos (Notes [grammaticales]), grammaire du créole capverdien santiagais publiée en version bilingue (capverdien et portugais) en 1887 par l'érudit capverdien António de... more
Cet article analyse les principales caractéristiques des Apontamentos (Notes [grammaticales]), grammaire du créole capverdien santiagais publiée en version bilingue (capverdien et portugais) en 1887 par l'érudit capverdien António de Paula Brito. Après une brève présentation de l'œuvre et de l'auteur, l'accent est mis sur la langue de la partie créole des Apontamentos (l'un des plus anciens textes capverdiens connus), où cohabitent des archaïsmes précieux et des lusitanismes flagrants. L'exposé se concentre ensuite sur la valeur scientifique de cet ouvrage où le créole est à la fois langue décrite et décrivante, en insistant sur la métalangue capverdienne développée par l'auteur ainsi que sur la perspicacité de ses analyses linguistiques, avant de conclure sur la portée emblématique de cet ouvrage pionnier.
Research Interests: Diachronic Linguistics (Or Historical Linguistics), Historical Linguistics, Grammatology, Pidgins & Creoles, Pidgin and Creole Languages, and 10 moreGrammar Models, Romance Linguistics, Cape Verde, Grammar, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Capeverdean history, Portuguese-Based Creoles, Cape Verdean Creole, Portuguese Based Croles, and Grammatography
Research Interests: Diachronic Linguistics (Or Historical Linguistics), Historical Linguistics, Pidgins & Creoles, Pidgin and Creole Languages, Cape Verde, and 8 moreCreole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Portuguese-Based Creoles, Papiamentu, Cape Verdean Creole, Portuguese Based Croles, Language Reconstruction, Historical Linguistics, Language reconstruction, and Papiamento
Research Interests:
In Santiaguense Capeverdean Creole, there are seventeen recurrent words, belonging to several grammatical categories, which occur synchronically in two forms, a full one and a (so called) truncated one, the latter lacking the final,... more
In Santiaguense Capeverdean Creole, there are seventeen recurrent words, belonging to several grammatical categories, which occur synchronically in two forms, a full one and a (so called) truncated one, the latter lacking the final, unstressed syllable of the former. This article is a first attempt at studying these truncated forms in Santiaguense. In section one, the truncated forms are compared and contrasted with other cases of word shortening or of optional alternation of lexical units sharing the same etymon. Section two deals with the use of the truncated forms with respect to both the grammatical category to which they belong and to the sociolinguistical profile of their users. The conclusion stresses the importance of the study of these forms for a more complete understanding of the evolutionary trends and potentialities of Santiaguense Portuguese Creole.
Research Interests: Diachronic Linguistics (Or Historical Linguistics), Historical Linguistics, Globalization, Romance philology, Pidgins & Creoles, and 30 moreMorphology, Grammaticalization, Creolization, Anthropology of Death, Romance Linguistics, Cape Verde, Creolistics, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Pidgins and Creoles, Portuguese Linguistics, Cultural Pluralism, Portuguese-Based Creoles, Papiamentu, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Creole Morphology, Creole Morphology, Creole Morphology, Upper Guinea Creole, Santiago Cape Verde, Creole studies, Truncation, Portuguese Based Croles, Creolisation, Papiamento, Caribbean Studies (Suriname), Disaster Anthropology, African Caribbean Culture, Religion and Identifications, and Mobility and Human Trafficking
La notion de norme et de référence à la norme est absolument fondamentale pour qui s’intéresse aux langues humaines. Langues, dialectes, parlers et accents suivent tous des règles rigoureuses, que l’observation permet de déterminer. Il... more
La notion de norme et de référence à la norme est absolument fondamentale pour qui s’intéresse aux langues humaines. Langues, dialectes, parlers et accents suivent tous des règles rigoureuses, que l’observation permet de déterminer. Il n’y a pas de langue sans grammaire : la langue est une norme.
Cependant, les langues du monde ne jouissent pas toutes de statuts égaux. Dans certains États, le ou les idiomes parlés par la majorité de la population sont normés (pourvus d’une norme de référence) et normalisés, c’est à dire soutenus par un appareil administratif et éducatif conséquent.
À l’inverse, de nombreuses communautés linguistiques, minoritaires ou trop pauvres, sont obligées d’utiliser d’autres langues que leur langue maternelle pour avoir accès à l’enseignement ou aux services publics. La normalisation des langues vernaculaires de ces groupes laissés pour compte est souhaitable pour deux raisons : 1. la préservation de la diversité culturelle de la planète ; 2. l’établissement de systèmes éducatifs et d’information plus performants, parce qu’utilisant la langue maternelle des communautés considérées.
Fixer la norme d’une langue peu décrite est loin d’être une sinécure, comme le montre l’exemple capverdien. Et en fin de compte, cette nouvelle norme n’aura d’utilité que si les pouvoirs publics favorisent sa normalisation, à savoir sa diffusion systématique auprès des populations concernées. L’aventure de la normalisation des langues vaut cependant la peine d’être vécue, en particulier dans nombre de pays du Tiers-Monde. En normant et en normalisant, le linguiste a un rôle essentiel à jouer dans les processus de développement économique.
Cependant, les langues du monde ne jouissent pas toutes de statuts égaux. Dans certains États, le ou les idiomes parlés par la majorité de la population sont normés (pourvus d’une norme de référence) et normalisés, c’est à dire soutenus par un appareil administratif et éducatif conséquent.
À l’inverse, de nombreuses communautés linguistiques, minoritaires ou trop pauvres, sont obligées d’utiliser d’autres langues que leur langue maternelle pour avoir accès à l’enseignement ou aux services publics. La normalisation des langues vernaculaires de ces groupes laissés pour compte est souhaitable pour deux raisons : 1. la préservation de la diversité culturelle de la planète ; 2. l’établissement de systèmes éducatifs et d’information plus performants, parce qu’utilisant la langue maternelle des communautés considérées.
Fixer la norme d’une langue peu décrite est loin d’être une sinécure, comme le montre l’exemple capverdien. Et en fin de compte, cette nouvelle norme n’aura d’utilité que si les pouvoirs publics favorisent sa normalisation, à savoir sa diffusion systématique auprès des populations concernées. L’aventure de la normalisation des langues vaut cependant la peine d’être vécue, en particulier dans nombre de pays du Tiers-Monde. En normant et en normalisant, le linguiste a un rôle essentiel à jouer dans les processus de développement économique.
Research Interests: Languages, Cultural Studies, Multiculturalism, Second Language Acquisition, Dialectology, and 77 moreSociolinguistics, Linguistic Anthropology, Mentoring, Migration, Language Planning and Policy, Language and Power, Language and Ideology, Endangered Languages, Symbolism, Oral Traditions, Applied Linguistics, Media Literacy, Pidgins & Creoles, Second Language Writing, Multicultural Education, Language Development, Corpus Linguistics, Linguistic diversity, Minority Languages, Creole languages and education, Academic discourse, Pidgin and Creole Languages, Law and culture, Ecolinguistics, Ethnicity, Performance Assessment, Language Attitudes, Language Planning, Language Policy, Language Attitudes (Languages And Linguistics), Bilingualism, Literatura, Language contact, Cape Verde, Minority language education, Minorities, Macedonian Question, Folklife, Linguistic Minorities, Language Management, Normative Linguistics, Monde occitan, Biculturalism, Sociolinguistics, Sociology of Languages, Language Policy and Planning, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Occitan Language, Language and Politics, Occitan, Law and Language, Language policy and planning, Borders and Borderlands, Intercultural Rhetoric, Amazigh, Cultural Resources, Occitanism, Education in Cape Verde, Language and Literacy Development, Norma lingüística, Ethnographic documentation, Language and Social Attitudes, Lingua Galega, Gaelic Language and Culture, Celtic Languages and Cultures, Basque Question, Catalan Question, Occitan Question, Amazige, Standardisation Du Berbère, Transcription Latine, Normalisation Linguistique, Languange Planning, Langauge Spread, Post Disaster Displacement, Normalización Lingüística, Academic Access In Minority Populations, Technology In Second Language Learning, and Reading Strategies and Cognition
Dans cet article, nous étudierons la dimension créole de l’œuvre de Paul Teyssier. En effet, le célèbre lusitaniste, intéressé par tout ce qui avait trait au fonctionnement, au rayonnement et à l’histoire de la langue portugaise, ne... more
Dans cet article, nous étudierons la dimension créole de l’œuvre de Paul Teyssier. En effet, le célèbre lusitaniste, intéressé par tout ce qui avait trait au fonctionnement, au rayonnement et à l’histoire de la langue portugaise, ne pouvait pas manquer de se pencher sur les créoles dérivés de l’idiome lusitanien.
Nous verrons tout d’abord que la prise en compte du fait créole est, depuis longtemps, une constante de la pensée de Paul Teyssier et de l’œuvre qu’il a consacrée à la langue portugaise et au monde lusophone.
Mais notre savant ne s’est pas contenté de prendre en compte l’existence des créoles à base portugaise dans ses écrits : il a lui-même produit plusieurs travaux à caractère scientifique consacrés à ces idiomes. Dans une seconde partie, nous examinerons l’apport de Paul Teyssier à la recherche en créolistique.
Enfin, comme tout bon chercheur, Paul Teyssier s’est préoccupé de transmettre ses idées et sa passion du portugais en général et des créoles en particulier. Nous nous intéresserons donc à la façon dont il a contribué à donner une place aux créoles à base portugaise au sein du système d’enseignement français, et par là-même à offrir un début de reconnaissance à ces idiomes trop souvent considérés comme les parents pauvres du monde lusophone.
Nous verrons tout d’abord que la prise en compte du fait créole est, depuis longtemps, une constante de la pensée de Paul Teyssier et de l’œuvre qu’il a consacrée à la langue portugaise et au monde lusophone.
Mais notre savant ne s’est pas contenté de prendre en compte l’existence des créoles à base portugaise dans ses écrits : il a lui-même produit plusieurs travaux à caractère scientifique consacrés à ces idiomes. Dans une seconde partie, nous examinerons l’apport de Paul Teyssier à la recherche en créolistique.
Enfin, comme tout bon chercheur, Paul Teyssier s’est préoccupé de transmettre ses idées et sa passion du portugais en général et des créoles en particulier. Nous nous intéresserons donc à la façon dont il a contribué à donner une place aux créoles à base portugaise au sein du système d’enseignement français, et par là-même à offrir un début de reconnaissance à ces idiomes trop souvent considérés comme les parents pauvres du monde lusophone.
Research Interests: Cultural Studies, Romance philology, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, History Portuguese and Spanish, and 36 moreThe Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Comparative Linguistics, World Literature, Loanwords, Language contact & change, Creolization, Lusophone Cultures, Comparative Romance linguistics, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Portuguese Language, Lusofonia, Language Teaching, Language contact, Romance Languages, Creolistics, Pidgins and Creoles, History of the Portuguese Language, Portuguese Linguistics, Lusitanistik, Inter-civilization contact and conflict, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Crioulos, Ideofones, História da língua portuguesa, Creole studies, Portuguese Based Croles, Lusophone Africa, Luso-Africans, Afro-portuguese, Indo portugueses, Inter-faith Contact and Theology, Linguistique Langues Créoles, Paul Teyssier, and Islam (Philosophy and History, critical issues, renaissance, principles of jurisprudence)
Les migrations font partie de la nature de l'espèce humaine et lorsqu'ils quittent leur demeure, les hommes emportent avec eux leurs langues et rencontrent d'autres hommes qui parlent d'autres langues : les déplacements de populations se... more
Les migrations font partie de la nature de l'espèce humaine et lorsqu'ils quittent leur demeure, les hommes emportent avec eux leurs langues et rencontrent d'autres hommes qui parlent d'autres langues : les déplacements de populations se traduisent donc généralement par de nouveaux contacts de langues, qui seront souvent lourds de conséquences pour les groupes linguistiques qui se côtoient.
Dans tous les cas considérés, l'analyse des rapports entre langues passe par la prise en compte de plusieurs critères, principalement :
- le type de contact (intensité des relations inter-communautaires, dynamique des groupes en présences).
- la nature des interactions entre langues (rapports entre langue dominante et langue dominée, maintien ou perte des frontières entre systèmes linguistiques).
- l'aspect psychologique et idéologique du contact entre communautés linguistiques (mouvements d'assimilation ou de résistance linguistique, changements de perception identitaire liés au multilinguisme).
Les communautés diasporiques constituent des objets particulièrement passionnants pour l'étude des contacts entre langues. Il convient néanmoins de garder à l'esprit que ces cas spectaculaires ne sont finalement que l'exacerbation d'une tendance spontanée chez tout être humain : celle de moduler sa façon de parler en fonction du discours de l'Autre.
Dans tous les cas considérés, l'analyse des rapports entre langues passe par la prise en compte de plusieurs critères, principalement :
- le type de contact (intensité des relations inter-communautaires, dynamique des groupes en présences).
- la nature des interactions entre langues (rapports entre langue dominante et langue dominée, maintien ou perte des frontières entre systèmes linguistiques).
- l'aspect psychologique et idéologique du contact entre communautés linguistiques (mouvements d'assimilation ou de résistance linguistique, changements de perception identitaire liés au multilinguisme).
Les communautés diasporiques constituent des objets particulièrement passionnants pour l'étude des contacts entre langues. Il convient néanmoins de garder à l'esprit que ces cas spectaculaires ne sont finalement que l'exacerbation d'une tendance spontanée chez tout être humain : celle de moduler sa façon de parler en fonction du discours de l'Autre.
Research Interests: Migration, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, and 15 morePidgins & Creoles, Migration Studies, Diaspora Studies, Language and Migration, Loanwords, Language contact & change, Sociology of Migration, Pidgin and Creole Languages, Language contact, Cape Verde, Creolistics, Occitan Language, Sociolinguistique Et Contact De Langues, Pidgins and Creoles, Creole studies, and Lusophone Africa
Les découvreurs portugais ont emporté dans leurs vaisseaux leur langue romane et l'ont fait voyager des côtes ibériques aux plus lointains océans. Mais l'idiome lusitanien, au contact des peuples et des habitudes rencontrés, s'est... more
Les découvreurs portugais ont emporté dans leurs vaisseaux leur langue romane et l'ont fait voyager des côtes ibériques aux plus lointains océans. Mais l'idiome lusitanien, au contact des peuples et des habitudes rencontrés, s'est modifié, métissé et renouvelé. Les créoles modernes à base portugaise sont une conséquence (parmi d'autres) vivante et chatoyante des multiples échanges que le peuple portugais sut tisser avec les autres régions du monde. Le cas cap-verdien sera ici privilégié pour illustrer le phénomène de la créolisation dans l'univers lusophone, son intérêt linguistique et historique et la question de la prise en compte du fait créole dans le cadre scolaire et institutionnel des sociétés concernées.
Research Interests: Portuguese, Sociolinguistics, Romance philology, Politics in Lusophone Africa, Syntax, and 30 moreLuso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Portuguese as a Foreign Language, Linguistics, Creolization, Comparative Romance linguistics, Biolinguistics, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, Portuguese Language, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, History of Lusophone Africa, Generative grammar, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Pidgins and Creoles, History of the Portuguese Language, Portuguese Linguistics, Language Situation in Lusophone Africa, Cape Verdean Creole, Teaching Portuguese as a Foreign Language, History of the spanish language, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Luso-Africans, and Catalan Language and Literature
Principense is one of the four Gulf of Guinea Portuguese-based Creoles (GGPCs) - the other three being Saotomense, Angolar, and Annobonese - a language family for which the lack of accurate, detailed descriptions is particularly striking.... more
Principense is one of the four Gulf of Guinea Portuguese-based Creoles (GGPCs) - the other three being Saotomense, Angolar, and Annobonese - a language family for which the lack of accurate, detailed descriptions is particularly striking. Prior to the publication of this book, Gunther’s (1973) study – a serious but comparatively short work – was the main source of linguistic information on Principense. This book by Philip Maurer (M), which provides new, extensive documentation on Principense, is thus a most welcome publication, all the more so when one considers that the number of surviving native speakers of this endangered language certainly does not exceed 40, most of whom are already in their sixties.
Research Interests: Etymology, Akan, Functional Grammar, Jamaican Creole, Descriptive Linguistics, and 15 moreCreolistics, Grammar, Generative grammar, Compounding, Creole linguistics, Africanisms, Igbo, Ewe, Grammatography, Gulf of Guinea Creoles, Creole Grammar, Description of Langauges, Basic Linguistic Theory, Gbe, and Dictionary of Jamaican English
Together with eight other languages (Quint forthcoming a; Norton and Kuku Alaki 2015), Dagik belongs to the Talodian group, which itself is one of the five subdivisions of the Kordofanian family of the Niger-Congo phylum. To my knowledge,... more
Together with eight other languages (Quint forthcoming a; Norton and Kuku Alaki 2015), Dagik belongs to the Talodian group, which itself is one of the five subdivisions of the Kordofanian family of the Niger-Congo phylum. To my knowledge, John Vanderelst’s monograph is the first book-length study entirely devoted to the description of one of the Talodian languages.
Research Interests: African Studies, Phonology, Endangered Languages, Syntax, East Africa, and 15 moreMorphology, Africa Niger-Congo Linguistics, African languages, Sudan, Descriptive Grammar, Grammar, Language Description, Derivational Morphology, Nuba Mountains, Sudanese studies, Language Documentation and Description, Noun classification, African Languages and linguistics, Kordofanian Languages, and talodian languages
Comme son titre l’indique, l’ouvrage recensé représente une description d’ensemble d’un parler occitan de type languedocien septentrional, produite par Jean Sibille (désormais JS), chercheur titulaire au C.N.R.S., travaillant... more
Comme son titre l’indique, l’ouvrage recensé représente une description
d’ensemble d’un parler occitan de type languedocien septentrional, produite par Jean Sibille (désormais JS), chercheur titulaire au C.N.R.S., travaillant
essentiellement sur la langue occitane.
d’ensemble d’un parler occitan de type languedocien septentrional, produite par Jean Sibille (désormais JS), chercheur titulaire au C.N.R.S., travaillant
essentiellement sur la langue occitane.
Research Interests: Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Languages and Linguistics, Endangered Languages, Minority Languages, Romance Linguistics, and 10 moreDescriptive Linguistics, Romance Languages, Grammar, Occitan Language, Occitan, Southern France, Field linguistics, Langue D'Oc, Gallo-Romance languages, and Occitania
La présente grammaire consiste fondamentalement en une description morphosyntaxique de l’émérillon teko, une langue tupi pratiquée par environ 400 personnes vivant en majorité dans plusieurs villages de la moitié sud de la Guyane... more
La présente grammaire consiste fondamentalement en une description morphosyntaxique de l’émérillon teko, une langue tupi pratiquée par environ 400 personnes vivant en majorité dans plusieurs villages de la moitié sud de la Guyane française (p. 3 et 7). Cet ouvrage est « une version remaniée de [la] thèse de doctorat (…) soutenue en 2003 » par Françoise Rose (désormais R), aujourd’hui chargée de recherche au CNRS.
Research Interests: Native American Studies, Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Amerindian Studies, Grammatology, Language Documentation, and 19 moreEndangered Languages, Comparative Linguistics, Morphology, Language Endangerment, Tupian Linguistics, Functional Grammar, Morphology and Syntax, Endangered languages/cultures, Linguistic Typology, Guyane française, Descriptive Grammar, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Grammar, Language Description, Amerindian languages, Amerindian linguistics, Tupi-Guarani, Grammatography, and Amazonian Linguistics
Today, the Kordofanian family of the Niger-Congo phylum remains one of the most poorly researched language families in Africa and worldwide. This book makes two descriptive grammars available to the scientific community, respectively Tira... more
Today, the Kordofanian family of the Niger-Congo phylum remains one of the most poorly researched language families in Africa and worldwide. This book makes two descriptive grammars available to the scientific community, respectively Tira and Otoro (both of which belonging to the Heibanian branch of Kordofanian) and is therefore a most welcome publication.
The author of those grammars, Roland C. Stevenson (1915‒1991), is a member of the Church Missionary Society, who first arrived in Sudan in 1937 and soon got involved in the study of various Sudanese tongues. He devoted his PhD (Stevenson 1956-57) to the languages spoken in the Nuba Mountains, a region which is the home area of all attested Kordofanian languages. As “descriptive and comparative work on Kordofanian languages is still in its infancy” (Schadeberg 1989: 79), Stevenson’s abundant linguistic production remains one of the main sources (and in some cases the only one) available for many Kordofanian languages.
The editor of these grammars, Thilo Schadeberg, is one of the very few linguists to have regularly worked and published on Kordofanian languages (e.g. Schadeberg 1981a/b, 1989) since the second half of the XXth century. As explained in the preface of the book, Stevenson wrote his Tira (TI) and Otoro (OT) grammars in 1942 and 1943 respectively. However, these existed only as typescripts and it is thanks to Schadeberg’s efforts that “the data and analyses” they contain are “presented here [i.e. in this book] for the first time in print” (p. viii).
The author of those grammars, Roland C. Stevenson (1915‒1991), is a member of the Church Missionary Society, who first arrived in Sudan in 1937 and soon got involved in the study of various Sudanese tongues. He devoted his PhD (Stevenson 1956-57) to the languages spoken in the Nuba Mountains, a region which is the home area of all attested Kordofanian languages. As “descriptive and comparative work on Kordofanian languages is still in its infancy” (Schadeberg 1989: 79), Stevenson’s abundant linguistic production remains one of the main sources (and in some cases the only one) available for many Kordofanian languages.
The editor of these grammars, Thilo Schadeberg, is one of the very few linguists to have regularly worked and published on Kordofanian languages (e.g. Schadeberg 1981a/b, 1989) since the second half of the XXth century. As explained in the preface of the book, Stevenson wrote his Tira (TI) and Otoro (OT) grammars in 1942 and 1943 respectively. However, these existed only as typescripts and it is thanks to Schadeberg’s efforts that “the data and analyses” they contain are “presented here [i.e. in this book] for the first time in print” (p. viii).
Research Interests: Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Language Documentation, Endangered Languages, Linguistic diversity, Cognitive Linguistics, and 20 moreMinority Languages, Africa Niger-Congo Linguistics, Sudan, Language Typology, Endangered languages/cultures, Descriptive Linguistics, Descriptive Grammar, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Grammar, Language Description, Nuba Mountains, Language Documentation and Description, South Kordofan, Kordofan, Grammatography, Heiban Languages, Heibanian Languages, Kordofanian Languages, Tira, and Otoro
Principense is one of the four Gulf of Guinea Portuguese-based Creoles (GGPCs) - the other three being Sãotomense, Angolar, and Annobonese - a language family for which the lack of accurate, detailed descriptions is particularly striking.... more
Principense is one of the four Gulf of Guinea Portuguese-based Creoles (GGPCs) - the other three being Sãotomense, Angolar, and Annobonese - a language family for which the lack of accurate, detailed descriptions is particularly striking. Prior to the publication of this book, Günther’s (1973) study – a serious but comparatively short work – was the main source of linguistic information on Principense. This book by Philip Maurer (M), which provides new, extensive documentation on Principense, is thus a most welcome publication, all the more so when one considers that the number of surviving native speakers of this endangered language certainly does not exceed 40, most of whom are already in their sixties.
Research Interests: Etymology, Language Documentation, Akan, Pidgins & Creoles, Pidgin and Creole Languages, and 29 moreFunctional Grammar, Usage-based Grammar, Romance Linguistics, Jamaican Creole, Descriptive Linguistics, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Romance Languages, Creolistics, Yoruba, Grammar, Generative grammar, Compounding, Creole linguistics, Portuguese Linguistics, Portuguese-Based Creoles, Portuguese Based Croles, Africanisms, Igbo, Ewe, Grammatography, Gulf of Guinea Creoles, Principense, Afro-portuguese, Creole Grammar, Description of Langauges, Basic Linguistic Theory, Kikongo, Gbe, and Dictionary of Jamaican English
As stated in the Preface (IX-XII), this volume is a selection of fifteen papers presented at three meetings (2004, 2005, and 2006) held by the Society for Pidgin and Creole Linguistics and which have been regrouped by the editors into... more
As stated in the Preface (IX-XII), this volume is a selection of fifteen papers presented at three meetings (2004, 2005, and 2006) held by the Society for Pidgin and Creole Linguistics and which have been regrouped by the editors into three parts, devoted to phonology, synchronically oriented analyses, and diachronic studies, respectively.
Research Interests:
The two dozen or so Kordofanian langages are all endemic to the Sudanese province of South Kordofan (also termed the “Nuba Mountains”). Together they make up the Kordofanian branch, i.e. one of the primary subdivisions of the Niger-Congo... more
The two dozen or so Kordofanian langages are all endemic to the Sudanese province of South Kordofan (also termed the “Nuba Mountains”). Together they make up the Kordofanian branch, i.e. one of the primary subdivisions of the Niger-Congo phylum. This chapter summarizes the available information about these languages. First, it lists all known Kordofanian languages and the five families or sub-branches (namely Heibanian, Talodian, Lafofa, Rashadian, and Katloid) into which they are distributed. Second, it provides an overview of the field of Kordofanian studies. Third, it examines the most salient linguistic
characteristics of Kordofanian languages in the domain of phonology, morphology (noun classes, verb extensions), and the lexicon. Building upon systematic comparisons between the diverse Kordofanian families and languages, it also proposes reconstructed Proto-Kordofanian roots for dozens of items. The conclusion recapitulates the main scientific challenges and questions that Kordofanian studies are expected to address in the future.
characteristics of Kordofanian languages in the domain of phonology, morphology (noun classes, verb extensions), and the lexicon. Building upon systematic comparisons between the diverse Kordofanian families and languages, it also proposes reconstructed Proto-Kordofanian roots for dozens of items. The conclusion recapitulates the main scientific challenges and questions that Kordofanian studies are expected to address in the future.
Research Interests: African Studies, Languages and Linguistics, Historical Linguistics, Phylogenetics, Comparative Linguistics, and 15 moreMinority Languages, Africa Niger-Congo Linguistics, African languages, Sudan, Linguistic Typology, Linguistic Diversity (Languages And Linguistics), Descriptive Linguistics, African Linguistics, Language Description, Language Classification, Nuba Mountains, Noun classification, Kordofan, Kordofanian Languages, and Subsaharan Africa
Koalib, like many other languages of the world, has a word class comprising terms which qualify as ‘ideophones’, i.e. “marked words that depict sensory imagery” (Dingemanse 2012: 655, 2018: 3). After nouns and verbs, Koalib ideophones are... more
Koalib, like many other languages of the world, has a word class comprising terms which qualify as ‘ideophones’, i.e. “marked words that depict sensory imagery” (Dingemanse 2012: 655, 2018: 3). After nouns and verbs, Koalib ideophones are the third most important lexical category in the language. Among the ca. 6,182 items (as of 27/11/2018) in our Koalib lexical database (Quint & Ali Karmal Koko, to appear), 583 are ideophones, i.e. 9% of the total number of entries, which seems to indicate that (in contrast with adjectives), ideophones constitute an open lexical category in Koalib. In this paper, we intend to discuss the main characteristics of Koalib ideophones. First, we will provide an initial characterization of Koalib ideophones and illustrate the main semantic types attested in the language. Second, we will detail the most salient phonological and iconic features of Koalib ideophones. Thirdly, we will give some information about the morpho-syntactic rules these ideophones follow. Fourthly, we will explore the semantic links existing between Koalib ideo-phones and the verbs whose meanings they modify or specify in various ways. Then, in a fifth section, we will make some brief comparative considerations, after which we will conclude this study, summarizing the main points dis-cussed herein.
Research Interests: Morphology, Grammaticalization, Ideophones, Africa Niger-Congo Linguistics, African languages, and 15 moreTone systems, Sudan, Onomatopoeia, Adverbs, Reduplication, Semantic Bases of Grammatical Categories, African Linguistics, Iconicity, Grammatical Categories, Nuba Mountains, African Languages and linguistics, Kordofan, Koalib, Heibanian Languages, and Kordofanian Languages
The present paper deals with the lexical contribution of Arabic, the dominant language of Sudan, to Koalib, a Kordofanian language traditionally spoken in the northeastern part of the Nuba Mountains (Southern Kordofan, central Sudan). The... more
The present paper deals with the lexical contribution of Arabic, the dominant
language of Sudan, to Koalib, a Kordofanian language traditionally spoken in the
northeastern part of the Nuba Mountains (Southern Kordofan, central Sudan).
The study is based on a corpus of 400 Koalib items borrowed from Arabic, the
main characteristics of which (social context, phonology, part of speech and semantics)
are successively examined and discussed. The conclusion summarizes
the main typological implications of the Arabic influence upon the Koalib grammatical
system.
language of Sudan, to Koalib, a Kordofanian language traditionally spoken in the
northeastern part of the Nuba Mountains (Southern Kordofan, central Sudan).
The study is based on a corpus of 400 Koalib items borrowed from Arabic, the
main characteristics of which (social context, phonology, part of speech and semantics)
are successively examined and discussed. The conclusion summarizes
the main typological implications of the Arabic influence upon the Koalib grammatical
system.
Research Interests: African Studies, Borrowing, Language Variation and Change, Arabic Language and Linguistics, Arabic, and 31 moreArabic Sociolinguistics, East Africa, Teaching Arabic as a Foreign Language (TAFL), Morphology, Loanwords, Language contact & change, Africa Niger-Congo Linguistics, Vowel harmony, African languages, Diglossia, Sudan, Arabic Language, Language contact, African Linguistics, Lexical and Grammatical Borrowing, Languages in Contact, Nuba Mountains, Metatypy, Arabic Studies, teaching Arabic as a foreign language, Sudanese studies, Declension, South Kordofan, Loanwords, Noun classification, African Languages and linguistics, Kordofan, Koalib, Heibanian Languages, Kordofanian Languages, Subsaharan Africa, and North Sudan
Koalib is one of the aboriginal languages of the Nuba Mountains. It belongs to the Heiban branch of the Kordofanian family. The Koalib ethnic group is made up of approximately 200,000 people (estimate for 2011), the majority of whom... more
Koalib is one of the aboriginal languages of the Nuba Mountains. It belongs to the Heiban branch of the Kordofanian family.
The Koalib ethnic group is made up of approximately 200,000 people (estimate for 2011), the majority of whom speak Koalib. However, a large proportion of the Koalib now no longer live in their homeland which was ravaged by fighting between the government and SPLA supporters during the second Sudanese civil war, which lasted from 1983 (Prunier 1989: 414-426) to 2002 in the South Kordofan area (when a local cease-fire was agreed between the SPLA and government troops). Indeed, during the war, tens of thousands of Koalib found refuge in Sudanese cities, particularly in Khartoum, where I began studying Koalib in 2000 during my first field-trip, before visiting Koalib-speaking villages in the Nuba Mountains from 2001 onwards. Since the formal signing of a peace agreement between the Khartoum government and the SPLA (on 9 January 2005), there has been a reverse flow of Koalib, who are now leaving the Sudanese cities and
relocating back in the Koalib homeland. However, the Koalib diaspora continues to represent a considerable proportion (probably over 50%) of individuals who consider themselves to be ethnically Koalib. All linguistic data presented in this article are derived from the Rere (ŋèrɛ́ɛɽɛ̀) dialect, spoken in the centre of the Koalib area (in the localities of Dere and Abri, see Quint 2009: 20-23, 2006b: 23-25). It has a written tradition dating back 80 years, linked to the arrival in 1923 of the first Protestant missionaries in Abri (Spartalis 1981: 58-59; Stevenson 1984: 72).
The Koalib ethnic group is made up of approximately 200,000 people (estimate for 2011), the majority of whom speak Koalib. However, a large proportion of the Koalib now no longer live in their homeland which was ravaged by fighting between the government and SPLA supporters during the second Sudanese civil war, which lasted from 1983 (Prunier 1989: 414-426) to 2002 in the South Kordofan area (when a local cease-fire was agreed between the SPLA and government troops). Indeed, during the war, tens of thousands of Koalib found refuge in Sudanese cities, particularly in Khartoum, where I began studying Koalib in 2000 during my first field-trip, before visiting Koalib-speaking villages in the Nuba Mountains from 2001 onwards. Since the formal signing of a peace agreement between the Khartoum government and the SPLA (on 9 January 2005), there has been a reverse flow of Koalib, who are now leaving the Sudanese cities and
relocating back in the Koalib homeland. However, the Koalib diaspora continues to represent a considerable proportion (probably over 50%) of individuals who consider themselves to be ethnically Koalib. All linguistic data presented in this article are derived from the Rere (ŋèrɛ́ɛɽɛ̀) dialect, spoken in the centre of the Koalib area (in the localities of Dere and Abri, see Quint 2009: 20-23, 2006b: 23-25). It has a written tradition dating back 80 years, linked to the arrival in 1923 of the first Protestant missionaries in Abri (Spartalis 1981: 58-59; Stevenson 1984: 72).
Research Interests: African Studies, Contact Linguistics, Borrowing, Language and Social Interaction, Arabic Language and Linguistics, and 33 moreLanguage Documentation, Endangered Languages, Cross-Cultural Studies, Loanwords, Language contact & change, Africa Niger-Congo Linguistics, Loanword Phonology, African languages, Sudan, Language contact, Language Diversity, African Linguistics, Lexical and Grammatical Borrowing, Nubian studies, Language Contacts, Arabicization, Nubian languages, Nuba Mountains, Sudanese studies, South Kordofan, Loanwords, Noun classification, African Languages and linguistics, Sudanese Arabic, Baggara, Kordofan, Koalib, Heiban Languages, Heibanian Languages, Kordofanian Languages, Loanword Integration, Noun Class Systems, SOUDAN, and Noun Classes
"Le Sud-Kordofan est une région montagneuse située au centre du Soudan et peuplée de 1,5 à 2 millions d ’ individus, en majorité des populations autochtones sédentaires, appelées collectivement Noubas. La diversité linguistique des monts... more
"Le Sud-Kordofan est une région montagneuse située au centre du Soudan et peuplée de 1,5 à 2 millions d ’ individus, en majorité des populations autochtones sédentaires, appelées collectivement Noubas. La diversité linguistique des monts Noubas (autre nom du Sud-Kordofan) est exceptionnelle, même au niveau africain :
sur une superficie de 80 000 km 2, on trouve au moins 50 langues vernaculaires (essentiellement parlées par les Noubas), plus l ’ arabe soudanais (principale langue véhiculaire de la région) et plusieurs autres idiomes d ’ origine ouest-africaine (haoussa, peul…). Les nombreuses langues vernaculaires utilisées par les Noubas appartiennent à deux grands phylums linguistiques : – le Nilo-saharien, auquel se rattachent la plupart des langues de l ’ Ouest des monts Nouba ; – le Niger-Congo, représenté exclusivement dans les monts Nouba par l' embranchement kordofanien, lequel compte au moins quatre familles, attestées essentiellement dans l’Est des monts Noubas.
Le koalib est une langue kordofanienne (de la famille heibanienne) parlée de nos jours par environ 100.000 personnes. L ’ aire d ’ origine du koalib se situe au Nord-Est des monts Nouba. Elle comprend notamment les localités d ’ Abri, Délami, El-Khadra, Umm Berembeita, Umm Heitan, ainsi que les massifs montagneux de Gnougour, d ’ Oumbri et de Turum.
Dans le présent article, je compte faire une première présentation de la littérature orale (en me limitant aux contes traditionnels 6 ) en koalib. Le développement qui suit se fonde sur les données que j ’ ai recueillies au cours de cinq missions de terrain effectuées au Soudan entre 2000 et 2008, à Khartoum et dans les monts Noubas."
sur une superficie de 80 000 km 2, on trouve au moins 50 langues vernaculaires (essentiellement parlées par les Noubas), plus l ’ arabe soudanais (principale langue véhiculaire de la région) et plusieurs autres idiomes d ’ origine ouest-africaine (haoussa, peul…). Les nombreuses langues vernaculaires utilisées par les Noubas appartiennent à deux grands phylums linguistiques : – le Nilo-saharien, auquel se rattachent la plupart des langues de l ’ Ouest des monts Nouba ; – le Niger-Congo, représenté exclusivement dans les monts Nouba par l' embranchement kordofanien, lequel compte au moins quatre familles, attestées essentiellement dans l’Est des monts Noubas.
Le koalib est une langue kordofanienne (de la famille heibanienne) parlée de nos jours par environ 100.000 personnes. L ’ aire d ’ origine du koalib se situe au Nord-Est des monts Nouba. Elle comprend notamment les localités d ’ Abri, Délami, El-Khadra, Umm Berembeita, Umm Heitan, ainsi que les massifs montagneux de Gnougour, d ’ Oumbri et de Turum.
Dans le présent article, je compte faire une première présentation de la littérature orale (en me limitant aux contes traditionnels 6 ) en koalib. Le développement qui suit se fonde sur les données que j ’ ai recueillies au cours de cinq missions de terrain effectuées au Soudan entre 2000 et 2008, à Khartoum et dans les monts Noubas."
Research Interests: Mythology And Folklore, Folklore, Mythology, Endangered Languages, African Literature, and 29 moreOral Traditions, Folktales, Folklore (Literature), Orale Traditions, Oral Tradition, Mythologies, Oral Traditions (Culture), Language Endangerment, Africa Niger-Congo Linguistics, Comparative mythology, African languages, Sudan, Endangered languages/cultures, Comparative linguistics, African Linguistics, Swahili Language and Culture, Tribal Folktales, Folk and Fairy Tales, Myths, African litterature, African Oral Litterature or Migrants Rights, Cultural Heritage Cultural Memory Cultural Studies Folk legends Folklore Folktales History of Folklore Theory and Method Identity (Culture) Languages Mythology, African languages and literature, indigenous knowledge systems, onomastics, Nuba Mountains, South Kordofan, African Languages and linguistics, Kordofan, Koalib, Heiban Languages, Heibanian Languages, and Kordofanian Languages
In the very center of the Republic of the Sudan, the province of South-Kordofan is home to several tens of diverse indigenous communities, each of which speaks (alongside with Arabic, the main vehicular of that region) a tongue of their... more
In the very center of the Republic of the Sudan, the province of South-Kordofan is home to several tens of diverse indigenous communities, each of which speaks (alongside with Arabic, the main vehicular of that region) a tongue of their own. The aim of this communication is twofold :
- 1. to give a short introduction to the Kordofanian phylum, which regroups more than one half of the languages spoken today in the Nuba mountains.
- 2. to illustrate the most sailent features of Kordofanian languages through a selection of data taken from a case-study, namely Koalib, a Kordofanian language spoken in and around the cities of Delami, Umm Berembeita and Abri, in the Eastern Jebels of South Kordofan.
- 1. to give a short introduction to the Kordofanian phylum, which regroups more than one half of the languages spoken today in the Nuba mountains.
- 2. to illustrate the most sailent features of Kordofanian languages through a selection of data taken from a case-study, namely Koalib, a Kordofanian language spoken in and around the cities of Delami, Umm Berembeita and Abri, in the Eastern Jebels of South Kordofan.
Research Interests:
In Koalib (Niger-Congo, Kordofanian branch, Heiban family), a basic verb can give rise to several verb extensions (VE), among which a benefactive and a malefactive. Section one deals with the main derivational characteristics (affixation,... more
In Koalib (Niger-Congo, Kordofanian branch, Heiban family), a basic verb can give rise to several verb extensions (VE), among which a benefactive and a malefactive. Section one deals with the main derivational characteristics (affixation, tonology, productivity, valency) of both VE. Section two proposes a more in-depth scrutiny of the morphology of those extensions in Koalib, examining various particular cases (lack of basic verb, double derivation, irregularities). Section three focuses on the semantics of Koalib bene-/malefactive VE, putting special emphasis on the semantic roles encoded by each extension, and on the diverse nuances of meaning they can convey. The conclusion lays the stress on the interest of Koalib (and more generally Kordofanian languages) data for typological studies of the notions of benefaction and malefaction in human language.
Research Interests: International Relations, Typology, Language Documentation, Endangered Languages, Morphology, and 24 moreCognitive Linguistics, Africa Niger-Congo Linguistics, African languages, Sudan, Language Typology, Linguistic Typology, Comparative linguistics, African Linguistics, Swahili Language and Culture, African Linguistics, Conflict and Development, Verbal Morphology, Verbal Extensions, Derivational Morphology, Nuba Mountains, Sudanese studies, South Kordofan, African Languages and linguistics, Benefactive constructions, Causative benefactive polysemy, Kordofan, Koalib, Heiban Languages, Heibanian Languages, African Politics; Violence, and European African Relations
The area of the Linguistic Crescent extends across the northern fringes of the French Massif Central, and it derives its name from the half-moon shape it takes on maps. The Gallo-Romance varieties traditionally spoken throughout this area... more
The area of the Linguistic Crescent extends across the northern fringes of the French Massif Central, and it derives its name from the half-moon shape it takes on maps. The Gallo-Romance varieties traditionally spoken throughout this area simultaneously display features considered typical of the three following languages: Occitan, French (and other Oilic varieties), and – to a lesser extent – Francoprovençal. To date, mainly due to their mixed characteristics, the Crescent varieties remain understudied.
In this contribution, I provide a general overview of the Linguistic Crescent. After introducing the area and its scientific interest (section 1), I discuss in section 2 its main characteristics (geographical extension, diatopic variation, and sociolinguistic situation). Then, in section 3, I give an account of linguistic research on the Gallo-Romance varieties spoken in the Crescent, with special emphasis on the collective projects that have dealt with this topic in the course of the last decade. Section 4 takes stock of the various deliverables and other results that the researchers involved in these projects have been able to achieve. Section 5 is devoted to the future of the Crescent varieties. It stresses that, although these varieties are highly vulnerable and actually on the verge of extinction, their high scientific and cultural value justifies that they should be carefully and thoroughly studied.
In this contribution, I provide a general overview of the Linguistic Crescent. After introducing the area and its scientific interest (section 1), I discuss in section 2 its main characteristics (geographical extension, diatopic variation, and sociolinguistic situation). Then, in section 3, I give an account of linguistic research on the Gallo-Romance varieties spoken in the Crescent, with special emphasis on the collective projects that have dealt with this topic in the course of the last decade. Section 4 takes stock of the various deliverables and other results that the researchers involved in these projects have been able to achieve. Section 5 is devoted to the future of the Crescent varieties. It stresses that, although these varieties are highly vulnerable and actually on the verge of extinction, their high scientific and cultural value justifies that they should be carefully and thoroughly studied.
Research Interests:
Language documentation is crucial for endangered varieties all over the world. Verb conjugation is a key aspect of this documentation for Romance varieties such as those spoken in central France, in the area of the Linguistic Crescent,... more
Language documentation is crucial for endangered varieties all over the world. Verb conjugation is a key aspect of this documentation for Romance varieties such as those spoken in central France, in the area of the Linguistic Crescent, which extends overs significant portions of the old provinces of Marche and Bourbonnais. We present a first methodological experiment using automatic speech processing tools for the extraction of verbal paradigms collected and recorded during fieldworks sessions made in situ. In order to prove the feasibility of the approach, we test it with different protocols, on good quality data, and we offer possible ways of extension for this research.
Research Interests:
On designe communement sous le nom de marchois l'ensemble des parlers romans occitans du Nord-Limousin. Ces parlers des confins du Pays d'Oc, de par leur position geographique peripherique et du fait qu'ils presentent de... more
On designe communement sous le nom de marchois l'ensemble des parlers romans occitans du Nord-Limousin. Ces parlers des confins du Pays d'Oc, de par leur position geographique peripherique et du fait qu'ils presentent de nombreuses influences francaises, ont souvent ete negliges par les specialistes de l'occitan et les gens qui se preoccupent de la mise en valeur du patrimoine linguistique meridional. Le premier aspect de la problematique marchoise est donc celui des limites (septentrionales) de l'occitanite. Doit-on vraiment considerer que ces parlers sont occitans, et si oui peut-on toujours penser l'identite occitane de la meme maniere ? L'occitanite du marchois etant admise, il semblerait coherent d'utiliser la graphie occitane commune aux autres dialectes pour le transcrire. Mais ici encore, compte tenu des nombreux particularismes des parlers nord-limousins, leur passage a l'ecrit revient veritablement a mettre la graphie occitane a l'ep...
Research Interests: Literacy, Art, Dialectology, Minority Languages, Orthography, and 15 moreLanguage Variation, French, General linguistics, Orthography Development, Monde occitan, Occitan Language, Occitan, Graphemics Grafematica Grafema Grapheme Written Language Scrittura Lettura Writing Reading Spelling Ortografia Orthography Iconicity Alphabet Alfabeto, Language Standardisation, Language Standardization, Limousin, Codification of Language, Occitan sociolinguistics, Occitanie, and Communication and Cognition
Saint-Amant-de-Boixe et plusieurs autres communes (Aussac-Vadalle, Nanclars et Villejoubert) de l’ancien canton dont cette localité était le chef-lieu présentent une particularité notoire. Les parlers traditionnels qu’on y a pratiqués au... more
Saint-Amant-de-Boixe et plusieurs autres communes (Aussac-Vadalle, Nanclars et Villejoubert) de l’ancien canton dont cette localité était le chef-lieu présentent une particularité notoire. Les parlers traditionnels qu’on y a pratiqués au moins jusqu’au XXe siècle constituent l’extrémité la plus occidentale du Croissant, une aire linguistique située au nord du Massif Central et qui se caractérise par l’existence de variétés langagières présentant à la fois des traits considérés comme typiques de l’occitan (ou langue d’oc) et des langues d’oïl. Dans cet article, je présenterai tout d’abord le Croissant linguistique. Ensuite, dans une seconde partie, je parlerai plus en détail de la partie charentaise du Croissant. Puis, dans une troisième partie, je démontrerai l’appartenance de Saint-Amant-de-Boixe et des trois autres communes mentionnées ci-dessus à la zone du Croissant, en me fondant sur les rares données disponibles, essentiellement celles contenues dans la thèse du linguiste charentais Adolphe-Louis Terracher (1914). Je conclurai enfin sur les perspectives qui s’ouvrent pour essayer de mieux connaître les parlers croissantins de Saint-Amant-de-Boixe et de ses environs ainsi que sur l’intérêt scientifique et patrimonial de ces parlers, situés depuis des siècles à la croisée des isoglosses et de diverses influences
Research Interests: Contact Linguistics, Dialectology, Romance philology, Endangered Languages, Minority Languages, and 13 moreRomance Linguistics, Language contact, Romance Languages, Occitan Language, French dialects, Limousin, Romance Languages and Literatures, Marchois, Croissant, Charente, Dialectologie Occitane, Gallo-Romance languages, and Poitevin-Saintongeais
La morphologie du conditionnel deuxième forme (C2F) est bien connue, en occitan médiéval, et même en occitan moderne (dans ceux des dialectes contemporains où il a subsisté). Cependant, ce temps n'a, à ma connaissance, que rarement fait... more
La morphologie du conditionnel deuxième forme (C2F) est bien connue, en occitan médiéval, et même en occitan moderne (dans ceux des dialectes contemporains où il a subsisté). Cependant, ce temps n'a, à ma connaissance, que rarement fait l'objet jusqu'à présent d'une étude spécifique de son emploi et, dans les ouvrages de référence, les exemples visant à illustrer ce même emploi sont généralement répétitifs et peu variés. Autrement dit, les spécificités sémantiques du C2F et sa place dans le système verbal ne sont pas suffisamment soulignées et définies.
L'occitan médiéval avait un temps simple de plus que la plupart des parlers occitans modernes. Ce temps devait avoir une valeur propre, un champ sémantique, verbal, autonome, qui justifiait son existence. Cette étude vise donc à essayer de comprendre le C2F en occitan médiéval, et non simplement à en proposer des traductions ou à en relever les formes.
J'essaierai donc de classer les formes relevées au cours de ma lecture de la seconde partie de la chanson de la croisade, afin de mettre en valeur les différents emplois et acceptions de ce temps.
L'occitan médiéval avait un temps simple de plus que la plupart des parlers occitans modernes. Ce temps devait avoir une valeur propre, un champ sémantique, verbal, autonome, qui justifiait son existence. Cette étude vise donc à essayer de comprendre le C2F en occitan médiéval, et non simplement à en proposer des traductions ou à en relever les formes.
J'essaierai donc de classer les formes relevées au cours de ma lecture de la seconde partie de la chanson de la croisade, afin de mettre en valeur les différents emplois et acceptions de ce temps.
Research Interests: Psychoanalysis, Diachronic Linguistics (Or Historical Linguistics), Historical Linguistics, Pragmatics, Medieval Studies, and 23 moreQueer Theory, Romance philology, Conditionals, Romance Linguistics, Medieval Occitan Literature, French, Romance Languages, Old French and Old Occitan literature, Medieval French customary law, Manuscripts, General linguistics, Old Provençal, Occitan Language, Occitan, French & Occitan Medieval Language & Literature, Proto-Romance Phonology, Morphology and Syntax, Old Occitan, Romance Linguistics (Syntax, Discourse Analysis). Old Occitan, Catalan and Spanish. Orality, Communication and Cognition, French/Italian/Occitan/Catalan Studies, The Mediterranean In the 12th 14th Century, and Film & Visual Culture Studies
"Au Nord de la Haute-Vienne et de la Creuse et dans quelques villages du Sud de l'Indre, les parlers locaux présentent simultanément des traits occitans et français qui rendent leur classification malaisée. Cette frange septentrionale du... more
"Au Nord de la Haute-Vienne et de la Creuse et dans quelques villages du Sud de l'Indre, les parlers locaux présentent simultanément des traits occitans et français qui rendent leur classification malaisée. Cette frange septentrionale du Limousin est une partie du Croissant, vaste zone d'interpénétration de l'occitan et du français, qui se prolonge au Nord de l'Auvergne. La partie limousine du Croissant est souvent appelée Marche, du nom de l'ancien comté de la Marche, qui recouvrait approximativement cette région. Et les parlers qu'on y pratique encore aujourd'hui sont très souvent désignés sous le nom de marchois.
C'est ce marchois que je vais essayer de présenter ici, aussi complètement que possible, compte-tenu du temps qui m'est imparti et de ma compétence. Mon exposé comportera trois parties consacrées respectivement à:
- 1) la situation socio-linguistique actuelle du marchois.
- 2) l'identité linguistique des parlers marchois.
- 3) l'état de la recherche sur la zone marchoise et les enjeux qui y sont liés."
C'est ce marchois que je vais essayer de présenter ici, aussi complètement que possible, compte-tenu du temps qui m'est imparti et de ma compétence. Mon exposé comportera trois parties consacrées respectivement à:
- 1) la situation socio-linguistique actuelle du marchois.
- 2) l'identité linguistique des parlers marchois.
- 3) l'état de la recherche sur la zone marchoise et les enjeux qui y sont liés."
Research Interests: Dialectology, Pragmatics, Syntax, Linguistics, Comparative Romance linguistics, and 18 moreBiolinguistics, Romance Linguistics, Language Variation, French, Romance Languages, General linguistics, Monde occitan, Generative grammar, Occitan Language, Romance dialectology, Limousin, Occitan sociolinguistics, Langue D'Oc, Occitanie, Romance Linguistics (Syntax, Discourse Analysis). Old Occitan, Catalan and Spanish. Orality, and Communication and Cognition
Mon exposé, fondé sur deux études de terrain récentes (1993 et 1994) faites dans des villages (Albon et Seyne) de la zone vivaro-alpine, a pour but de fournir des exemples précis sur la situation socio-linguistique des parlers occitans... more
Mon exposé, fondé sur deux études de terrain récentes (1993 et 1994) faites dans des villages (Albon et Seyne) de la zone vivaro-alpine, a pour but de fournir des exemples précis sur la situation socio-linguistique des parlers occitans vivaro-alpins en cette fin de vingtième siècle, et d'aborder la question de la diversité dialectale de l'occitan et de la standardisation de la langue. Il comporte trois parties :
- 1) le vivaro-alpin : une marche marginale, qui fait le point sur la zone dialectale vivaro-alpine ;
- 2) du Vivarais aux Alpes, où des exemples pris dans mes relevés personnels permettent de se faire une idée plus concrète des réalités de terrain en vivaro-alpin ;
- 3) problèmes de standardisation, où on pose la question de la standardisation des dialectes, compte-tenu du fait occitan et des variations intradialectales.
- 1) le vivaro-alpin : une marche marginale, qui fait le point sur la zone dialectale vivaro-alpine ;
- 2) du Vivarais aux Alpes, où des exemples pris dans mes relevés personnels permettent de se faire une idée plus concrète des réalités de terrain en vivaro-alpin ;
- 3) problèmes de standardisation, où on pose la question de la standardisation des dialectes, compte-tenu du fait occitan et des variations intradialectales.
Research Interests: Phonetics, Dialectology, Pragmatics, Sociophonetics, Romance Linguistics, and 16 moreLanguage Variation, French, Romance Languages, General linguistics, Monde occitan, Occitan Language, Occitan, Romance dialectology, Occitan sociolinguistics, Italian Occitan Valleys, Occitanie, Vivaro-alpine, Romance Linguistics (Syntax, Discourse Analysis). Old Occitan, Catalan and Spanish. Orality, and Communication and Cognition
On désigne communément sous le nom de marchois l’ensemble des parlers romans occitans du Nord-Limousin. Ces parlers des confins du Pays d’Oc, de par leur position géographique périphérique et du fait qu’ils présentent de nombreuses... more
On désigne communément sous le nom de marchois l’ensemble des parlers romans occitans du Nord-Limousin. Ces parlers des confins du Pays d’Oc, de par leur position géographique périphérique et du fait qu’ils présentent de nombreuses influences françaises, ont souvent été négligés par les spécialistes de l’occitan et les gens qui se préoccupent de la mise en valeur du patrimoine linguistique méridional. Le premier aspect de la problématique marchoise est donc celui des limites (septentrionales) de l’occitanité. Doit-on vraiment considérer que ces parlers sont occitans, et si oui peut-on toujours penser l’identité occitane de la même manière ?
L’occitanité du marchois étant admise, il semblerait cohérent d’utiliser la graphie occitane commune aux autres dialectes pour le transcrire. Mais ici encore, compte tenu des nombreux particularismes des parlers nord-limousins, leur passage à l’écrit revient véritablement à mettre la graphie occitane à l’épreuve du marchois.
Enfin, tout développement d’une norme écrite pour le marchois se doit d’intégrer le facteur social, une langue ou un dialecte étant avant tout l’expression des gens qui la parlent.
Dans l’exposé qui suit, j’illustrerai au moyen d’exemples pratiques tirés de ma connaissance du terrain nord-limousin les principaux tenants et aboutissants d’une éventuelle prise en considération du fait marchois dans l’écriture occitane.
L’occitanité du marchois étant admise, il semblerait cohérent d’utiliser la graphie occitane commune aux autres dialectes pour le transcrire. Mais ici encore, compte tenu des nombreux particularismes des parlers nord-limousins, leur passage à l’écrit revient véritablement à mettre la graphie occitane à l’épreuve du marchois.
Enfin, tout développement d’une norme écrite pour le marchois se doit d’intégrer le facteur social, une langue ou un dialecte étant avant tout l’expression des gens qui la parlent.
Dans l’exposé qui suit, j’illustrerai au moyen d’exemples pratiques tirés de ma connaissance du terrain nord-limousin les principaux tenants et aboutissants d’une éventuelle prise en considération du fait marchois dans l’écriture occitane.
Research Interests: Literacy, Phonetics, Dialectology, Pragmatics, Sociophonetics, and 26 moreMinority Languages, Spelling, Orthography, Romance Linguistics, Language Variation, French, Standard Language Ideology, Romance Languages, General linguistics, Orthography Development, Monde occitan, Occitan Language, Occitan, Graphemics Grafematica Grafema Grapheme Written Language Scrittura Lettura Writing Reading Spelling Ortografia Orthography Iconicity Alphabet Alfabeto, Romance dialectology, Language Standardisation, Grapheme-To-Phoneme, Language Standardization, Limousin, Codification of Language, Occitan sociolinguistics, Occitanie, Romance Linguistics (Syntax, Discourse Analysis). Old Occitan, Catalan and Spanish. Orality, and Communication and Cognition
La description de langues (ou de variétés de langues) peu étudiées et attestées essentiellement à l'oral pose de nombreux problèmes pratiques – et théoriques – au linguiste désireux d'entreprendre une telle tâche. Dans cet article, je... more
La description de langues (ou de variétés de langues) peu étudiées et attestées essentiellement à l'oral pose de nombreux problèmes pratiques – et théoriques – au linguiste désireux d'entreprendre une telle tâche. Dans cet article, je discuterai quelques-uns de ces problèmes, que j'ai personnellement rencontrés au cours d'enquêtes de terrains consacrées à l'étude de divers dialectes occitans, du capverdien santiagais (créole afro-portugais des îles du Cap-Vert) et du koalib (langue kordofanienne du Soudan central).
Ces différents terrains me fourniront l’occasion d’aborder diverses facettes et enjeux de l’activité de description linguistique. Dans une première partie, j’insisterai sur les difficultés d’observation d’une langue en voie de disparition,
en me fondant sur mon expérience du domaine occitan (languedocien du Tarn). Dans une seconde partie, je traiterai des défis que posent au linguiste descripteur les situations de diglossie, en raisonnant sur deux cas : celui des dialectes Nord-occitans (en particulier marchois), soumis à la double pression normative du français et de formes plus méridionales d’occitan, puis celui des parlers ruraux capverdiens santiagais, où la norme locale est concurrencée par les variétés de référence que sont le santiagais urbain et le portugais européen. Puis, dans une troisième partie, je relaterai les difficultés que m’a posées la prise en compte du ton lors des premières missions que j’ai effectuées en terrain kordofanien sur le koalib. Enfin, dans le cadre de ma conclusion, je m’attacherai à faire une brève synthèse sur les possibles enseignements que l’on peut tirer de la série d’expériences que je présente dans cet article.
Ces différents terrains me fourniront l’occasion d’aborder diverses facettes et enjeux de l’activité de description linguistique. Dans une première partie, j’insisterai sur les difficultés d’observation d’une langue en voie de disparition,
en me fondant sur mon expérience du domaine occitan (languedocien du Tarn). Dans une seconde partie, je traiterai des défis que posent au linguiste descripteur les situations de diglossie, en raisonnant sur deux cas : celui des dialectes Nord-occitans (en particulier marchois), soumis à la double pression normative du français et de formes plus méridionales d’occitan, puis celui des parlers ruraux capverdiens santiagais, où la norme locale est concurrencée par les variétés de référence que sont le santiagais urbain et le portugais européen. Puis, dans une troisième partie, je relaterai les difficultés que m’a posées la prise en compte du ton lors des premières missions que j’ai effectuées en terrain kordofanien sur le koalib. Enfin, dans le cadre de ma conclusion, je m’attacherai à faire une brève synthèse sur les possibles enseignements que l’on peut tirer de la série d’expériences que je présente dans cet article.
Research Interests: Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Dialectology, Sociolinguistics, Language Documentation, Minority Languages, and 19 moreTones, Fieldwork in linguistics, Diglossia, Tone systems, Fieldwork, Cape Verde, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Prosody and Tones of Languages, Prestige, Occitan Language, Cape Verdean Creole, Linguistic Elicitation, Limousin, Koalib, Cape Verdean Language, Marchois, Croissant, North Occitan, and Diglossie
Titles of the songs : 1. Ténpu ki bai 2. We Used to Call It Love 3. Build It Up 4. Ilha De Santiago 5. Le jour se lève 6. A-mi N kre-u txeu 7. Rosa 8. 96 Days 9. Les mots d'amour 10. Trés mininu 11. Téra lonji 12.... more
Titles of the songs :
1. Ténpu ki bai
2. We Used to Call It Love
3. Build It Up
4. Ilha De Santiago
5. Le jour se lève
6. A-mi N kre-u txeu
7. Rosa
8. 96 Days
9. Les mots d'amour
10. Trés mininu
11. Téra lonji
12. Simplement
13. Meu Farol
1. Ténpu ki bai
2. We Used to Call It Love
3. Build It Up
4. Ilha De Santiago
5. Le jour se lève
6. A-mi N kre-u txeu
7. Rosa
8. 96 Days
9. Les mots d'amour
10. Trés mininu
11. Téra lonji
12. Simplement
13. Meu Farol
Research Interests: Music, Portuguese Studies, African Music, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, and 14 moreThe Lusophone World, Luso-African Studies, Folk Music, World music, Cape Verde, Language Situation in Lusophone Africa, Cape Verdean Creole, Cape Verde Islands, Lusophone Africa, Cape Verdean Literature, Luso-Africans, Cape Verdean Music, Creole Music, and Mayra Andrade
La vie du berger au quotidien, ses angoisses, ses rêves, sa fascination pour le monde qui l’entoure, sont exprimés de manière originale.
Research Interests: Translation Studies, Rhaeto-Romance languages, New Historicism, Raetic, Minority Studies, and 32 moreFrench translation, Ladino Language, Romance Languages Literature, Romance Linguistics, Translation, German, French, Romance Languages, Masks, Kim, Minority Literature, Rhaetic, Furlan, Switzerland, Swiss Art, Languages in Contact, Rhaetian, Dolomitic Ladin Language, Dialetto Friulano, Weinreich, Romansh, Alpine Anthropology, Romanche, Surselvish, Swiss Litterature, Literary and Cultural Studies; (Post)modern English and American Novel, Memory and Trauma Studies and Turkish Modern Fiction, Labov, Ladins, Alps; Gurinsi, Ghana; Religion, and Eastern Europe/Balkans
Nerio Winch é un di kes ómi más riku ki ten na mundu, sim-el é xefri di Grupu W, más grándi konjuntu di npréza ki ti oxi nungen ka kustuma riuni ki fari mánda n-el el-só. Na ta móri, Nerio, ki ka txiga di pari, ta dexa tudu si rikésa na... more
Nerio Winch é un di kes ómi más riku ki ten na mundu, sim-el é xefri di Grupu W, más grándi konjuntu di npréza ki ti oxi nungen ka kustuma riuni ki fari mánda n-el el-só. Na ta móri, Nerio, ki ka txiga di pari, ta dexa tudu si rikésa na mó di Largo, si uniku arderu, un jóvi di vinti-sax ánu d’idádi k-e purfidjába mininu kántu k-e atxába-el órfu na Juguslávia. Má na óra di mórti di Nerio, a-li Largo sta prézu na un kadiâ di Turkiâ, trokádu un krimi k-e ka kumeti. Tirmódi Largo é rapás ki nasi pa luta: ku djuda di ses amigu e ta konsigi sáfra p-e bá kumánda kel mundu di dés bilion di dóla ki Nerio dexâ-l p-e erda...
Research Interests: Translation Studies, Romance philology, Comics Studies, Comics, Pidgins & Creoles, and 14 morePidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Comics and Graphic Novels, Translation, Cape Verde, Romance Languages, Bande dessinée, Portuguese Linguistics, Portuguese-Based Creoles, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Portuguese Based Croles, and Cape Verdean Literature
La synthèse, intitulée "Décrire les langues pour comprendre le Langage", que je présente dans le cadre du diplôme national d'habilitation à diriger des recherches, vise à faire le point sur ma production scientifique actuelle et sur mes... more
La synthèse, intitulée "Décrire les langues pour comprendre le Langage", que je présente dans le cadre du diplôme national d'habilitation à diriger des recherches, vise à faire le point sur ma production scientifique actuelle et sur mes projets futurs.
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Dans une première partie introductive, j'évoque brièvement mon parcours de linguiste, qui compte pour le moment trois étapes fondamentales :
- 1. l'étude de l'occitan (commencée à partir du dialecte que l'on parlait dans ma propre famille) puis d'autres langues romanes ;
- 2. la description d'une langue créole, le capverdien (avec laquelle je suis entré en contact dans le cadre de mon Service National) ;
- 3. l'ouverture, lors de mon entrée au C.N.R.S. en 1999, d'un nouveau champ de recherche sur les langues kordofaniennes (parlées au centre de la République du Soudan), dont fait partie le koalib, idiome auquel j'ai consacré environ 12 mois de terrain depuis l'an 2.000.
***
Dans une deuxième partie, intitulée la description ou le défi de rendre compte de l'altérité, je passe en revue les principales caractéristiques de mon approche (essentiellement descriptive) du Langage, en commençant par évoquer dans un premier chapitre la façon dont je recueille des données sur le terrain auprès de mes informateurs. J'analyse ensuite (second chapitre) les descriptions que j'ai publiées des idiomes que j'ai étudiés : ces travaux témoignent dans leur ensemble d'une recherche de l'exhaustivité dans le traitement de l'objet considéré et d'un intérêt marqué pour la lexicographie, illustré en particulier par mes deux dictionnaires les plus récents, le Dicionário Prático Português-Caboverdiano, "Dictionnaire pratique portugais-capverdien" (Mendes & al. 2002) et mon Dictionnaire koalib-français (en cours de préparation). Je consacre ensuite un chapitre à la prise en compte de la diachronie, un autre thème récurrent dans mon approche, puis, dans un dernier chapitre, je m'attache à montrer, à l'aide d'exemples tirés de mes divers champs d'étude, l'importance du travail de terrain pour arriver à prendre conscience de certains phénomènes linguistiques.
***
La troisième partie, intitulée la relativisation de l'approche, traite des évolutions méthodologiques qui ont accompagné mon cheminement scientifique. Parmi ces évolutions, je mentionne tout d'abord la prise en compte des textes, qui m'a ouvert à la syntaxe. Je mets ensuite l'accent sur la remise en cause de plusieurs concepts de base (langue, dialecte, catégories grammaticales), au fur et à mesure de mes enquêtes de terrain ou de mes études (découverte de la tradition grammaticale arabe). Puis je m'intéresse à la façon dont ont évolué les interférences entre visées descriptives et prescriptives dans mes productions, avant de conclure sur la question du difficile équilibre entre le travail de terrain et un nécessaire entretien des connaissances théoriques du linguiste descripteur.
***
La partie suivante, intitulée la diffusion du savoir, traite de l'ensemble de mes activités visant à la transmission des connaissances. Dans un premier chapitre, j'évoque mes expériences d'enseignement (cursus réguliers, cours facultatifs et conférences ponctuelles). Puis, après avoir souligné de façon générale l'intérêt et la valeur scientifiques des ouvrages de vulgarisation, je passe en revue mes principales publications dans ce domaine : articles et synthèses présentant mes recherches à un public de chercheurs, méthodes de langue, traductions et ouvrages lexicaux bilingues. Dans le dernier chapitre de cette partie, j'ai inclus une réflexion sur les relations du linguiste avec les médias, relations qui me semblent cruciales pour l'avenir de la discipline dans les sociétés occidentales contemporaines.
***
Dans une cinquième partie, intitulée perspectives, je parle de mes principaux projets de publications et de recherches, en particulier dans le domaine kordofanien (poursuite de la description du koalib, étude d'autres langues heibaniennes) et dans celui des créoles afro-portugais (divers projets pour le capverdien, description de l'annobonais et du saint-antonien). Je mentionne également la vision que j'ai du futur en ce qui concerne mes activités d'encadrement de la recherche (direction de thèses, retour des connaissances acquises vers les communautés linguistiques concernées) et les projets collectifs (opération de recherche, colloques) que j'aimerais voir aboutir.
***
En conclusion, je mets l'accent sur l'importance donnée au travail de terrain dans mon approche des langues et du Langage ainsi que sur la nécessité de prendre son temps pour produire des descriptions valables. Je rappelle en dernier lieu que l'étude rigoureuse des langue de communautés minorisées (et souvent brimées) peut aussi être une façon de souligner l'égale dignité des divers groupes humains (grands ou petits) en ce qui concerne le génie du Langage.
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Dans une première partie introductive, j'évoque brièvement mon parcours de linguiste, qui compte pour le moment trois étapes fondamentales :
- 1. l'étude de l'occitan (commencée à partir du dialecte que l'on parlait dans ma propre famille) puis d'autres langues romanes ;
- 2. la description d'une langue créole, le capverdien (avec laquelle je suis entré en contact dans le cadre de mon Service National) ;
- 3. l'ouverture, lors de mon entrée au C.N.R.S. en 1999, d'un nouveau champ de recherche sur les langues kordofaniennes (parlées au centre de la République du Soudan), dont fait partie le koalib, idiome auquel j'ai consacré environ 12 mois de terrain depuis l'an 2.000.
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Dans une deuxième partie, intitulée la description ou le défi de rendre compte de l'altérité, je passe en revue les principales caractéristiques de mon approche (essentiellement descriptive) du Langage, en commençant par évoquer dans un premier chapitre la façon dont je recueille des données sur le terrain auprès de mes informateurs. J'analyse ensuite (second chapitre) les descriptions que j'ai publiées des idiomes que j'ai étudiés : ces travaux témoignent dans leur ensemble d'une recherche de l'exhaustivité dans le traitement de l'objet considéré et d'un intérêt marqué pour la lexicographie, illustré en particulier par mes deux dictionnaires les plus récents, le Dicionário Prático Português-Caboverdiano, "Dictionnaire pratique portugais-capverdien" (Mendes & al. 2002) et mon Dictionnaire koalib-français (en cours de préparation). Je consacre ensuite un chapitre à la prise en compte de la diachronie, un autre thème récurrent dans mon approche, puis, dans un dernier chapitre, je m'attache à montrer, à l'aide d'exemples tirés de mes divers champs d'étude, l'importance du travail de terrain pour arriver à prendre conscience de certains phénomènes linguistiques.
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La troisième partie, intitulée la relativisation de l'approche, traite des évolutions méthodologiques qui ont accompagné mon cheminement scientifique. Parmi ces évolutions, je mentionne tout d'abord la prise en compte des textes, qui m'a ouvert à la syntaxe. Je mets ensuite l'accent sur la remise en cause de plusieurs concepts de base (langue, dialecte, catégories grammaticales), au fur et à mesure de mes enquêtes de terrain ou de mes études (découverte de la tradition grammaticale arabe). Puis je m'intéresse à la façon dont ont évolué les interférences entre visées descriptives et prescriptives dans mes productions, avant de conclure sur la question du difficile équilibre entre le travail de terrain et un nécessaire entretien des connaissances théoriques du linguiste descripteur.
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La partie suivante, intitulée la diffusion du savoir, traite de l'ensemble de mes activités visant à la transmission des connaissances. Dans un premier chapitre, j'évoque mes expériences d'enseignement (cursus réguliers, cours facultatifs et conférences ponctuelles). Puis, après avoir souligné de façon générale l'intérêt et la valeur scientifiques des ouvrages de vulgarisation, je passe en revue mes principales publications dans ce domaine : articles et synthèses présentant mes recherches à un public de chercheurs, méthodes de langue, traductions et ouvrages lexicaux bilingues. Dans le dernier chapitre de cette partie, j'ai inclus une réflexion sur les relations du linguiste avec les médias, relations qui me semblent cruciales pour l'avenir de la discipline dans les sociétés occidentales contemporaines.
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Dans une cinquième partie, intitulée perspectives, je parle de mes principaux projets de publications et de recherches, en particulier dans le domaine kordofanien (poursuite de la description du koalib, étude d'autres langues heibaniennes) et dans celui des créoles afro-portugais (divers projets pour le capverdien, description de l'annobonais et du saint-antonien). Je mentionne également la vision que j'ai du futur en ce qui concerne mes activités d'encadrement de la recherche (direction de thèses, retour des connaissances acquises vers les communautés linguistiques concernées) et les projets collectifs (opération de recherche, colloques) que j'aimerais voir aboutir.
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En conclusion, je mets l'accent sur l'importance donnée au travail de terrain dans mon approche des langues et du Langage ainsi que sur la nécessité de prendre son temps pour produire des descriptions valables. Je rappelle en dernier lieu que l'étude rigoureuse des langue de communautés minorisées (et souvent brimées) peut aussi être une façon de souligner l'égale dignité des divers groupes humains (grands ou petits) en ce qui concerne le génie du Langage.
Research Interests: Discourse Analysis, Languages, Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Languages and Linguistics, Cognitive Semantics, and 41 moreMigration, Language Documentation, Endangered Languages, Symbolism, Oral Traditions, Applied Linguistics, Cognitive Linguistics, Ethnicity, Australian Languages, Language Typology, Linguistic Typology, Prosody, Descriptive Linguistics, Language contact, Minorities, Descriptive Grammar, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Folklife, Language maintenance, Generative grammar, Describing languages, documenting endangered languages., Borders and Borderlands, Contrastive Linguistics, Language documentation and conservation, Descriptivism, Bloomfield and Postbloomfield, Linguistic Theories, Language Documentation and Description, Cultural Resources, Cultural documentation/language documentation, Dictionary making, technology, language documentation, Fieldwork, Language Communities, Langauge Documentation, Language description and documentation, Language Documentation and Revitalization, Documentation of endangered culture and language, Ethnographic documentation, Description of Langauges, Basic Linguistic Theory, Language Discription and Documentation, Fieldwork Methodology, Technical Terminology, Post Disaster Displacement, and Noun Class Systems
A Verbalis desenvolveu para este dicionario uma base de dados relacional para armazenamento e gestao dos dados lexicais Caboverdiano-Frances fornecidos pelo autor em suporte Microsoft Word. Esta base de dados foi em seguida ampliada para... more
A Verbalis desenvolveu para este dicionario uma base de dados relacional para armazenamento e gestao dos dados lexicais Caboverdiano-Frances fornecidos pelo autor em suporte Microsoft Word. Esta base de dados foi em seguida ampliada para uma base trilingue Caboverdiano-Frances-Portugues, na qual foi desenvolvido na Verbalis todo o trabalho de traducao e adaptacao que deu origem a versao portuguesa da obra. Esta base de dados constitui o acervo de informacao de suporte tanto do dicionario electronico como do dicionario em formato de livro. Mais de 4 000 palavras do Caboverdiano falado na ilha de Santiago 5 000 expressoes exemplificativas do uso dessas palavras Mais de 10 000 sentidos em Portugues 3 684 etimologias propostas Transcricao fonetica Breve descricao do sistema gramatical do Caboverdiano e dos criterios de base a grafia utilizada
Este dicionario foi concebido como uma ferramenta auxiliar para estudantes e professores de lingua portuguesa em contexto bilingue portugues/caboverdiano. A primeira obra a descrever de modo sistematico, por contraste com a lingua... more
Este dicionario foi concebido como uma ferramenta auxiliar para estudantes e professores de lingua portuguesa em contexto bilingue portugues/caboverdiano. A primeira obra a descrever de modo sistematico, por contraste com a lingua caboverdiana, um lexico nuclear do portugues, essencial as aprendizagens da escolaridade basica. Este novo dicionario, complemento natural do Dicionario Caboverdiano-Portugues, Variante de Santiago, publicado pela nossa equipa em 1998, insere-se num projecto de trabalho que se propoe fornecer as comunidades linguisticas caboverdiana e portuguesa, em especial as comunidades escolares, materiais de referencia bilingue propiciadores de uma convivencia mais equilibrada e regrada entre as duas linguas. 4085 vocabulos do portugues basico 4024 unidades fraseologicas 11883 sentidos diferenciados 16257 traducoes para caboverdiano, na variante de Santiago 9308 frases ilustrativas dos contextos de uso dos vocabulos de entrada, traduzidas para caboverdiano, na variant...
Research Interests:
Le koalib est une langue kordofanienne (famille heibanienne), parlee par environ 100.000 personnes vivant au Sud-Kordofan (Republique du Soudan) ou originaires de cette region. Cet ouvrage est consacre a la phonologie de l'idiome,... more
Le koalib est une langue kordofanienne (famille heibanienne), parlee par environ 100.000 personnes vivant au Sud-Kordofan (Republique du Soudan) ou originaires de cette region. Cet ouvrage est consacre a la phonologie de l'idiome, dont les voyelles, les consonnes, le systeme tonal, la structure syllabique et les traditions graphiques sont successivement passes en revue. Phonologie de la langue koalibe se veut le point de depart d'un essai de description systematique de la langue, qui comprendra par la suite d'autres volumes, consacres a la morphologie, a la syntaxe et au lexique du koalib. Le dialecte retenu pour cette etude est le rere (koalib NerAAE‹A), parle dans la region d'Abri, c'est-a-dire au centre de l'aire linguistique koalibe. Cette Phonologie de la langue koalibe, la premiere du genre, s'adresse a tous ceux qu'interessent l'histoire et la comparaison des langues d'Afrique et du Monde
Research Interests:
Capeverdean conversational guide for Japanese speakers
Research Interests: Japanese Studies, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, and 18 morePidgins & Creoles, Lusophone Cultures, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Portuguese Language, Lusofonia, Cape Verde, Teaching Foreing Languages, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Portuguese Linguistics, Portuguese-Based Creoles, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Portuguese Based Croles, Lusophone Africa, and Cape Verde Studies
Capeverdean (or Capeverdean Creole) is the mother tongue of the famous singer Cesária Évora and of more than a million people worldwide. This book, one of the first of its kind in English, provides you with a rare and comprehensive... more
Capeverdean (or Capeverdean Creole) is the mother tongue of the famous singer Cesária Évora and of more than a million people worldwide.
This book, one of the first of its kind in English, provides you with a rare and comprehensive insight into the language and culture of Cape Verde.
By following a series of lessons, which gradually increase in difficulty, you will be able to learn the basics of the Capeverdean as spoken on the island of Santiago (which is the most widely used), and also gain some useful knowledge about the varieties spoken on the other islands. Furthermore, this
book comprises exercises with model answers, cultural information, grammar notes, vocabulary lists (Capeverdean-English and English-Capeverdean), 45 photographs, and four indexes. Collectively these will give you a thorough understanding of the language and culture of Cape Verde.
Let’s Speak Capeverdean is aimed primarily at English speakers who want to learn this language, but it may also be useful to people from Cape Verde who already speak it but now live in an English-speaking country and who would like to be able to read and write it. The vocabulary lists and cultural information provide a good starting point for tourists visiting Cape Verde, as
well as those who are simply curious about the language and culture but are not able to commit much time to studying them.
This book, one of the first of its kind in English, provides you with a rare and comprehensive insight into the language and culture of Cape Verde.
By following a series of lessons, which gradually increase in difficulty, you will be able to learn the basics of the Capeverdean as spoken on the island of Santiago (which is the most widely used), and also gain some useful knowledge about the varieties spoken on the other islands. Furthermore, this
book comprises exercises with model answers, cultural information, grammar notes, vocabulary lists (Capeverdean-English and English-Capeverdean), 45 photographs, and four indexes. Collectively these will give you a thorough understanding of the language and culture of Cape Verde.
Let’s Speak Capeverdean is aimed primarily at English speakers who want to learn this language, but it may also be useful to people from Cape Verde who already speak it but now live in an English-speaking country and who would like to be able to read and write it. The vocabulary lists and cultural information provide a good starting point for tourists visiting Cape Verde, as
well as those who are simply curious about the language and culture but are not able to commit much time to studying them.
Research Interests: African Studies, Portuguese, Portuguese Studies, Didactics, Luso-Afro-Brazilian Studies, and 56 moreLuso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Teaching of Foreign Languages, Portuguese as a Foreign Language, Creolization, Lusophone Cultures, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Foreign language teaching and learning, African languages, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, Methodology and Didactics of Foreign Language Teaching, Language Teaching, Cape Verde, Foreign Language, Romance Languages, Creolistics, Teaching Foreing Languages, Language Teaching and Learning in a Creole Speaking Environment, Romance, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Foreign languages, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Portuguese Creoles, Didáctica lenguaje, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, African Varieties of Portuguese, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Creole Morphology, Upper Guinea, Upper Guinea Creole, Santiago Cape Verde, Creole studies, Portuguese Based Croles, Creole, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Cape Verdean Literature, African Languages and linguistics, Romance Studies, Modern Foreign Languages Teaching and Learning, Luso-Africans, Romance Languages and Literatures, Afro-portuguese, ethnography, identity construction, Cape Verdean Americans, Pidgin and creole studies, Maio Cape Verde, Cape Verdeans, Créoles Afro-portugais, and Luso Afro BrazilianStudies
"Cette méthode d’occitan donne à voir toutes les variétés (ou dialectes) d’occitan. La première partie de l’ouvrage présente le languedocien standard – une variété qui permet de comprendre assez aisément la plupart des autres dialectes... more
"Cette méthode d’occitan donne à voir toutes les variétés (ou dialectes) d’occitan. La première partie de l’ouvrage présente le languedocien standard – une variété qui permet de comprendre assez aisément la plupart des autres dialectes occitans puisque l’aire languedocienne occupe le centre géographique de l’espace occitan. La méthode revient ensuite sur les six principaux dialectes de l’aire occitane (auvergnat, gascon, languedocien, limousin, provençal, vivaro-alpin) parlés dans trois pays (France, Espagne, Italie) et donne également accès à l’occitan médiéval sur une série de leçons. Les acteurs locaux, très actifs dans la promotion de leur langue, ont été partie intégrante de cet ouvrage à la fois par le biais des relectures et des enregistrements.
Cet ouvrage a été publié avec le soutien de la Direction Générale de la Langue Française et des Langues de France (Ministère de la Culture) et de l’Union Latine. "
Cet ouvrage a été publié avec le soutien de la Direction Générale de la Langue Française et des Langues de France (Ministère de la Culture) et de l’Union Latine. "
Research Interests: Jewish Studies, Dialectology, Language Variation and Change, Romance philology, Provençal Literature, and 97 moreLanguage Documentation, Endangered Languages, Jewish History, Occitan Literature, Minority Studies, Caste and Untouchability, Minority Languages, Comparative Romance linguistics, Jewish Languages and Linguistics, Medieval Jewish History, Romance Languages Literature, Jewish Languages, Romance Linguistics, Language Variation, Medieval Occitan Literature, Endangered languages/cultures, Medieval Romance, Languedoc, Minority language education, Written Language, History of the Troubadours, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Romance Languages, Didactique des langues, Gascon Occitan, Medieval Occitania, Middle Ages, Women troubadours, Provence, Medieval Languedoc, Old Provençal, Monde occitan, Romanistik, Richard Coeur de Lion, Occitan Language, Regional Languages, Occitan, Trobairitz, Medieval Provence, French & Occitan Medieval Language & Literature, Troubadour Studies, Untouchables, Troubadour Poetry, Medieval Southern French History, Language Documentation and Description, Untouchable, Provençal gloses, Romance dialectology, Endangered Languages and Cultures, Language Standardisation, Provençal language and literature, History of Jewish Languages, Romanistic Linguistics, Gascon dialect, Camisards, Didactics of Languages, Language Standardization, Old Occitan, Occitan troubadour poetry; Occitan troubadour manuscripts, textual criticism; medieval french narrative; textual tradition of Jean Renart's "Lai de l'ombre"; twentieth-century Portuguese poetry, especially Eugénio de Andrade, Limousin, Troubadours, Diasystem or Polylectal Grammar, Old French and Old Occitan Literature, Romance Studies, Auvergnat Dialect, Cagots, Langue Provençale, Langue D'Oc, Romance Languages and Literatures, Italian Occitan Valleys, Occitanie, WERLs - Western European Regional Languages, Lírica occitana, Compared Romanistics, Midieval History, Camisards Protestantisme Cévennes Languedoc Prophétisme, Vivaro-alpine, Frederic Mistral, Frédéric Mistral, Lingua E Letteratura Occitana, Marchois, Croissant, North Occitan, Troubadour, Troubadours/Trobairitz, La Chanson De La Croisade Albigeoise, Letteratura Provenzale, Outcaste, Untouchability, Línguas Românicas, Romance Linguistics (Syntax, Béarn, European Minorities, Jaufre Rudel, Lirica Trobadorica, Hérésie et inquisition dans le midi de la France, and Judeo-Provencal
Le languedocien est la forme d'occitan moderne qui est restée la plus proche de la langue des troubadours. Situé géographiquement au centre de l'espace occitan, il permet l'intercompréhension avec la plupart des autres dialectes de la... more
Le languedocien est la forme d'occitan moderne qui est restée la plus proche de la langue des troubadours. Situé géographiquement au centre de l'espace occitan, il permet l'intercompréhension avec la plupart des autres dialectes de la langue d'oc, d'où son utilisation fréquente comme base pour l'occitan de référence. L'aire linguistique de l'occitan languedocien englobe les départements de l'Aude, de l'Aveyron, de l'Hérault, du Lot, de la Lozère et du Tarn, et une partie des Pyrénées-Orientales, de l'Ariège, de la Dordogne, du Cantal, du Gard, de la Haute-Garonne, du Lot-et-Garonne et du Tarn-et-Garonne.
Ce guide a été spécialement conçu pour vous guider dans vos premiers pas à la découverte de l’occitan languedocien, tel qu’il est aujourd’hui pratiqué dans les régions délimitées ci-dessus. Il vous permettra également de vous initier à la culture et à l'art de vivre qui caractérisent ces contrées.
Ce guide a été spécialement conçu pour vous guider dans vos premiers pas à la découverte de l’occitan languedocien, tel qu’il est aujourd’hui pratiqué dans les régions délimitées ci-dessus. Il vous permettra également de vous initier à la culture et à l'art de vivre qui caractérisent ces contrées.
Research Interests: Didactics, Romance philology, Endangered Languages, Occitan Literature, Applied Linguistics, and 22 moreMinority Studies, Minority Languages, Romance Languages Literature, Romance Linguistics, Endangered languages/cultures, Languedoc, Language Teaching, Romance Languages, Didactics and linguistics, Monde occitan, Occitan Language, Occitan, Modern French, Occitan and Yiddish language and literature, Didáctica lenguaje, Southern France, Modern Languedoc, Romance Studies, Languedoc-Roussillon, Midi-Pyrénées, Romance Languages and Literatures, Occitanie, and Lingua E Letteratura Occitana
Kapverdisch, auch Crioulo oder Kabuverdianu genannt, ist die Umgangs- und Verkehrssprache auf den Kapverdischen Inseln. Es handelt sich dabei um eine Kreolsprache auf Basis des Portugiesischen mit Elementen verschiedener afrikanischer... more
Kapverdisch, auch Crioulo oder Kabuverdianu genannt, ist die Umgangs- und Verkehrssprache auf den Kapverdischen Inseln. Es handelt sich dabei um eine Kreolsprache auf Basis des Portugiesischen mit Elementen verschiedener afrikanischer Sprachen.Ähnlich wie in vielen anderen Ländern Afrikas besinnen sich auch auf dem Archipel vor der westafrikanischen Küste die Einwohner auf ihre eigene, von den ehemaligen Kolonialherren unabhängige Identität. Die Amtssprache ist Portugiesisch, dennoch haben die Kapverdier einen ganz eigenständigen Charakter und eine unabhängige Kultur, die sich am besten durch die Umgangssprache erfahren lässt.Wer also wirklich mit den Einheimischen, ihrer Kultur, ihrer Musik, ihrer einzigartigen Lebensart und ihrem Humor in Kontakt treten und das echte Cabo Verde erfahren will, kommt nicht daran vorbei, einige Wörter Kapverdisch zu lernen. In den Augen der Einheimischen wird man dadurch schnell vom gesichtslosen Touristen zum Freund.
Research Interests: Romance philology, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, and 27 morePidgins & Creoles, Lusophone Cultures, Comparative Romance linguistics, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, Lusofonia, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, Reisen, Romanistik, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Creoles, Pidgins and Creoles, Lusophone Studies, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Portuguese Based Croles, Lusophone Africa, Luso-Africans, Kreolsprachen, Afro-portuguese, Kapverden, and Cape Verdean Language
Guide de conversation de créole capverdien pour les francophones
Research Interests: Second Language Acquisition, Portuguese Studies, Didactics, Romance philology, Learning and Teaching, and 37 moreIberian Studies, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Lusophone Cultures, Iberian colonial empires, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, Lusophone Islands, Lusofonia, Cape Verde, Sla, Romance Languages, Creolistics, Didactique des langues, History of Lusophone Africa, Mundo ibérico, Didactique Des Langues Secondes, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Creoles, Pidgins and Creoles, Lusophone Studies, Second Language Acquisiton, Didáctica lenguaje, Portuguese-Based Creoles, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Didactique des langues et cultures, Portuguese Based Croles, Lusophony, Cape Verde Islands, Lusophone Africa, Portuguese Language and Lusophone Studies, Cape Verdean Language, and Didactics of 2nd Languages
Ce dictionnaire cap-verdien - français, le premier du genre, propose des traductions en langue française pour plus de 4.000 mots et 10.000 expressions courantes du cap-verdien moderne, langue maternelle de plus d'un million de personnes... more
Ce dictionnaire cap-verdien - français, le premier du genre, propose des traductions en langue française pour plus de 4.000 mots et 10.000 expressions courantes du cap-verdien moderne, langue maternelle de plus d'un million de personnes dans le monde.
Chaque mot cap-verdien est orthographié en orthographe standard, sa prononciation est systématiquement indiquée, et l'étymologie (portugaise ou africaine) est mentionnée pour plus de 90% des entrées. Un abrégé grammatical spécialement conçu pour des non-spécialistes permettra aux utilisateurs de se faire une idée des bases du fonctionnement de la langue. Le dialecte retenu est le créole de l'île de Santiago (appelé aussi badiais), parlé par plus de la moitié des Cap-Verdiens, et compris par l'écrasante majorité de la population. Un lexique du créole de l'île de Maio donne une idée des variantes régionales.
Ce dictionnaire est destiné à servir la communication entre Francophones et Cap-Verdiens. Les touristes et coopérants français auront désormais un moyen de communiquer plus efficacement avec les habitants de l'Archipel du Cap-Vert. Les plus de 40.000 Cap-Verdiens résidant en France, ainsi que les nombreuses communautés créoles cap-verdiennes d'Afrique de l'Ouest pourront ainsi accéder plus aisément au français à partir de leur langue maternelle. Enfin, l'existence de cet ouvrage permettra un enseignement plus efficace du français au Cap-Vert, pays membre de la francophonie.
La sortie de ce dictionnaire vient compléter le dictionnaire français - cap-verdien, déjà disponible aux éditions L'Harmattan. Une adaptation cap-verdien - portugais de cet ouvrage a été publiée par les éditions Verbalis à Lisbonne.
Chaque mot cap-verdien est orthographié en orthographe standard, sa prononciation est systématiquement indiquée, et l'étymologie (portugaise ou africaine) est mentionnée pour plus de 90% des entrées. Un abrégé grammatical spécialement conçu pour des non-spécialistes permettra aux utilisateurs de se faire une idée des bases du fonctionnement de la langue. Le dialecte retenu est le créole de l'île de Santiago (appelé aussi badiais), parlé par plus de la moitié des Cap-Verdiens, et compris par l'écrasante majorité de la population. Un lexique du créole de l'île de Maio donne une idée des variantes régionales.
Ce dictionnaire est destiné à servir la communication entre Francophones et Cap-Verdiens. Les touristes et coopérants français auront désormais un moyen de communiquer plus efficacement avec les habitants de l'Archipel du Cap-Vert. Les plus de 40.000 Cap-Verdiens résidant en France, ainsi que les nombreuses communautés créoles cap-verdiennes d'Afrique de l'Ouest pourront ainsi accéder plus aisément au français à partir de leur langue maternelle. Enfin, l'existence de cet ouvrage permettra un enseignement plus efficace du français au Cap-Vert, pays membre de la francophonie.
La sortie de ce dictionnaire vient compléter le dictionnaire français - cap-verdien, déjà disponible aux éditions L'Harmattan. Une adaptation cap-verdien - portugais de cet ouvrage a été publiée par les éditions Verbalis à Lisbonne.
Research Interests: Sociology, Anthropology, Lexicology, Portuguese, Dialectology, and 81 morePortuguese Studies, Sociolinguistics, Etymology, Romance philology, Early Modern Portuguese History, Migration, Syntax, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, History Portuguese and Spanish, The Lusophone World, Luso-African Studies, Diaspora, Akan, Pidgins & Creoles, Postcolonial terminology and bilingual dictionary writing, Portuguese as a Foreign Language, Linguistics, Lexicography, Lusophone Cultures, Comparative Romance linguistics, Biolinguistics, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Empire, Language Variation, Guinea Bissau/Cape Verde, Jamaican Creole, Portuguese Language, Feminist studies, Lusofonia, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, CPLP, Communities, Dictionary, Transnational, Yoruba, African, Língua Portuguesa, Bilingual Lexicography, Generative grammar, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Compounding, Creole linguistics, Lusophone Studies, Portuguese Linguistics, Intercomprehension in Romance Languages, Swiss Art, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Crioulos, Ideofones, Etymology and Lexicography, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Crioulo, Upper Guinea Creole, Santiago Cape Verde, Collocation of Words, Jsp Source Code and Devloping Bilingual Dictionary, Portuguese Based Croles, Africanisms, Lusophony, History of the spanish language, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Cape Verdean and West Africa integration, Igbo, Luso-Africans, Crioulo Cabo Verde, Ewe, Portuguese Language and Lusophone Studies, Cape Verdean Language, Miscigenação, Maio Cape Verde, Kikongo, Gbe, Dictionary of Jamaican English, Catalan Language and Literature, Ismaili, and Cape Verdeans
"A Verbalis desenvolveu para este dicionário uma base de dados relacional para armazenamento e gestão dos dados lexicais Caboverdiano-Francês fornecidos pelo autor em suporte Microsoft Word. Esta base de dados foi em seguida ampliada para... more
"A Verbalis desenvolveu para este dicionário uma base de dados relacional para armazenamento e gestão dos dados lexicais Caboverdiano-Francês fornecidos pelo autor em suporte Microsoft Word. Esta base de dados foi em seguida ampliada para uma base trilingue Caboverdiano-Francês-Português, na qual foi desenvolvido na Verbalis todo o trabalho de tradução e adaptação que deu origem à versão portuguesa da obra. Esta base de dados constitui o acervo de informação de suporte tanto do dicionário electrónico como do dicionário em formato de livro.
Mais de 4 000 palavras do Caboverdiano falado na ilha de Santiago
5 000 expressões exemplificativas do uso dessas palavras
Mais de 10 000 sentidos em Português
3 684 etimologias propostas
Transcrição fonética
Breve descrição do sistema gramatical do Caboverdiano e dos critérios de base à grafia utilizada"
Mais de 4 000 palavras do Caboverdiano falado na ilha de Santiago
5 000 expressões exemplificativas do uso dessas palavras
Mais de 10 000 sentidos em Português
3 684 etimologias propostas
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Breve descrição do sistema gramatical do Caboverdiano e dos critérios de base à grafia utilizada"
Research Interests: Lexicology, Language Acquisition, Portuguese, Russian, Etymology, and 74 moreRomance philology, Stylistics, Yiddish, Migration, Politics in Lusophone Africa, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Diaspora, Akan, Pidgins & Creoles, Postcolonial terminology and bilingual dictionary writing, Portuguese as a Foreign Language, Creolization, Lexicography, Lusophone Cultures, Comparative Romance linguistics, Interpreting, Pidgin and Creole Languages, Bilingual Lexicon, Romance Linguistics, Empire, Translation, Guinea Bissau/Cape Verde, Jamaican Creole, French, Portuguese Language, Bilingualism, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, CPLP, History of Lusophone Africa, Communities, Dictionary, Transnational, Yoruba, African, Bilingual Lexicography, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Compounding, Linguistics. Word-formation. Morphology. Lexicology. Semantics., Dicionários bilíngues, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Lusophone Studies, Portuguese Linguistics, Intercomprehension in Romance Languages, Swiss Art, Languages in Contact, Germanic languages, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Santiago Cape Verde, Collocation of Words, Jsp Source Code and Devloping Bilingual Dictionary, Teaching Portuguese as a Foreign Language, Portuguese Based Croles, semantic change, grammaticalization, Romance languages, Africanisms, Lusophony, Lusophone Africa, Igbo, Luso-Africans, Ewe, Portuguese Language and Lusophone Studies, Cape Verdean Language, Kikongo, Gbe, Dictionary of Jamaican English, Haitian Creole, Dual Language Learning, Ismaili, and Cape Verdeans
"Ce livre présente de façon systématique le parler occitan du village d'Albon (canton de Saint-Pierreville), situé en Ardèche centrale, dans une zone linguistique restée peu étudiée jusqu'à nos jours. Cet ouvrage s'articule en trois... more
"Ce livre présente de façon systématique le parler occitan du village d'Albon (canton de Saint-Pierreville), situé en Ardèche centrale, dans une zone linguistique restée peu étudiée jusqu'à nos jours. Cet ouvrage s'articule en trois parties principales :
- une brève présentation du village d'Albon et de la civilisation ardéchoise montagnarde traditionnelle ;
- une grammaire du parler albonnais, comportant une description phonético-phonologique (prononciation), une étude morphologique (conjugaisons, formes des pronoms, formation des pluriels et des féminins), et un lexique albonnais-français de plus de 1.600 mots, qui constitue une importante contribution à la lexicographie des parlers occitans ardéchois ;
- des proverbes, comptines, et devinettes, témoignant de la richesse des traditions orales ardéchoises.
Une illustration sonore, sous forme d'enregistrement, a également été élaborée.
Cette description est le fruit d'enquêtes linguistiques de terrain qui se sont échelonnées sur plusieurs années de 1992 à 1998, auprès de locuteurs natifs de l'albonnais utilisant toujours le dialecte local au quotidien.
Ce livre est destiné à tout Ardéchois qui s'intéresse au patrimoine linguistique de son département, et plus généralement à tous les passionnés de langue occitane ou de linguistique romane."
- une brève présentation du village d'Albon et de la civilisation ardéchoise montagnarde traditionnelle ;
- une grammaire du parler albonnais, comportant une description phonético-phonologique (prononciation), une étude morphologique (conjugaisons, formes des pronoms, formation des pluriels et des féminins), et un lexique albonnais-français de plus de 1.600 mots, qui constitue une importante contribution à la lexicographie des parlers occitans ardéchois ;
- des proverbes, comptines, et devinettes, témoignant de la richesse des traditions orales ardéchoises.
Une illustration sonore, sous forme d'enregistrement, a également été élaborée.
Cette description est le fruit d'enquêtes linguistiques de terrain qui se sont échelonnées sur plusieurs années de 1992 à 1998, auprès de locuteurs natifs de l'albonnais utilisant toujours le dialecte local au quotidien.
Ce livre est destiné à tout Ardéchois qui s'intéresse au patrimoine linguistique de son département, et plus généralement à tous les passionnés de langue occitane ou de linguistique romane."
Research Interests: Semiotics, Psychoanalysis, Japanese Studies, Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Philosophy Of Language, and 93 moreAesthetics, Multiculturalism, Second Language Acquisition, Language Acquisition, Photography, Semantics, Sociolinguistics, Language Variation and Change, Human Rights, Russian, Medieval Studies, Mentoring, Queer Theory, Romance philology, Yiddish, Language Documentation, Endangered Languages, Syntax, Petrarch, Applied Linguistics, Italian Literature, Minority Studies, Multicultural Education, Intertextuality, Linguistic diversity, Minority cultures, Cognitive Linguistics, Wittgenstein, Linguistics, Minority Languages, Dante, Biolinguistics, Interpreting, Conceptual Art, Boccaccio, Romance Linguistics, Language Typology, Social Semiotics, Endangered languages/cultures, French, Language Planning, Emotions, Descriptive Linguistics, Bilingualism, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Romance Languages, Manuscripts, Diachronic metaphor, Middle Ages, Austin, Monde occitan, Generative grammar, Translating, Occitan Language, Occitan, Word and Image, Archives and Documentation, Halliday, Modern French, Occitan and Yiddish language and literature, Languages in Contact, Descriptive Linguistics, Historical Linguistics, Language Teaching and Learning, Germanic languages, Southern France, Language Documentation and Description, Endangered Languages and Cultures, History of the spanish language, Massif Central, Language and Literacy Development, Romance Languages and Literatures, Italian Occitan Valleys, Occitanie, Vivaro-alpine, Lingua E Letteratura Occitana, Documentary and Descriptive Linguistics, English As An Additional Language, Overseas Development Aid, Description of Langauges, Basic Linguistic Theory, Haitian Creole, French/Italian/Occitan/Catalan Studies, The Mediterranean In the 12th 14th Century, Film & Visual Culture Studies, New Dialects, Dual Language Learning, Catalan Language and Literature, Italian Language Teaching, Latin/Middle Latin Literature, Dante In Contemporary Cinema, Academic Access In Minority Populations, Technology In Second Language Learning, Reading Strategies and Cognition, and Indigenous and Minority Languages
""La présente étude est la première description systématique du parler occitan alpin de Seyne-les-Alpes (Alpes de Haute-Provence) et des communes avoisinantes (Auzet, Barle, Coulloubroux, Montclar, Le Selonnet, Verdache et Le Vernet).... more
""La présente étude est la première description systématique du parler occitan alpin de Seyne-les-Alpes (Alpes de Haute-Provence) et des communes avoisinantes (Auzet, Barle, Coulloubroux, Montclar, Le Selonnet, Verdache et Le Vernet). Après une présentation générale de la situation linguistique et historique du Pays Seynois, sont abordés successivement la phonétique et la phonologie (caractéristiques de la prononciation) du parler seynois, puis la morphologie (formation des pluriels, conjugaisons).
Un lexique seynois-français de 1400 mots explicite l'essentiel du vocabulaire courant de l'occitan seynois. Enfin, des textes en seynois permettent de se faire une idée pratique de l'usage actuel.
Le contenu de cet ouvrage est fondé exclusivement sur les résultats d'enquêtes linguistiques faites auprès de locuteurs de langue maternelle seynoise, qui ont ainsi transmis directement leur savoir et l'expérience qu'ils avaient de leur parler.
Ce livre, qui fournit un accès privilégié au patrimoine linguistique et culturel seynois, est destiné aux habitants du Pays de Seyne, et plus généralement à tous ceux que passionnent les cultures alpines, la langue occitane ou la linguistique romane.""
Un lexique seynois-français de 1400 mots explicite l'essentiel du vocabulaire courant de l'occitan seynois. Enfin, des textes en seynois permettent de se faire une idée pratique de l'usage actuel.
Le contenu de cet ouvrage est fondé exclusivement sur les résultats d'enquêtes linguistiques faites auprès de locuteurs de langue maternelle seynoise, qui ont ainsi transmis directement leur savoir et l'expérience qu'ils avaient de leur parler.
Ce livre, qui fournit un accès privilégié au patrimoine linguistique et culturel seynois, est destiné aux habitants du Pays de Seyne, et plus généralement à tous ceux que passionnent les cultures alpines, la langue occitane ou la linguistique romane.""
Research Interests: Psychoanalysis, Sociolinguistics, Language Variation and Change, Medieval Studies, Queer Theory, and 47 moreRomance philology, Alpine Research, Grammatology, Indo-European Studies, Language Documentation, Endangered Languages, Syntax, Minority Studies, Cognitive Linguistics, Linguistics, Minority Languages, Comparative Romance linguistics, Biolinguistics, Functional Grammar, Romance Linguistics, Language Typology, Endangered languages/cultures, Folk customs and traditions of Western Europe (particularly Alpine and Pyrenean regions), Emotions, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Romance Languages, Manuscripts, Diachronic metaphor, Grammar, Monde occitan, Generative grammar, Occitan Language, Occitan, Ossetic, Modern French, Occitan and Yiddish language and literature, Language Documentation and Description, Arthurian Literature, History of the spanish language, Alpine Anthropology, Langue D'Oc, Italian Occitan Valleys, Occitanie, Grammatography, Vivaro-alpine, Lingua E Letteratura Occitana, North Occitan, Nart Tales, French/Italian/Occitan/Catalan Studies, The Mediterranean In the 12th 14th Century, Film & Visual Culture Studies, New Dialects, and Catalan Language and Literature
Le capverdien (ou créole du Cap-Vert) est la langue maternelle de la chanteuse Cesária Évora et de plus d'un million de personnes dans le monde, dont au moins cinquante mille vivent en France métropolitaine. Cet ouvrage, le premier du... more
Le capverdien (ou créole du Cap-Vert) est la langue maternelle de la chanteuse Cesária Évora et de plus d'un million de personnes dans le monde, dont au moins cinquante mille vivent en France métropolitaine.
Cet ouvrage, le premier du genre en langue française, fournit un accès privilégié et méthodique à l'idiome du Cap-Vert et à la culture qu'il véhicule.
Une suite de vingt-trois leçons de difficulté croissante permet d'acquérir progressivement les bases du capverdien moderne à partir du dialecte santiagais (parlé par la majorité de la population) et avec des ouvertures sur les autres variétés régionales. Des exercices corrigés, des notes de civilisation, des mémentos grammaticaux, des lexiques capverdien-français et français-capverdien ainsi que trois index viennent compléter l'ouvrage, qui permettra à toute personne intéressée de se doter d'un bagage solide sur la langue et la culture capverdiennes contemporaines.
Parlons capverdien s'adresse aux lecteurs de langue française désireux d'apprendre le créole, mais il pourra aussi être utilisé avec profit par les Capverdiens d'origine ou de naissance vivant en pays francophone et n'ayant qu'une connaissance orale de leur langue. Enfin, les lexiques et les notions de civilisation pourront constituer une première étape pour les simples curieux ou les voyageurs pressés, désireux de savoir quelque chose de la culture capverdienne sans avoir à trop s'investir.
Cet ouvrage, le premier du genre en langue française, fournit un accès privilégié et méthodique à l'idiome du Cap-Vert et à la culture qu'il véhicule.
Une suite de vingt-trois leçons de difficulté croissante permet d'acquérir progressivement les bases du capverdien moderne à partir du dialecte santiagais (parlé par la majorité de la population) et avec des ouvertures sur les autres variétés régionales. Des exercices corrigés, des notes de civilisation, des mémentos grammaticaux, des lexiques capverdien-français et français-capverdien ainsi que trois index viennent compléter l'ouvrage, qui permettra à toute personne intéressée de se doter d'un bagage solide sur la langue et la culture capverdiennes contemporaines.
Parlons capverdien s'adresse aux lecteurs de langue française désireux d'apprendre le créole, mais il pourra aussi être utilisé avec profit par les Capverdiens d'origine ou de naissance vivant en pays francophone et n'ayant qu'une connaissance orale de leur langue. Enfin, les lexiques et les notions de civilisation pourront constituer une première étape pour les simples curieux ou les voyageurs pressés, désireux de savoir quelque chose de la culture capverdienne sans avoir à trop s'investir.
Research Interests: Discourse Analysis, Cultural Studies, Portuguese, Pragmatics, Language and Gender, and 60 moreDidactics, Romance philology, Migration, Politics in Lusophone Africa, Syntax, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Diaspora, Pidgins & Creoles, Comparative Linguistics, Teaching of Foreign Languages, World Literature, Linguistics, Teaching Languages, Lusophone Cultures, Interactional Sociolinguistics, Creole languages and education, Comparative Romance linguistics, Biolinguistics, Pidgin and Creole Languages, Foreign language teaching and learning, Usage-based Grammar, Romance Linguistics, Empire, Politeness, Portuguese Language, Methodology and Didactics of Foreign Language Teaching, Language Teaching, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, CPLP, Communities, Transnational, African, Grammar, Language Teaching and Learning in a Creole Speaking Environment, Generative grammar, Portuguese Linguistics, Swiss Art, Inter-civilization contact and conflict, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Ibero Roman, Cape Verdean Creole, Portuguese Based Croles, Lusophony, Cape Verde Islands, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Conflict Talk, Luso-Africans, Creole Grammar, Inter-faith Contact and Theology, Cape Verdean Language, Ismaili, Cape Verdeans, and Islam (Philosophy and History, critical issues, renaissance, principles of jurisprudence)
"A 25 km de La Souterraine et à 15 km de Guéret, à l'intersection de trois petites routes (celle de Saint-Vaury au Nord, celle de Montaigut au Sud-Ouest, et celle de Rebeyras au Sud-Est), se trouve le bourg de Gartempe. Une quinzaine de... more
"A 25 km de La Souterraine et à 15 km de Guéret, à l'intersection de trois petites routes (celle de Saint-Vaury au Nord, celle de Montaigut au Sud-Ouest, et celle de Rebeyras au Sud-Est), se trouve le bourg de Gartempe. Une quinzaine de maisons et une ferme enserrent le carrefour des trois routes. En comptant les fermes alentour, le hameau de La Chassagne, etc..., Gartempe compte environ 150 habitants, dont une très forte proportion de personnes âgées. Beaucoup des gens âgés de plus de cinquante ans y parlent encore le dialecte local occitan nord-limousin marchois.
Nous appellerons ce dialecte gartempaud, puisque c'est le mot qui sert à désigner les personnes et objets originaires de Gartempe dans l'idiome du lieu (il n'existe pas d'adjectif français fixé par la norme pour cet usage). Le parler de Gartempe est, au dire de ses locuteurs, en tous points identiques à celui du village voisin (4km) de Montaigut, d'où l'inclusion de ce village dans le titre de cet ouvrage.
Le gartempaud est un parler digne d'intérêt, malgré son insignifiance démographique. En effet, c'est un parler de frontière, faisant partie de la zone marchoise du Croissant, cette vaste bande, large de 10 à 30 km et longue de 300 km, dont les parlers présentent simultanément des traits français et occitans. De plus, le gartempaud est un parler fortement individualisé, qui présente en particulier des caractéristiques morphologiques et phonétiques originales même au regard des autres parlers limousins. Enfin, le lexique du gartempaud est assez représentatif de la Marche limousine, région linguistiquement trop méconnue.
Je présenterai dans cette étude, de manière détaillée, les principales caractéristiques, phonétiques, morphologiques et lexicales du gartempaud et essaierai de les expliquer dans la mesure du possible."
Nous appellerons ce dialecte gartempaud, puisque c'est le mot qui sert à désigner les personnes et objets originaires de Gartempe dans l'idiome du lieu (il n'existe pas d'adjectif français fixé par la norme pour cet usage). Le parler de Gartempe est, au dire de ses locuteurs, en tous points identiques à celui du village voisin (4km) de Montaigut, d'où l'inclusion de ce village dans le titre de cet ouvrage.
Le gartempaud est un parler digne d'intérêt, malgré son insignifiance démographique. En effet, c'est un parler de frontière, faisant partie de la zone marchoise du Croissant, cette vaste bande, large de 10 à 30 km et longue de 300 km, dont les parlers présentent simultanément des traits français et occitans. De plus, le gartempaud est un parler fortement individualisé, qui présente en particulier des caractéristiques morphologiques et phonétiques originales même au regard des autres parlers limousins. Enfin, le lexique du gartempaud est assez représentatif de la Marche limousine, région linguistiquement trop méconnue.
Je présenterai dans cette étude, de manière détaillée, les principales caractéristiques, phonétiques, morphologiques et lexicales du gartempaud et essaierai de les expliquer dans la mesure du possible."
Research Interests: Psychoanalysis, Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Multiculturalism, Dialectology, Language Variation and Change, and 33 moreMedieval Studies, Queer Theory, Language Documentation, Endangered Languages, Multicultural Education, Linguistic diversity, Minority Languages, Functional Grammar, Endangered languages/cultures, Language Planning, Emotions, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Manuscripts, Diachronic metaphor, Grammar, Monde occitan, Generative grammar, Occitan Language, Occitan, Massif Central, Limousin, Langue D'Oc, Occitanie, Lingua E Letteratura Occitana, Marchois, North Occitan, Crescent (Occitan), Description of Langauges, Basic Linguistic Theory, French/Italian/Occitan/Catalan Studies, The Mediterranean In the 12th 14th Century, Film & Visual Culture Studies, and New Dialects
Le dialecte de Saint-Priest-la-Feuille, petit village limousin du Nord de la Creuse, est encore aujourd'hui un idiome vivant. Une partie importante de la population, surtout parmi les gens âgés de plus de quarante ans, maîtrise le... more
Le dialecte de Saint-Priest-la-Feuille, petit village limousin du Nord de la Creuse, est encore aujourd'hui un idiome vivant. Une partie importante de la population, surtout parmi les gens âgés de plus de quarante ans, maîtrise le vocabulaire et les conjugaisons de base tout au moins.
Tout le monde n'est pas d'accord sur le nom qu'il faut donner à ce parler. "Marchois", le nom employé ici, dérive de l'ancienne province de la Marche, qui englobait grosso-modo la Creuse actuelle. Ce nom est employé assez couramment par les gens qui s'intéressent à l'occitan.
Cependant, il présente un grave inconvénient: les frontières de la Marche historique ne correspondent pas au marchois tel qu'on l'envisage ici. Le Sud de la Creuse emploie des parlers appartenant aux dialectes occitans limousin (à l'ouest) ou auvergnat (à l'est). Il vaudrait donc mieux parler de "bas-marchois" à propos du dialecte étudié ici, celui de Saint-Priest.
Tout le monde n'est pas d'accord sur le nom qu'il faut donner à ce parler. "Marchois", le nom employé ici, dérive de l'ancienne province de la Marche, qui englobait grosso-modo la Creuse actuelle. Ce nom est employé assez couramment par les gens qui s'intéressent à l'occitan.
Cependant, il présente un grave inconvénient: les frontières de la Marche historique ne correspondent pas au marchois tel qu'on l'envisage ici. Le Sud de la Creuse emploie des parlers appartenant aux dialectes occitans limousin (à l'ouest) ou auvergnat (à l'est). Il vaudrait donc mieux parler de "bas-marchois" à propos du dialecte étudié ici, celui de Saint-Priest.
Research Interests: Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Multiculturalism, Language Acquisition, Language Variation and Change, Russian, and 39 moreRomance philology, Yiddish, Language Documentation, Endangered Languages, Multicultural Education, Linguistic diversity, Morphology, Cognitive Linguistics, Comparative Romance linguistics, Romance Linguistics, Language Typology, Endangered languages/cultures, French, Language Planning, Emotions, Bilingualism, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Romance Languages, Diachronic metaphor, Grammar, Monde occitan, Generative grammar, Occitan Language, Occitan, Describing languages, documenting endangered languages., Languages in Contact, Germanic languages, Endangered Languages and Cultures, Massif Central, Limousin, Occitanie, Lingua E Letteratura Occitana, Marchois, Croissant, Description of Langauges, Basic Linguistic Theory, Haitian Creole, New Dialects, and Dual Language Learning
Le livre est constitué de trois parties. La première consiste en une présentation trilingue (français, portugais, créole) de l'ouvrage. Vient ensuite un abrégé grammatical du badiais, qui est la première présentation synthétique en... more
Le livre est constitué de trois parties. La première consiste en une présentation trilingue (français, portugais, créole) de l'ouvrage. Vient ensuite un abrégé grammatical du badiais, qui est la première présentation synthétique en français des principales caractéristiques de l'idiome le plus parlé en 1996 au Cap-Vert. La troisième partie est constituée par un lexique qui donne la traduction française de 1800 mots courants du badiais contemporain.
Research Interests: Lexicology, Portuguese, Luso-Afro-Brazilian Studies, Pidgins & Creoles, Lexicography, and 18 moreComparative Romance linguistics, Pidgin and Creole Languages, Bilingual Lexicon, Romance Linguistics, Cape Verde, Romance Languages, Língua Portuguesa, Ensino Língua Portuguesa, Portuguese Linguistics, Portuguese-Based Creoles, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Creole studies, Portuguese Based Croles, Afro-portuguese, Santiaguense, and Cape Verdean Language
Avec le succès de la chanteuse Cesária Évora, le grand public français a découvert la culture cap-verdienne. Ce dictionnaire français - cap-verdien donnera aux curieux et aux amoureux du Cap-Vert accès aux richesses de la langue... more
Avec le succès de la chanteuse Cesária Évora, le grand public français a découvert la culture cap-verdienne. Ce dictionnaire français - cap-verdien donnera aux curieux et aux amoureux du Cap-Vert accès aux richesses de la langue cap-verdienne à partir du français.
La langue retenue ici est le créole de Santiago, parlé par plus de la moitié de la population du Cap-Vert, et comprise dans tout l'Archipel. Les 3.000 entrées proposées du dictionnaire permettent de faire face à la plupart des situations de la vie courante.
Un livre indispensable pour tout voyage au Cap-Vert.
La langue retenue ici est le créole de Santiago, parlé par plus de la moitié de la population du Cap-Vert, et comprise dans tout l'Archipel. Les 3.000 entrées proposées du dictionnaire permettent de faire face à la plupart des situations de la vie courante.
Un livre indispensable pour tout voyage au Cap-Vert.
Research Interests: Lexicology, Portuguese, Portuguese Studies, Romance philology, Luso-Afro-Brazilian Studies, and 36 moreLuso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, LEXICOLOGIE, Lexicography, Lusophone Cultures, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Bilingual Lexicon, Romance Linguistics, Lusophone Islands, Lusofonia, Lexicon, Cape Verde, Romance Languages, Text Analysis, Computational Lexicography, Digital Libraries, Web Information Retrieval, Semantics, Language Technology, Dictionary, Creole languages, Studies on Portuguese linguistics and litterature, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Lusophone Studies, Portuguese Linguistics, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Cape Verdean Creole, Santiago Cape Verde, Portuguese Based Croles, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Cape Verdean and West Africa integration, Creole Lingusitics, Portuguese Language and Lusophone Studies, Santiaguense, and Cape Verdean Language
"Este dicionário foi concebido como uma ferramenta auxiliar para estudantes e professores de língua portuguesa em contexto bilingue português/caboverdiano. A primeira obra a descrever de modo sistemático, por contraste com a língua... more
"Este dicionário foi concebido como uma ferramenta auxiliar para estudantes e professores de língua portuguesa em contexto bilingue português/caboverdiano. A primeira obra a descrever de modo sistemático, por contraste com a língua caboverdiana, um léxico nuclear do português, essencial às aprendizagens da escolaridade básica.
Este novo dicionário, complemento natural do Dicionário Caboverdiano-Português, Variante de Santiago, publicado pela nossa equipa em 1998, insere-se num projecto de trabalho que se propõe fornecer às comunidades linguísticas caboverdiana e portuguesa, em especial às comunidades escolares, materiais de referência bilingue propiciadores de uma convivência mais equilibrada e regrada entre as duas línguas.
4085 vocábulos do português básico
4024 unidades fraseológicas
11883 sentidos diferenciados
16257 traduções para caboverdiano, na variante de Santiago
9308 frases ilustrativas dos contextos de uso dos vocábulos de entrada,
traduzidas para caboverdiano, na variante de Santiago
Transcrição fonética para todos os vocábulos de entrada
Apontamentos de gramática do português
Índice de sinónimos e antónimos
Glossário bilingue de fauna e flora
Glossário bilingue de topónimos portugueses e caboverdianos
Glossário bilingue de unidades de medida"
Este novo dicionário, complemento natural do Dicionário Caboverdiano-Português, Variante de Santiago, publicado pela nossa equipa em 1998, insere-se num projecto de trabalho que se propõe fornecer às comunidades linguísticas caboverdiana e portuguesa, em especial às comunidades escolares, materiais de referência bilingue propiciadores de uma convivência mais equilibrada e regrada entre as duas línguas.
4085 vocábulos do português básico
4024 unidades fraseológicas
11883 sentidos diferenciados
16257 traduções para caboverdiano, na variante de Santiago
9308 frases ilustrativas dos contextos de uso dos vocábulos de entrada,
traduzidas para caboverdiano, na variante de Santiago
Transcrição fonética para todos os vocábulos de entrada
Apontamentos de gramática do português
Índice de sinónimos e antónimos
Glossário bilingue de fauna e flora
Glossário bilingue de topónimos portugueses e caboverdianos
Glossário bilingue de unidades de medida"
Research Interests: Lexicology, Portuguese, Portuguese Studies, Afro Latin America, Romance philology, and 31 moreLuso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Lexicography, Lusophone Cultures, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Lusofonia, Cape Verde, Romance Languages, Text Analysis, Computational Lexicography, Digital Libraries, Web Information Retrieval, Semantics, Language Technology, Creolistics, Dictionary, Língua Portuguesa, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Lusophone Studies, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Creole studies, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Cape Verdean and West Africa integration, Portuguese Language and Lusophone Studies, Afro-portuguese, and Santiaguense
"O caboverdiano, ou crioulo de Cabo Verde, é a língua materna da cantora Cesária Évora e de mais de um milhão de pessoas espalhadas pelo mundo, mais de cem mil das quais residentes em Portugal. Esta obra, a primeira no género em língua... more
"O caboverdiano, ou crioulo de Cabo Verde, é a língua materna da cantora Cesária Évora e de mais de um milhão de pessoas espalhadas pelo mundo, mais de cem mil das quais residentes em Portugal.
Esta obra, a primeira no género em língua portuguesa, proporciona acesso facilitado e metódico à língua caboverdiana e à cultura que nela se inscreve.
Este conjunto de vinte e três lições, de dificuldade crescente, permite a aprendizagem progressiva das bases do caboverdiano moderno a partir da variante da ilha de Santiago (falada pela maioria da população de Cabo Verde) e abre caminho para o conhecimento de outras variantes regionais. Os exercícios corrigidos, os apontamentos de cultura, as descrições gramaticais, os léxicos caboverdiano-português e português-caboverdiano, e um conjunto de três índices completam esta obra, que permitirá a todos os interessados adquirir uma bagagem sólida na língua e na cultura caboverdianas dos tempos modernos.
Vamos Falar Caboverdiano dirige-se aos leitores lusófonos que desejam aprender o crioulo de Cabo Verde, mas pode também ser utilizado com benefício pelos caboverdianos, ou seus descendentes, residentes em Portugal, que nunca aprenderam as bases gramaticais da sua língua de origem.
Por fim, os léxicos e os apontamentos de cultura podem constituir um ponto de partida para os simples curiosos ou para os turistas desejosos de, sem grande esforço, conhecer alguma coisa da cultura de Cabo Verde."
Esta obra, a primeira no género em língua portuguesa, proporciona acesso facilitado e metódico à língua caboverdiana e à cultura que nela se inscreve.
Este conjunto de vinte e três lições, de dificuldade crescente, permite a aprendizagem progressiva das bases do caboverdiano moderno a partir da variante da ilha de Santiago (falada pela maioria da população de Cabo Verde) e abre caminho para o conhecimento de outras variantes regionais. Os exercícios corrigidos, os apontamentos de cultura, as descrições gramaticais, os léxicos caboverdiano-português e português-caboverdiano, e um conjunto de três índices completam esta obra, que permitirá a todos os interessados adquirir uma bagagem sólida na língua e na cultura caboverdianas dos tempos modernos.
Vamos Falar Caboverdiano dirige-se aos leitores lusófonos que desejam aprender o crioulo de Cabo Verde, mas pode também ser utilizado com benefício pelos caboverdianos, ou seus descendentes, residentes em Portugal, que nunca aprenderam as bases gramaticais da sua língua de origem.
Por fim, os léxicos e os apontamentos de cultura podem constituir um ponto de partida para os simples curiosos ou para os turistas desejosos de, sem grande esforço, conhecer alguma coisa da cultura de Cabo Verde."
Research Interests: Discourse Analysis, Language Acquisition, Pragmatics, Russian, Language and Gender, and 36 moreDidactics, Romance philology, Yiddish, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Teaching of Foreign Languages, Interactional Sociolinguistics, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Foreign language teaching and learning, Romance Linguistics, Politeness, French, Portuguese Language, Bilingualism, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, Language Teaching and Learning in a Creole Speaking Environment, Studies on Portuguese linguistics and litterature, Creole linguistics, Languages in Contact, Germanic languages, Portuguese-Based Creoles, Upper Guinea Portuguese Creole, Upper Guinea Creole, Portuguese Based Croles, Lusophone Africa, Conflict Talk, Ensino E Aprendizagem De Línguas, Afro-portuguese, Santiaguense, Haitian Creole, and Dual Language Learning
Le présent ouvrage constitue à ce jour la plus importante étude en langue française consacrée au créole à base lexicale portugaise pratiqué par la population de la République du Cap-Vert (Afrique de l'Ouest) et par les différentes... more
Le présent ouvrage constitue à ce jour la plus importante étude en langue française consacrée au créole à base lexicale portugaise pratiqué par la population de la République du Cap-Vert (Afrique de l'Ouest) et par les différentes communautés cap-verdiennes établies dans le monde entier.
Ce livre, fruit de plusieurs années d'enquêtes et de recherches sur le terrain, fournit un tableau complet du fonctionnement de la langue cap-verdienne moderne, parlée par plus d'un million de personnes. Le créole de l'île de Santiago (appelé aussi badiais), parlé par plus de la moitié de la population et compris dans tout l'Archipel du Cap-Vert, sert ici de langue de référence.
Dans une première partie, on traite du système phonologique du cap-verdien moderne. Une orthographe standardisée est proposée, ainsi qu'un modèle d'explication du traitement historique des mots d'origine portugaise en cap-verdien. La deuxième partie étudie la morphologie des principales catégories grammaticales (substantifs, verbes...). Enfin une troisième partie fait le point sur les traits qui différencient le cap-verdien des langues romanes. Ces traits sont probablement dus au phénomène de la créolisation.
Cet ouvrage s'adresse aux linguistes (romanistes, africanistes et créolistes), aux Cap-Verdiens épris de leur langue, aux francophones travaillant au Cap-Vert, ainsi qu'à tous ceux qui se passionnent pour la culture cap-verdienne ou, plus généralement, pour les notions de métissage ou de brassage culturels.
Faisant suite au Dictionnaire français-cap-verdien et au Dictionnaire cap-verdien-français, déjà publiés par L'Harmattan, cette grammaire devrait aider au développement des échanges culturels entre la République du Cap-Vert et le monde francophone.
Ce livre, fruit de plusieurs années d'enquêtes et de recherches sur le terrain, fournit un tableau complet du fonctionnement de la langue cap-verdienne moderne, parlée par plus d'un million de personnes. Le créole de l'île de Santiago (appelé aussi badiais), parlé par plus de la moitié de la population et compris dans tout l'Archipel du Cap-Vert, sert ici de langue de référence.
Dans une première partie, on traite du système phonologique du cap-verdien moderne. Une orthographe standardisée est proposée, ainsi qu'un modèle d'explication du traitement historique des mots d'origine portugaise en cap-verdien. La deuxième partie étudie la morphologie des principales catégories grammaticales (substantifs, verbes...). Enfin une troisième partie fait le point sur les traits qui différencient le cap-verdien des langues romanes. Ces traits sont probablement dus au phénomène de la créolisation.
Cet ouvrage s'adresse aux linguistes (romanistes, africanistes et créolistes), aux Cap-Verdiens épris de leur langue, aux francophones travaillant au Cap-Vert, ainsi qu'à tous ceux qui se passionnent pour la culture cap-verdienne ou, plus généralement, pour les notions de métissage ou de brassage culturels.
Faisant suite au Dictionnaire français-cap-verdien et au Dictionnaire cap-verdien-français, déjà publiés par L'Harmattan, cette grammaire devrait aider au développement des échanges culturels entre la République du Cap-Vert et le monde francophone.
Research Interests: Sociolinguistics, Romance philology, Iberian Studies, Portuguese Discoveries and Expansion, Syntax, and 32 moreLuso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Linguistics, Lusophone Cultures, Comparative Romance linguistics, Biolinguistics, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Portuguese Language, Lusofonia, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, Generative grammar, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Mixed Languages, Portuguese Linguistics, Portuguese-Based Creoles, Ibero Roman, Upper Guinea Creole, History of the spanish language, Lusophone Africa, Cape Verdean Literature, Romance Languages and Literatures, Afro-portuguese, Santiaguense, Cape Verdean Language, Sotavento Creoles, and Catalan Language and Literature
Koalib is a Kordofanian language belonging to the Heibanian branch. It is spoken by at least 100,000 people currently or formerly living in Sudan’s South Kordofan province. This book is devoted to the phonology of Koalib and has... more
Koalib is a Kordofanian language belonging to the Heibanian branch. It is spoken by at least 100,000 people currently or formerly living in Sudan’s South Kordofan province.
This book is devoted to the phonology of Koalib and has successive chapters dealing with its vowels, consonants, tonal system, syllabic structure, and orthographic traditions. This volume is the first part of a detailed, systematic description of this language. It will be followed by others on the morphology, syntax, and lexicon of Koalib. The dialect chosen for this study is Rere, spoken around the town of Abri in the heart of the Koalib linguistic area. This Phonology of Koalib, the first of its kind, is essential reading for everyone interested in the history, comparative studies, and classification of African languages
This book is devoted to the phonology of Koalib and has successive chapters dealing with its vowels, consonants, tonal system, syllabic structure, and orthographic traditions. This volume is the first part of a detailed, systematic description of this language. It will be followed by others on the morphology, syntax, and lexicon of Koalib. The dialect chosen for this study is Rere, spoken around the town of Abri in the heart of the Koalib linguistic area. This Phonology of Koalib, the first of its kind, is essential reading for everyone interested in the history, comparative studies, and classification of African languages
Research Interests: Discourse Analysis, African Studies, Synchronic Linguistics (Or Descriptive Linguistics), Phonology, Phonetics, and 28 morePragmatics, Semantics, Sociolinguistics, Endangered Languages, TESOL, Syntax, Applied Linguistics, Comparative Linguistics, Morphology, Cognitive Linguistics, Phonetics-Phonology Interface, English Grammar, ESP, Africa Niger-Congo Linguistics, Phonological Theory, African languages, Linguistic Typology, Descriptive Linguistics, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Comparative linguistics, African Linguistics, Swahili Language and Culture, African Linguistics, Phonetics and Phonology, Research Writing, Language Description, Phonetics, Phonology, African Linguistics, Arabic-English translation, Koalib, and Kordofanian Languages
"Le capverdien (ou créole du Cap-Vert) est la langue maternelle de plus d'un million de personnes dans le monde, vivant en République du Cap-Vert ou originaires de ce pays. S'il est vrai que le créole capverdien tire une grande partie de... more
"Le capverdien (ou créole du Cap-Vert) est la langue maternelle de plus d'un million de personnes dans le monde, vivant en République du Cap-Vert ou originaires de ce pays.
S'il est vrai que le créole capverdien tire une grande partie de sa substance du portugais, il est tout aussi indéniable que la langue créole du Cap-Vert contient de nombreux mots et structures grammaticales issus de diverses langues africaines.
Le présent ouvrage fait le point sur l'importance et la valeur de cet élément africain présent dans la langue capverdienne. Il montre, en utilisant des arguments linguistiques et historiques, que le créole du Cap-Vert peut légitimement être considéré comme une langue afro-portugaise et souligne les liens profonds qui continuent d'unir la langue capverdienne et les idiomes parlés par les ancêtres africains des Capverdiens d'aujourd'hui."
S'il est vrai que le créole capverdien tire une grande partie de sa substance du portugais, il est tout aussi indéniable que la langue créole du Cap-Vert contient de nombreux mots et structures grammaticales issus de diverses langues africaines.
Le présent ouvrage fait le point sur l'importance et la valeur de cet élément africain présent dans la langue capverdienne. Il montre, en utilisant des arguments linguistiques et historiques, que le créole du Cap-Vert peut légitimement être considéré comme une langue afro-portugaise et souligne les liens profonds qui continuent d'unir la langue capverdienne et les idiomes parlés par les ancêtres africains des Capverdiens d'aujourd'hui."
Research Interests: African Studies, Portuguese and Brazilian Literature, Diachronic Linguistics (Or Historical Linguistics), Second Language Acquisition, Historical Linguistics, and 35 moreLanguage Acquisition, Russian, Yiddish, Wolof, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-African Studies, Guinea-Bissau, Pidgins & Creoles, Sierra Leone, Creolization, Pidgin and Creole Languages, Senegal studies, Senegal, Guinea Bissau/Cape Verde, French, Portuguese Language, Bilingualism, Cape Verde, Romance Languages, Creolistics, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Pidgins and Creoles, History of the Portuguese Language, Portuguese Linguistics, Languages in Contact, Germanic languages, Cape Verdean Creole, Creole studies, História da Senegâmbia, séculos XVI-XVIII, Atlantic languages, Cape Verdean and West Africa integration, Manding, Afro-portuguese, Haitian Creole, and Dual Language Learning
Nous apprenons tous une ou plusieurs langues mais connaissons-nous bien ce moyen de communication universel ? Pourquoi autant de langues existent-elles? Beaucoup d’interrogations demeurent malgré notre pratique quotidienne du langage. Au... more
Nous apprenons tous une ou plusieurs langues mais connaissons-nous bien ce moyen de communication universel ? Pourquoi autant de langues existent-elles? Beaucoup d’interrogations demeurent malgré notre pratique quotidienne du langage. Au travers d’une série de questions, il s’agit d’arriver à mieux comprendre les langues du monde, des plus connues aux plus rares, mais aussi de mieux appréhender le travail de ceux qui les étudient au quotidien et les décrivent: les linguistes descripteurs. C'est l'objectif de cette nouvelle série "Langues vivantes / langues vitales": décrire des langues pour comprendre le Langage. Le premier épisode se propose de répondre à la question : Combien de langues sont parlées dans le monde ?
Research Interests:
Catalan (version corta) : "Conferència a càrrec del director de recerca al CNRS, Nicolas Quint, sobre diferents aspectes de la lingüística descriptiva de camp a partir de la seva pròpia experiència amb llengües poc estudiades com les... more
Catalan (version corta) : "Conferència a càrrec del director de recerca al CNRS, Nicolas Quint, sobre diferents aspectes de la lingüística descriptiva de camp a partir de la seva pròpia experiència amb llengües poc estudiades com les romàniques, les criolles de base portuguesa i les cordofaneses."
Occitan (version longa) : "Mai del 90% dels qualques mileirats de lengas que se parlan encara dins lo monde al jorn de uèi son fondamentalament oralas e gaireben absentas dels sistèmas educatius e administratius dels païses que se parlan. L’estudi e la descripcion d’aquelas lengas, pauc o pas atestadas a l’escrich, passa doncas necessariament per l’observacion (de preferéncia in situ a l’ocasion d’una mission de terrenc) de las practicas lingüisticas de las comunitats concernidas.
Dins aquesta presentacion, farai lo punt sus la question del terrenc en lingüistica descriptiva. Dins una primièria part, caracterizarai brèvament ma pròpria experiéncia de terrenc, que pòrta sus tres tipes de lengas : romanas (occitan e aragonés), creòls de basi portuguesa (capverdian e casamancés), lengas cordofanesas (coaliu, tira, “werni” e “ko” (Sodan central)). Dins una segonda part, tractarai de questions generalas ligadas a la practica de la lingüistica de terrenc : immersion dins la comunitat estudiada, informators, dimension temporala (durada del terrenc), tension entre lingüistica de còrpus e elicitacion. Dins una tresena part, mençonarai qualques projèctes que meni a l’ora d’ara (atlàs dialectologic del capverdian, descripcion del coaliu...) en mostrant cossí, dins cada cas, se pòdon aplicar e articular las règlas e concèptes evocats aperabans. Conclurai sul futur de la lingüistica de terrenc e sus las perspectivas que se dorbisson per aquela disciplina (programes de documentacion, reduccion de la variacion geografica e importància creissenta de la variacion sociala)."
Occitan (version longa) : "Mai del 90% dels qualques mileirats de lengas que se parlan encara dins lo monde al jorn de uèi son fondamentalament oralas e gaireben absentas dels sistèmas educatius e administratius dels païses que se parlan. L’estudi e la descripcion d’aquelas lengas, pauc o pas atestadas a l’escrich, passa doncas necessariament per l’observacion (de preferéncia in situ a l’ocasion d’una mission de terrenc) de las practicas lingüisticas de las comunitats concernidas.
Dins aquesta presentacion, farai lo punt sus la question del terrenc en lingüistica descriptiva. Dins una primièria part, caracterizarai brèvament ma pròpria experiéncia de terrenc, que pòrta sus tres tipes de lengas : romanas (occitan e aragonés), creòls de basi portuguesa (capverdian e casamancés), lengas cordofanesas (coaliu, tira, “werni” e “ko” (Sodan central)). Dins una segonda part, tractarai de questions generalas ligadas a la practica de la lingüistica de terrenc : immersion dins la comunitat estudiada, informators, dimension temporala (durada del terrenc), tension entre lingüistica de còrpus e elicitacion. Dins una tresena part, mençonarai qualques projèctes que meni a l’ora d’ara (atlàs dialectologic del capverdian, descripcion del coaliu...) en mostrant cossí, dins cada cas, se pòdon aplicar e articular las règlas e concèptes evocats aperabans. Conclurai sul futur de la lingüistica de terrenc e sus las perspectivas que se dorbisson per aquela disciplina (programes de documentacion, reduccion de la variacion geografica e importància creissenta de la variacion sociala)."
Research Interests: Dialectology, Portuguese Studies, Language Variation and Change, Language Documentation, Endangered Languages, and 26 moreLuso-Afro-Brazilian Studies, Pidgins & Creoles, Cognitive Linguistics, Fieldwork in linguistics, Language Endangerment, Pidgin and Creole Languages, Language Typology, Emotions, Cape Verde, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Diachronic metaphor, Generative grammar, Teaching Methodology, Corpus Linguistics, Field Linguisitcs, Occitan Language, Portuguese Linguistics, Portuguese-Based Creoles, Upper Guinea Portuguese Creole, Upper Guinea Creole, Typology and field linguistic, Field linguistics, Afro-portuguese, Lingua E Letteratura Occitana, Kordofanian Languages, Description of Langauges, Basic Linguistic Theory, and New Dialects
La question de la langue capverdienne et les perspectives de la recherche dans ce domaine.
Research Interests: Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, and 12 moreLusophone Cultures, Pidgin and Creole Languages, Lusophone Islands, Cape Verde, Pidgins and Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, Upper Guinea Creole, Lusophone Africa, Luso-Africans, and Cape Verdean Language
Rey Siñu, traduction du "Petit Prince" en créole casamançais Ce vendredi 29 mai 2015 a eu lieu la présentation officielle de "Rey Siñu" (éditeur Tintenfass), traduction du livre "Le petit prince" d’Antoine de Saint-Exupéry en créole... more
Rey Siñu, traduction du "Petit Prince" en créole casamançais
Ce vendredi 29 mai 2015 a eu lieu la présentation officielle de "Rey Siñu" (éditeur Tintenfass), traduction du livre "Le petit prince" d’Antoine de Saint-Exupéry en créole casamançais.
Cette présentation, s'est déroulée en présence de Nicolas Quint, chercheur au CNRS en linguistique au laboratoire du LLACAN ( Langage, Langues et Cultures d'Afriques noire), et Joseph Jean François Nunez, doctorant au LLACAN, co-traducteurs de cette édition en créole de casamance
Ce lancement officiel du Petit Prince en casamançais à Paris a été l'occasion d'une lecture d'extraits en casamançais ainsi qu'en capverdien et en plusieurs variantes du portugais, et aussi d'écouter le musicien capverdien Téofilo Chantre.
Le lancement de ce livre à eu l'honneur de la présence de :
- Philippe Barbry, ambassadeur de France au Cap-Vert
- José Filipe de Moraes Cabral, ambassadeur du Portugal en France
- Paul Badji, ambassadeur du Sénégal en France
- Edison Luiz da Rosa Junior, attaché culturel de l'ambassade du Brésil en France.
Un projet mené à bien grâce aux soutiens de :
- La librairie Portugaise & Brésilienne de Paris (Michel Chandeigne)
- Projet de recherche LABEX EFL du CNRS,
- L’Organisation Internationale de la Francophonie (OIF)
Librairie Portugaise - 19/21 rue des Fossés Saint-Jacques, Place de l’Estrapade, 75005 Paris.
Ce vendredi 29 mai 2015 a eu lieu la présentation officielle de "Rey Siñu" (éditeur Tintenfass), traduction du livre "Le petit prince" d’Antoine de Saint-Exupéry en créole casamançais.
Cette présentation, s'est déroulée en présence de Nicolas Quint, chercheur au CNRS en linguistique au laboratoire du LLACAN ( Langage, Langues et Cultures d'Afriques noire), et Joseph Jean François Nunez, doctorant au LLACAN, co-traducteurs de cette édition en créole de casamance
Ce lancement officiel du Petit Prince en casamançais à Paris a été l'occasion d'une lecture d'extraits en casamançais ainsi qu'en capverdien et en plusieurs variantes du portugais, et aussi d'écouter le musicien capverdien Téofilo Chantre.
Le lancement de ce livre à eu l'honneur de la présence de :
- Philippe Barbry, ambassadeur de France au Cap-Vert
- José Filipe de Moraes Cabral, ambassadeur du Portugal en France
- Paul Badji, ambassadeur du Sénégal en France
- Edison Luiz da Rosa Junior, attaché culturel de l'ambassade du Brésil en France.
Un projet mené à bien grâce aux soutiens de :
- La librairie Portugaise & Brésilienne de Paris (Michel Chandeigne)
- Projet de recherche LABEX EFL du CNRS,
- L’Organisation Internationale de la Francophonie (OIF)
Librairie Portugaise - 19/21 rue des Fossés Saint-Jacques, Place de l’Estrapade, 75005 Paris.
Research Interests: Portuguese, Portuguese Studies, Romance philology, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, and 37 moreThe Lusophone World, Luso-African Studies, Lusophone Cultures, Pidgin and Creole Languages, Romance Linguistics, Translation, Luso-Brazilian Studies, Senegal, Portugal, Lusofonia, Literary translation, Romance Languages, Iberoromance, Traduction, Pidgins and Creoles, Portuguese Creoles, Lusitanistik, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Casamance, Mirandés, Upper Guinea Portuguese Creole, Upper Guinea Creole, Portuguese Based Croles, Mirandese, Mirandese language, Lusophone Africa, Petit Prince, Romance Languages and Literatures, Afro-portuguese, About Petit Prince, Le petit Prince, Mirandés Na Net, Lhéngua I Cultura Mirandesa, Basse Casamance, Créoles Afro-portugais, Casamancese Creole, and The Little Prince
Le mardi 20 mai 2014, a eu lieu le lancement de la méthode d’occitan des éditions ASSIMIL, conçu par Nicolas Quint, chercheur au CNRS. L'événément a eu lieu en présence de M. David Grosclaude, conseiller régional d’ Aquitaine et de et de... more
Le mardi 20 mai 2014, a eu lieu le lancement de la méthode d’occitan des éditions ASSIMIL, conçu par Nicolas Quint, chercheur au CNRS. L'événément a eu lieu en présence de M. David Grosclaude, conseiller régional d’ Aquitaine et de et de M. Xavier North, Délégué Général à la Langue Française et aux Langues de France (Ministère de la Culture et de la Communication)
Research Interests: Didactics, Romance philology, Endangered Languages, Occitan Literature, Minority Languages, and 43 moreLanguage Endangerment, Romance Linguistics, Medieval Occitan Literature, Textbook Research, Endangered languages/cultures, Languedoc, Methodology and Didactics of Foreign Language Teaching, Language Teaching, Minority language education, Romance Languages, Gascon Occitan, Medieval Occitania, Provence, Medieval Languedoc, Monde occitan, Romanistik, Occitan Language, Occitan, French & Occitan Medieval Language & Literature, Southern France, Auvergne, Endangered Languages and Cultures, Gascon dialect, Didactics of Languages, Old Occitan, Limousin, Old French and Old Occitan Literature, Auvergnat Dialect, Aranese, Val d'Aran, Langue D'Oc, Romance Languages and Literatures, Italian Occitan Valleys, Camisards Protestantisme Cévennes Languedoc Prophétisme, Vivaro-alpine, Lingua E Letteratura Occitana, Marchois, Croissant, European Minorities, Western European Languages, Indigenous and Minority Languages, Judeo-Provencal, and Vellaves
Prispinhu, traduction du "Petit Prince" en Créole Cap Verdien Ce vendredi 18 octobre 2013 à la Librairie Portugaise et Brésilienne de Paris a eu lieu la présentation officielle de "Prispinhu" (éditeur Tintenfass), traduction du livre... more
Prispinhu, traduction du "Petit Prince" en Créole Cap Verdien
Ce vendredi 18 octobre 2013 à la Librairie Portugaise et Brésilienne de Paris a eu lieu la présentation officielle de "Prispinhu" (éditeur Tintenfass), traduction du livre "Le petit prince" d’Antoine de Saint-Exupéry en créole capverdien.
Cette présentation s'est déroulée en présence de Nicolas Quint, chercheur au CNRS en linguistique au laboratoire du LLACAN ( Langage, Langues et Cultures d'Afriques noire), et co-traducteur de cette édition Cap Verdienne avec Aires Semedo, et aussi en présence de l'ambassadeur de France au Cap Vert, Philippe Barbry.
Un projet mené à bien grâce aux soutiens de : Dinis Technologies, Heliodon Energia, l’Institut français du Cap-Vert, Labex EFL (Empirical Foundations of Linguistics)
70ème anniversaire de la publication de l’œuvre originale cette année, "Le Petit Prince" connaît avec "Prispinhu" sa 258ème traduction.
Ce vendredi 18 octobre 2013 à la Librairie Portugaise et Brésilienne de Paris a eu lieu la présentation officielle de "Prispinhu" (éditeur Tintenfass), traduction du livre "Le petit prince" d’Antoine de Saint-Exupéry en créole capverdien.
Cette présentation s'est déroulée en présence de Nicolas Quint, chercheur au CNRS en linguistique au laboratoire du LLACAN ( Langage, Langues et Cultures d'Afriques noire), et co-traducteur de cette édition Cap Verdienne avec Aires Semedo, et aussi en présence de l'ambassadeur de France au Cap Vert, Philippe Barbry.
Un projet mené à bien grâce aux soutiens de : Dinis Technologies, Heliodon Energia, l’Institut français du Cap-Vert, Labex EFL (Empirical Foundations of Linguistics)
70ème anniversaire de la publication de l’œuvre originale cette année, "Le Petit Prince" connaît avec "Prispinhu" sa 258ème traduction.
Research Interests: Translation Studies, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, and 33 morePidgins & Creoles, Minority Languages, Lusophone Cultures, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Translation and Interpretation, Romance Linguistics, Translation, Lusofonia, Literary translation, Cape Verde, Traductologie, Romance Languages, Traductology, Pidgins and Creoles, Lusophone Studies, Portuguese-Based Creoles, Literacy development across languages, Cape Verdean Creole, Santiago Cape Verde, Portuguese Based Croles, La valeur linguistique, le jugement de valeur et la cohérence textuelle ou un intrus dans Le Petit Prince, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Cape Verdean Literature, Language and Literacy Development, Petit Prince, Luso-Africans, Romance Languages and Literatures, About Petit Prince, Cape Verdean Language, Le petit Prince, and Créoles Afro-portugais
Lançamento da versão caboverdiana de Largo Winch (televisão caboverdiana - TCV)
Research Interests: Translation Studies, Comics Studies, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, Comics, and 27 moreThe Lusophone World, Luso-African Studies, Science Fiction, Pidgins & Creoles, Westerns, Lusophone Cultures, Pidgin and Creole Languages, Comics and Graphic Novels, Translation, Literary translation, Cape Verde, Erotica, Gothic, Bande dessinée, Fantasy, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Upper Guinea Portuguese Creole, Creole studies, BD, Lusophone Africa, Bandes Dessinées, War Novels, Fantasique, Fantay, Espionnage, and Spy Fiction and Film
A Verbalis desenvolveu para este dicionário uma base de dados relacional para armazenamento e gestão dos dados lexicais Caboverdiano-Francês fornecidos pelo autor em suporte Microsoft Word. Esta base de dados foi em seguida ampliada para... more
A Verbalis desenvolveu para este dicionário uma base de dados relacional para armazenamento e gestão dos dados lexicais Caboverdiano-Francês fornecidos pelo autor em suporte Microsoft Word. Esta base de dados foi em seguida ampliada para uma base trilingue Caboverdiano-Francês-Português, na qual foi desenvolvido na Verbalis todo o trabalho de tradução e adaptação que deu origem à versão portuguesa da obra. Esta base de dados constitui o acervo de informação de suporte tanto do dicionário electrónico como do dicionário em formato de livro.
Mais de 4 000 palavras do Caboverdiano falado na ilha de Santiago
5 000 expressões exemplificativas do uso dessas palavras
Mais de 10 000 sentidos em Português
3 684 etimologias propostas
Transcrição fonética
Breve descrição do sistema gramatical do Caboverdiano e dos critérios de base à grafia utilizada
Mais de 4 000 palavras do Caboverdiano falado na ilha de Santiago
5 000 expressões exemplificativas do uso dessas palavras
Mais de 10 000 sentidos em Português
3 684 etimologias propostas
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Breve descrição do sistema gramatical do Caboverdiano e dos critérios de base à grafia utilizada
Research Interests: Sociology, Anthropology, Digital Libraries, Lexicology, Language Acquisition, and 61 morePortuguese, Semantics, Sociolinguistics, Russian, Romance philology, Yiddish, Politics in Lusophone Africa, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Postcolonial terminology and bilingual dictionary writing, Portuguese as a Foreign Language, Lexicography, Lusophone Cultures, Language Assessment, Comparative Romance linguistics, Pidgin and Creole Languages, Second Language Learning, Romance Linguistics, Guinea Bissau/Cape Verde, French, Portuguese Language, Feminist studies, Bilingualism, Cape Verde, Language Technology, Romance Languages, Text Analysis, Computational Lexicography, Digital Libraries, Web Information Retrieval, Semantics, Language Technology, Creolistics, History of Lusophone Africa, Dictionary, Text Analysis, Computational Lexicography, Lexicography , Computational Linguistics , Terminology, Readability, Studies on Portuguese linguistics and litterature, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Web Information Retrieval, Creole linguistics, Portuguese Linguistics, Intercomprehension in Romance Languages, Languages in Contact, Germanic languages, Language Situation in Lusophone Africa, Cape Verdean Creole, Santiago Cape Verde, Collocation of Words, Jsp Source Code and Devloping Bilingual Dictionary, History of the spanish language, Cape Verde Islands, Education in Cape Verde, Lusophone Africa, Luso-Africans, Romance Languages and Literatures, Film in Africa/ South Africa/ The Francophone, Anglophone, Lusophone, Cape Verdean Language, Haitian Creole, Dual Language Learning, Catalan Language and Literature, and Lexical Profiling
Research Interests:
echantillons lexicaux illustrant divers phonemes et caracteristiques phonologiques de l'occitan gartempaud
Research Interests:
[Données linguistiques en occitan marchois de Saint-Priest-la-Feuille]
"Texte, paradigmes verbaux et une leçon dans le parler occitan marchois de Saint-Priest-la-Feuille"
"Texte, paradigmes verbaux et une leçon dans le parler occitan marchois de Saint-Priest-la-Feuille"
Research Interests: Multiculturalism, Phonetics, Dialectology, Mimesis, Language Variation and Change, and 48 moreRomance philology, Yoga, Language Documentation, Endangered Languages, Oral Traditions, Codicology, Sociophonetics, Minority Studies, Multicultural Education, Corpus Linguistics, Linguistic diversity, Cognitive Linguistics, Minority Languages, Comparative Romance linguistics, Oral Traditions (Culture), Language Endangerment, Orality, Romance Linguistics, Language Variation, Brahmanism, Language Typology, Endangered languages/cultures, Language Planning, Emotions, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, Romance Languages, Manuscripts, Diachronic metaphor, Indology, VEDA, Generative grammar, Occitan Language, Kashmir Shaivism, Corpus Linguistics, Oral Data, Interpreting Corpora, Shaiva Tantra, Modern French, Occitan and Yiddish language and literature, Southern France, Endangered Languages and Cultures, Mantra, Language Revitalization and Maintenance, Endangered Languages, Limousin, Marchois, North Occitan, Description of Langauges, Basic Linguistic Theory, New Dialects, Shastra, and Dharmasutras
En 1434, le navigateur portugais Gil Eanes double le Cap Bojador (également appelé Boujdour), situé dans l’actuel Sahara occidental et qui, à l’époque, marquait pour les Européens de l’Ouest les limites méridionales du monde connu. Dans... more
En 1434, le navigateur portugais Gil Eanes double le Cap Bojador (également appelé Boujdour), situé dans l’actuel Sahara occidental et qui, à l’époque, marquait pour les Européens de l’Ouest les limites méridionales du monde connu. Dans les années qui suivent, les marins lusitaniens, cherchant à ouvrir une route maritime vers les Indes, vont progressivement reconnaître les côtes de la partie occidentale de l’Afrique subsaharienne, atteignant finalement le Cap de Bonne Espérance (à l’extrémité Sud du continent) en 1488. Tout au long de ce parcours, les Portugais entrent en contact pour la première fois avec de nombreux peuples et cultures, fondent des comptoirs sur les côtes africaines et développent des relations politiques et commerciales avec maints Etats locaux, qui leur fournissent notamment ivoire et esclaves en échange de produits manufacturés (tels que perles de verre ou pagnes tissés).
Ces échanges commerciaux et ces contacts désormais réguliers entre Portugais et habitants de l’Afrique subsaharienne conduisent à l’apparition d’une série de langues nouvelles, les créoles afro-portugais, qui constituent finalement un prolongement de la Romania en terre africaine. Ces langues créoles se sont probablement formées entre 1450 et 1550, à partir du portugais (dont elles tirent la majeure partie de leur vocabulaire courant) et de diverses langues africaines (généralement qualifiées de ‘substrats’ et dont l’influence est particulièrement forte au niveau de la grammaire des créoles résultants). Il existe aujourd’hui deux familles de créoles afro-portugais, pratiquées au quotidien par près de trois millions d’êtres humains.
Ces échanges commerciaux et ces contacts désormais réguliers entre Portugais et habitants de l’Afrique subsaharienne conduisent à l’apparition d’une série de langues nouvelles, les créoles afro-portugais, qui constituent finalement un prolongement de la Romania en terre africaine. Ces langues créoles se sont probablement formées entre 1450 et 1550, à partir du portugais (dont elles tirent la majeure partie de leur vocabulaire courant) et de diverses langues africaines (généralement qualifiées de ‘substrats’ et dont l’influence est particulièrement forte au niveau de la grammaire des créoles résultants). Il existe aujourd’hui deux familles de créoles afro-portugais, pratiquées au quotidien par près de trois millions d’êtres humains.
Research Interests: African Studies, Folklore, Portuguese Studies, Romance philology, Proverbs, and 63 moreWest Africa, African Literature, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Luso-African Studies, Pidgins & Creoles, Hispanic Linguistics, Creolization, Folklore (Literature), Lusophone Cultures, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Orality, Senegal studies, Romance Linguistics, Senegal, Guinea Bissau/Cape Verde, Hispanic Studies, Riddles, Lusofonia, Romania, Cape Verde, Romance Languages, Folk literature, Oral literature, Creolistics, Créolité, History of Lusophone Africa, Iberoromance, Afrique de l'Ouest, Lusophone Literature, Romance, Translation of proverbs and sayings, African Oral Literature, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Lusophone Studies, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Casamance, Cape Verdean Creole, Crioulo, Santiago Cape Verde, Portuguese Based Croles, Creole, African proverbs, Creolisation, Lusophone Africa, Cape Verdean Literature, Luso-Africans, Romance Languages and Literatures, Proverbes, Afro-portuguese, Macaronesia Region, Oral Litterature, Mondes Créoles, Basse Casamance, Creoles and Creolization, Créoles Afro-portugais, Casamancese Creole, Ibero-Romance Linguistics, and Littérature orale
Linguistique et Langues Africaines (LLA) [African Languages and Linguistics] is an international journal for African linguistics, whose main goal is to contribute to a better knowledge of languages spoken in Sub-Saharan Africa, be they... more
Linguistique et Langues Africaines (LLA) [African Languages and Linguistics] is an international journal for African linguistics, whose main goal is to contribute to a better knowledge of languages spoken in Sub-Saharan Africa, be they vernacular, vehicular or creole, with the exception of local varieties of European languages. We are open to recent trends and all theoretical approaches. The selected articles may be chiefly concerned with linguistic domains (e.g. phonology, morphology, syntax, lexicography and semantics), or include an anthropological component. Contributions providing comparative or typological approaches are also welcome. Junior researchers (e.g. PhD students) are encouraged to submit their contributions to LLA.
Linguistique et Langues Africaines is particularly interested in publishing analyses based on fieldwork data as well as studies relating to little documented or endangered languages and cultures. The journal is also open to contributions that are less concerned with theory, such as working documents or firsthand data; such research will appear in a special “notes and documentation” section. Our journal also includes book reviews.
The languages of the journal are English and French, as well as other major European languages (please consult the editors). Submissions to “Linguistique et Langues Africaines” undergo a double-blind peer review by experts who are not members of the editorial board.
The second issue of our journal is scheduled for the end of 2016.
Linguistique et Langues Africaines is particularly interested in publishing analyses based on fieldwork data as well as studies relating to little documented or endangered languages and cultures. The journal is also open to contributions that are less concerned with theory, such as working documents or firsthand data; such research will appear in a special “notes and documentation” section. Our journal also includes book reviews.
The languages of the journal are English and French, as well as other major European languages (please consult the editors). Submissions to “Linguistique et Langues Africaines” undergo a double-blind peer review by experts who are not members of the editorial board.
The second issue of our journal is scheduled for the end of 2016.
Research Interests: African Studies, Ethnolinguistics, Languages and Linguistics, Bantu Linguistics, Afro-Asiatic Linguistics, and 19 moreKhoisan languages, Africa Niger-Congo Linguistics, Africa Nilo-Saharan Linguistics, Chadic Linguistics, Pidgin and Creole Languages, Berber studies, Bantu languages, Mande Languages, African Languages and linguistics, Atlantic languages, Songhay, Kwa Languages, Chadic Languages, Eurafrique, Adamawa Languages, Gur Languages, Afro-Europeans, West-Atlantic languages, and Ijoid languages and lingustics
Dans cette contribution, je m’appliquerai à faire le point sur le système des classes nominales dans la variété de nyun (langue atlantique Nord, fréquemment désignée en français sous la forme baïnouck ) parlée dans le village de... more
Dans cette contribution, je m’appliquerai à faire le point sur le système des classes nominales dans la variété de nyun (langue atlantique Nord, fréquemment désignée en français sous la forme baïnouck ) parlée dans le village de Djifanghor (Basse-Casamance, Sénégal). Dans une première partie, je présenterai la communauté nyun de Djifanghor et sa langue. Une telle présentation me semble en effet s’imposer, étant donné que ce groupe linguistique est encore très peu connu de la communauté scientifique. Dans une seconde partie, j’étudierai les schèmes d’accord de classe du nyun de Djifanghor et brosserai un tableau aussi complet que possible des différents paradigmes de ces schèmes, tels que j’ai pu les relever sur les divers éléments (dépendants du nom, substituts du nom et éléments prédicatifs) qui marquent l’accord de classe. Dans une troisième partie, je traiterai de la morphologie de classe des substantifs en nyun de Djifanghor, en me penchant successivement sur les appariements singulier-pluriel (et plus généralement la morphologie du pluriel des substantifs), sur l’utilisation des marques de classe dans les procédés de dérivation ainsi que sur les accords de classe (morphologiques ou non) commandés par les substantifs. Enfin, je récapitulerai dans ma conclusion les caractéristiques essentielles du système des classes nominales en nyun de Djifanghor et discuterai de l’intérêt scientifique de ce système.
Research Interests: Semantics, Morphology, Africa Niger-Congo Linguistics, Senegal studies, African languages, and 17 moreSenegal, Descriptive Linguistics, Language Documentation, Indigenous Languages, Sociolinguistics, Field Linguistics, African Linguistics, Language Description, Classifiers, Casamance, Noun classification, Languages of Senegal and the Gambia, African Languages and linguistics, Atlantic languages, Subsaharan Africa, Basse Casamance, Noun Classes, Niger-Congo, Nyun Languages, Bainouck, and Bainounck
Research Interests: Linguistics and Grammar
Research Interests: Humanities and Art
Research Interests:
Avec un numero par an, Linguistiques et Langues Africaines poursuit la publication periodique d’articles en lien avec les activites de recherche du LLACAN (http://llacan.vjf.cnrs.fr). Sans unite thematique, ce n° 2 (juin 2016) presente... more
Avec un numero par an, Linguistiques et Langues Africaines poursuit la publication periodique d’articles en lien avec les activites de recherche du LLACAN (http://llacan.vjf.cnrs.fr). Sans unite thematique, ce n° 2 (juin 2016) presente quatre etudes sur le tswana, le cuwabo et le makhuwa, le ǁgana et le shingazidja, soit en anglais, soit en francais, ainsi que quatre comptes-rendus (v. la table des matieres en telechargement). Vendu 20 euros en librairie, ce numero est telechargeable en libre acces ("fair open access").
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International audienceLargo Winch erda na lei di Grupu W, un konjuntu di npréza ku balor di dés bilion di dóla. Má tud’algen ka sta d’akordu pa dexa Largo purbeta di kel mundu ki Nerio Winch, si falisidu pai di kiriason, dexâ-l. Só e po... more
International audienceLargo Winch erda na lei di Grupu W, un konjuntu di npréza ku balor di dés bilion di dóla. Má tud’algen ka sta d’akordu pa dexa Largo purbeta di kel mundu ki Nerio Winch, si falisidu pai di kiriason, dexâ-l. Só e po pé na konsedju di dimistrason di Grupu W, Largo ta ten ki distránka ku jerentis di ses npréza ki kuáji nunhun ka kré obí-l, óki kába ta da-l kustu bá buska la na Orópa kes dukuméntu ki ta da próba m-el própi k’é patron. Omésmu ténpu, e ta nfrenta ku si más pior ndimingu, algen kapás di fasi tudu kástia di kusa, ti máta algen, pa podi furtâ-l si rikésa... Timenti e sata pása tudu kes difikuldádi-li, Largo sata lenbra tánbi manenti di si mininésa, kel ténpu ki dja ka ta bolta más, sima Grupu W sat’en muda si bida pa senpri
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In this study, based on Cristofaro (2003) and Goncalves et al. (2016), we analyze completive dependent clauses according to their matrix predicate, as the latter controls the semantic and syntactic characteristics of the dependent clause.... more
In this study, based on Cristofaro (2003) and Goncalves et al. (2016), we analyze completive dependent clauses according to their matrix predicate, as the latter controls the semantic and syntactic characteristics of the dependent clause. Our data comprise a corpus of spontaneous oral texts containing traditional narratives produced in the basilectal Capeverdean variety spoken in the rural areas of the island of Santiago. These data were digitalized using the software ELAN and we parsed all completive clauses occurring in a sample of this corpus. One hundred and forty-ve occurrences found in the sample were analyzed as for the following parameters: (1) type of predicate, (2) type of speech, (3) presence/absence of complementizer and (4) type of complementizer, (5) niteness of the verb of the dependent (completive) clause, (6) co-referentiality of the subject, and (7) verbal item introducing the completive clause. The analysis reveals that there is a continuum of integration of the dependent clause to the matrix clause. From a quantitative/statistical point of view, the majority of Capeverdean complement clauses show a low degree of structural integration to their matrix sentences as the most common gure-cases are predicates of elocution introduced by the verb a ‘say’, and presenting the following characteristics: (i) no complementizer, (ii) nite verbs, (iii) absence of co-referentiality of the subjects of the matrix and the dependent clause, and (iv) occurrence in direct speech. However, from a qualitative point of view, if we consider the various semantic types of those predicates controlling a completive clause found in the sample, one can observe several types (such as phasal and manipulative predicates) which, even though they are less frequent, are characterized by a much higher degree of integration between the matrix clause and the dependent clause.
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International audienceLike many Niger-Congo languages, all Upper Guinea Creoles (UGCs) spoken in Africa (i.e. except Papiamentu) make use of a specific set of adverbs which specifically intensify various verbs of the language. These... more
International audienceLike many Niger-Congo languages, all Upper Guinea Creoles (UGCs) spoken in Africa (i.e. except Papiamentu) make use of a specific set of adverbs which specifically intensify various verbs of the language. These ideophones have already been studied in some details for Guinea-Bissau Creole (Couto 1994, 1995, Doneux & Rougé 1988, Scantamburlo 1981, 1999, Kihm 1980, 1994) and briefly mentioned for Capeverdean (Quint 2000, 2008) and Casamance (Biagui 2018). However, quite often, the material published mainly consists of lists of items accompanied by rather short comments. In this presentation we intend to provide a broader overview of intensive ideophones across Upper Guinea Creoles, basing ourselves on first hand and published sources.First, drawing on typological references (Creissels 2002, 2006, Dingemanse 2012, 2018, Samarin 2001) and available data (in particular two unpublished lists of respectively 90 Casamance and 15 Capeverdean ideophones), we will endeavour to define the main phonological, syntactic and semantic characteristics of UGC ideophones. Second, we will develop a comparative approach, insisting both on what the different varieties have in common or not. Third, we will provide some insights about the origin of this interesting category which, like many other components of UGCs, has a double African and Portuguese provenience (e.g. Capverdean álbu < Portuguese alvo ‘white’ (variant of branco) and finu < Mandinka fǐŋ ‘black’). Finally, we will delve into the functional relationship between UGC ideophones and their Niger-Congo counterparts, with special emphasis on the substrate languages of UGCs, ie Mandinka, Wolof and other Atlantic languages
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Elaboração De Dicionários Do Caboverdianolinguística Comparativa (Francês vs. Caboverdiano)Aspetos Da Morfossintaxe Do Caboverdianoo Caboverdiano e Os Crioulos De Base Lexical Portuguesa Da África Ocidental: Relações Filogenéticas Da Língua Cabo-Verdiana Com Outras Línguas Crioulas e Africanasimp...more
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Research Interests: Humanities and Art
This web site contains supporting electronic material for the Atlas of Pidgin and Creole Language Structures (APiCS), a publication of Oxford University Press. APiCS shows comparable synchronic data on the grammatical and lexical... more
This web site contains supporting electronic material for the Atlas of Pidgin and Creole Language Structures (APiCS), a publication of Oxford University Press. APiCS shows comparable synchronic data on the grammatical and lexical structures of 76 pidgin and creole languages. The language set contains not only the most widely studied Atlantic and Indian Ocean creoles, but also less well known pidgins and creoles from Africa, South Asia, Southeast Asia, Melanesia and Australia, including some extinct varieties, and several mixed languages. APiCS Online is a separate publication, edited by Susanne Maria Michaelis, Philippe Maurer, Martin Haspelmath, and Magnus Huber. It was made possible by support from the Deutsche Forschungsgemeinschaft and the Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology. APiCS Online contains information on 76 languages and 130 structural features, which was contributed by 88 contributors. There are 18525 examples illustrating the features and feature values. In addition, APiCS Online is designed to allow comparison with data from WALS (the World Atlas of Language Structures).
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Research Interests: Humanities and Art
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Est-ce que les langues naissent et meurent ? Participation au projet « Cite-Langage : trajets dans les sciences du langage » porte par l'Universite de Lille dans le cadre d'une reponse a l'appel d'offres Universite Ouverte... more
Est-ce que les langues naissent et meurent ? Participation au projet « Cite-Langage : trajets dans les sciences du langage » porte par l'Universite de Lille dans le cadre d'une reponse a l'appel d'offres Universite Ouverte des Humanites (UOH). Entrevue mise en ligne.
Research Interests: Humanities and Art
Ce dictionnaire cap-verdien - français, le premier du genre, propose des traductions en langue française pour plus de 4.000 mots et 10.000 expressions courantes du cap-verdien moderne, langue maternelle de plus d'un million de... more
Ce dictionnaire cap-verdien - français, le premier du genre, propose des traductions en langue française pour plus de 4.000 mots et 10.000 expressions courantes du cap-verdien moderne, langue maternelle de plus d'un million de personnes dans le monde.Chaque mot cap-verdien est orthographié en orthographe standard, sa prononciation est systématiquement indiquée, et l'étymologie (portugaise ou africaine) est mentionnée pour plus de 90% des entrées. Un abrégé grammatical spécialement conçu pour des non-spécialistes permettra aux utilisateurs de se faire une idée des bases du fonctionnement de la langue. Le dialecte retenu est le créole de l'île de Santiago (appelé aussi badiais), parlé par plus de la moitié des Cap-Verdiens, et compris par l'écrasante majorité de la population. Un lexique du créole de l'île de Maio donne une idée des variantes régionales.Ce dictionnaire est destiné à servir la communication entre Francophones et Cap-Verdiens. Les touristes et coopérants français auront désormais un moyen de communiquer plus efficacement avec les habitants de l'Archipel du Cap-Vert. Les plus de 40.000 Cap-Verdiens résidant en France, ainsi que les nombreuses communautés créoles cap-verdiennes d'Afrique de l'Ouest pourront ainsi accéder plus aisément au français à partir de leur langue maternelle. Enfin, l'existence de cet ouvrage permettra un enseignement plus efficace du français au Cap-Vert, pays membre de la francophonie.La sortie de ce dictionnaire vient compléter le dictionnaire français - cap-verdien, déjà disponible aux éditions L'Harmattan. Une adaptation cap-verdien - portugais de cet ouvrage a été publiée par les éditions Verbalis à Lisbonne
Research Interests:
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Translation of Saint-Exupery's "Le Petit Prince" into Wolof (Senegal). Translators: El Hadji Dieye & Maximilien Guerin. Project coordinator: Nicolas Quint.
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Koalib (Kordofanian, Central Sudan) and Djifanghor Nyun (Atlantic, Senegal) are two Niger-Congo languages, both of which exhibit rich noun class systems controlling various morphological concord patterns. In this paper, I will study in... more
Koalib (Kordofanian, Central Sudan) and Djifanghor Nyun (Atlantic, Senegal) are two Niger-Congo languages, both of which exhibit rich noun class systems controlling various morphological concord patterns. In this paper, I will study in turn the main characteristics of each of these class systems by taking into account the following criteria: form of the class markers, agreement targets, interaction with number, semantics, class derivation, exceptions and integration of loanwords. I will then discuss the interest and significance of this comparison, bearing in mind the fact that the inclusion of both Nyun and Koalib into the Niger-Congo language family is largely due to the existence of these class systems.
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Research Interests: Humanities, Contact Linguistics, Art, Dialectology, Romance philology, and 14 moreEndangered Languages, Minority Languages, Romance Linguistics, Language contact, Romance Languages, Occitan Language, French dialects, Limousin, Romance Languages and Literatures, Marchois, Croissant, Charente, Dialectologie Occitane, and Poitevin-Saintongeais
We offer a global overview of Spanish-based Creoles and the state of the art of the discipline. First, we present what is generally considered “the group” of Spanish-based Creoles. Two Creoles are then discussed in some detail, Palenquero... more
We offer a global overview of Spanish-based Creoles and the state of the art of the discipline. First, we present what is generally considered “the group” of Spanish-based Creoles. Two Creoles are then discussed in some detail, Palenquero and Papiamentu, providing sketches of their (a) sociolinguistic history and (b) linguistic structure. Completing this overview, we cover Chabacano (spoken in the Philippines), albeit in briefer fashion due to limitations of space. Attention is then turned to several Latin American areas that once may have been Creole speaking (these include Highland Bolivia, Peru, and western Colombia). We also make reference to Bozal Spanish, that is, the L2 Spanish formerly spoken in the Caribbean and elsewhere by slaves born in Africa.
Research Interests:
The object case inflection in Koalib (Niger-Congo) represents complex patterns that involve phoneme position, syllable structure, and tonal pattern. Few attempts have been made with qualitative and quantitative approaches to identify the... more
The object case inflection in Koalib (Niger-Congo) represents complex patterns that involve phoneme position, syllable structure, and tonal pattern. Few attempts have been made with qualitative and quantitative approaches to identify the rules of the object case paradigms in Koalib. In the current study, information on phonemes, tones, and syllables are automatically extracted from a Koalib sample of 2,677 lexemes. The data is then fed to decision-tree-based classifiers to predict the object case paradigms and extract the interactive patterns between the variables. The results improve the predicting accuracy of existing studies and identify the case paradigms predicted by linguistic hypotheses. New case paradigms are also found by the computational classifiers and explained from a linguistic perspective. Our work demonstrates that the combination of linguistic theoretical knowledge with machine learning techniques can become one of the methodological approaches for linguistic analyses.
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Bien que l'infinitif portugais soit la source la plus plausible de l'ecrasante majorite des bases verbales du dialecte capverdien de l'ile de Santiago (en Republique du Cap-Vert ), le -/r/ final des infinitifs ibero-romans est... more
Bien que l'infinitif portugais soit la source la plus plausible de l'ecrasante majorite des bases verbales du dialecte capverdien de l'ile de Santiago (en Republique du Cap-Vert ), le -/r/ final des infinitifs ibero-romans est tres generalement tombe en santiagais (st.) moderne: (1) portugais classique (pcl.) ouvir /ow'vir/ entendre > st. obi /'obi/. Dans une premiere partie de cet article, je rappellerai a grands traits les principales caracteristiques du passage de l'infinitif portugais a la forme libre (forme de base de la flexion verbale capverdienne) santiagaise. Cependant, le -/r/ portugais s'est parfois maintenu lors de la formation du creole capverdien: (2) pcl. ser, poder /'ser, po'der/ etre, pouvoir > st. ser, poder /'ser, po'der/ etre, pouvoir (substantif uniquement). Dans la seconde partie de ce meme article, je ferai donc le point sur ces -/r/ remanents et m'attacherai a en proposer une categorisation a partir des ca...
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Ce Dictionnaire lele-francais (suivi d’un index francais-lele) est a ce jour le plus important travail lexical consacre a la langue lele, parlee au Tchad par 20.000 a 30.000 personnes dans la ville de Kelo (prefecture de Tandjile) ainsi... more
Ce Dictionnaire lele-francais (suivi d’un index francais-lele) est a ce jour le plus important travail lexical consacre a la langue lele, parlee au Tchad par 20.000 a 30.000 personnes dans la ville de Kelo (prefecture de Tandjile) ainsi qu’au sud de cette localite. Les plus de 2.700 entrees presentees, transcrites en orthographe lele standard, couvrent une grande partie du vocabulaire courant de la langue contemporaine et constituent aussi un precieux temoignage de l’univers traditionnel des Leles. On y trouvera notamment de nombreux termes techniques (agriculture, travail du fer…) ainsi qu’une grande quantite de noms d’animaux et de plantes, la plupart du temps suivis de leur nom latin, ce qui rend plus facile leur identification. Notons enfin que le scheme tonal de la plupart des entrees lele est explicitement indique, ce qui permettra leur exploitation scientifique (par exemple dans le cadre de travaux comparatistes). Ce dictionnaire, en fournissant des ponts entre le lele et le ...
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La zone linguistique dite du Croissant (Brun-Trigaud 1990) correspond a toute la frange nord du Massif Central, autour de laquelle elle dessine sur les cartes une demi-lune (d'ou le terme de 'Croissant', forge par Ronjat en... more
La zone linguistique dite du Croissant (Brun-Trigaud 1990) correspond a toute la frange nord du Massif Central, autour de laquelle elle dessine sur les cartes une demi-lune (d'ou le terme de 'Croissant', forge par Ronjat en 1913). Les parlers qu'on y pratique traditionnellement et dont la grande majorite des locuteurs a desormais plus de 70 ans presentent simultanement des caracteristiques typiques du francais (et de ses varietes locales : poitevin-saintongeais, berrichon...) et de l'occitan (limousin a l'Ouest et auvergnat a l'Est). Aujourd'hui encore, les etudes consacrees a ces parlers restent peu nombreuses et l'aire du Croissant constitue un veritable "trou noir" des etudes dialectologiques en France metropolitaine. Le but general de ce projet est d’une part de documenter de facon rigoureuse la situation linguistique et sociolinguistique du Croissant pour constituer une documentation de reference (corpus oraux...) ; d’autre part de ...
Research Interests: Humanities, Art, Natural Language Processing, Dialectology, Sociolinguistics, and 13 moreEndangered Languages, Linguistic Typology, Descriptive Linguistics, Sociolinguistique, Romance Languages, Traitement automatique des langues, Occitan Language, Occitan, Psycholinguistique, Psycholinguisitics, Marchois, Langues En Danger, and Linguistique descriptive
International audienceCette méthode d’occitan donne à voir toutes les variétés (ou dialectes) d’occitan. La première partie de l’ouvrage présente le languedocien standard – une variété qui permet de comprendre assez aisément la plupart... more
International audienceCette méthode d’occitan donne à voir toutes les variétés (ou dialectes) d’occitan. La première partie de l’ouvrage présente le languedocien standard – une variété qui permet de comprendre assez aisément la plupart des autres dialectes occitans puisque l’aire languedocienne occupe le centre géographique de l’espace occitan. La méthode revient ensuite sur les six principaux dialectes de l’aire occitane (auvergnat, gascon, languedocien, limousin, provençal, vivaro-alpin) parlés dans trois pays (France, Espagne, Italie) et donne également accès à l’occitan médiéval sur une série de leçons. Les acteurs locaux, très actifs dans la promotion de leur langue, ont été partie intégrante de cet ouvrage à la fois par le biais des relectures et des enregistrements.Cet ouvrage a été publié avec le soutien de la Direction Générale de la Langue Française et des Langues de France (Ministère de la Culture) et de l’Union Latine
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International audienceLa présente grammaire consiste fondamentalement en une description morphosyntaxique de l’émérillon teko, une langue tupi pratiquée par environ 400 personnes vivant en majorité dans plusieurs villages de la moitié sud... more
International audienceLa présente grammaire consiste fondamentalement en une description morphosyntaxique de l’émérillon teko, une langue tupi pratiquée par environ 400 personnes vivant en majorité dans plusieurs villages de la moitié sud de la Guyane française (p. 3 et 7). Cet ouvrage est « une version remaniée de [la] thèse de doctorat (…) soutenue en 2003 » par Françoise Rose (désormais R), aujourd’hui chargée de recherche au CNRS
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Dans cette contribution, je m’appliquerai a faire le point sur le systeme des classes nominales dans la variete de nyun (langue atlantique Nord, frequemment designee en francais sous la forme bainouck ) parlee dans le village de... more
Dans cette contribution, je m’appliquerai a faire le point sur le systeme des classes nominales dans la variete de nyun (langue atlantique Nord, frequemment designee en francais sous la forme bainouck ) parlee dans le village de Djifanghor (Basse-Casamance, Senegal). Dans une premiere partie, je presenterai la communaute nyun de Djifanghor et sa langue. Une telle presentation me semble en effet s’imposer, etant donne que ce groupe linguistique est encore tres peu connu de la communaute scientifique. Dans une seconde partie, j’etudierai les schemes d’accord de classe du nyun de Djifanghor et brosserai un tableau aussi complet que possible des differents paradigmes de ces schemes, tels que j’ai pu les relever sur les divers elements (dependants du nom, substituts du nom et elements predicatifs) qui marquent l’accord de classe. Dans une troisieme partie, je traiterai de la morphologie de classe des substantifs en nyun de Djifanghor, en me penchant successivement sur les appariements si...
Research Interests:
Traduction du "Petit Prince" d'Antoine de Saint-Exupery en navois (parler du Croissant, Naves, Allier). Traduction : Henri Grobost. Edition : Maximilien Guerin & Nicolas Quint.
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Francophone Literature, Francophonie, and 13 moreTranslation and literature, Translation, Romance Languages, Occitan Language, Littérature Francophone, French and Francophone Studies, Auvergne, Allier, Massif Central, Romance Languages and Literatures, Croissant, Le petit Prince, and Bourbonnais
The two dozen or so Kordofanian langages are all endemic to the Sudanese province of South Kordofan (also termed the “Nuba Mountains”). Together they make up the Kordofanian branch, i.e. one of the primary subdivisions of the Niger-Congo... more
The two dozen or so Kordofanian langages are all endemic to the Sudanese province of South Kordofan (also termed the “Nuba Mountains”). Together they make up the Kordofanian branch, i.e. one of the primary subdivisions of the Niger-Congo phylum. This chapter summarizes the available information about these languages. First, it lists all known Kordofanian languages and the five families or sub-branches (namely Heibanian, Talodian, Lafofa, Rashadian, and Katloid) into which they are distributed. Second, it provides an overview of the field of Kordofanian studies. Third, it examines the most salient linguistic characteristics of Kordofanian languages in the domain of phonology, morphology (noun classes, verb extensions), and the lexicon. Building upon systematic comparisons between the diverse Kordofanian families and languages, it also proposes reconstructed Proto-Kordofanian roots for dozens of items. The conclusion recapitulates the main scientific challenges and questions that Kord...
Research Interests: African Studies, Languages and Linguistics, Historical Linguistics, Phylogenetics, Comparative Linguistics, and 14 moreMinority Languages, Africa Niger-Congo Linguistics, African languages, Sudan, Linguistic Typology, Descriptive Linguistics, African Linguistics, Language Description, Language Classification, Nuba Mountains, Noun classification, Kordofan, Kordofanian Languages, and Subsaharan Africa
Le Croissant correspond à la zone mixte où se rejoignent les trois grandes aires gallo-romanes : oc, oïl et francoprovençal. Il s’étend de la Montagne bourbonnaise (Allier) au centre de la Charente. Les parlers qu’on pratique dans cette... more
Le Croissant correspond à la zone mixte où se rejoignent les trois grandes aires gallo-romanes : oc, oïl et francoprovençal. Il s’étend de la Montagne bourbonnaise (Allier) au centre de la Charente. Les parlers qu’on pratique dans cette zone, présentant simultanément des traits caractéristiques de l’occitan, des langues d’oïl et parfois du francoprovençal, remettent en question les frontières intangibles et les catégories établies. Pas vraiment (ou pas suffisamment ?) d’oc, pas vraiment d’oïl, pas vraiment francoprovençaux non plus, les parlers du Croissant sont longtemps restés en marge des études sur le langage. Ces parlers, désormais en voie d’extinction, méritent pourtant d’être davantage (re)connus tant sur le plan scientifique que patrimonial.
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n this paper, we scrutinize and compare the African lexical elements shared by several varieties of Upper Guinea Portuguese Creoles, belonging to the three branches of this group: (i) Continental (Bissau, Cacheu, Casamance, and Geba),... more
n this paper, we scrutinize and compare the African lexical elements shared by several varieties of Upper Guinea Portuguese Creoles, belonging to the three branches of this group: (i) Continental (Bissau, Cacheu, Casamance, and Geba), (ii) Insular (Fogo and Santiago), and (iii) ABC islands (Curaçao). This is the first study to provide comparative data for a wide range of different creoles of this group. The comparison is based on a standard list of 96 African-derived terms attested in Santiago Capeverdean Creole and builds on three main comparative criteria: (i) presence/absence of a given African-derived term, (ii) phonetic similarity and (iii) semantic similarity. The results show how these items help us understand better (i) which African languages were the main contributors to the formation of the early Upper Guinea Proto-Creole that must have been spoken around the turn of the 15th and 16th centuries, as well as (ii) the historical and phylogenetic relationships existing betwee...
Research Interests: Historical Linguistics, Portuguese Studies, Romance philology, Iberian Studies, Luso-Afro-Brazilian Studies, and 15 moreThe Lusophone World, Luso-African Studies, Comparative Linguistics, Creolization, Pidgin and Creole Languages, Cape Verde, Antilles, Pidgins and Creoles, Portuguese Linguistics, Guinea Bissau, Papiamentu, Upper Guinea Portuguese Creole, Cape Verdean Creole, New Guinea, and Curaçao
O cabo-verdiano," língua vernácula do arquipélago de Cabo Verde (em Africa Ocidental), pode com toda a legitimidade ser considerado como um crioulo de base lexical portuguesa, já que de facto mais de 95% dos seus vocábulos procedem... more
O cabo-verdiano," língua vernácula do arquipélago de Cabo Verde (em Africa Ocidental), pode com toda a legitimidade ser considerado como um crioulo de base lexical portuguesa, já que de facto mais de 95% dos seus vocábulos procedem da língua de Camões (Quint ...
Research Interests: Philology, African Studies, Historical Linguistics, Etymology, Africa, and 15 moreLusophone Cultures, Pidgin and Creole Languages, Lusofonia, Cape Verde, African Linguistics, Creolistics, Language and Etymology, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Etymologia, Cape Verdean Creole, Creole studies, Creolisation, Lusophone Africa, and Pidgin and creole studies
La notion de norme et de reference a la norme est absolument fondamentale pour qui s'interesse aux langues humaines. Langues, dialectes, parlers et accents suivent tous des regles rigoureuses, que l'observation permet de... more
La notion de norme et de reference a la norme est absolument fondamentale pour qui s'interesse aux langues humaines. Langues, dialectes, parlers et accents suivent tous des regles rigoureuses, que l'observation permet de determiner. Il n'y a pas de langue sans grammaire : la langue est une norme. Cependant, les langues du monde ne jouissent pas toutes de statuts egaux. Dans certains Etats, le ou les idiomes parles par la majorite de la population sont normes (pourvus d'une norme de reference) et normalises, c'est a dire soutenus par un appareil administratif et educatif consequent. A l'inverse, de nombreuses communautes linguistiques, minoritaires ou trop pauvres, sont obligees d'utiliser d'autres langues que leur langue maternelle pour avoir acces a l'enseignement ou aux services publics. La normalisation des langues vernaculaires de ces groupes laisses pour compte est souhaitable pour deux raisons : 1. la preservation de la diversite culturelle ...
Research Interests: Cultural Studies, Dialectology, Applied Linguistics, Corpus Linguistics, Creole languages and education, and 15 moreAcademic discourse, Ecolinguistics, Bilingualism, Cape Verde, Biculturalism, Creole Morphology Papiamentu Cape Verdean, Borders and Borderlands, Amazigh, Cultural Resources, Education in Cape Verde, Celtic Languages and Cultures, Basque Question, Catalan Question, Amazige, and Academic Access In Minority Populations
Traduction en langue koalib (langue kordofanienne parlee au Soudan) du Petit Prince d'Antoine de Saint-Exupery
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En 1434, le navigateur portugais Gil Eanes double le Cap Bojador (egalement appele Boujdour), situe dans l’actuel Sahara occidental et qui, a l’epoque, marquait pour les Europeens de l’Ouest les limites meridionales du monde connu. Dans... more
En 1434, le navigateur portugais Gil Eanes double le Cap Bojador (egalement appele Boujdour), situe dans l’actuel Sahara occidental et qui, a l’epoque, marquait pour les Europeens de l’Ouest les limites meridionales du monde connu. Dans les annees qui suivent, les marins lusitaniens, cherchant a ouvrir une route maritime vers les Indes, vont progressivement reconnaitre les cotes de la partie occidentale de l’Afrique subsaharienne, atteignant finalement le Cap de Bonne Esperance (a l’extremite Sud du continent) en 1488. Tout au long de ce parcours, les Portugais entrent en contact pour la premiere fois avec de nombreux peuples et cultures, fondent des comptoirs sur les cotes africaines et developpent des relations politiques et commerciales avec maints Etats locaux, qui leur fournissent notamment ivoire et esclaves en echange de produits manufactures (tels que perles de verre ou pagnes tisses). Ces echanges commerciaux et ces contacts desormais reguliers entre Portugais et habitants ...
Research Interests: African Studies, Folklore, Art, African Literature, Creolization, and 15 moreCreole languages and education, Cape Verde, Folk literature, Creolistics, Créolité, African Oral Literature, Creole linguistics, Casamance, Cape Verdean Creole, Crioulo, Creole, African proverbs, Cape Verdean Literature, Basse Casamance, and Casamancese Creole
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en parler de Barberier (Allier, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en parler de Barberier (Allier, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le parler de Barberier (Allier), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie orientale du Croissant (aire linguistique du bourbonnais d’oc).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 14 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Allier, Massif Central, Limousin, Croissant, The Little Prince, and Bourbonnais
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en saint-léginaud ou parler de Saint-Léger-Magnazeix (Haute-Vienne, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en saint-léginaud ou parler de Saint-Léger-Magnazeix (Haute-Vienne, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le saint-léginaud ou parler de Saint-Léger-Magnazeix (Haute-Vienne), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise). Plus précisément, le saint-léginaud est une variété représentative du bas-marchois, variante du marchois pratiquée au Nord de la Haute-Vienne (sur la rive droite de la Gartempe) ainsi que dans plusieurs communes creusoises voisines (région de La Souterraine).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 13 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Limousin, Marchois, Croissant, and The Little Prince
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en sébastienois ou parler de Saint-Sébastien (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en sébastienois ou parler de Saint-Sébastien (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le sébastienois ou parler de Saint-Sébastien (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise). Plus précisément, la traduction qui suit a été produite dans le parler du hameau de La Betoulle (La B’toule).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 14 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Limousin, Marchois, Croissant, The Little Prince, and Creuse
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en pleuvillois ou parler de Pleuville (Charente, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en pleuvillois ou parler de Pleuville (Charente, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le pleuvillois ou parler de Pleuville (Charente), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise). Plus précisément, la traduction qui suit a été produite dans le parler des hameaux du Chaffaud (Chafô) et de La Courcelle (La Courcèle). La transmission familiale du parler croissantin de Pleuville a commencé à reculer au début du 20e siècle, au profit du poitevin d’abord puis du français. La variété de langue utilisée dans ce livre est celle qui était encore couramment pratiquée par les grands-parents et arrière-grands-parents du traducteur.
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 14 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Limousin, Marchois, Croissant, Charente, and The Little Prince
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en lourdoueisien ou parler de Lourdoueix-Saint-Michel (Indre, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central.... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en lourdoueisien ou parler de Lourdoueix-Saint-Michel (Indre, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le lourdoueisien ou parler de Lourdoueix-Saint-Michel (Indre), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 14 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Marchois, Croissant, The Little Prince, Région Centre/Ile-de-France, and Indre
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en saint-pantaléonnien ou parler de Saint-Plantaire (Indre, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central.... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en saint-pantaléonnien ou parler de Saint-Plantaire (Indre, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le saint-pantaléonnien ou parler de Saint-Plantaire (Indre), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise). Dans la commune de Saint-Plantaire, la zone d’usage de ce parler est limitée au nord par le Bouzantin (cours d’eau). Elle englobe les hameaux suivants : L’Aubier (L’Ôbé), L’Augère (L’Ôgére), Beauvais (Bôvès), Les Bordes (Lâs Bòrdes), Bordesoule (Bòrsoule), La Brousse-Crozant (La Brousse-Crozint), La Chapelle du Fer (La Chapĕle dô Fèr), Le Chardy (L’Chardi), Le Chêne-Éclat (L’Chĕne-Équiat), Le Corquelin (L’Corqu’lin), Drouille (Drouille), La Forêt (La Fourét), La Forêt d’Murat (La Fourét d’Mura), Fougères (Fôgéres), Le Goutatin (L’Goutatin), La Grange des Bois (La Grange dô Bouaîs), La Hutte (La Hute), Le Mai (L’Mäi), Maison Neuve (Mäison Nêuve), Les Mannes (Lâs Manes), Le Meignat (L’Mĕgna), Le Montet (L’Montĕt), Murat (Mura), Le Peu (L’Peu), Les Places (Lâs Piaces), La Roche (La Roche), La Rochère (La Rouchére), Saint-Jallet (Sint-Jalĕt) et Saint-Léon (Sint-Yon). La traduction qui suit a été produite dans le parler du hameau de Bordesoule (Bòrsoule).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 14 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Marchois, Croissant, The Little Prince, Région Centre/Ile-de-France, and Indre
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en sainte-colombinois ou parler de Sainte-Colombe (Val-de-Bonnieure, Charente, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en sainte-colombinois ou parler de Sainte-Colombe (Val-de-Bonnieure, Charente, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le sainte-colombinois ou parler de Sainte-Colombe (Val-de-Bonnieure, Charente), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise). Plus précisément, la traduction qui suit a été produite dans le parler du hameau de Chez Pinguet / La Porte (Châ Pingué).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 14 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Marchois, Croissant, Charente, The Little Prince, and Nouvelle-Aquitaine
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en morterolais ou parler de Mortroux (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en morterolais ou parler de Mortroux (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le morterolais ou parler de Mortroux (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 14 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Limousin, Marchois, Croissant, The Little Prince, and Creuse
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en cellois ou parler de La Celle-Dunoise (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en cellois ou parler de La Celle-Dunoise (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le cellois ou parler de La Celle-Dunoise (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise). Plus précisément, la traduction qui suit a été produite dans le parler du hameau de Marseuil (Mârso-ye).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 15 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Limousin, Romance Languages and Literatures, Marchois, Croissant, The Little Prince, and Creuse
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en châtelois ou parler de Châtel-Montagne (Allier, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en châtelois ou parler de Châtel-Montagne (Allier, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le châtelois ou parler de Châtel-Montagne (Allier), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie orientale du Croissant (aire linguistique du bourbonnais d’oc).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 15 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Auvergne, Allier, Massif Central, Romance Languages and Literatures, Croissant, The Little Prince, and Bourbonnais
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry dans le parler de Saint-Pierre-le-Bost (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry dans le parler de Saint-Pierre-le-Bost (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent
simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le parler de Saint-Pierre-le-Bost (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une
variété de la partie orientale du Croissant (aire linguistique du bourbonnais d’oc).
simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le parler de Saint-Pierre-le-Bost (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une
variété de la partie orientale du Croissant (aire linguistique du bourbonnais d’oc).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 15 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Limousin, Romance Languages and Literatures, Croissant, The Little Prince, Bourbonnais, and Creuse
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en archignacois ou parler d'Archignat (Allier, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en archignacois ou parler d'Archignat (Allier, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). L’archignacois ou parler d’Archignat (Allier), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie orientale du Croissant (aire linguistique du bourbonnais d’oc).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, French linguistics, and 15 moreFrancophone Literature, 20th Century French Literature, Minority Languages, Francophonie, Romance Linguistics, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Auvergne, Allier, Massif Central, Romance Languages and Literatures, Croissant, The Little Prince, and Bourbonnais
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en drablésien ou parler d'Azérables (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en drablésien ou parler d'Azérables (Creuse, France).
Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le drablésien ou parler d'Azérables (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise).
Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le drablésien ou parler d'Azérables (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, Francophone Literature, and 14 more20th Century French Literature, Francophonie, Romance Linguistics, Translation, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Limousin, Marche, Romance Languages and Literatures, Croissant, The Little Prince, and Creuse
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en fursacois (Creuse, France). Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues... more
Traduction du Petit Prince de Saint-Exupéry en fursacois (Creuse, France).
Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le fursacois ou parler de Fursac (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise).
Les parlers du Croissant sont traditionnellement pratiqués au centre de la France, sur la frange Nord du Massif Central. Faisant partie de la famille des langues gallo-romanes, ils présentent simultanément de nombreux traits caractéristiques de l’occitan (limousin ou auvergnat) mais aussi des langues d’oïl (français, berrichon, bourbonnais ou poitevin-saintongeais). Le fursacois ou parler de Fursac (Creuse), dans lequel est traduite cette version du Petit Prince, est une variété de la partie occidentale du Croissant (aire linguistique marchoise).
Research Interests: World Literatures, French Literature, Translation Studies, Romance philology, Francophone Literature, and 14 more20th Century French Literature, Francophonie, Romance Linguistics, Translation, Traductologie, Occitan Language, Antoine de Saint-Exupéry, Massif Central, Limousin, Marche, Romance Languages and Literatures, Croissant, The Little Prince, and Creuse
Translation of Saint-Exupéry's "Le Petit Prince" into Kumanish (a constructed language, autonym : kumaniẽ, French : koumanien)
Research Interests:
Translation of Saint-Exupéry's "Le Petit Prince" into Koalib (Kordofanian, Heibanian, Sudan)
Research Interests: African Studies, World Literatures, French Literature, Translation Studies, Children's Literature, and 28 moreAfrica, African Literature, Francophone Literature, World Literature, 20th Century French Literature, Francophonie, Translation and literature, African languages, Translation, Sudan, French and Francophone Studies, African and Caribbean Literature, New World Studies, Gender and Women Studies, Children's literature in Translation, Littérature Française, African litterature, Littérature Francophone, Nuba Mountains, Antoine de Saint-Exupéry, South Kordofan, African Languages and linguistics, Petit Prince, Kordofan, Koalib, Heiban Languages, Heibanian Languages, Kordofanian Languages, French Language and Literature, Le petit Prince, and World Languages and Literatures
Translation of Saint-Exupéry's "Le Petit Prince" into Casamance Creole (Senegal)
Research Interests: World Literatures, French Literature, Portuguese and Brazilian Literature, Translation Studies, Portuguese Studies, and 39 moreChildren's Literature, Children's reading, Children's Literature & Culture, Luso-Afro-Brazilian Studies, Luso-Africa, The Lusophone World, Pidgins & Creoles, 20th Century French Literature, Minority Languages, Creole languages and education, Pidgin and Creole Languages, Senegal studies, Translation, Senegal, Literary translation, Children's literature in Translation, Children's Literature and Culture, French Litterature- Saint Exupery, Creole linguistics, Pidgins and Creoles, Antoine de Saint-Exupéry, Portuguese-Based Creoles, Language Situation in Lusophone Africa, Casamance, Upper Guinea Portuguese Creole, La valeur linguistique, le jugement de valeur et la cohérence textuelle ou un intrus dans Le Petit Prince, Translation of Children's Literature, Creole, Lusophone Africa, Translating visual aspects in children's literature, Afro-portuguese, Le petit Prince, Creole Translation, Children's Literature and Translation, Basse Casamance, Créoles Afro-portugais, Casamancese Creole, The Little Prince, and Ziguinchor
Translation of Saint-Exupéry's "Le Petit Prince" into Cape Verdean